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  • Dadores de órgãos ou do próprio corpo
    Iniciado por oculto
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Hoje, em Portugal, todos somos potenciais dadores de órgãos se não providenciarmos e legalmente requerermos para o não ser.
Existem ainda pessoas que doam o seu corpo para estudo às diversas Faculdades de Medicina.
No primeiro caso (doação de órgãos) Já pensaram como regirá o espírito após a morte?
No segundo caso (doação do corpo), sempre requerido pelo próprio, como reage a família ao ter uma cerimónia fúnebre sem corpo?
Qual o destino final (depois de todos os estudos) desse corpo? Será que o espírito não se arrependerá?
Deixo estas questões para pensarem um pouco, dado que não vi nada sobre este tema.

Na minha opinião, penso que a partir do momento em que falecemos, o nosso espírito parte para outra dimensão, aonde esse corpo já não será necessário. Contudo certas religiões são de uma opinião contrária, como por exemplo as Testemunhas de Jeová. Se não me engano, segundo eles, no Apocalipse os mortos erguer-se-ão da terra... e para que isso seja possível, vão precisar dos seus corpos. Uma coisa é certa, eles levam muito à letra o que está escrito na Bíblia.

Por mim, não tenho problemas nenhuns em doar os meus orgãos para quem precisar mais deles do que eu, morta, claro! O corpo já não gostava que fosse utilizado em experiências, apesar de saber que é com a prática que se formam os bons profissionais e que os estudantes de medicina precisam de aprender não apenas em teoria, antes de passarem aos doentes reais. Isto porque há uns anos atrás, um amigo meu conhecia uns rapazes que andavam em medicina numa faculdade no Porto (qual, não sei) e que pela conversa deles não tinham respeito nenhum pelos mortos, que quando o professor saia da aula, era quem mais pegava nos corpos para andar a "dançar" ou até a simular sexo... os nossos futuros senhores doutores... :(


Como não quero voltar zombie, o corpo é só carapaça! A alma reencarnará num novo corpo ou para um céu qualquer...

Eles que fiquem com o corpo! Nós? Estaremos noutra...  8) ;)

Segundo as crenças que tenho, o corpo é uma espécie de casca, uma espécie de camisa que usamos por um periodo de tempo. Quando morremos o espirito separa-se e o que pertence á Terra, fica na Terra. o espirito segue o seu caminho para outros sitios. logo se os orgãos ajudarem alguém não me preocupa que os tirem. mesmo o corpo não me preocupa que seja utilizado para treinar alunos de medicina. Mas se me puserem a dançar!!! acho que venho cá so para lhe dar uma ensinadela sobre respeito...
Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

Eu cá quero que o meu corpo sirva para ajudar a salvar outras vidas. Não quero ficar a apodrecer debaixo da terra. Pessoalmente, gostaria de doar o meu corpo a uma Faculdade de Medicina, sempre ouvi dizer que há falta de cadáveres para estudar.

Eu também tenciono doar o meu corpo, orgãos, tudo que precisarem, em prol da ciência e dos estudos.

Se os alunos se quiserem divertir um pouco e me puserem a dançar paciência, acho um bocado nojento, porque eu devo estar cinzenta e a cheirar mal, mas cada um sabe de si  ;D

Quanto à questão do tópico, acho que o espírito não se importa com o destino de seu corpo. É só casquinha :)
"A ciência não só é compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade" - Carl Sagan

Ninfa
Acho que o corpo merece respeito...tanto que há uma lei de crime para a mutilação de cadáver...

Enfim cada um sabe de si...a alma também lá fica um pouquinho nos ossos debaixo da terra...mas como tudo o universo é uma...

morre tudo daqui a uns 1000000000000000 já nada existe...nada vale...um dia tudo se torna uma ....

VoyeuR
Faço questão de doar tudo, logo que sirva para ajudar o próximo.

O meu espírito quando eu morrer certamente vai estar mais preocupado em evoluir do que propriamente com o corpo que cá ficou.

sofiagov
Citação de: Zanahoria em 27 novembro, 2010, 20:08
Eu cá quero que o meu corpo sirva para ajudar a salvar outras vidas. Não quero ficar a apodrecer debaixo da terra. Pessoalmente, gostaria de doar o meu corpo a uma Faculdade de Medicina, sempre ouvi dizer que há falta de cadáveres para estudar.

;) ;)

Pessoalmente concordo com a doação dos órgãos. Se morrer de acidente aproveitem o que conseguirem e ficarei feliz do outro lado ao ver que ajudei quem precisava. Se morrer de doença, então sou pela cremação, pois depois da morte o corpo não importa, gostava que se recordassem de mim, mas não num cemitério deprimente.

ricardo24
Supondo que a inteligência está no espírito não no corpo, se em vida eu quero que o meus órgãos sejam doados caso seja preciso para outra pessoa, creio que depois da morte pouco me vai importar  o que tiram o deixam de tirar...Depois da morte o espírito não precisa mais do seu corpo.... Acho que o espírito sim era capaz de se importar talvez o atormenta-se o ato da extração se deixasse claro que não queria que fosse doador, mas isso não iria molestar sempre. Até sou capaz de ter a certeza que se um jovem morre de acidente o hospital na própria autopsia aproveita órgãos mesmo sem o conhecimento o consentimento da família.

não pense, na doação de orgaõs como doar uma parte de voce, para outro viver, mas outro que lhe oferece, um corpo para voce continuar a viver.

Memória celular é uma hipótese que postula que memórias, hábitos, interesses e gostos podem ser memorizados por outras células do corpo humano para além dos neurónios.

Baseia-se principalmente no facto de alguns receptores de órgãos transplantados terem adquirido, após a operação, novos hábitos ou gostos, semelhantes aos dos doadores.

Em 2002, a revista científica Journal of Near-Death Studies publicou uma pesquisa extensiva realizada pelo neuroimunologista Paul Pearsall sobre o assunto.

Pearsall havia entrevistado cerca de 150 receptores que haviam passado por transplantes de coração ou de pulmão e afirmou que as células vivas do tecido do órgão transplantado tinham a capacidade de memória.

A teoria, conhecida como "memória celular", foi tema de um livro escrito por Pearsall chamado "The Heart's Code" ou "O Código do coração". Nesse livro ele descreve a experiência de diversos transplantados, como a história de uma menina de dez anos que recebeu o coração de outra de oito, poucas horas depois de esta ter sido assassinada. Tempos depois, ao fim de uma sucessão de pesadelos, ela "reviveu" a cena fatal de sua doadora - o rosto do assassino, uma arma, um lugar. A polícia foi informada e capturou o criminoso, que confessou tudo.