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  • Por que o "Experimento de Scole" não repercutiu no meio científico como esperado?
    Iniciado por YESNO
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Um Grupo de pessoas e uma "equipe espiritual" se reuniram 500 vezes por 5 anos com o fito de repassar os fenômenos espíritas e paranormais para confirmar ou refutar, sob o crivo de céticos, cientistas e até um mágico profissional e o resultado foi surpreendente (para eles). No entanto, não parece ter feito novos pesquisadores e interessados em continuar as comprovações que poderiam definitivamente editar o "paradigma do espírito" junto aos demais arautos da ciência e principais críticos que continuaram à distância lançando dúvida.

Outra coisa curiosa é que O Grupo embora repetindo ponto a ponto os passos dos primeiros fenômenos espíritas, durante o período da Codificação e tenha havido a manifestação clara de Miers, contemporâneo de Kardec e propagador da pesquisa, em sua época, não houve destaque do codificador, nem sinais de que estivesse participando.  Intrigante!

Qual sua opinião a respeito?

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Para conhecer essas experiências há um livro sobre o assunto, mas também um vídeo no youtube:
The Afterlife Investigations | Edição Brasileira (Completo) – Pozzati Filmes


O experimento foi entre 1993 a 1998, ou seja que Kardec estava entre nós e ninguém notou isso. Além de que esse não é um experimento espírita, e essas manifestações não faziam sentido se o fosse porque Kardec já tinha passado por algumas dessas experiências no século 19.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

A ciência convencional ainda não tem os instrumentos de medição adequados para a identificação e mensuração de fenómenos não físicos. Um exemplo evidente para toda a gente é o da fé religiosa. Vemos pessoas ligadas à ciência frequentando cerimónias religiosas e nunca li um artigo científico comprovando a existência de deus.

No que se refere ao caso Scole, evidentemente nenhum cientista se atreveria a publicar um artigo em que relatasse a recepção de mensagens sonoras através de um radio sem válvulas ou algo semelhante. Se o fizesse cairia no completo descrédito científico. Apesar disso, muitas pessoas ligadas à ciência sabem que estes fenómenos ocorrem e alguns até sabem muito mais da vida numa dimensão não física, por experiência própria.

No meu ponto de vista, existem duas grandes razões que podem justificar a aparente ausência de Rivail, vulgo Kardec, no experimento de Scole:
1 - Somos seres multiexistenciais e como tal, nada nos garante que Kardec estivesse no "mundo espiritual" por ocasião da experiência: por hipótese, após a sua presença no mundo físico como Rivail, ele pode já ter "renascido" e até mais do que uma vez. Os espíritas dizem que o médium Francisco Cândido Xavier era a reencarnação de Allan Kardec e se assim for, ele estaria em pessoa física neste planeta aquando do referido experimento.
2 - Rivail codificou uma nova doutrina mas a sua missão não era essa. Ele deveria propagar factos relacionados com a nossa verdadeira natureza e com a evolução de todos os seres em termos multidimensionais e multiexistenciais, mas preferiu colar-se à religião e não cumpriu a sua missão. Não me parece que ele volte a comparecer em experiências do mesmo género, nem "vivo" nem "morto".

Já escrevi uma postagem neste fórum sobre o viés do estudo que deu origem à codificação do espiritismo.
[https://portugalparanormal.com/index.php/topic,41617.msg393715.html#msg393715]


Pertimita-me discordar amiga Xion. Kardec não falhou na sua missão, executou-a muito bem, tanto que desencarnou cedo para se preparar e voltar e revelar tudo o que faltava. A religiosidade está na geração de Espiritas que vieram a seguir a Ele. É normal que houvesse muitas  mensagens dos chamados Santos, pois a Doutrina está sob o comando do Cristo. Vem Chico e trás-nos informações do mundo Espiritual na obra de André Luiz. Ja viu o que era Kardec falar de cidades Espirituais em 1857? Acredito que deve ter lido o livro Nosso Lar e a quantidade de informações que lá contém ainda hoje é difícil acreditar imagine falar disso em 1850.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Eu compreendo perfeitamente que se Kardec não se tivesse colado à religião a mensagem não teria passado naquela época. Nisso, o amigo misticopt28 tem toda a razão. Isso não significa que a mensagem devesse ser religiosa.

Deus, Jesus, cristo, salvador, salvação, evangelho, são tudo conceitos católicos. Não são?
Não percebo porque é que os espíritas não querem perceber o óbvio.
Por acaso o mundo estaria a precisar de mais uma religião/seita/doutrina/fé/crença?

Kardec era um intelectual e por isso foi escolhido para receber a mensagem da dimensão extrafísica mas falhou na medida em que não aguentou a pressão da sociedade religiosa e deturpou tudo, fundando mais uma vertente do cristianismo.

O cristo já deve estar cansado de o invocarem e tomarem como modelo para tanta diversidade de opiniões...

Como disse Louis Pasteur:
"Pouca ciência nos afasta de Deus, muita nos aproxima Dele."

O problema é que quando estamos perto de alcançar Deus ele dá outro passo e ficamos novamente longe dele. Kardec deixou explícito que o Espiritismo podia ser considerado uma Religião no sentido em que nos aproxima de Deus mas não é uma Religião no sentido literal da palavra. O Espiritismo é uma ciência como a consciologia. Quando Kardec chamou de Doutrina Espírita, não se referia a mais uma Religião ou seita, mas sim que era a informação vindo dos Espíritos, porque os ensinamentos vem do além. Também precisamos de Religião, mas não uma Religião onde exista dogmas e fanatismo, mas sim uma que nos mostre a verdade que possamos compreender neste estágio que nos encontramos.  
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

É verdade, a maior parte da humanidade ainda precisa da religião, à semelhança de crianças que ainda precisam de proteção.
Não é significativo que chamem pai à inteligência universal?

Eu também busco a verdade, embora saiba que a verdade é como uma construção inacabada, que vai sendo desvendada aos poucos, através das nossas experiências e das experiências alheias, independentemente da dimensão onde nos encontremos. Sei que quem está na dimensão extrafísica tem uma cosmovisão mais ampla do que nós enquanto residentes na Terra porque o corpo físico nos restringe.

O que não posso admitir, é que os "espíritos" que oram e se subjugam ao paternalismo de uma divindade cuja existência não conseguem provar, sejam considerados os "superiores" e mais credíveis do que os outros. Isso é religião, dogma e fanatismo.

Pode não parecer, mas eu até simpatizo com o espiritismo. Considero que é melhor ser espírita do que pertencer a uma/outra religião.
É pena que não tenham uma posição muito bem definida. Deve dar trabalho defender tanta ambiguidade.

Respeito a sua opinião amiga xion, concordo em certa parte com o que diz, mas também discordo de algumas coisas. Estarei errado? Não sei. Um dia já vou descobrir isso. Eu acredito num Deus Criador, mas não da forma como ensinam na religião. Acredito que haja um Ser Superior a tudo, pois nada se pode formar do nada e tudo tem um equilíbrio que se não houvesse algo por trás a "gerir" viveríamos num caos, tanto na Terra como o Universo seria uma desordem total. E não acredito cegamente no Espiritismo, questiono e muito. Aceitar tudo o que nos dizem e mandam como verdades isso sim é fanatismo e dogmatismo.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Saudações meus amigos.

Com o devido respeito, penso que o segredo não passa por entender o Espiritismo, ou os estudos, mas sim o porquê da sua origem.