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  • Aparição de uma menina morta ou viva?
    Iniciado por Damiano
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Gostaria de apresenta uma história verdadeira, que por diversas razões, em especial, dos participantes, será descrita anónima e sem grandes detalhes, aliás, sem grande importância para a descrição e compreensão da situação.

A história é verdadeira, passou-se nos arredores de Lisboa, há mais de 15 anos.


Na sala da sua residência, estavam 3 pessoas da família a falar, uma menina de cerca de 8 anos e dois adultos.

A determinada altura da conversa, a criança diz que «está ali uma menina» ao pé a janela (a cerca de 2 metros) a olhar para ela (durante alguns momentos).
A menina estaria de pé, mas apenas foi vista da cintura para cima. Quando a criança olhou para os olhos da menina, esta desapareceu.

A menina apenas foi vista pela criança de 8 anos.
Os adultos não viram nem se aperceberam de nada.

Quando ouvi o relato surgiram-me, de imediato duas questões.
1) A nitidez da descrição da aparição;
2) Se a criança conhecia ou não a menina.

Soube que a menina teria cerca de 8 anos, estaria em pé próximo da criança, mas apenas visível da cintura para cima com contornos bem visíveis.
Da cintura para baixo não havia nada, numa espécie de transparência.

Tinha uma face perfeita e completa mas quando a criança pretendeu ver os olhos para a identificar a menina evaporou-se.
Por esta razão a criança não conseguiu identificar a menina nem pela roupa que trazia vestida.

Pude apurar por investigação posterior que a menina poderia ser:
1) A aparição de uma menina que já tivesse partido deste "mundo dos vivos"; ou
2) A aparição de uma criança que ainda estivesse neste "mundo".

O facto de não ter deixado ver os seus olhos, significa que não queria ser identificada para não ser reconhecida, o que indicia estar-se perante uma menina viva, mas não é conclusivo, porque a entidade poderia estar a agir reflexivamente, estando morta julgando que está viva.
Um mistério que só uma investigação mais apurada poderia desvendar.

Pretendi trazer esta história porque na esmagadora maioria dos casos parte-se do princípio que se está perante um fantasma.
Em Parapsicologia devem tanto quanto possível utilizar-se palavras ou conceitos neutros para evitar conotações de carácter religioso, cultural, etc.
Não gosto desta palavra por lhe faltar precisão e sobretudo ser susceptível de induzir o pensamento de quem lê ou ouve uma descrição. E, no caso presente, revela-se importante não a utilizar, porque não conheço qualquer investigação ou estudo que fale na existência de um fantasma vivo.

Um vivo quando se manifesta noutro local pode apresentar duas situações que convém ter bem presente nas investigações.
A manifestação desta entidade viva está contida no corpo manifestado enquanto projecção astral, isto é, sai do corpo e viaja.
Ou pode estar dentro do corpo e é apenas um duplo. É o caso das bilocações duplas, quando uma entidade viva é vista simultaneamente em dois locais, quando o corpo físico não está em nenhum desses locais.
Ou há um desdobramento do corpo astral ou uma das aparições é o que se poderia chamar um holograma, com memória incorporada e já nos estamos a afastar da parapsicologia e a aproximar da futurologia.


Observação final:
A criança que viu a menina possuía a capacidade de sentir presenças e odores, no fundo aquilo que em parapsicologia se chamam capacidades parapsicológicas e mediunidade latente no espiritismo.
Foi comprovada experimentalmente a existência de telepatia na criança.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

Bom tópico. Acho que já referi no paradigma da bilocação ou ubiquidade: Santo António de Lisboa.

também em Goethe.
Templa - Membro nº 708

#2
Damiano, parabéns por trazeres este tema.
É um bom relato e que elucida sobre o fenómeno "fantasma". Muitas vezes pensamos tratar-se duma manifestação de alguém que já faleceu e afinal pudemos estar perante um fenómeno provocado por uma pessoa viva.
Já aqui li um relato sobre um caso semelhante em que viram a "presença" duma menina que era, afinal, viva e não se encontrava ali fisicamente nesse local onde foi vista.

Casos de ubiquidade são relatados em grande quantidade e por muitas fontes. Diz-se que o nosso Santo António, aquando do falecimento de seu pai, veio ao funeral dele embora estivesse efectivamente em Pádua nessa altura.

Templa, afinal falámos no mesmo eh eh eh. Fiz esta modificação pois quando postei o meu comentário vi o teu  ;D

Agradeço a Templa e Arph as vossas amáveis palavras.

Foi minha intenção trazer um caso real, verdadeiro, pouco discutido e muito mal abordado quando se fala de fantasmas.
De facto, normalmente pensa-se nos mortos quando em muitos casos estamos em presença de vivos.

Mas o que me interessou verdadeiramente foi abordar a seguinte questão: se o vivo está a dormir, a descansar ou hipnotizado, o que é que aparece em seu lugar nas manifestações ou aparições de entidades vivas.
Trata-se de bilocação, a capacidade de estar em dois lugares simultaneamente, e neste caso, como é que o "corpo astral" se desdobra em dois? Em partes iguais?
Trata-se de ubiquidade, a capacidade e estar em todo o lado ao mesmo tempo, numa espécie de omnipotência divina, em que o "corpo astral" se desdobra em n partes iguais? Cada cópia enfraquece a substância desdobrada?
Em ambos os casos cada corpo duplicado fala e responde com autonomia como se fossem personalidades distintas.

Esta é uma hipótese atribuída ao Cristo para explicar certos desdobramentos, mas aqui nunca se falo de ubiquidade nem de bilocação mas apenas de manifestação ou projecção. O que se via não seria o corpo verdadeiro que estaria ou a descansar ou (já) morto.
Em São Francisco de Assis fala-se de projecção - simples saída do corpo, em Santo António de bilocação - ser visto em dois lugares simultaneamente e até mesmo de ubiquidade, mas creio ser excessivo e abusivo utilizar este termo pelas razões que pretendo discutir.

A substância da projecção astral, bilocação e ubiquidade - a ser possível o que tenho as minhas dúvidas - é a mesma e a multiplicidade de corpos não físicos não diminui ou degrada a própria substância do "corpo astral" ou "corpo de desejos" como lhe chama a filosofia oriental?
O "corpo astral" é um corpo menos denso do que o nosso "corpo físico", mas é um corpo composto de matéria.
Por ser menos condensado do ponto de vista molecular e mais energético não perde as suas propriedades mas ao mudar a sua composição - transmutar se quiserem - encontra-se mais fragilizado para funcionar num mundo ou plano mais densificado, que não é o seu originário.

Não coloco a incapacidade para se locomover num ambiente em que esteja menos preparado, mas sim, que consiga substituir visualmente e não só na perfeição um corpo físico, a razão que me traz aqui.
O corpo da menina que se manifestou seria tão perfeito ao ponto de se confundir com um corpo físico normal?
Mas o corpo manifestado não era um corpo visível normal que se pudesse tocar, ele volatilizou-se no ar diante da criança, o que a deixou confusa por não saber se ela estava morta ou viva.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

Muito pertinente esta tua abordagem. Na verdade levantas questões muitos interessantes e de difícil resposta, se é que resposta neste "plano" existe para tal.
No entanto, vou fazer uma pesquisa e pedir informações a um amigo especial (místico Rosacruz), para ver o que me diz a respeito das tuas excelentes questões.

Muito obrigado pela amabilidade.

Devo referir-te que conheço o pensamento rozacruz, do qual tenho várias obras, em especial, a mais importante O Conceito Rosacruz do Cosmos, de Max Hendel.

De qualquer modo fico grato e a aguardar com expectativa os pontos de vista do teu amigo.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

Gostei muito do assunto que trouxe até nós e a forma extremamente explícita como a apresentou. Agora fico também interessada na posição que o amigo Rosa Cruz terá sobre este assunto,pois sei que eles têm uma biblioteca muito completa e boa.

saryta
muito interessante e expressivo gostei de ler

Passaram num canal da TV há muito pouco tempo dois filmes sobre este tema, e tal como refere o Damiano o corpo astral enfraquece por não estar adaptado a um meio de energias tão densas como as que existem na Terra. No entanto, as duas raparigas por um longo período de tempo apareciam em que uma delas se fazia passar pela outra(eram irmãs gémeas, adoptadas em pequenas por casais diferentes,dado que uma não era desejada, por sentirem ter energias muito densas e fazer com acontecessem várias mortes nas famílias, que a tentavam adoptar...), sem se saber ao certo qual delas era. A "boa"que havia sido adoptada por um determinado casal, apenas notavam haver um comportamento deferente na sua filha, e foi por aí que começaram a ficar atentos.

muito bom post :) bastante bem escrito e descrito!
Once upon a time.. We ll be all little pieces of love..

Na minha carreira como investigador vi somente duas vezes este fenomeno
Uma foi a apariçao de um garoto morto num incendio e a outra foi uka menina que estava em coma induzido por razao de um cancer no pulmao.dois meses depois fui visitar a tal menina e ela dizia ter me visto no hospital fazendo umq prece a ela o que de fato ocorreu.