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  • Quem ama não adoece
    Iniciado por AndreiaLi
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AndreiaLi
Quem ama não adoece

Segundo o cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva, autor do livro Quem Ama Não Adoece, "o amor é fundamental para a saúde e as pessoas com maior capacidade de amar não adoecem, ou, pelo menos, não têm doenças graves, além de viverem mais e felizes. Isto porque, está mais do que provado que a maior parte das doenças, ou quase todas, tem origem nas emoções e no desamor", afirma o médico.

É facto que o ser humano nasceu para amar e ser amado. Ninguém pode viver sem amor. O amor faz parte das necessidades básicas do Homem, assim como o ar e a água e os alimentos. Todos nós precisamos de amor e de afecto, desde uma simples amizade até o mais profundo amor físico. A qualidade das relações com as outras pessoas, seja de afecto, em casa, no trabalho ou na rua, também influem na qualidade de vida e na saúde de todos nós.

Se a pessoa consegue satisfazer suas necessidades de amor e de afecto, certamente encontra a felicidade e, segundo os especialistas, tem também muito mais chances de se realizar em todos os sentidos, caso não consiga, o organismo entra em sofrimento, que acaba se transformando em doenças.
O AMOR É O REFLEXO DA ALMA

Na história da Medicina muito se tem discutido sobre o papel das emoções e sua influência na saúde. O corpo, na verdade, é o espelho da alma, muitas vezes reflectindo o que se passa no interior das pessoas, mesmo quando se tenta esconder.

Embora as emoções sejam basicamente psicológicas, elas acabam por se transformar em sensações físicas. Desta forma, as boas emoções são acompanhadas de sensações de bem estar físico, de relaxamento muscular e de alegria. Já as emoções desagradáveis são acompanhadas de sensações igualmente desagradáveis, como boca seca, tremores, músculos tensos, dores de cabeça, além de enfraquecimento geral.

Essas sensações, quando sentidas constantemente, acabam por colocar o organismo em estado de desequilíbrio causando doenças físicas psicossomáticas, vistas actualmente com mais atenção por parte dos médicos.

Para o doutor Marco Aurélio, todas as doenças são psicossomáticas. "O factor emocional está sempre presente na origem de todas as doenças adquiridas ao longo da vida, mesmo que não aceitemos ou não nos damos conta disso. Tais somatizações podem ser entendidas como sintomas que nos acompanham em fases de angústia, depressão ou ansiedade", afirma o médico.
QUANDO O CORPO FALA

No começo da década de 50, o médico norte-americano Franz Alexander, um dos pioneiros da medicina psicossomática, observava que muitas pessoas vivem em permanente estado de tensão, de rivalidade ou de competição, ou, ainda, não tem capacidade de lidar com situações rotineiras de sofrimento. Essas pessoas, muitas, vezes, não conseguem expressar ou transmitir suas emoções ou sentimentos e acabam criando bloqueios. Esses bloqueios terminam por fazer o corpo falar, ou seja, essa comunicação se expressa em forma de distúrbios ou doenças.

A medicina psicossomática classifica alguns distúrbios orgânicos como sendo os mais comuns e que maior número de pessoas afecta em todo o mundo. São eles:

-Distúrbios respiratórios (asma, rinite, febre do feno, alergias)
-Distúrbios do aparelho digestivo (úlceras, gastrite, colite, prisão de ventre, anorexia, obesidade)
-Distúrbios endócrinos (diabetes, hipertiroidismo)
-Distúrbios do aparelho reprodutor feminino (tensão pré-menstrual, cólicas, perturbações da menopausa)
-Doenças cardiovasculares (hipertensão, angina, infarto, derrame e enxaquecas)
-Doenças das articulações e musculares (artrite, reumatismo, fibrose)
-Doenças de pele (alergias e dermatites)

Essas doenças encerram componentes emocionais e, geralmente, se desenvolvem a partir de um estado de sofrimento ou desassossego interior. Pesquisas da Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburg, nos Estados Unidos, mostraram que pessoas stressadas, emocionalmente debilitadas ou tristes, por exemplo, ficam gripadas com mais facilidade. Isso porque as situações de stress emocional provocam alterações orgânicas, como aumento da produção de cortisona (hormônio produzido pela glândula supra-renal), que leva a uma maior destruição das células de defesa do organismo.

Outra doença intimamente relacionada com as emoções é o cancro, (ou cancros, uma vez que são vários tipos). Há mais de 50 anos que os médicos relacionam a importância do estado emocional com o surgimento de tumores malignos, principalmente em situações de perda que levam à depressão. Há quem diga que é a doença das mágoas e tristezas profundas.

Inclusive, as consequências da Sida podem ser agravadas em razão do estado emocional do paciente, porque a pessoa pode ter o vírus HIV e não desenvolver a doença.
RECEITA DE SAÚDE E FELICIDADE

Ser feliz sempre foi o grande sonho da humanidade. Na busca da felicidade, o Homem é capaz de sacrifícios e, até mesmo, à custa da sua própria saúde. Isso porque essa procura se dá por caminhos indevidos, que levam à tristeza, à infelicidade e, por consequência, à doença.

O Homem moderno praticamente perdeu sua liberdade individual, buscando valores e padrões que não são legitimamente seus. Persegue o poder, a fama, o sucesso e a fortuna, deixando de lado os verdadeiros valores, como amor, amizade, solidariedade. Quando consegue atingir esses "ideais", geralmente cai em depressão, pois percebe que a felicidade não está ali. E inicia uma nova procura. É um círculo vicioso que acaba levando a pessoa ao desespero e às neuroses.

Segundo a OMS, mais de 50% da população do mundo é neurótica. Nas neuroses se encontram os maiores sofrimentos humanos, que tornam o Homem escravo de si mesmo. Para o cardiologista Marco Aurélio, o que é realmente importante é o amor e o bem querer das pessoas. "Não vale a pena sofrer por nada, buscar o prazer, a alegria e felicidade onde ela jamais estará. É preciso tentar viver com bom humor e somente se deixar atingir pelo que de fato importa."

Afinal, o que é esse santo remédio, que nos traz a felicidade? Segundo o doutor Marco Aurélio, o que se chama de felicidade é, na verdade, um estado de paz interior que nos permite viver agradavelmente e ter gosto pela vida. "Somente quando alcançamos esse estado, ou dele nos aproximamos, é que nos tornamos capazes de amar as outras pessoas. É um amor não programado, não-intencional e, sobretudo, incondicional. Alcançar este estágio depende basicamente do nosso desenvolvimento como seres humanos e decorre da boa aceitação que temos de nós mesmos", afirma o cardiologista.

Fonte: Revista terceiro milenio

não sabia disso :-*
muito bom post ;D
''A tradição é a personalidade dos imbecis"


AndreiaLi
Eu posso confirmar que é verdade  ;D