Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • OVNI's e Espirito Santo I
    Iniciado por josecurado
    Lido 5.060 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
josecurado
OVNI's e Espírito Santo I



Parte I



A presente Era de Aquário, iniciada em 1948 EC, trouxe muitas novidades no domínio do fantástico e do sobrenatural. Entre elas a Ovnilogia, perfilhada pelo moderno Ocultismo que atribui a sua origem aos seres divinos que habitam o interior da Terra. Hipótese com a qual não concordamos mas também não contestamos. O grosso dos ovniólogos atribui a sua origem a seres extraterrestres.

Qual seja a verdade, não sabemos. Por isso, só nos resta especular.

O texto que se segue não é para ser levado muito a sério. Não obstante, pode conter pistas interessantes que eventualmente possam conduzir a outro tipo de indagações porventura mais próximas da Verdade.

Seja como for, toda a contestação é muito bem-vinda!



Voar sempre foi um sonho do homem. As aves voadoras, especialmente a águia e o falcão, causaram inveja a alguns humanos que, segundo as lendas, ousaram copiar suas asas, as adaptaram aos seus membros e saltaram de altas torres ou para profundos abismos. E voaram... para o Além! Essas lendas serão mais simbólicas que factuais.

A grande ânsia de voar, se possível chegar às estrelas, nunca abandonou o homem. Diz o rifão: Querer é poder. E o tempo deu-lhe razão. O homem voa graças às maravilhosas máquinas que inventou e construiu: aeroplanos, helicópteros, aviões supersónicos, foguetões...

Mas não está saciado do seu velho sonho de voar. A atmosfera terrestre já não lhe chega: quer ir mais alto e mais longe, até às estrelas! Furar os céus em direcção ao Cosmos é, pois, um objectivo inabalável por parte dos terrestres. Talvez isso seja a natural reacção a um atavismo fortemente apelativo.

Tudo isto estaria bem se não fosse uma certa arrelia que parece querer retirar ao homem a primazia do Espaço. Esboçam-se suspeitas, mais ou menos fundamentadas, de que o Espaço Sideral já tem dono.



Do ponto de vista tecnológico, os engenhos voadores do homem baseiam-se nos princípios da sustentação aérea (aeroplanos, helicópteros) e na reacção a jacto (aviões supersónicos, foguetões). O primeiro não permite escapar à atmosfera terrestre; o segundo oferece alguma hipótese de progredir no Espaço, mas é desesperadamente lento para percorrer as enormes distâncias cósmicas num lapso que não poderá ser demasiado longo.



E os Senhores do Espaço (no caso de este ter dono) que processo utilizarão eles para percorrer os seus domínios? Não é crível que viajem em foguetões! Este sistema não tem a mínima possibilidade. A explicação é simples: para se obterem vantagens da relação espaço/tempo é necessário alcançar velocidades relativistas, isto é, próximas da velocidade da luz. Ora, quando a velocidade de um foguetão percorrendo um espaço não deformado for igual à velocidade de escape dos gases propulsores expelidos em jacto para trás, esgotam-se todas as possibilidades de a aumentar por mais energia que se consuma o que, mesmo assim, fica muito aquém da mais baixa velocidade relativista. Deste modo, a tripulação do foguetão não beneficiará da dilatação do tempo nem da contracção do espaço, conforme a teoria da relatividade universal postulada por Albert Einstein.



Em UFOLOGIA, muitos estudiosos e especialistas se têm ocupado sobre este mistério apaixonante da propulsão dos OVNI's. Várias hipóteses têm sido propostas, muitas foram eliminadas, e todos têm vindo a orientar a investigação para uma hipótese consensual que tentaremos expor na sua essência.

Analisando os relatos que descrevem a visualização desses engenhos voadores e respectivos efeitos físicos, encontra-se um denominador comum que apenas varia de aspecto com a luminosidade do céu. De dia, apresentam-se predominantemente com aspecto metálico brilhante; de noite, o aspecto visual muda e surgem corpos de luz intensa. A luminosidade destes engenhos é uma constante que assume contornos diversos consoante o cenário atmosférico - luminosidade, humidade, ionização etc. - e os ângulos ou perspectivas de observação das testemunhas.





A Glória



A este corpo central do fenómeno luminoso, o objecto propriamente dito, brilhante, esplendoroso, chamaremos GLÓRIA em lugar de OVNI ou UFO por razões que mais adiante poderão ser compreendidas, à medida que avançarmos neste especulativo estudo.





O Arco



Particularmente, há um pormenor nesses aspectos luminosos a partir do qual formularemos ideias e teorias sobre a propulsão em causa. É algo que contorna os engenhos e que a princípio não foi percebido. Jacques Bergier e Georges Gallet, na sua obra conjunta intitulada O LIVRO DOS MISTÉRIOS abordam este interessante tema, de que fazemos alguns extractos:



«(...) Observam-se com frequência, nas fotografias de discos voadores, uma espécie de halo associado frequentemente a uma espécie de estopa e a filamentos ou finos grânulos luminosos, que rodeiam o engenho. Esta eflorescência é característica da emissão radiante de sincrotões. (...)

»Os fenómenos magnéticos associados a esta radiação são também muito frequentes porque, sem magnetismo, não há radiação de sincrotões. Com efeito, a existência do poderoso campo magnético que rodeia o disco é demonstrada pelo facto de, num raio de dois quilómetros, as bússolas endoidecerem, os aparelhos eléctricos ou electrónicos se avariarem, regiões inteiras serem mergulhadas na obscuridade e objectos metálicos que se encontram nas proximidades do UFO frequentemente se magnetizarem. (...)

»O disco voador funciona, portanto, a partir de nuvens de electrões acelerados até à velocidade da luz dentro dum anel circular».



Gösta Rehn, reconhecido como uma das principais autoridades mundiais em matéria de OVNI's, no seu livro DOSSIER OVNI'S inclui um vaso conjunto de relatos em que muitas testemunhas se referem objectivamente a este efeito particular do anel luminescente que rodeia os discos:



«... Irradiava luz própria e uma auréola indistinta envolvia o seu contorno.

»(...) Veio sobre mim um objecto grande e redondo, rodeado de um halo luminoso, que projectava feixes de luz encarniçada.

»(...) O seu contorno, rodeado de um anel de luz vermelha como o rubi, produzia o efeito de estar em rotação.

»... havia um anel exterior que rodava em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Este movimento de rotação provocava um círculo de luz que mudava alternadamente do alaranjado até ao branco, com tonalidades verde-azuis na parte mais alta.

»(...) Outras fotografias mostram uns arcos brilhantes à volta do objecto, causados pela "difracção de Fresnel".



Por vezes, este arco luminoso, geralmente difuso ou aspecto nítido simples, é observado ainda com mais nitidez desdobrado em vários arcos ou círculos perfeitamente definidos:



«... um sinal amarelo semelhante a "uma grande estrela", que emitiu um forte raio de luz na direcção da terra, antes de se transformar num cone que iluminou as estradas e as casas. (...) A estrela dirigiu-se em seguida para o avião formando "círculos concêntricos multicores"...



Esta descrição técnica e precisa de uma tripulação aérea talvez nos possa ajudar a compreender a propulsão dos OVNI's. Parece que a nave se comporta como um oscilador que emite ondas de polaridade horizontal, radiais e concêntricas, criando à sua volta campos magnéticos universais destinados a guiar partículas eléctricas em trajectórias circulares, aceleradas até à velocidade da luz, e que se dispõem em anéis concêntricos ou arcos. Esta movimentação de partículas, por sua vez, dá origem a novas deformações espaciais, ondulantes, estáticas, universais, polarizadas verticalmente, que criam um campo gravítico artificial, sinusoidal, circular, cuja onda central, positiva, estabilizada e mais potente é ocupada pela nave; este será o campo anti-gravítico principal para o qual ela "cai". O conjunto do fenómeno dá a ideia de que o motor da nave – O ARCO – fica no seu exterior, por transferência e transformação de energia.

A grande maravilha é que este motor electrónico praticamente não tem peso enquanto a nave propriamente dita quanto mais densa ou maciça for tanto melhor, a avaliar pelo seu aspecto metálico duro e "pesado". A potência que sustenta e faz movimentar a nave desenvolve-se fora dela, embora provocada por um tipo de oscilador que escapa ao nosso entendimento colocado no seu interior. Agora é tudo uma questão de controlo e orientação do sistema.

A este tipo de propulsão podemos chamar ARCO pois serão arcos electromagnéticos, quer na forma quer no efeito, aptos para manipular o espaço. Se isto se passa realmente assim, o que está evidentemente por demonstrar, referimo-nos a uma máquina cujo rendimento é inacreditavelmente elevado, capaz de realizar as acrobacias mais incríveis e de atingir velocidades assombrosas num ápice, tudo isto sem que os seus ocupantes sintam o menor incómodo e apenas o Universo se contorcesse à sua volta.





A Nuvem



Dado que no espaço circundante da nave ocorrem deformações espaciais criadas pela movimentação de partículas eléctricas rodando em arcos, quando o engenho entra na atmosfera terrestre, particularmente em zonas húmidas, as moléculas de vapor de água suspensas na atmosfera são aprisionadas pelo sistema de propulsão e forma-se uma autêntica nuvem que se confunde com as nuvens naturais, envolvendo a nave (Glória) e o Arco. A Nuvem talvez não seja um processo intencional de camuflagem, embora possa ser aproveitada para esse efeito, mas sim consequência visível do sistema de propulsão em zonas húmidas do céu.

Os testemunhos reunidos por Gösta Rehn relatam abundantemente este efeito visual:



«(...) De repente viram um foco de luz intensa que sulcava o céu. Uma auréola brumosa envolvia-a e provinha do norte. (...) À medida que a massa difusa, depois de permanecer flutuando no ar, descia para a clareira, ouviu-se um zumbido cada vez mais intenso. A "nuvem" formava uma bruma cinzenta avermelhada que emitia intensos jactos de luz. A nuvem libertava golfadas de fumo.

»(...) Sobre as suas cabeças, imóveis, estavam três nuvens que resplandeciam com intensa luz branca. Ouvia-se um som baixo mas definido e um potente zumbido eléctrico parecia invadir a pouco e pouco o ar. Enquanto aumentava a intensidade do som, uma das "nuvens", comprimia-se rapidamente num pequeno triângulo, saiu do campo visual deixando atrás de si um misterioso rasto incandescente.

»Por volta das 10 da noite, Maceiras estava sentado ao ar livre, ouvindo telefonia, quando o aparelho começou a falhar. Apagou-o e pôde escutar então um ruído confuso que depois descreveu como "o voo de abelhas selvagens". Olhou para cima e viu uma luz poderosa que parecia flutuar no céu, por cima de um bosque de eucaliptos. No meio daquela nuvem luminosa pôde distinguir um enorme objecto cuja cor variava desde o alaranjado até ao vermelho.

»Logo que parou formou-se como uma auréola à volta do disco. A cor era inicialmente rosa claro e escurecia até atingir uma tonalidade violácea. Ao pôr-se em movimento, a auréola dissolvia-se numa fumarada cinzenta que o vento levava».





A Coluna



Frequentemente, notam-se por debaixo dos OVNI's rampas rectilíneas de fumo luminescente, se é de dia, ou de luz intensa, se é de noite. Um estudo cuidado destas observações revela que são de forma cilíndrica e que se propagam em direcção à terra partindo do OVNI e a ele regressam pelo processo inverso. A princípio não se sabia o que eram nem para que serviam aquelas rampas ou Colunas de Luz. Até que se descobriu que elas funcionam como uma espécie de "escada", ou melhor, como um "ascensor", através das quais podem ser transportados objectos e os próprios ocupantes dos OVNI's, entre outras funções aparentes. São vários os livros de Ufologia que descrevem este fenómeno:



«Um feixe de luz "sólida" é aparentemente constituído por uma área tubular no interior da qual se produz um fenómeno bem particular que ainda não compreendemos e cujo resultado é cada ponto do seu interior se tornar produtor de luz. O comprimento e a forma do feixe são modulados pelos OVNI's. Os feixes são passíveis de ser desviados. O físico holandês Jan Heering pensa que deve existir uma relação entre estas emissões luminosas e os efeitos que lhe estão associados, tal como a imobilização de testemunhas banhadas por este tipo de radiação. Este tipo de luz "sólida" progride silenciosa e lentamente, tomando a forma de um cilindro, oco ou cheio, ou em forma de tronco-cone. Podem ser convergentes e divergentes. (...) De salientar outra particularidade importante: em vários casos é nitidamente observada a procedência do feixe através de uma abertura surgida no OVNI. (...) estes feixes servem para o auto transporte de figuras alienígenas. Parece ser esta uma das constantes mais perturbadoras neste particular. (...) O transporte, inspecção e neutralização constituiriam as principais funções destes feixes».





A Moderna Era Ufológica



1947 foi um ano de intensa actividade de fenómenos insólitos provenientes do céu. Nos EUA, a imprensa forjou a expressão "Discos Voadores" ao referir-se largamente a esses objectos porque eram "como dois pratos unidos entre si pelo seu lado côncavo". Essa expressão, usada pelos jornalistas, em breve foi sobreposta por uma sigla que ganhou forma nos relatórios da aviação norte-americana durante a parte final da segunda guerra mundial – UFO – em virtude de os pilotos terem observado os mesmos objectos no céu da Europa durante os combates aéreos. Aliados e Nazis pensavam tratar-se de armas secretas experimentadas pelos respectivos adversários. Mas os americanos não tinham a certeza e limitavam-se a referir "Objectos Voadores não Identificados – OVNI / UFO". Depois de terminada a guerra, a sigla foi conhecida nos meios civis, constatando-se que tinha muito a ver com os tais "Discos Voadores", sendo introduzida nas organizações que surgiram depois para pesquisar e estudar o fenómeno, talvez com intuitos pouco esclarecidos já que a sigla contém uma componente negativa em oposição à desejada identificação desses objectos. Não obstante, o ano de 1947 marca o início da moderna era dos OVNI's. No ano seguinte, começou a Era de Aquário.

Decorrido mais de meio século de investigação, que sabemos nós, terrestres humanos, concretamente, acerca dos ditos OVNI's? Na verdade, exceptuando o facto de que existem, e mesmo este quase irreconhecível e controverso apesar de evidente nem que seja no plano virtual do imaginário, pouco mais sabemos ou até... nada!

Do ponto de vista tecnológico, tudo o que atrás ficou escrito relativamente à propulsão são meras especulações, quanto muito hipóteses de estudo baseadas na observação dos seus aspectos visuais e nos efeitos físicos sentidos pelas testemunhas ou detectados nas coisas. Não podemos nem devemos ter a veleidade de afirmar que seja esta a tecnologia, nem sequer teoricamente, que os supostos "extraterrestres" aplicam na locomoção das suas naves, o que não invalida, para todos os efeitos, a realidade visual e física dos fenómenos ovnilógicos observados. Todavia, podemos sustentar que para o esforço de investigação, baseados na lógica e nos dados da Ciência até agora disponíveis, estas especulações não serão de todo descabidas na medida em que não põem em causa nenhum princípio da Física, nomeadamente os que presidem aos fenómenos eléctricos, magnéticos e gravíticos, incluindo necessariamente a teoria da relatividade, tendo, quanto mais não seja, esperamos, o mérito de suscitar ou talvez inspirar linhas de pensamento mais ousadas e, porventura, mais próximas da verdade. Nada se terá perdido se este objectivo tiver sido alcançado.



No quadro das nossas reflexões, esta é uma das grandes mensagens transmitidas pela fenomenologia OVNI:



GLÓRA - ARCO - NUVEM - COLUNA



Qual o seu significado?

Se o fenómeno não se explica por si nem pela investigação centrada exclusivamente no mesmo, é porque há uma intenção deliberada pela super inteligência que o dirige em nos forçar a orientar as nossas atenções para outros objectivos de pesquisa, a menos que prefiramos aguardar paulatinamente que os ocupantes dos OVNI's nos informem quais são os seus planos.

É muito sintomático o facto inegável e desconcertante para os investigadores dos OVNI's que os tripulantes destas naves não os procurem preferencialmente quando desencadeiam os seus mascarados processos de contactos, negando-lhes claramente o acesso à explicação do mistério pela via directa, contrariando, talvez, a expectativa de alguns ovniólogos que gostariam de estruturar um sistema organizado num grupo fechado, ignorando a componente universalista para a qual o fenómeno encaminha e até empurra, no sentido de averiguar realidades que só aparentemente nada têm a ver com a ovnilogia.

Nesta perspectiva, a missão do ovniólogo, ficando de fora, não consistiria em satisfazer meras curiosidades através da divulgação mas sim apreender e desvendar, num grande esforço de autodidacta, o sentido oculto mas real da história humana, de que o fenómeno OVNI será uma projecção continuada do passado e, posteriormente, preparar e conduzir os seus semelhantes mais esclarecidos para um desígnio Universal que supomos ter sido traçado há muitos milénios para que o Homem ascenda à categoria dos Senhores do Espaço.

Será este o desafio enigmaticamente proposto pelo fenómeno OVNI dos nossos dias?

Vai crescendo o número de ovniólogos que admitem a teoria segundo a qual os astronautas que actualmente nos visitam já tenham actuado na Terra em épocas passadas. Entre eles destaco Bernardino Sanchez Bueno que escreveu:



«Face a manifestações tão diversificadas e idênticas às actuais, poderemos concluir que, nas suas características essenciais, o fenómeno não evoluiu».



Sendo assim, interessaria descobrir o que fizeram, quais as tecnologias utilizadas e, sobretudo, se através dos prováveis relatos da sua antiga actividade se poderão reconstituir os aspectos visuais dessas tecnologias a fim de os comparar com estes que são observados agora, para que possamos extrair os denominadores comuns, estabelecendo desta forma uma entidade que una o presente ao passado.

As fontes escritas a que podemos recorrer encontram-se na forma de lendas, mitos ou tradições, constituindo os elementos eminentemente sobrenaturais, contidos no desenrolar histórico das diversas religiões de que fazem parte e que se encontram registados nos chamados textos sagrados.







Parte II



1. Serão os textos sagrados irremediavelmente arcaicos?

Numa conversa tida há uns tempos, um amigo expressava-me a seguinte ideia:

«Estamos na era espacial. Os textos bíblicos, patenteando um estilo literário arcaico, adaptado à mentalidade que existia nas épocas em que foram redigidos, estão ultrapassados relativamente à moderna linguagem dos nossos dias. A Bíblia, tal como a Religião que representa, está prestes a morrer de velha; não tem futuro!»

Naquela altura, não encontrei argumento para o rebater. De facto, a Bíblia é um conjunto de textos escritos num estilo literário que parece ser extraordinariamente antigo. Contudo, pensei maduramente no assunto e passei a analisar exaustivamente os textos sagrados a fim de encontrar neles algum indício ou tendência que os liberte do tom arcaico. Afinal, se Deus é eterno, porque terá a sua palavra de manter um estilo antigo, sem ser modernizada para o tempo presente ou sem ter estabelecido uma base literária futurista?

Comecei a perceber que o estilo literário é, na verdade, arcaico; mas o seu conteúdo semântico oculto ultrapassa tudo o que possamos entender como moderno ou actual. Com efeito, o texto sagrado harmoniza maravilhosamente o antigo com o moderno e tudo isto se projecta num futuro fantástico.

Não é, portanto, a Bíblia que está ultrapassada, mas sim o homem que está atrasado. E se quisermos descobrir as chaves encerradas nas suas palavras antigas e abrirmos os segredos dessas mesmas palavras através da simbologia bíblica, eis que de repente toda a Bíblia se transforma num texto ultra moderno, cuja linguagem espacial fará inveja ao mais prodigioso escritor de aventuras no espaço; e com esta soberba vantagem: a Bíblia conta-nos uma verdade histórica real, enquanto o novelista nos oferece um conto fictício imaginado; a Bíblia é o produto de uma inteligência científica divina, as novelas de aventuras no espaço são o resultado duma fantasia imaginária humana.

Entretanto, a fantasia imaginária do homem não se circunscreve somente às perspectivas do futuro. O homem cercou as suas crenças antigas, e a sua própria História, de fantasias e de fábulas que chegam a ser monstruosas. A fantasia imaginária é o produto da ignorância.

Por intermédio da sua palavra (logos, verbo), revelada e inspirada aos seus santos profetas, Deus nos convida a sermos inteligentes e não fantasiosos.



Pro 8: 1 Não clama, porventura, a sabedoria, e a inteligência não dá a sua voz? (...) 4 A vós, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens. 5 Entendei, ó simples, a prudência e vós, loucos, entendei de coração.



Os simples (crentes ingénuos) devem raciocinar; porque é pelo raciocínio intelectual que se adquire a inteligência no sentido de sabedoria (sophia), para saber e compreender a grande mensagem contida na Bíblia, destinada à geração da grande tribulação em que a ciência se multiplicará (Dan 12: 4).

Mas o acto de raciocinar, em termos espirituais esotéricos, é um sacrifício vivo.

Paulo, na sua carta aos romanos, faz um rogo que nós, nesta época de angústia, deveríamos entender ainda mais do que aqueles que viveram no tempo do antigo império romano:



Rom 12: 1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimentais qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.



Culto racional ... renovação do entendimento ...

O mesmo Paulo deu instruções por carta ao seu filho (espiritual) Tito e, relativamente aos cretenses, escreveu a certa altura:

Tit 1: 4 Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.



Sim... aquelas fábulas judaicas, engendradas por Satan no seio da Sinagoga e que vieram, mais tarde, a introduzir-se igualmente no seio da Igreja primitiva do Cristo, corrompendo-a por dentro, cegando os seus membros que não deram ouvidos a Paulo, e que ainda hoje persistem com todo o vigor.

Houve uma época em que eu entrava nas várias igrejas cristãs e me envolvia com a multidão crente. Quantas vezes perguntei a mim próprio: como é possível fazer com que toda esta gente deixe de absorver a religião com um sentimento supersticioso e uma visão de fantasia? Haverá alguém, movido por conscientes e boas intenções, que possa desmentir o facto horripilante de que a mole dos crentes e adeptos de todas as confissões religiosas não passam de supersticiosos e fantasistas controlados pelos respectivos gurus? Para Satan, toda esta massa crente constitui uma entidade colectiva fácil de manipular; mas para Deus é um terreno dificílimo de desbravar! Tudo por causa da imaginação do homem. O Dilúvio, mais do que um castigo e uma prevenção, foi um acto de desespero por parte de Deus, conforme nos deixa perceber ao dialogar com Noé:



Gen 8: 21 (...) Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má, desde a sua meninice (...)



A actividade cerebral do homem resume-se, pois, na imaginação má, ou seja, dar mau uso ao seu cérebro (coração, na antiga acepção) como, por exemplo, fantasiar, fabular. Observo que os chefes religiosos de hoje nem sequer dão um passo para inverter esta situação; colaboram em silêncio com o obscurantismo fomentado por Satan. É uma verdade dura e cruel que só é conhecida daqueles que apresentam o corpo a Deus em sacrifício vivo, daqueles que praticam o culto racional, daqueles que querem transformar-se pela renovação do entendimento; porque o entendimento do homem foi-se perdendo após a expulsão do jardim do Éden. E por isso ainda está privado de obter o conhecimento (gnôsis), excepto uma pequeníssima minoria de Eleitos.



2. Visto da Terra, o céu é a fronteira da observação do cosmos onde se movem gigantescas galáxias num cortejo infinito. Os astrónomos esquadrinharam esse céu e a visão que nos legam é maravilhosa e tranquilizante para os crentes místicos e contemplativos, porque esta visão testemunha e reforça a omnipotência do Deus criador do Universo, mas é aterradora e revolucionária para os crentes racionalistas porque se vêem na eminência de terem que modificar profundamente toda a sua concepção tradicionalista da Religião se quiserem manter ainda, nos mesmos moldes mentais, a crença neste mesmo Deus ou, pelo menos, no conceito que d'Ele possam fazer.

O céu é também a fronteira imediata do Espaço, onde os alquimistas antigos pressentiam a existência do Éter, substância imponderável de que eram feitos os espíritos.



3. Antigamente, os alquimistas concebiam o espaço como um imenso e infinito "éter", conceito obscuro e esotérico que morreu com a alquimia e não foi assumido pelos cientistas do século XX.

Em 1918, o judeu Albert Einstein formulou pela primeira vez a teoria das ondas gravitacionais as quais seriam duplamente polarizadas e se deslocam à velocidade da luz. Formulou também a teoria do espaço curvo; todavia, devido ao facto de conceber o espaço circundante à matéria como um vácuo total, ele não conseguiu compreender o fenómeno das forças gravitacionais, o que não impediu a criação da sua principal teoria, a trave mestra das suas investigações, ou seja, a famosa teoria da relatividade. Fossem como fossem, as teorias de Einstein, mesmo incompletas ou imperfeitas, possibilitaram na prática a manipulação do átomo, nomeadamente a desintegração do seu núcleo, e a prova está à vista: o fabrico da bomba atómica.

Outros cientistas "pegaram" na teoria das ondas gravitacionais de Einstein com o intuito de compreender e explicar o grande problema da gravidade que se faz sentir em torno de qualquer porção de matéria; mas em vez de considerarem o Espaço como um vácuo, eles admitem-no em sentido pleno, fluído e dinâmico. O espaço não é um vácuo (presentemente "vácuo" é um conceito apenas teórico) mas está cheio de milhares de milhões de partículas de material luminescente em permanente movimento. Além disso, o próprio conceito de "Espaço" modificou-se, sendo agora encarado como "algo" que apresenta características elásticas, contraindo-se ou dilatando-se, apesar de não ser matéria no sentido em que esta é modernamente compreendida. A recente acepção do "Espaço Fluído" é como que o ressurgir do "éter" dos antigos alquimistas. Estes novos conceitos do espaço levaram aos estrondosos avanços na tecnologia da rádio e da electrónica, pois proporcionaram uma melhor e mais real compreensão prática de muitos fenómenos ligados ao electromagnetismo que dantes não passavam de teorias especulativas. As telecomunicações, principalmente, beneficiaram espectacularmente com a nova concepção do espaço.

Finalmente, começou a ficar assente no mundo científico que o "Espaço" é o grande e único veículo da propagação da luz, do calor, das ondas de rádio e dos campos magnéticos. Ele é o transmissor da energia dimanada da matéria nos seus processos físicos e químicos. O espaço possui a tremenda faculdade de vibrar e se deformar submetido à acção da matéria que ele próprio envolve. Por sua vez, a matéria reage e interage com a vibração do espaço. Esta vibração define-se em frequências que ocupam uma vastíssima gama. Determinadas frequências são percebidas pelos nossos sentidos de diferentes formas. A vibração térmica, veiculada através do espaço, é provocada por matéria em combustão e dá-nos a sensação de calor; a diminuição da potência destas vibrações são percebidas sob a sensação de frio e o seu aumento causa a queimadura, sendo ambas as potências destrutivas para a vida. Outras frequências são percebidas pelos nossos olhos como luz; a ausência destas frequências origina as trevas. As vibrações do espaço propagam-se nele próprio à velocidade de 300.000 Km/s; em representação gráfica, o comprimento da onda determina a sua frequência num tempo dado (geralmente o segundo) e a amplitude da onda determina a sua potência.

As vibrações do espaço são infinitas e cercam-nos por todo o lado, intrometendo-se e influindo decisivamente no nosso ser físico e espiritual. Aquilo a que chamamos gravidade ou força de "atracção" de um astro, é a deformação vibratória do espaço que envolve o astro e criada pelo mesmo. O astro não "puxa", não "atrai", mas é o espaço deformado que "empurra", que "repele", em direcção ao astro, qualquer massa de matéria que dele se aproxime. A gravidade é, pois, uma acção exercida directamente pelo espaço, embora criada pelo astro, e trata-se de uma deformação natural.

Além da deformação natural, o espaço pode ser deformado artificialmente. Já referi as ondas de rádio e os campos electromagnéticos; a televisão baseia-se nos mesmos princípios.

O princípio fundamental do electromagnetismo enuncia-se da seguinte forma: uma corrente eléctrica percorrendo um fio condutor deforma o espaço circundante numa polaridade bem definida ao longo de todo o fio. Este princípio, convenientemente utilizado, dá origem à construção das bobinas electromagnéticas, as quais têm a propriedade de deformar o espaço interior, o núcleo, num sentido bem definido chamado "polaridade magnética", cuja frequência fundamental actua sobre um pedaço de ferro macio introduzido no seu núcleo, o qual se deslocará no sentido da polaridade magnética. É assim que funcionam os electroímans, os motores eléctricos etc.



4. Os OVNI's existem! Têm sido fotografados, filmados, registados em radar etc. Os governos mundiais preocupam-se com isto; criaram departamentos específicos, secretos, no seio das forças armadas, para os investigar e vigiar. Estes departamentos, por norma, não dão explicações satisfatórias junto da opinião pública; preferem manter-se no silêncio ou fazer tudo para escamotear, minimizar, despistar ou anular os efeitos OVNI. Organizam campanhas sistemáticas de desinformação e descrédito. Dão cobertura a produções literárias, radiofónicas, cinematográficas e televisivas no sentido de estabelecer a maior confusão possível e inculcando na opinião pública hipóteses extraterrestres completamente mirabolantes. Mas é como a fábula do avestruz que esconde a cabeça na areia. Os ovniólogos, porém, sabem que existem e não são de fabrico humano. O assunto é, de facto, tão apaixonante que conceituados cientistas aceitaram correr o risco do descrédito pessoal ao estudar, eles próprios, este espantoso fenómeno.

Quanto ao aspecto visual, de dia estas manifestações aparecem em forma de nuvens resplandecentes, percebendo-se no seu interior formas vagas de um corpo sólido de contornos lenticulares ou discóides, assemelhando-se a um prato voltado ao contrário. Assume várias outras formas, talvez por causa de particulares perspectivas ou condições de observação, mas estas são as mais vulgares.

De noite, assumem aspectos luminosos dos mais variados, quer na forma quer na cor, com predominância de halos ou arcos luminosos em torno de um centro igualmente luminoso.

Deslocam-se no espaço a velocidades incríveis, evoluem em acrobacias impossíveis de compreender ou pairam no ar completamente imóveis durante horas e até dias seguidos.

Existem outros fenómenos associados aos OVNI's. Entre eles avulta um que é de espectacular efeito; são as rampas luminosas que emitem, na maior parte das vezes para baixo, em direcção ao solo. De noite, estas rampas distinguem-se como focos de luz sólida, de várias cores, predominantemente azuis ou verdes. De dia, estas rampas percebem-se com menos evidência, mais parecendo traços rectilíneos de névoa brilhante ou colunas de fumo. Existem muitos relatos relativos a estas rampas luminosas ou nebulosas.

Foi uma introdução tendenciosa e breve, reconheço, mas o assunto é vasto e sou forçado a incidir no particular e no principal. De resto, livros de ovnilogia existem aos montes, alguns sérios e muitos pouco sérios (estes produzidos pelas conjuras da contra-verdade), é só estender a mão e comprovar que não estou a inventar. Todavia, o melhor é associarmo-nos a alguma organização ovnilógica digna de crédito, pois existem algumas muito boas a nível mundial.



5. Poderá a moderna fenomenologia OVNI ter alguma conotação com os textos religiosos? Eis mais uma fonte de tormento para muitos crentes que abordam esta temática.

Vejamos, por exemplo, o Sinal da Vinda do Filho do Homem. Que sinal, ou melhor, qual o aspecto visual deste sinal? Não seria bom e, portanto, desejável que os crentes fiéis ao Messianismo conhecessem este maravilhoso sinal? Entre todos os sinais que antecedem, rodeiam e acompanham a vinda do Senhor, refere-se este sinal específico, exclusivo:



Mat 24: 30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem (...)

Luc 21: 27 E então verão vir o Filho do Homem, numa nuvem, com poder e grande glória.



Os padres Capuchinhos opinam que não pode ser senão o Sinal da Santa Cruz. Uma grandiosa cruz suspensa no céu? Será assim?

Uma cruz cuja perspectiva, de baixo para cima, faz lembrar uma pomba voando. Que estranho! Quando Jesus acabou de ser baptizado...



Mat 3: 16 (...) eis que se lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.



Prossigamos o nosso estudo. Depois de consumado o Dilúvio, Deus estabeleceu com Noé e sua posteridade um concerto. O sinal desse concerto era "o Arco na Nuvem". Deus atribui tão grande importância ao Sinal deste concerto que o repete três vezes a Noé (Gen 9: 11 a 17).

E daí? Perguntam os exegetas. E logo respondem: É o "arco-íris" que aparece nas nuvens quando chove, como é evidente.

Mas será o arco-íris?

Na visão que João teve sobre o Dia do Senhor ele refere o Arco na Nuvem.



Apo  4: 2 (...) um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. 3 (...) e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda (verde);

10: 1 E vi outro anjo forte que descia do céu, vestido de uma nuvem, e por cima da sua cabeça estava o arco celeste (...)



Aqui, a imagem do arco-íris, que tão bem conhecemos pelas suas belas sete cores e não apenas o verde, parece querer desvanecer-se; tem um trono associado, sobre o qual está em redor, e desce (vem de cima, do alto) do céu. Fico extasiado quando contemplo o arco-íris; será que é neste grandioso cenário que ocorrerá a descida do Cristo?

Ezequiel também teve uma visão, aliás a mais famosa visão narrada na Bíblia, de que extraio alguns passos:



Eze 1: 4 Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, e uma grande nuvem com um fogo a revolver-se; e um resplendor ao redor dela (...)

28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor: este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor (...)



Estes versículos de Ezequiel desfazem qualquer dúvida que possa subsistir quanto à origem do arco, servindo de sinal do concerto de Deus prometendo solenemente não mais provocar o dilúvio sobre a terra. Não se trata de nenhum arco-íris, como muitos teólogos pretendem e ensinam. Ezequiel utiliza uma comparação para distinguir duas coisas diferentes quanto à respectiva origem e não para as confundir como se fossem o mesmo fenómeno. Na eventualidade de persistir, ainda, teimosia em se afirmar que era um arco-íris, então eu desafio qualquer um para ver se consegue observar algum arco-íris nas nuvens e havendo simultaneamente ventos tempestuosos vindos no norte. Este fenómeno natural da decomposição da luz solar só pode processar-se através de pequenas gotas de chuva em perfeita forma esférica movimentando-se suavemente na atmosfera, sendo ainda necessário que o Sol esteja afastado do meio-dia e exactamente por detrás da nuca do observador; assim, este eixo de visão é uma linha recta que passa pelo centro da circunferência do arco-íris observado, por entre os olhos do observador e pelo centro do Sol. Isto significa que os arco-íris só podem ser "vistos" sobre os horizontes oriental ou ocidental e nunca para Norte, ou seja, quando o Sol está no meio-dia. Acresce que qualquer ventania tempestuosa, venha ela de onde vier, desfaz as delicadas condições de formação desse maravilhoso deslumbramento que é o arco-íris. Mas esta ainda não é a prova decisiva! Ezequiel refere com precisão que a visão vinha do norte, não o norte geográfico mas sim o norte celeste: de cima, do alto, do céu. Apesar de tudo, no caso de ainda persistir alguma dúvida, consideremos a altura do ano em que Ezequiel recebeu esta visão:



Eze 1: 1 E aconteceu, no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês (...)



Ora, o quarto mês do ano sagrado judaico corresponde a Junho/Julho do calendário gregoriano actualmente em uso no mundo ocidental. Isto significa que a visão de Ezequiel ocorreu no começo do Verão do hemisfério norte; por conseguinte, era pouco provável que estivesse a chover nesse dia.

Ezequiel era um profeta e tinha a responsabilidade de assegurar às gerações futuras as chaves da interpretação das profecias que recebeu de Deus para o devido tempo.

O arco na nuvem não é o arco-íris.







A Glória



6. Façamos algumas considerações acerca da glória do Senhor.

Depois da travessia do Mar Vermelho, os filhos de Israel murmuram contra Moisés e Aarão; porque estavam cansados, esfomeados, e interrogavam-se sobre toda aquela louca aventura que era o Êxodo do Egipto. É então que Deus lhes promete mostrar a sua glória:



Gen 16: 10 ... eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem.



Ao preparar o povo para receber a lei, a começar pelos 10 mandamentos, Deus disse a Moisés:



Gen 19: 9 ... virei a ti numa nuvem espessa ...



A descida do Senhor sobre o monte de Sinai, à vista de Israel, foi um espectacular mas temível acontecimento (Gen 19: 16 a 20). Mais tarde, Moisés é chamado ao monte de Sinai ...



Gen 24: 16 E habitava a glória do Senhor sobre o monte de Sinai, e a nuvem o cobriu (...) e (...) chamou a Moisés do meio da nuvem. 17 E o parecer da glória do Senhor era como um fogo consumidor (...) 18 E Moisés entrou no meio da nuvem.



Se Moisés chegou perto da glória do Senhor tendo penetrado no meio da nuvem, é porque a glória e a nuvem são duas coisas distintas mas interligadas. A glória está no meio da nuvem e o Senhor está na glória!

Mas o que é a glória?

Moisés a via pelo exterior mas não sabia o que era. Ele não entrou naquela "coisa" brilhante, esplendorosa, como um fogo consumidor, de onde o Senhor saía e para onde entrava. A curiosidade queimava-o. Moisés possuía um carácter irreverente e rebelde. Um dia, não podendo mais conter a curiosidade em desvendar o mistério que para ele era aquela formidável glória, ele chegou a temeridade de pedir ao Senhor:



Gen 33: 18 Rogo-te que me mostres a tua glória.



Moisés já a tinha observado por fora, a curta distância. O que ele queria era conhecê-la por dentro. Mas o Senhor recusa-lhe este pedido, dizendo esta enigmática frase:



Gen 33: 20 Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.



Só a partir do início da Era do Aquário (1948 EC) é que estamos em condições de começar a compreender o significado desta frase.

(Continua em "OVNI's e Espírito Santo II")


Fonte:










Espectacular exemplo de uso de observação objectiva relativamente a avistamentos!

Concordo plenamente em atribuir todos os fenómenos acompanhantes de um ovni, à física actual, quase que diria um acontecimento de engenharia inversa apenas por observação.

A meu ver é um estudo imparcial e factual, acabando por não ser especulativo relativamente a observações baseadas em suposições, de facto tudo o que está implícito é mesmo factual, a beleza deste estudo está na interligação dos diversos pontos estudados. 

Creio que todo o engenho que mantém essas estranhas aeronaves no ar poderá ser explicada pela física, pois nada é estável, mesmo este teclado onde digito esta mensagem é feito de átomos
instáveis... Talvez um dia a física evolua para além do mundano.

As associações ao passado estão fabulosas e em tom de comparação com os antigos Sumérios que, já conheciam a existência de planetas só descobertos à muito pouco tempo, bem como o sol como centro das órbitas dos planetas envolventes, é uma mais valia a este estudo!

Agora se as descrições de Moisés são verídicas deixo umas perguntas especulativas no ar:

1-Têm estado sempre connosco ou a sua presença é cíclica?

2-Qual o aspecto do tripulante dessa Nave (gloria) que não lhe permitia ser visto por humanos?

3-Antigamente interagiam directamente, porque se recusam agora a isso? (ESPECULO que venham ciclicamente e que o nosso salto evolutivo os tenha surpreendido quando as Glórias deles são recebidas com caças interceptores...)

Parabéns pelo estudo e obrigado pela partilha! ;)

saryta
#2
ho jozecurado com todo o respeito,

desculpa la mas baralhas te me toda lol

mas esta bem ::)

josecurado
Olá, saryta!

Antes de mais, permite agradecer a tua refrescante resposta.
É natural que te sintas baralhada com este modo de abordagem da paranormalidade. É algo de novo e muito revolucionário, bem ao jeito da New Age. Mas não te preocupes! Se mantiveres acesa a chama da vontade em perceber certos mistérios, lê esses textos com paciência e perseverança. Paulatinamente, dominarás o mundo fascinante do Conhecimento.

Saudações fraternas.

josecurado

saryta
#4
Olá jozécurado

obrigada pela resposta e atenção

mas quando mais tento concentrar me e tentar perceber mais baralhada fico
.
não estou a criticar os teus posts, nada disso

simplesmente é preciso muito tempo e paciência para compreender.

bem só posso dizer que vou ler em casa com calma ta prometido

cumprimentos e obrigada pela atenção :)

não sejam incautos e estudem simbologia... leiam sobre Hermes e toda a sua influência na história das civilizações...
a bíblia é um livro falseador  da gnose... é necessário, também, ter em atenção a teosofia meus caros... quem sabe depois poderão fazer silogismos, com argumentos válidos!!!... e por curiosidade, procurem ler sobre Hitler e os "seus" discos voadores/ ciência...
Deixem-se de perversões semânticas e palimpsestos, que só servem para enganar e confundir as pessoas...

Cumprimentos!

OD
^V^

Estimado José Curado,
Nós, os mais velhos, habituámo-nos a ler de pequenos. Não havia televisão e, os livros eram a única forma de conhecer o mundo, as ciências, a tecnologia e... até de sonhar. Hoje em dia, com as novas formas de comunicação, os mais jovens têm dificuldade em assimilar grandes textos de uma só vez. Escrevem numa linguagem simplificada quer no computador quer no telemóvel e tudo o que tenha mais de 500 caracteres é demasiado. Como na nossa faixa etária ou até nas faixas dos 40/50 ou 50/60 somos poucos, penso que quando quiser expor uma tese/teoria terá de a colocar como se estivesse a falar com os seus netos. Linguagem mais ligeira e directa. Adorei o tema e acredito que os mais velhos são da minha opinião. Obrigado pela boa exposição que fez.

josecurado
Caro amigo  oculto,

A sua resposta é correcta e muito oportuna.
Tal dilema tem-me sido colocado ao longo dos últimos dez anos (mais ou menos). Com efeito, é tudo muito rápido: "para ontem", como se diz. Infelizmente, as temáticas ligadas ao Paranormal não se compadecem com estas velocidades vertiginosas e muito menos com o sintetismo "resumista" actual, se assim me posso exprimir. São temáticas complexas que exigem muito tempo e longas exposições para serem compreendidas. A globalização trouxe esta dicotomia paradoxal: por um lado uma avalanche de informação sobre realidades que os povos ignoravam mutuamente alguns anos atrás, por outro lado o processamento dessa informação colossal afigura-se lento. Tenta-se dar a volta ao problema sintetizando e resumindo até à mínima expressão possível. Não obstante, conheço jovens que se mostram disponíveis para estudar estas coisas de um modo mais vagaroso e ponderativo, sobretudo em grupos ou ordens de cariz esotérico e gnóstico. No âmbito da Internet, constato uma procura intensa, por parte da juventude, na obtenção de respostas e soluções para esta confusão geral causada pela multiplicidade de opções oferecidas. É inevitável a desorientação e a ânsia de respostas rápidas e muito breves para tudo e mais alguma coisa. Porém, quem procura conhecimento desta forma fica-se pela ponta das folhas dos ramos e jamais atingirá a raiz que sustenta e alimenta a árvore.
Apesar de tudo, é legítimo procurar contentar toda a gente. Nesta conformidade, dado que o sistema informático de apoio ao Fórum PP, permite resumos e sínteses no espaço principal dos tópicos e anexar ficheiros PDF, quem não se sentir satisfeito com a frugalidade do tópico, poderá aceder ao Anexo e aprofundar mais e melhor o tema. Com a vantagem de poder imprimir rápida e directamente.
De momento, não vejo outro arranjo. Continuo receptivo a todas as sugestões.
Muito grato pela atenção.

josecurado

saryta
#8
Citação de: ordodracul em 19 novembro, 2010, 03:12
não sejam incautos e estudem simbologia... leiam sobre Hermes e toda a sua influência na história das civilizações...
a bíblia é um livro falseador  da gnose... é necessário, também, ter em atenção a teosofia meus caros... quem sabe depois poderão fazer silogismos, com argumentos válidos!!!... e por curiosidade, procurem ler sobre Hitler e os "seus" discos voadores/ ciência...
Deixem-se de perversões semânticas e palimpsestos, que só servem para enganar e confundir as pessoas...

Cumprimentos!

OD
amigo eu não sou satânica nem pertenço a religiões de cultos nem nada dessas coisas , não sou católica ou cristã nem judeu nada disso.
gosto de ler e saber estas coisas compreender
porque respeito todas as religiões e pessoas pensamentos e criticas.

cumps

Citação de: josecurado em 19 novembro, 2010, 17:58
Caro amigo  oculto,

A sua resposta é correcta e muito oportuna.
Tal dilema tem-me sido colocado ao longo dos últimos dez anos (mais ou menos). Com efeito, é tudo muito rápido: "para ontem", como se diz. Infelizmente, as temáticas ligadas ao Paranormal não se compadecem com estas velocidades vertiginosas e muito menos com o sintetismo "resumista" actual, se assim me posso exprimir. São temáticas complexas que exigem muito tempo e longas exposições para serem compreendidas. A globalização trouxe esta dicotomia paradoxal: por um lado uma avalanche de informação sobre realidades que os povos ignoravam mutuamente alguns anos atrás, por outro lado o processamento dessa informação colossal afigura-se lento. Tenta-se dar a volta ao problema sintetizando e resumindo até à mínima expressão possível. Não obstante, conheço jovens que se mostram disponíveis para estudar estas coisas de um modo mais vagaroso e ponderativo, sobretudo em grupos ou ordens de cariz esotérico e gnóstico. No âmbito da Internet, constato uma procura intensa, por parte da juventude, na obtenção de respostas e soluções para esta confusão geral causada pela multiplicidade de opções oferecidas. É inevitável a desorientação e a ânsia de respostas rápidas e muito breves para tudo e mais alguma coisa. Porém, quem procura conhecimento desta forma fica-se pela ponta das folhas dos ramos e jamais atingirá a raiz que sustenta e alimenta a árvore.
Apesar de tudo, é legítimo procurar contentar toda a gente. Nesta conformidade, dado que o sistema informático de apoio ao Fórum PP, permite resumos e sínteses no espaço principal dos tópicos e anexar ficheiros PDF, quem não se sentir satisfeito com a frugalidade do tópico, poderá aceder ao Anexo e aprofundar mais e melhor o tema. Com a vantagem de poder imprimir rápida e directamente.
De momento, não vejo outro arranjo. Continuo receptivo a todas as sugestões.
Muito grato pela atenção.

josecurado


Assim, sim  :)

Cumprimentos

OD.
^V^

Citação de: saryta em 20 novembro, 2010, 04:09
amigo eu não sou satânica nem pertenço a religiões de cultos nem nada dessas coisas , não sou católica ou cristã nem judeu nada disso.
gosto de ler e saber estas coisas compreender
porque respeito todas as religiões e pessoas pensamentos e criticas.

cumps


?????

LOL

PAZ ao teu "espírito" ;)

OD.
^V^

Citação de: oculto em 19 novembro, 2010, 16:07
Estimado José Curado,
Nós, os mais velhos, habituámo-nos a ler de pequenos. Não havia televisão e, os livros eram a única forma de conhecer o mundo, as ciências, a tecnologia e... até de sonhar. Hoje em dia, com as novas formas de comunicação, os mais jovens têm dificuldade em assimilar grandes textos de uma só vez. Escrevem numa linguagem simplificada quer no computador quer no telemóvel e tudo o que tenha mais de 500 caracteres é demasiado. Como na nossa faixa etária ou até nas faixas dos 40/50 ou 50/60 somos poucos, penso que quando quiser expor uma tese/teoria terá de a colocar como se estivesse a falar com os seus netos. Linguagem mais ligeira e directa. Adorei o tema e acredito que os mais velhos são da minha opinião. Obrigado pela boa exposição que fez.


Compreender o mundano já é complicado para muitos jovens, compreender ou tirar conclusões de algo paranormal exige muito mais empenho, as pistas terão de ser minuciosamente examinadas e a partir daí constroem-se teorias... Cada um com a sua.

Contudo também é apenas uma pequena fracção dos mais "graúdos" que leva o seu exercício mental para alem dos dogmas das religiões e convicções "desactualizadas"... Aprendi, e continuo, a aprender com os mais velhos, que têm contribuído com conselhos muito sábios de vida e por isso sou-lhes eternamente grato! Contudo algumas dessas pessoas ainda acreditam que a terra é plana... :-\

Atenção não pretendo desqualificar os "antigos", nem tão pouco defender os "modernos", aliás abomino as mensagens de telemóvel em tom de criptografia e todas essas novas abreviaturas!

Contudo creio que o caminho não será um ruptura entre "velhos" e "novos", a meu ver, temos de aceitar as falhas uns dos outros e trocar opiniões, ajudando-nos mutuamente a ir mais além!

O trabalho apresentado neste tópico é um exemplo vivo disso, conjuga ambos conhecimento antigo, com ciência moderna.

Sem sombra de duvida um exemplo a seguir! Bem hajam! :)