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  • Jesus Realmente Existiu?
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"Josefo e Jesus" ou "Um dos relatos mais antigos que provam a existência de Jesus"


Flávio Josefo (37 dC -. C 100) foi um historiador judeu nascido em Jerusalém quatro anos após a crucificação de Jesus de Nazaré, na mesma cidade. Devido a essa proximidade com Jesus em termos de tempo e lugar, seus escritos têm uma qualidade de testemunha "ocular" uma vez que eles se relacionam com todo o fundo cultural da era do Novo Testamento. Mas seu escopo é muito maior do que este, abrangendo também o mundo do Antigo Testamento. Suas duas maiores obras são Antiguidades Judaicas, revelando a história hebraica desde a Criação até o início da grande guerra com Roma em 66 d.C., enquanto a sua Guerra Judaica , embora tenha sido escrito primeiro, traz o registro da destruição de Jerusalém e da queda de Masada em AD 73.

Josefo é a fonte primária mais abrangente sobre a história judaica que sobreviveu desde a antiguidade, tendo permanecido praticamente intacta apesar da sua natureza volumosa (o equivalente a 12 volumes). Por causa do patrocínio imperial pelos imperadores Flavian em Roma, Vespasiano, Tito e Domiciano - Josefo foi capaz de gerar incríveis detalhes em seus registros, um "luxo" que foi negado aos escritores dos Evangelhos. Eles parecem ter sido limitados a um rolo cada uma vez que os primeiros cristãos não eram ricos. Assim, Josefo sempre foi considerado um recurso extra-bíblico crucial, já que seus escritos não apenas correlacionam bem com o Antigo e o Novo Testamento, mas muitas vezes fornecem evidências adicionais sobre personalidades, como Herodes, o Grande, e sua dinastia, João Batista, Tiago, o meio-irmão de Jesus, os sumos sacerdotes Anás e Caifás e seu clã, Pôncio Pilatos, e outros.

Neste contexto, devemos certamente esperar que ele iria se referir a Jesus de Nazaré, e ele faz -duas vezes, na verdade. Em Antiguidades 18:63, no meio de informações sobre Pôncio Pilatos (AD, 26-36), Josefo oferece a maior referência secular a Jesus de qualquer fonte do primeiro século. Mais tarde, quando ele relata eventos da administração do governador romano Albino (AD 62-64), em Antiguidades 20:200, ele volta a mencionar Jesus em conexão com a morte do meio-irmão de Jesus, Tiago, o Justo, de Jerusalém. Essas passagens, juntamente com outrasreferências não-bíblicas e não-cristãs a Jesus de fontes do primeiro século - entre elas Tácito (Anais 15:44), Suetônio (Cláudio 25), e Plínio, o Jovem (carta para Trajano ) - prova conclusivamente que qualquer negação da historicidade de Jesus é divagar sensacionalismo para desinformados e/ou desonestos.

Uma vez que as referências acima a Jesus são embaraçosas para tal, elas foram atacadas por séculos, especialmente as duas instâncias de Josefo, que provocaram uma grande quantidade da literatura acadêmica. Elas constituem o maior bloco de evidências do primeiro século para Jesus fora de fontes bíblicas ou cristãs, e podem muito bem ser a razão que as obras vastas de Josefo sobreviveram quase intactas a transmissão de manuscritos através dos séculos, quando outras grandes obras da antiguidade foram totalmente perdidas. Examinemos cada um, por sua vez.

Antiguidades 18:63
O texto padrão de Josefo diz o seguinte:
Sobre este tempo viveu Jesus, um homem sábio, se é que podemos chama-lo de um homem. Pois ele foi o realizador de feitos extraordinários e era um professor daqueles que aceitam a verdade com prazer. Ele conquistou muitos judeus e muitos dos gregos. Ele era o Messias. Quando ele foi indiciado pelos principais homens entre nós e Pilatos condenou-o para ser crucificado, aqueles que tinham vindo a amá-lo originalmente não deixará de fazê-lo, pois ele lhes apareceu no terceiro dia ressuscitou, como os profetas de a Divindade havia predito essas e inúmeras outras coisas maravilhosas a respeito dele, e da tribo dos cristãos, assim nomeada após ele, não desapareceu até hoje. (Todas as citações de Flávio Josefo, exceto o próximo, são do PL Maier, ed / trans..Josefo-As obras essenciais (Grand Rapids: Kregel Publications, 1994).

Embora esta passagem encontra-se assim redigida nos manuscritos de Josefo do terceiro século (tão cedo quanto o historiador da igreja Eusébio), os estudiosos já suspeitavam de uma interpolação cristã, uma vez que Josefo não poderia ter acreditado que Jesus era o Messias ou em sua ressurreição e manter-se, como ele fez, um judeu não-cristão. Em 1972, contudo, o professor Schlomo Pines, da Universidade Hebraica de Jerusalém anunciou a descoberta de um tradição manuscrita diferente dos escritos de Josefo escrita no décimo século pelo historiador melquita Agapius, que diz o seguinte em Antiguidades 18:63:

Neste momento, havia um homem sábio chamado Jesus, e sua conduta era boa, e ele era conhecido por ser virtuoso. Muitas pessoas entre os judeus e as outras nações se tornaram seus discípulos. Pilatos condenou-o para ser crucificado e morrer. Mas aqueles que se tornaram seus discípulos não abandonaram seu discipulado. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação e que ele estava vivo. Assim, ele talvez fosse o Messias, sobre quem os profetas relataram maravilhas. E a tribo dos cristãos, assim nomeada após ele, não desapareceu até hoje.

Aqui, claramente, é a linguagem que um judeu poderia ter escrito sem a conversão ao cristianismo. (Schlomo Pines,An Arabic Version of the Testimonium Flavianum and its Implications [Jerusalem: Israel Academy of Sciences and Humanities, 1971.])

Estudiosos se dividem em três campos básicos sobre Antiguidades 18:63:
1) A passagem original é totalmente autêntica, uma posição minoritária;
2) é inteiramente uma falsificação cristã - uma posição minoritária ainda muito menor, e
3) que contém interpolações cristãs no que era o material original de Josefo, material autêntico sobre Jesus, a posição da grande maioria, hoje, especialmente tendo em vista o texto Agapian (imediatamente acima), que não mostra sinais de interpolação.

Josefo deve ter mencionado Jesus no material do núcleo autêntico 18:63 uma vez que esta passagem está presente em todos os manuscritos gregos de Josefo, e a versão Agapian concorda bem com sua gramática e vocabulário utilizada em outros lugares. Além disso, Jesus é retratado como um "homem sábio" [sophos aner], uma frase não utilizada por cristãos, mas empregada por Josefo para personalidades como Davi e Salomão na Bíblia hebraica.

Além disso, sua afirmação de que Jesus conquistou "muitos dos gregos" não está fundamentada no Novo Testamento e, portanto, dificilmente seria uma interpolação cristã, mas sim algo que Josefo teria notado em seus dias. Finalmente, o fato de que a segunda referência a Jesus no Antiguidades 20:200, que segue, apenas o chama de Christos [Messias] sem mais explicações sugere que a identificação dele mais completa, já havia ocorrido anteriormente. Se Jesus apareceu pela primeira vez em um ponto mais tarde, no registro de Josefo, ele muito provavelmente teria introduzido uma frase como "... irmão de um certo Jesus, que foi chamado o Cristo."

Antiguidades 20:200
Esta é uma passagem extremamente importante, pois tem tantos paralelos impressionantes para o que aconteceu na Sexta-feira da paixão, e ainda assim parece ser largamente ignorado entre os estudiosos revisionistas do Novo Testamento. Ela fala da morte do meio-irmão de Jesus, Tiago, o Justo, de Jerusalém, sob o sumo sacerdote Ananus, filho do ex-sumo sacerdote Anás e cunhado de Caifás, ambos bem conhecidos a partir dos Evangelhos. O texto de Josefo diz o seguinte:

Tendo tal caráter ["imprudência e ousadia" no contexto], Ananus pensou que com a morte de Festus e com Albino ainda no caminho, ele teria a oportunidade adequada. Convocando os juízes do Sinédrio, ele trouxe diante deles o irmão de Jesus, que foi chamado de Cristo, cujo nome era Tiago e alguns outros. Ele os acusou de terem transgredido a lei e os entregou para ser apedrejados. Mas dos moradores da cidade que eram consideradas os mais justos e que estavam em estrita observância da lei ficaram ofendidos com isso. Assim, eles secretamente contataram o rei [Herodes Agripa II], instando-o a ordenar Ananus a desistir de quaisquer outras ações dessas, pois ele não tinha justificado naquilo que já tinha feito. Alguns deles foram até mesmo ao encontro de Albinus, que estava a caminho de Alexandria, e informaram-lhe que Ananus não tinha autoridade para convocar o Sinédrio sem o seu consentimento. Convencido por essas palavras, Albinus escreveu com raiva para Ananus, ameaçando-o com uma punição. E o rei Agripa, por causa disso, o depôs do sumo sacerdócio, no qual ele havia governado por três meses.

Esta, segunda referência de Josefo a Jesus, não mostra qualquer adulteração no texto e está presente em todos os manuscritos de Josefo. Se tivesse havido uma interpolação cristã aqui, mais material sobre Tiago e Jesus teria sem dúvida sido apresentado além dessa breve passagem. Tiago provavelmente teria sido envolto em linguagem laudatória e "estilada" ",o irmão do Senhor", como o Novo Testamento define ele, ao invés de "o irmão de Jesus." Nem poderia o Novo Testamento ter servido como fonte de Josefo, uma vez que não fornece nenhum detalhe sobre a morte de Tiago. Para Josefo definir Jesus mais para frente como aquele "que foi chamado de Christos " era credível e mesmo necessário, tendo em conta os outros vinte "Jesuses" que ele cita em suas obras.

Assim, a grande maioria dos acadêmicos contemporâneos considera esta passagem como genuína em sua totalidade, e concordam com a classificação do especialista em Josepo, Louis H. Feldman, em sua notação na Biblioteca Clássica Loeb edição de Josefo: "... poucos têm dúvidas sobre a autenticidade desta passagem de Tiago"(Louis H. Feldman, tr. Josephus , IX [Cambridge, MA: Harvard University Press, 1965], 496).

A preponderância da evidência, então, sugere fortemente que, de fato, Josefo menciona Jesus em ambas as passagens. Ele fez isso de uma maneira totalmente congruente com os retratos do Novo Testamento de Cristo, e sua descrição, do ponto de vista de um não-cristão, parece extremamente justa, especialmente tendo em vista sua tendência conhecida de "taxar" messias falsos como miseráveis que induziam ao erro as pessoas e trouxeram em guerra aos romanos.

Além disso, sua segunda citação relacionada com as atitudes do sumo sacerdote e do Sinédrio contra a do governador romano espelha perfeitamente as versões dos evangelhos dos dois lados opostos no evento Sexta-feira da Paixão. E essa evidência extrabíblica não vem de uma fonte cristã tentando fazer "Os Evangelhos" ter a aparência de bom, mas de um autor totalmente judaico que nunca se converteu ao cristianismo.


Para uma discussão mais aprofundada de Josefo e sua importância para a pesquisa bíblica, consulte Paul L. Maier, ed / trans, Josephus – The Essential Works (Grand Rapids: Kregel Publications, 1994).

Por Paul L. Maier, o Professor Russell H. Seibert Professor de História Antiga, da Western Michigan University
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Acredito que Jesus tenha existido e penso que não é preciso divinizá-lo para acreditar que ele terá feito algumas coisas extraordinárias, consideradas milagres por aquelas pessoas que pouco conheciam para além dos limites do seu mundo pessoal.

Se retirarmos as invenções posteriores, que só tinham como objectivo aproximar a narrativa ao público romano e afastar-se dos judeus, aquilo que fica não estará muito longe daquilo que aconteceu e que foi dito.

Percebe-se que na maior parte das vezes os apóstolos não percebiam o que Jesus dizia e nas explicações parece que fica sempre algo por dizer - se não fosse esse o caso, haveria necessidade de estar sempre a dizer que quem tiver ouvidos para ouvir, que oiça?
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 29 outubro, 2017, 17:30
Acredito que Jesus tenha existido e penso que não é preciso divinizá-lo para acreditar que ele terá feito algumas coisas extraordinárias, consideradas milagres por aquelas pessoas que pouco conheciam para além dos limites do seu mundo pessoal.

Se retirarmos as invenções posteriores, que só tinham como objectivo aproximar a narrativa ao público romano e afastar-se dos judeus, aquilo que fica não estará muito longe daquilo que aconteceu e que foi dito.

Percebe-se que na maior parte das vezes os apóstolos não percebiam o que Jesus dizia e nas explicações parece que fica sempre algo por dizer - se não fosse esse o caso, haveria necessidade de estar sempre a dizer que quem tiver ouvidos para ouvir, que oiça?

Também penso o mesmo, embora não fossem escolhidos ao acaso, muitas coisas não deviam mesmo ter percebido. Era uma época onde a humanidade ainda estava muito atrasada. O próprio Mestre disse que tinha muitas coisas para dizer mas não podia revelar naquele momento.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

:) Estava agora a ver isso e vi este post
http://www.religioustolerance.org/chr_jckr1.htm
Jesus é Krishna ^^ Andam muito criativos hoje em dia! :P

Citação de: Roavk Lifem em 29 outubro, 2017, 19:49
:) Estava agora a ver isso e vi este post
http://www.religioustolerance.org/chr_jckr1.htm
Jesus é Krishna ^^ Andam muito criativos hoje em dia! :P


Na minha opinião creio que Krishna, Buda, Zoroastro entre outros são mensageiros do Cristo. Assessores de Jesus enviados a Terra. Todas a Doutrinas têm sempre algo em comum. 

Na época em que começaram a  sair as mensagens de Ramatis, no dia 5 de janeiro de 1954 a LBV ( Legião da Boa Vontade) foram a Pedro Leopoldo (Minas Gerais) perguntar a Emmanuel (Guia Espirtual de Chico Xavier), através da mediunidade de Chico qual era a opinião dele sobre essas mensagens, se eram mensagens que se podia confiar, dado que ninguém conhecia Ramatis.  Ao qual Emmanuel responde:

Pergunta: - Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio?

Chico Xavier: - Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer; um ASSESSOR, ou um daqueles ASSESSORES, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor JESUS CRISTO, para a realização do progresso da Terra, em geral.

Esclarece nosso amigo que JESUS CRISTO, como GOVERNADOR de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espirito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos INSTRUTORES, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Que a história de vida de Jesus foi adulterada para que lá coubessem uma série de profecias e de sinais, para que ele fosse visto como divindade e não como simples homem, já nós sabíamos.

O que incomoda é pensar que enquanto se debate aquilo que já se sabe - que a história da vida dele que conhecemos tem muita coisa inventada - perde-se de vista que talvez o mais importante seja a mensagem.

E quem diz isso dele, diz de outras personagens de outras crenças e religiões.

Se a mensagem é parecida, isso quer dizer o quê?
Das duas uma: duas pessoas diferentes disseram o mesmo em alturas diferentes ou a mensagem é importante ao ponto de sobreviver ao longo das eras.

Seja como for, o que é de salientar continua a ser o mesmo: a mensagem é importante.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

#6
Citação de: Cassandra em 29 outubro, 2017, 20:49
Que a história de vida de Jesus foi adulterada para que lá coubessem uma série de profecias e de sinais, para que ele fosse visto como divindade e não como simples homem, já nós sabíamos.

O que incomoda é pensar que enquanto se debate aquilo que já se sabe - que a história da vida dele que conhecemos tem muita coisa inventada - perde-se de vista que talvez o mais importante seja a mensagem.

E quem diz isso dele, diz de outras personagens de outras crenças e religiões.

Se a mensagem é parecida, isso quer dizer o quê?
Das duas uma: duas pessoas diferentes disseram o mesmo em alturas diferentes ou a mensagem é importante ao ponto de sobreviver ao longo das eras.

Seja como for, o que é de salientar continua a ser o mesmo: a mensagem é importante.

Ou então que existe um governador que envia os seus ministros espalhar a mensagem em vários pontos do Planeta adaptado a religião desse país.
Sem dúvida alguma que o importante seja a mensagem que é transmitida.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Se são todos Cristo então são todos Krishna veio primeiro e vamos respeitar a ordem da historia e dos nomes
Lord Krishna was born on 21-07-3227 BC assim Jesus seria mensageiro de Krishna também.

#8
Citação de: Roavk Lifem em 29 outubro, 2017, 20:59
Se são todos Cristo então são todos Krishna veio primeiro e vamos respeitar a ordem da historia e dos nomes
Lord Krishna was born on 21-07-3227 BC assim Jesus seria mensageiro de Krishna também.


Não partilho da mesma opinião, mas uma coisa é certa a mensagem dos dois é de grande importância para a Humanidade. Se formos por ordem cronológica temos Abraão e Moisés e acho que todos sabemos que a evolução dos dois comparado a Jesus ficavam muito aquém.  Quando Jesus foi preso, Pedro tira a espada ao soldado e corta-lhe a orelha e Jesus coloca-a no sítio. Manipulava a matéria, qual dos profetas ou Deuses manipulavam a matéria dessa forma?

54 Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
55 E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
57 Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?
58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

João 8 54-58

De notar que Abraão viveu 1950 anos antes que Jesus e o Mestre admitiu que já o conhecia e que ele se alegrou pela sua chegada a Terra.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

#9
Todos, os Hindus e Budistas. É característica de todos os deuses manipular a matéria.

O cristianismo é um apelo à humanidade ao coração de todos. O hinduísmo é isso mas mais completo assim como o budismo creio que ao seres budista te tornas um melhor cristão.
Na India os Santos ainda estão vivos nas ruas os Babas, os Sadhus, Yogis ascetas ao contrario de cá.

Boa noite a todos/as

A história de Jesus é um pouco controversa, mas acredito que tenha existido.
Desde logo a maneira como foi gerado, (Deus desceu novamente à Terra, na sua granda nuvem de fumo e fogo, porém colocou o embrião dentro de Maria sem que houvesse qualquer contacto sexual com a mesma...) actualmente muitos casais recorrem a esse método quando há casos de infertilidade ( Fertilização in Vitro).
Possivelmente houve uma mutação no ADN dessa criança, que possivelmente a tornou diferente de todas as outras nessa época. Uma criança com  um nivel de inteligencia e consciência que poucos compreendiam.

Existem muitas culturas diferentes e todas elas têm as suas "lendas" e "Deuses" . Muitas culturas afirmam que desceram dos céus e se reproduziam com as mulheres deste mundo, dando origem a novas espécies mais evoluidas.
Na cultura Hindu por exemplo, falam de inumeras guerras que houve no passado (entre os Deuses) e trouxeram muitas doenças e destruição aos habitantes deste mundo.

Resta apenas questionar... Será que povos que nunca se cruzaram no passado, porém, afirmam terem visto algo que está além da compreensão, terão todos eles alucinado?

"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Eu não sou contra Jesus eu partilho a opinião que é provável ele ter existido por vários motivos ou nenhuns. Não o Vejo como o centro do tempo como o A.C. e o D.C. mass posso vê-lo como o Espírito Santo em corpo e que passou uma nova palavra. Diferente da palavra de Buda ou Krishna para pessoas diferentes mas com o mesmo propósito. não creio que um seja o outro pois são todos um e nenhum ao mesmo tempo pois cada tem um corpo único e fazem parte da mesma fonte. A bíblia já sofreu muita interpretação tradução e alterações pode ser mal compreendida em certos pontos por barreiras linguísticas.

Há uma carta de Publius Lentulus um senador Romano que estava na Galileia e encontra-se guardada no Vaticano. Esta carta foi encontrada nos arquivos do Duque de Cesadini, na cidade de Roma, enviada de Jerusalém, na época de Jesus, endereçada ao imperador romano Tibério. Nela, haveria uma descrição física e moral de Jesus feita pelo senador. O teor da carta é o seguinte:

"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.

Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.

A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.

De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.

Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.

Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.

Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo..."

—Publius Lentulus, Legado de Tibério na Judeia. Indizione settima, luna seconda.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Citação de: misticopt28 em 30 outubro, 2017, 19:09
Há uma carta de Publius Lentulus um senador Romano que estava na Galileia e encontra-se guardada no Vaticano. Esta carta foi encontrada nos arquivos do Duque de Cesadini, na cidade de Roma, enviada de Jerusalém, na época de Jesus, endereçada ao imperador romano Tibério. Nela, haveria uma descrição física e moral de Jesus feita pelo senador. O teor da carta é o seguinte:

"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.

Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.

A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.

De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.

Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.

Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.

Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo..."

—Publius Lentulus, Legado de Tibério na Judeia. Indizione settima, luna seconda.


Haverá alguma cópia dos escritos dessa carta aqui na internet ou em algum lugar para consulta pública?

#14
Creio que só o conteúdo foi divulgado, mas uma pesquisa por um Historiador brasileiro atesta que Publius Lentulus existiu e a sua gens era muito poderosa na época. Anexo algo interessante que encontrei e amanha com calma postarei a pesquisa feita pelo Historiado Brasileiro Carlos Henrique Nagipe Assunção sobre a Gens Cornelia.

Na sequência, seguem algumas análises sobre a carta.

"CARTA DE PVBLIVS LENTVLVS

Entre os depoimentos sobre Jesus, os do Ciclo de Pilatos parecem os mais curiosos e interessantes, objetos de intensa piedade popular ao longo dos tempos. Um dos textos deste Ciclo é a Carta de Públio Lêntulo, que descreve Jesus. Foi produzida por um certo Lentulus, romano, sendo "oficial de Roma na província da Judéia no tempo de Tiberius Cæsar", ou, como no preâmbulo original em Latim, "Lentulus habens officium in partibus Iudeae herodis ad senatores romanos hane epistolam deferre iussit" .

Este personagem não pôde ser identificado, o mais perto que podemos chegar é à menção de um "Volusiano, familiar de Tibério" (suo familiari nomine Volusiano), pois os Volusiani surgiram do casamento entre Lúcio Volúsio Saturnino (cônsul sufeta em 3 EC, e já bastante idoso) e Cornelia Scipionum Gentis, filha de Lúcio Cornélio Lêntulo (cônsul em 3 AEC). No Ciclo de Pilatos, este Volusiano tem papel de relevo no afastamento e morte de Pilatos, cf. Otero, Los Evangelios Apocrifos pag. 496: "Muerte de Pilatos, el que condenó a Jesus". Veja Volusiano.

O ciclo de Pilatos tem muitas outras coisas a mais do que a Carta (uma parte apenas mínima do conjunto) e o Ciclo de Pilatos é, de longe, o mais bem referido dos textos relativos a Jesus, melhor atestado do que os 4 evangelhos, não em quantidade de manuscritos mas em termos de confiabilidade extra-NT porque citado desde o séc. II, e atestado com mais antiguidade.

O nome Públio Lêntulo faz pensar no ramo lentuliano principal; [Públio? Lúcio?] Volusiano Torquato [Cornélio] Lêntulo estaria num parentesco de segundo ou terceiro grau: um primo meio-afastado. Circula a Carta há bom tempo, pela cristandade. Seria original? Autorizada? Autêntica? Parece ter sido publicada por Tischendorf em Evangelia Apocrypha, sic, em latim, no sec. XIX.

Desta carta existem 2 versões. Uma delas, achada em Aquileia (perto de Roma e Tibur) com outros documentos. A outra tem origem incerta. O núcleo essencial do documento é esse: "apareceu na Judéia (...) Jesus (...), um homem alto, (...) cabelo da cor do vinho, desce ondulado sobre os ombros; dividido ao meio, ao estilo nazareno. (...) Barba abundante, da mesma cor do cabelo; [... ] as mãos, finas e compridas; olhos claros, [plácidos e brilhantes]. (...) Afirma publicamente que os reis e escravos são iguais perante Deus" (do ciclo de Pilatos, achado em Aquileia em 1280).

Tertuliano discutiu esta Carta, no século III. Pormenores depois esquecidos revelam, que vem de tempos muito remotos, os pensadores da Escola de Cinos (séc. I) andavam sem as alpercatas, coisa ignorada no fim da Antiguidade mas que a carta confirma: "Caminha descalço..."

Quase certo, pois, existir um senador Publius Lentulus no tempo do segundo Imperador, que viu Jesus e o descreveu em papiro epistolar oficial (interpolado, por vezes, com o estilo de Hegesipo, séc. II).

As 2 rescritas indicam que talvez tenham sido tiradas diversas cópias: ao imperador reinante, ao Procurador, ao Rei Galileu, ao Tribunal Sinedrita. O rei Abgar, de Edessa (hoje Turquia) simpatizante de Jesus, pode ter solicitado algum transcrito: das interpolações, algumas levam o seu estilo.

Mais tarde, parentes de Jesus devem ter tido acesso ao papiro, seja por Abgar, seja pelos arquivos oficiais [isto explicaria o estilo de Hegesipo]. Depois, todo o material pode ter passado por Antioquia e foi parar em Constantinopla. Mas com certeza sofreu descontinuidade histórica em 1204 durante o saque desta cidade. Aquileia era particularmente ligada a Constantinopla.

PUBLIUS Lentulus, conhecido apenas no fragmento de sua Carta, era o segundo homem mais preeminente do Estado, logo abaixo do imperador. Se desapareceu dos registros foi por nunca ter feito nada em favor de pessoa alguma. Parasita social, instala-se e acomoda-se no seu patriciado, do qual pode gritar, "Ele [Jesus] afirma publicamente que os reis e escravos são iguais".

LENTULUS deve ter nascido pela aurora do séc. I EC pois seria preciso ter ao menos 30 anos para exercer cargo senatorial, de que (a julgar pela carta) era incumbido por volta dos anos 26-30. Ainda em 68 encontramos um Lentulus Publius no Senado: o mesmo? Confirmaria seu nascimento por volta dos primeiros anos do séc. I.
Divulgou-se a Carta sob o patrocínio de Innocêncio IV, Papa (1454). Outros nomes atribuídos ao autor seriam, Publeus Lentulus, ou, FABRICIUS PUBLIUS LENTULUS, ou, Publius Lucius [Lucius Publius Lentulus], dito também "procônsul romano na Judeia" ou mesmo "regente em Judeia para o senado e o povo romanos". No Veredito, há um Públio ou Público.

Os primeiros achados foram descobertos ou descritos numa cópia de manuscrito dos textos de Anselmo de Canterbury: "nunca foi visto a sorrir, mas chora muitas vezes" (ridere do est do visus do numquam, saepe do autem do flere).

Outra descrição encontra-se nos trabalhos do teólogo grego João de Damasco, séc. VIII (Epist. anúncio Theoph. Imp. de venerandis Imag, spurious), e similar à História da Igreja de Nicephorus (I. 40), do séc. I. Representam Jesus como assemelhado a sua mãe, e atribuem-lhe aspecto ligeiramente inclinado, olhos bonitos, cabelo louro-castanho (castanho claro), longo, rosto alongado, pálido, barba (mais escura) cor de oliva, os dedos longos, olhar expressivo; nobreza, sabedoria, paciência.

LENTULUS, o nome de uma família do patriciado romano, da geração corneliana, deriva dos lentes ("lentilis"), que seus membros mais antigos cultivavam (lentilhas, de acordo com Plinius, Hist. nat. xviii. 3, 10). A palavra Lentulitas ("Lentulismus" cf. Appietas) foi inventado por Cícero (anúncio Fam. iii. 7, 5) para expressar os atributos de um aristocrata preeminente. O três primeiros possuidores do nome foram L. Cornelius Lentulus (cônsul 327 AEC), Servius Cornelius Lentulus (cônsul 303) e L. Cornelius Lentulus Caudinus (cônsul 275). A conexão dos Lentuli de Augusto com os Lentuli mais antigos (em especial aqueles do período Ciceroniano) é muito obscura e difícil de estabelecer. Há uma outra forma deste nome, Lentilentulus, que sobrevivia ainda na Inglaterra medieval, como Lentall.

A carta de Pvblivs Lentvlvs pode ser remontada ao tempo de Tertuliano (155-220). Este Pai da Igreja a menciona; dizem alguns que sobre a base de um Transmitido oral. Alguns a remontam ao tempo de Diocleciano, ca. 212. E' de origem grega, talvez, foi traduzida em latim como foi dito, esteve em Constantinopla e foi achada ca. 1240-80, por um preeminente homem da Igreja, num arquivo romano antigo, enviado de Constantinopla a Roma;. divulgada ca. séc. XIII-XIV, parece que em 1421.

A Carta concorda com o Mandilion, antiga pintura de Jesus existente no Oriente; com S. Damasceno, com Nicéforo Calixto (Carta a Roma: "sobrancelhas negras e um pouco arqueadas. Seus olhos, da cor da azeitona, brilhavam de modo admirável. Os cabelos eram bem longos: navalha nem mão jamais tocaram-lhe a cabeça. Nunca apresentava ar de arrogância. A seriedade, a prudência e a serenidade irmanavam-se e resplandeciam em seu semblante"), bem, todos esses elementos são antigos, ca. séc. V; a seguir, durante o Renascimento, a Carta recebeu sua forma final.

O nome do autor oscila, cf. acima, temos de Publius Lentulus a Publius Tertullus, passando por Fabricius Publius Lentulus, Publius Lucius e outros menos votados. O preâmbulo original do documento diz apenas que ele era "encarregado de negócios romanos", latim, OFFICIUM HABENS: tinha uma secretaria ou algo do tipo. O termo exato é de difícil tradução e foi alterado para "presidente", "governador", etc., etc. etc. O documento tem diversas variedades, 2 principais, a partir de um original antigo em grego, depois em latim; foi guardada em Constantinopla.

Se a Carta concorda com J.Damasceno e o Mandilion e Calixto, fontes independentes entre si, temos uma Carta original; escrita em grego, vertida ao latim, manipulada depois, terminada no Renascimento, mas, sobre um fundo histórico inegável.

O núcleo é autêntico, a saber, essencialmente isso: "homem de estatura mediana, usa barba, cabelo repartido ao meio, de cor castanha, nazareno, olhos claros, mãos longas, ensina que reis e escravos são iguais diante de Deus". O autor desse núcleo histórico é "Publius Lentulus", um "oficial" romano; o dono imediato foi o rei Abgar de Edessa, que mandou pintar o Mandilion, a carta por algum motivo ficou nos seus arquivos; foi para Constantiniopla; remetida a Roma; traduzida em latim, revisada pela Cúria e pelos humanistas do Renascimento. Publius Lentulus em si é tido como uma pessoa "fictícia" e o conjunto de textos do qual a Carta faz parte ainda hoje traz o título grego de "Recordando Nosso Senhor Jesus Cristo por meio de Pontius Pilatus".

Os diferentes manuscritos variam em diversos detalhes: "os fragmentos que nos chegaram são apenas refundidos posteriores" (Otero) se bem que sua origem deva situar-se "em época muito remota, talvez em fins do séc. I ou início do II" (idem). Dobschutz em "Christusbilder" (Leipzig, 1899) enumera os manuscritos com aparato crítico. Foi impressa pela primeira vez em Colónia, 1474, na "Vida de Cristo" de Ludolph o Carthusiano, e na "Introdução aos trabalhos de S. Anselmo" (Nuremberg, 1491), sem ser, no entanto, obra de um ou outro.

Segundo o manuscrito de Iena, um determinado Giacomo Colonna [cardeal, um dos homens mais preeminentes da Igreja em seu tempo] encontrou a Carta em 1241 [morreu em 1278] em um original romano antigo emitido de Constantinopla a Roma. Outras datas de achado, 1280, 1580, séc. XVII... "Deve ser de origem grega", foi dito; traduzido ao latim sécs. XIII-XIV. Recebeu sua forma atual nas mãos dos humanistas dos sécs. XV-XVI: alguns falam em Petrarca.

Alguns arriscam datas: escrita em 26 EC por Publius Tertullus "dirigente da Judéia" (Roar Skolmen). Talvez inspirados em Tertuliano (lat. Tertullianus), que parece dizer, talvez um eco da Carta, segundo o qual o imperador Tibério haveria um dia sonhado colocar Jesus no Panteão (conjunto das divindades), e teria mesmo pedido isso ao Senado. Esta fábula tem, talvez, um fundo de verdade...

LENTULUS NO CICLO DE PILATOS

A carta de P.Lentulus faz parte do Ciclo de Pilatos, de fato, conservado primeiro em grego, citado por Tertuliano que menciona por alto ter Tibério se informado acerca de Jesus. Justino, no séc. II, já conhecia este documento (Apologia I).

O Ciclo de Pilatos foi um lote de documentos romanos antigos, de extrema antiguidade, citado no tempo de Diocleciano e de Maximino (sécs. II-III), citado no tempo de Justino (100), de Tertuliano (200), de Eusebio (400), conforme dito acima. Citado também em 376. Citado no séc. V; no séc. VI; enfim, antigo e original

Este ciclo compunha-se originalmente de fragmentos dos documentos jurídicos do processo romano de Jesus, e foi usado primeiro (por Roma) para combater o cristianismo, mostrando Jesus como criminoso. Mudou depois de caráter, passando a depoimento sobre Jesus, na medida em que novos fragmentos se difundiam.

As datas do achado deste Ciclo confundem-se. Houve um primeiro achado em 1241; a partir de 1420 difundem-se em Vidas de Cristo medievais; outros documentos se acham em 1580, enfim, no séc. XVII e outros, perdidos em arquivos antigos. Um lote foi enviado de Constantinopla a Roma em data incerta, encontrado por volta de 1241 num arquivo antigo por um dos homens mais proeminentes da Igreja no séc. XIII. O fundo original era grego, mais tarde, traduzidos em latim e atualizados no Renascimento pela colagem de diversos fragmentos de modo a compor textos narrativos.

Diversos pesquisadores os difundiram: Fabricius (1719), Tischendorf, Harnack, entre outros. A Carta em si se compõe de fragmentos que podem ser identificados: a parte sobre Maria vem de Gamaliel (mestre de Paulo); a parte das "virtudes" de Jesus, milagres, etc. vem de João Damasceno, no séc. VIII, o núcleo histórico descrevendo a figura de Jesus vem do arquivo de Abgar (séc. I), o documento é apenas "atribuído" a Publius Lentulus ou Lucius ou Fabricius (outro Fabricius) que teria sido um "oficial" sem maiores especificações.

RETRATO DE JESUS
Esta "carta de Públio Lêntulus" , passa por ter sido achada em Roma, no arquivo do Duque de Cesarini.

Enfim, ainda uma vez a tese: este depoimento é antigo, autêntico e autorizado, foi produzido uma vez no séc. I como documento oficial, e neste caráter, dele foram expedidas cópias que, umas permaneceram na Itália, outras em Constantinopla; depois, remanejadas em tempos modernos.

Deve provir de um P.Lentulus Volusiano ou Cipionino ou Getuliano que, por algum motivo, foi legado de Tibério na Judéia. Sob o nome de Volusiano, é citado em evangelhos apócrifos do Ciclo de Pilatos, justamente ligado a um retrato do Cristo, que ele busca penosamente; citação feita especificamente em 2 textos: Mors Pilati; Vindicta.
No Mors Pilati qui Iesum condemnavit, ele busca Jesus para curar Tibério. Doente, investiga Pilatos por ter condenado Jesus, leva-o a Roma por causa disso; no entremeio, encontra Verônica que tem um retrato de Jesus, e leva-a a Roma.

O Vindicta é um texto que deve remontar ao tempo do imperador Cláudio, 41-54 (foi remanejado no séc. XVII); foi particularmente importante para evangelizar a Aquitânia. Nesta obra, Volusiano (personagem central) é amigo de Vespasiano e Tito, que tinha o olho desfigurado por um câncer, ao passo que Tibério estava com úlcera. Volusiano vai à Judéia e Tito sitia Jerusalém para punir esse crime (a morte de Jesus), em sendo impossível trazer Jesus morto a Tibério, Volusiano busca Verônica e seu retrato (de Jesus), e providencia uma "diligente investigação sobre o que havia sido feito a Jesus", incluindo os Alunos e a doutrina.

Carta de PUBLIO LENTULO (4 versões)

1. – "Existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado profeta da verdade e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do Céu e da Terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita os mortos, cura os enfermos; em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, distendidos até às orelhas e das orelhas até às espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos Nazarenos; o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio; seu olhar é muito especioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza; não se tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela...
De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de tua Majestade.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde.

2. – "SABENDO que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, que vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade; e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas coisas que nela se acham ou, que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas deste Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, numa palavra, – é um homem de justa estatura e muito belo no aspecto e, há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a temê-lo ou amá-lo. Tem os olhos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até a orelha e, da orelha até os ombros, são da cor da terra, porém, mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando o cabelo, na forma de uso entre os Nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, [...] [muito parecido com sua mãe, que é de peregrina beleza, uma das belas mulheres da Palestina]
"A BARBA é espessa, semelhante ao cabelo, não muito longa, mas, separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, [o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol ...] [porém ninguém pode olhar fixamente o seu semblante porque, quando resplende, apavora, quando ameniza, chora; faz-se amar e é alegre com gravidade].
"DIZEM que nunca ninguém o viu rir [em público], mas, antes, chorar. [...] Na palestra, contenta muito, mas, o faz raramente e, quando dele nos aproximamos, verificamos que é muito modesto na presença e na pessoa. Se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. [... ] [tenho sido grandemente molestado por estes judeus] Caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, mas, em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas regiões. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino, mas, outros me querelam, afirmando que é contra a lei da tua majestade [...] Dizem que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário: aqueles que o conhecem e que com ele têm praticado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém, à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que tua majestade ordenar será cumprido. Salve. Da tua majestade, fidelíssimo e obrigadíssimo. Publius Lentulus, presidente da Judéia. Indicção sétima, lua segunda."

3. – "LENTULUS, presidente de Jerusalém, ao Senado e ao povo romano, cumprimentos. Apareceu em nossa época, e ainda vive, um homem de grande poder, chamado Jesus Cristo. Os povos chamam-no profeta da verdade; seus alunos, filho de Deus. Levanta os mortos, e cura enfermidades. E' um homem de estatura mediana (procerus, mediocris et spectabilis de statura); tem um aspecto venerável, e quem o olha, tem medo ou amor. Seu cabelo é da cor da amêndoa madura, reto às orelhas, mas abaixo das orelhas ondulados e cacheados, com um reflexo brilhante, caindo sobre seus ombros. É partido em dois no alto da cabeça, no uso dos nazarenos. Sua testa é lisa, rosto sem rugas, alongado. Seus nariz e boca sem falha. Barba abundante, da cor do cabelo, não longa, mas dividida no queixo. Seu aspecto é simples e digno, seus olhos refulgem. É terrível em suas reprimendas, doce e amigável em suas admoestações, gracioso sem perda da gravidade. E' conhecido por nunca sorrir, mas chora freqüentemente. Corpo bem proporcionado, mãos e braços bonitos. Sua conversação é sábia, infreqüente [fala pouco], e modesta. E' o mais bonito entre os filhos dos homens."

4. – "[...] ULTIMAMENTE, apareceu na Judéia um homem de estranho poder, cujo verdadeiro nome é Jesus [Cristo], mas, a quem o povo chama "O Grande Profeta" e seus discípulos, "O Filho de Deus". Diariamente contam-se dele grandes prodígios: ressuscita os mortos, cura todas as enfermidades e traz assombrada toda Jerusalém com sua extraordinária doutrina. É um homem alto e de majestosa aparência [...]; cabelo da cor do vinho, desce ondulado sobre os ombros; dividido ao meio, ao estilo nazareno. [...] Barba abundante, da mesma cor do cabelo; [...] as mãos, finas e compridas; olhos claros, [plácidos e brilhantes]. É grave, comedido e sóbrio em seus discursos. Repreendendo e condenando, é terrível; instruindo e exortando, sua palavra é doce e acariciadora. Ninguém o viu rir, mas, muitos o viram chorar. Caminha com os pés descalços e a cabeça descoberta. Vendo-o à distância, há quem o despreze, porém, em sua presença não há quem não estremeça com profundo respeito. Quantos se acerquem dele, afirmam haver recebido enormes benefícios, mas há quem o acuse de ser um perigo para a tua majestade, porque afirma publicamente que os reis e escravos são iguais perante Deus" (do ciclo de Pilatos, achado em Aquileia em 1580). "

Aproveito para postar o Julgamento de Jesus. Esse texto aparentemente não tem contestação.

A SENTENÇA DE CRISTO

"Cópia autêntica da Peça do Processo existente no Museu da Espanha"

No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada Cento e vinte e um, e na Ilíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênito do Império Romano, no ano setenta e três, e na Libertação do Cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia QUINTO SÉRGIO; sob regimento e Governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente na Baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote CAIFÁS; magnos do Templo, ALIS ALMEL, ROBAS ACASEL, FRANCHIMO CENTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente – Eu PÔNCIO PILATOS, aqui presidente do IMPÉRIO ROMANO, dentro do Palácio e arqui-residência. Julgo, condeno e sentencio à morte JESUS, chamado pela plebe CRISTO NAZARENO – e galileu da nação, homem sedioso, contra a lei mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR.

Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajuntando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém.

Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado com alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEOURUM (Jesus Nazareno, rei do judeus). Mando também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva temerariamente a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob a pena de rebelião contra o Império Romano.

Testemunhas da nossa sentença, pelas doze tribos de Israel: RABAIM, DANIEL, RABAIM, JOAQUI, BANBASU, LARÈ PETUCULANI. Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE MANDOANO, CURFOSSI. Pelo Império Romano e pelo presidente de Roma: LUCIO SEXTILO e AMANCIO CHILICIO.

Link do post da pesquisa de do Historiador Brasileiro Carlos Henrique Nagipe Assunção sobre a existencia do Senador Romano Públio Lentulus

https://portugalparanormal.com/index.php/topic,41547.msg393241.html#msg393241
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.