Post Mortem - Fotografando os Mortos

pessoalmente acho horrendo mesmo fazerem isso...ao recrear um ambiente como se "eles" estivessem vivos prende-os aqui ~treta~ isso revolta-me tanto que dor sinto pena dos que partiram mas revolto-me contra as mentes obtusas que têm estas ideias tristes e egoístas pois temos que lembrar os que amamos e guarda-los no nosso coração da forma que eram vivos e não fazer deles bonecos é horrendo!!!
É por isso que há tanta alma dessa época aqui perdida e presa!!!!

pessoalmente acho horrendo mesmo fazerem isso...ao recrear um ambiente como se "eles" estivessem vivos prende-os aqui ~treta~ isso revolta-me tanto que dor sinto pena dos que partiram mas revolto-me contra as mentes obtusas que têm estas ideias tristes e egoístas pois temos que lembrar os que amamos e guarda-los no nosso coração da forma que eram vivos e não fazer deles bonecos é horrendo!!!
É por isso que há tanta alma dessa época aqui perdida e presa!!!!

Eram os próprios familiares que pediam a um fotografo de o fazer. Será egoísmo?

Eram os próprios familiares que pediam a um fotografo de o fazer. Será egoísmo?

é claro que é mas obvio que as pessoas que o faziam não faziam a mínima ideia do mal que faziam aos que partiam porque essas imagens recriavam momentos em que estavam vivos e algumas almas assumem que não morreram e por isso ficam ali presas naqueles momentos.
Por isso se deve recordar os nossos entes queridos quando estavam em vida não depois de mortos pois essa recriação só os faz sofrer.
Será que nunca vos ocorreu que há tantas almas perdidas neste campo que são dessa altura que nem sequer sabem que morreram?
pois eis a resposta a muitas dessas situações.
Pessoalmente acho inacreditável e doloroso.

Eu acho macabro 

Eu acho macabro 

macabro e horrível mesmo, pois essas almas são capturadas ao pensar que ainda estão vivas e isso é terrível.
a gente quando morre tem que ir de volta a casa e não podemos ficar por aqui, mas há varias coisas que os fazem ficar sem falar em aspectos pessoais como sentimentos de posse seja por pessoas seja por bens materiais mas também se alguém que lhes és muito querido estiver a sofrer demasiado eles recusam-se a ir pois estão preocupados com essa mesma pessoas (geralmente é um filho ou um pai ou mão irmão esposa ou marido e por ai) e também se as pessoas que aqui ficam tendem a manter os mesmos ambientes tal e qual quando eram vivos, como por exemplo manter os quartos tal e qual como era quando eram vivos e ter muitas fotografias de quem partiu.
temos que aceitar a partida de quem faleceu com naturalidade pois é só um até já e nunca um adeus.

Será macabro e horrível para os padrões sociais e culturais do nosso século, na nossa civilização. Julgo que as coisas devem ser vistas à luz do seu tempo (embora tal não implique que não as critiquemos ou repudiemos, claro está).

Causa-me uma certa confusão o seguinte:

(...) essas almas são capturadas ao pensar que ainda estão vivas e isso é terrível.
a gente quando morre tem que ir de volta a casa e não podemos ficar por aqui, (...)

Kiva84, se me permites: as almas são capturadas fotograficamente? Sempre pensei que isso era uma crença ameríndia... Acreditas mesmo que ao fotografar-se uma pessoa morta (nos termos apresentados aqui no tópico) a alma desta não se reconhece como liberta e fica aprisionada aqui?

Será macabro e horrível para os padrões sociais e culturais do nosso século, na nossa civilização. Julgo que as coisas devem ser vistas à luz do seu tempo (embora tal não implique que não as critiquemos ou repudiemos, claro está).

Causa-me uma certa confusão o seguinte:Kiva84, se me permites: as almas são capturadas fotograficamente? Sempre pensei que isso era uma crença ameríndia... Acreditas mesmo que ao fotografar-se uma pessoa morta (nos termos apresentados aqui no tópico) a alma desta não se reconhece como liberta e fica aprisionada aqui?

Ligeia, referes-te a um povo que não se deixa fotografar por acreditar que lhes tira a alma não é?

Ligeia, referes-te a um povo que não se deixa fotografar por acreditar que lhes tira a alma não é?

Esses mesmo, Azarenta. Pelas palavras do Kiva84 depreendi que fosse uma crença parecida 

Será macabro e horrível para os padrões sociais e culturais do nosso século, na nossa civilização. Julgo que as coisas devem ser vistas à luz do seu tempo (embora tal não implique que não as critiquemos ou repudiemos, claro está).

Causa-me uma certa confusão o seguinte:Kiva84, se me permites: as almas são capturadas fotograficamente? Sempre pensei que isso era uma crença ameríndia... Acreditas mesmo que ao fotografar-se uma pessoa morta (nos termos apresentados aqui no tópico) a alma desta não se reconhece como liberta e fica aprisionada aqui?

Não me expliquei bem ao fotografar estamos a recriar o ambiente que a pessoa que faleceu tinha aquando viva e por isso muitas almas podem ser levadas ao engano de pensar que ainda fazem parte a esta dimensão e como tal ficam aqui presas.

Há umas que metem muita impressão... a olhar fixamente para miiiiiim, que medo, ai 

Eu já me pronunciei sobre este tema mas faço o outra vez, um pouco em defesa das pessoas que pagaram para ter fotos destas.
Para os dias de hoje e para uma cultura ocidental como a nossa, esta ideia parece macabra mas não nos podemos esquecer que antigamente não se tiravam fotos "a torto e a direito" como se faz agora e um foto era considerada um luxo naquela época. Algumas morte eram repentinas e até os mais pobres, tentavam pagar por uma última memória da pessoa que lhe era querida.
Não os consigo condenar, eram outros tempos. Felizmente nos nossos dias, quando queremos recordar alguém que já partiu, basta nos ir ao sitio onde guardamos fotos e temos logo umas quantas fotos da pessoa em várias ocasiões e idades. Naquela altura, só os ricos conseguiam comprar mais do que um ou dois retratos  .

macabro

As fotos "Post Mortem" aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação.
A partir desse momento, o "costume" lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, sendo que várias famílias passaram a fazer a mesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido que havia partido.
Até os dias de hoje, por mais estranho que se possa parecer, em alguns lugares ainda se tem esse costume.
Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum, parecendo nos dias de hoje algo "mórbido" e sem sentido, mas naquele tempo se tornou um costume natural.

Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte, ao mesmo tempo que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.
Além disso, observa-se que "fotografias" naquela época era um grande luxo, devido ao elevado preço para produzi-las e também devido à pouca quantidade de câmaras fotográficas e profissionais disponíveis.
A fotografia "Post Mortem" em si era algo bem caro, e funcionava como última homenagem aos falecidos.
No ato de fotografar a pessoa que morreu à pouco tempo, estando o corpo em estado "fresco", eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio para fazer os álbuns dos mortos, e assim tornar a morte menos dolorosa.

Em outros casos, após algum tempo do falecimento da pessoa, e ocorrido o "rigor mortis", era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmara fotográfica para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver.
Para essas fotos o importante era fazer parecer que os falecidos estivessem dormindo ou em posições de pessoas "vivas".
Com isso, era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres.
Em algumas montagens, eram colocadas estacas de madeira por dentro da roupa dos cadáveres, ao mesmo tempo que eram maquilhados e colocados em posições como se estivessem vivos, como: em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo.
Grande parte das fotos de bebés eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças. Algumas eram tão bem feitas , que não se sabia quem era o parente vivo ou morto que posava.

Acho que anda por aqui outro tópico do género.
Realmente é muito macabro.
Ainda bem que acabaram com isto!

Acho romantico, tirar fotografias naquela altura era um luxo, e se esse n teria sido proporcionado enquanto vivo pelo menos durante a morte era realizado. Hoje é uma arte,antigamente o seu significado era algo como "o não caír em esquecimento", aquela pessoa morreu mas como vimos, foi viva e existiu. Se me lembrar até perguntarei ao meu prof de medicina legal o que ele acha dessa prática.