Vereda Sombria

        



              Vereda Sombria




  As sombras a minh'alma inquietam e arrepiam
  Na vereda lúgubre que a luz findou
  Monstros e desassossego nela criam
  Esse caminho por onde o sol já passou.

  Apresso o passo que me arrasta
  Por entre a folhagem já caída
  Mas nada na vereda me afasta
  A dor da minh'alma ferida.

  E se passa a sombra na vereda sombria
  Pelo fulgor do sol de um novo dia,
  Não passa a tristeza na minh'alma havida
  Por ser essa vereda mais que ela sofrida.







Bom, isto um a um e acabo por publicar aqui todos   . Este é, em particular, para as duas simpatias que gentilmente me comentaram nos anteriores poemas. Espero que gostem