Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.424
Total de mensagens
369.447
Total de tópicos
26.915
  • Os suicidas e o além
    Iniciado por Lavanda
    Lido 2.386 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
O Vale dos Suicidas, de acordo com a literatura espírita Kardecista, é um lugar muito sombrio e horrendo, além de muito triste onde ficam diversos espíritos sofredores por tirar o maior "presente" de Deus, a Vida.

Muitas almas ou espíritos, sofrem pesadelos constantes e dolorosos, como se tivessem na "vida carnal", por anos, décadas, séculos, milênios ou milhares de anos, pois, cada um tem o seu próprio caso. Os sofrimentos vão das constantes repetições do momento em que se suicidaram até sentirem o corpo queimando e podrificando, além do cheiro da carne em estado de decomposição. Muitos casos são indescritíveis.

Obs.: Deus é muito bondoso e misericordioso para deixar seus filhos sofrerem para sempre, ou seja, o sofrimento não é eterno.

Abaixo, trecho retirado do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:

957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do suicídio?
R- "Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em
todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma
conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento.

Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias.

Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam." A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos.

Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência
da interrupção brusca da vida.

Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se
desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente.

As conseqüências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. (155 e 165).

A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror,
estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu
interrupção.

Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito.

A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram. A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis
da Natureza.

Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida.

- Entretanto, por que não se tem esse direito?
- Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos?

Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas.

A seguir uma imagens que "reflete" uma pequena demonstração do exemplo no Vale dos Suicidas.

Nota: é apenas uma pequeníssima idéia de como seria o Vale dos Suicidas com as almas sofredoras por terem tirado a própria vida.

Alguns livros que falam sobre o Vale dos Suicidas:
Memórias de um Suicida (Autora: Yvonne A. Pereira)
No Vale dos Suicidas

Fonte da Internet.


 

--------------------------------------------------------------------------------