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  • Experiências paranormais que tenho desde pequena.
    Iniciado por Erida
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Olá, também tenho uma história parecida... Desde pequena que sinto presenças, tenho pavor de certos locais, do escuro, etc.
A minha mãe conta que quando eu era muito pequena, de quatro ou cinco anos que cada vez que via uma senhora, que ainda hoje não sei quem é, porque ela não me diz, não dormia e ouvia "moscas", barulhos, etc. Do episódio das moscas ainda me lembro, já tinha uns seis anos.
Pouco depois morreu o meu avô paterno e a mãe do meu pai começou a consultar "bruxas", videntes, etc... Quando tinha nove anos o meu avô materno morreu também e isso afectou-me muito. lembro-me de passar muitas noites a rezar para ter a certeza que ele ia para o céu. Pouco depois comecei a ter experiências estranhas e a sentir gente comigo no meu quarto. De algumas vezes sentia uma pessoa a sentar-se comigo na cama, ou seja, peso real, o colchão ia mesmo para baixo. De uma vez senti a beijarem-me a bochecha, e já mais recentemente apenas "respiraram" para cima de mim. Não me assustei muito destas experiências. É curioso porque há alturas em que quase não consigo respirar de medo e outras em que não tenho medo algum, sinto até alguma paz, serenidade. Das experiências más lembro-me de passar noites inteiras sem dormir por sentir uma presença má comigo no quarto, sempre ao canto. Se eventualmente pegava no sono acordava muitas vezes em pânico, com ataques de asma (sou asmática), mas não o típico. Era diferente, não podia mesmo respirar, nada. As situações de maior pânico passavam-se sempre no meu quarto. Mas havia outras coisas na casa, cheguei a ouvir passos com tacões em casa, no andar de cima (o dos quartos), quando estava sozinha em casa. As coisas mexiam-se; ou saiam do sítio. Socialmente sou mesmo muitas vezes vista como a esquisita, ou a distraída, porque passo a vida a dizer que não deixai tal coisa em tal sítio.
Aos 15 anos fui a um medium de Leiria, com uma amiga muito próxima, e foi uma experiência algo estranha, parecia que ele me olhava e via qualquer coisa que mais ninguém via, até me perturbava. Fiquei sempre com a ideia que o devia ver novamente. Eu e a minha amiga fomos consulta-lo porque nessas duas semanas eu passava a vida a adivinhar o que ela pensava. Simplesmente me saia da boca. Continua a acontecer me com outras pessoas, mas não com a mesma intensidade nem tão frequentemente.
Houve uma altura em que todas as noites acordava à mesma hora. Todas as noites durante mais ou menos um mês.
Aos 17 fechei-me completamente, a tudo isto, e foi a pior coisa que fiz. Nunca na minha vida tive tanto pânico, medo e infelicidade. Andava sempre irritada, mal, parecia que nada batia certo. Não dormia e mal conseguia estar no meu quarto. Isto porque uma amiga minha que é freira me disse uma dia "és muito especial mas tens de ter cuidado, o que sentes e ouve pode ser um ser mau mas também pode ser uma porta para o mal". E eu com medo "fechei-me". Não queria ouvir mais, não queria sentir mais. Foram dois anos penosos.
Entretanto "decidi" deixar-me ir. E voltei mais ou menos ao normal. De vez em quando sinto ou oiço umas coisas, não com a mesma intensidade de antes, mas já não tenho medo por regra. Tento avaliar a situação antes de entrar em pânico. Por vezes sei que não estou sozinha mas não tenho medo, outras vezes tenho de sair de casa de amigos porque não consigo estar lá dentro.
Aquela presença que sentia no meu quarto é algo que ainda hoje me "incomoda". Às vezes convencia-me que era o meu avô materno, a proteger-me. Outras vezes sentia me tão mal, angustiada que não dormia noites inteiras, como referi. Talvez fossem duas presenças... O curioso é que, há uns meses, fui meio ano para Espanha, e, obviamente, não fui ao meu quarto vários meses. Quando voltei já não senti nada. E descobri que a minha avó andava a ouvir o meu avô. Eu evitava, e ainda evito falar com a minha mãe sobre estas coisas, sei que a perturbam, mas ela contou me isto da minha avó e eu senti que tinha de falar com ela, dizer lhe que sentia o avô comigo desde pequena. Falei com a minha avó e ela disse me que o tinha mandando embora, que não o queria lá. Isto porque aceitar um espírito é deixar uma porta aberta para outros, disse-me ela. E começamos a associar algumas coisas, por exemplo, sempre que a minha avó passava alguns dias em minha casa ouviamos tachos e panelas a cair na cozinha, coisas estrondosas, mesmo! Ou seja, todos estes fenómenos em minha casa se intensificavam com a minha vó lá. E depois eu vou para Espanha e ela começa a ouvir o meu avô...
Bem o que é certo é que desde que ela o mandou embora não o voltei a sentir comigo, embora às vezes ainda sinta presença.
Tal como tu também há algo de mediunico na nossa família, a minha avó materna tem, e julgo que a minha mãe também, embora tenha  muito medo. Elas tiveram umas experiências quando a minha mãe era pequena. A minha irmã mais nova também me dizia quando era pequenita que ouvia pessoas a discutir. O meu irmão mais novo dormiu comigo até ter cinco anos porque acordava todas as noites a chorar desvairadamente a dizer que havia bichos no quarto.
O que me perturba mais é sentir que era o meu avó que estava comigo. E eu aceitei-o. Porque pensei que ele podia precisar de mim, de algo... E depois eu vou embora e a minha avó começa a ouvi-lo... Não sei...
Queria apenas partilhar... E dizer-te aquilo que digo às pessoas que às vezes me procuram. Se sentes medo, sai a sete pés. Se sabes que há algo ali, mas não te sentes oprimida, com medo, insegura, não deve haver perigo, não é? Eu tento guiar me pelos sinais que o meu corpo e mente me dão...
Desculpem o testamento, ao mesmo tempo espero que alguém em possa ajudar a mim =)

Boa sorte e um grande abraço

=)

Olá

Bem, já ninguém comenta este post faz algum tempo, mas mesmo assim vou deixar o meu relato, que certas coisas que aqui foram ditas são o que se passa comigo também.

Quando tinha cerca de 3 ou 4 anos, passava o dia em casa da minha avó, para os meus pais irem trabalhar. Nessa casa circulava livremente, menos para 1 divisão, a sala de jantar. Para aí, só à força, e mesmo assim fazia birras "daquelas". Isto porque via 3 ou 4 corpos escuros, nada mais que isso. Nenhum pormenor, apenas preto. Depois veio uma altura em que comecei a andar bastante doente, então uma tia levou-me a uma "Medium", entrei na sala onde ela estava ao colo, com 42º de febre, muito debilitado mesmo. Ela terá dito que tinha o cofre aberto, e então foi fechado. Eu não me lembro de nada lá dentro, do que foi dito ou feito, mas já me lembro de sair, pelo meu próprio pé, com a vida normal de um miúdo.

Após isto nunca mais tive nenhum episódio destes, talvez o cofre tivesse ficado mesmo fechado. Bem sei que um cofre depois de fechado não pode ser reaberto, ou o processo não pode retroceder, mas...

Com cerca de 10 anos comecei a ter um medo inexplicavel de estar no escuro. Mas este medo era apenas em casa, na sala. Isto é, se quisesse ir da sala para o quarto, tinha que ir ao quarto acender a luz, voltar à sala para apagar e correr para o quarto. Mas havia noites em que me dava esse medo, outras que não. Até que há uns meses, por umas circunstancias da vida, recorri a uma "curandeira" (como ela gostava de ser chamada), e em conversa contei-lhe isto, tendo ela dito que eu estaria a sentir presenças. Em casa, sinto mais frequentemente num canto especifico da sala, por vezes já sinto nesse canto e no outro oposto, outras vezes é como se estivesse a ser seguido. Actualmente sou bombeiro, e aí é um autêntico corropio. No quartel, nas ambulâncias, no hospital, é ver-me a virar de um lado para o outro a olhar para o nada, mas eu sinto que há qualquer coisa. Por vezes levo isto com alguma descontracção, mas às vezes sinto presenças bem mais fortes, fico mesmo assustado, pelo que ando à procura de respostas ou de um centro em que me possam ajudar a lidar com isto. Até agora... nada!

Cumps,

Eu também já vi 3 vezes esses espíritos vestidos de preto (capa) e de cartola! Ou melhor, 2 tinham cartola e um tinha uma bóina! Alguém sabe porque motivo se vestem assim?

Grande relato, fiquei impressionado.
_boa sorte. ;)

 Se pesquisarem na net encontrarão informações sobre essa entidade. Eu cá prefiro não falar dele. De noite, antes de dormirem peçam sempre proteção ao vosso Anjo da Guarda, vão ver que ajuda. Peçam-lhe proteção, ajuda e peçam-lhe que vos guie. Basta falarem, ele está lá, e fará os possíveis para vos ajudar.