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  • Ir ou não ir a cemitérios (funerais)
    Iniciado por Sophie14
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Bom dia.
Tenho um dúvida que é a seguinte: acham que quem tem sensibilidade ou alguma mediunidade deve ou pode ir a funerais??
Há sete anos que não ia a um funeral. Porém na outra semana faleceu uma senhora que era muito amiga dos meus pais e minha também e não dava para não ir. Fui à missa, mas não olhei para o caixão sequer. Quero recordar-me dessa senhora como eu a conhecia. Contudo, depois por "medo" não fui à parte do cemitério. Fui só mesmo à missa. Não me senti mal. Apenas triste porque era ligada a ela e os netos são meus amigos. Contudo, sempre ouvi dizer que quem é mais sensível não deve de ir a cemitérios e por isso não fui com medo de "apanhar por lá" alguma coisa que depois quisesse vir comigo.
Contrariamente a minha mãe só diz que isso é da minha cabeça e que quer ver quando ela morrer se eu vou ou cemitério. Enfim...claro que terei de ir...uma mãe é uma mãe . Agora ela tem de perceber que só em último caso é que entro ali porque alguém que lá estiver perdido pode vir comigo para casa. Não sei se me expliquei bem ou não. Mas agradeço a vossa humilde opinião. Obrigada

Em relação a funerais propriamente ditos (e não apenas o ir a um cemitério), para mim preocupa-me mais suster a dor dos vivos durante as cerimónias, do que entidades que possam estar no cemitério.

Tradicionalmente, não me sinto mal em cemitérios. De todo. Não interessa se são antigos ou modernos, é igual. Olha que até te digo mais, comparativamente com a maioria das igrejas, entre entrar numa igreja ou num cemitério nem penso duas vezes - escolho o cemitério e vou feliz e contente!

Teorias há muitas e valem o que valem, o que interessa mesmo é a aplicação prática. A minha humilde opinião é que se fores a um cemitério com a certeza que vens acompanhada, garanto-te que vens mesmo. Podes é não ter arranjado a companhia no cemitério proriamente dito, porque as entidades não estão no cemitério à espera de sensíveis distraídos que por lá passem e a quem se possam agarrar. Entidades há em todo o lado, os cemitérios apenas têm a mística e a fama.

O que conta é aquilo em que acreditas, porque são as tuas convicções que abrem a porta às entidades, por isso te disse que se acreditares que vai acontecer, acontece. E acontece no cemitério do mesmo modo que acontece se fores, sei lá... a um cabeleireiro que aches estar assombrado. Também virás desse cabeleireiro acompanhada se fores para lá com a convicção que há lá entidades à espera de boleia e que vais trazer companhia se lá fores.

Sabendo que na generalidade as pessoas não acreditam nisto que estou a dizer, se fazer rituais é algo que te dá confiança e ajuda a lidar com estas coisas, sei que há uns rituais que podes fazer para te ajudar a bloquear possíveis companhias quando fores a cemitérios.

Mas em relação a isso, já não te posso ajudar porque não me lembro do preceito - mas há aqui no fórum quem saiba, é uma questão de aguardares.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Obrigada cassandra. Pois foi o que eu pensei...que se fosse ao  cemitério vinha com companhia. Mesmo assim, na parte da missa chorei e em casa também. Era alguém de quem gostava muito e que sinceramente não merecia acabar assim. Mas, por exemplo, a igreja da minha terra é junto ao cemitério e às vezes fico a pensar que também poderá a igreja ter alguma coisa negativa. às vezes bocejo muito e mesmo o meu pai que se senta sempre no mesmo banco que eu também boceja muito. Contudo, se me puser a pensar onde podem existir entidades....elas podem estar em vários locais, desde igrejas, apartamentos, festas etc. Mas confesso que talvez seja o cemitério aquele local onde talvez existam mais, porque muitas delas ficam presas ao corpo e não compreendem que já partiram.
Por outro lado, também já tinha ouvido pessoas a dizer que se sentiam em paz nos cemitérios. Inclusive tenho uma amiga que até vai à sepultura do pai, quando tem que decidir alguma coisa importante na vida dela. Eu há 7 anos fui com a minha mãe tratar e arranjar as sepulturas dos meus avós e vim bem para casa e até gostei de estar a enfeitar o sítio onde eles estão com flores. Ainda este ano fez catorze anos que a minha avó materna faleceu e senti necessidade, (porque eu sei que ela me protege e olha por mim) de lhe comprar um ramo. Então comprei as flores e rezei lhe, mas quem foi colocá-lo foi a minha mãe. Espero que ela não tenha ficado muito aborrecida...:) Mas quero crer que não. Para além disso, olha eu às vezes até me sinto pior é ao lado de pessoas vivas que vivem a vida a queixar-se e a lamentar-se e depois parece que fico esgotada, sem energia. Ainda este ano fui de férias para o Alentejo e quis passar por Évora para ver o templo de diana e a capela dos ossos, mas preferi não entrar. O meu pai já lá esteve e disse-me que aquilo são apenas ossos e eu comecei a pensar e disse aquilo deve estar cheio de más energias e entidades e cabei por não ir. Penso que fiz bem :)

Eu não gosto de ir a funerais porque me mato a chorar 😖 e as vezes as pessoas nem me são chegadas mas não consigo evitar 😥 eu não choro por a pessoa que está no caixão, choro porque começo a pensar nas pessoas que vão chorar por mim 😭

Citação de: Cassandra em 23 agosto, 2017, 12:48

O que conta é aquilo em que acreditas, porque são as tuas convicções que abrem a porta às entidades, por isso te disse que se acreditares que vai acontecer, acontece. E acontece no cemitério do mesmo modo que acontece se fores, sei lá... a um cabeleireiro que aches estar assombrado. Também virás desse cabeleireiro acompanhada se fores para lá com a convicção que há lá entidades à espera de boleia e que vais trazer companhia se lá fores.


    Sábias palavras.

    Nestas frases sim, vale a pena meditar. Meditar e não só, mas também ter a coragem e a ousadia de chegar a conclusões e de mudar a maneira de agir mediante as conclusões e perante as situações.

Eu nao entro em cemiterios. E quem me dera que as convicções funcionassem comigo. Mas cada um com a sua experiência  :)
Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
Paulo Coelho

Citação de: flor123 em 23 agosto, 2017, 18:52
Eu nao entro em cemiterios. E quem me dera que as convicções funcionassem comigo. Mas cada um com a sua experiência  :)


      Diz que convicções não funcionam consigo, mas não será precisamente por estar convicta de consequências que não entra nos cemitérios?

      Você sabe muito bem que o cérebro nos prega partidas.

Eu se puder, evito ao máximo ir a cemitérios. Não é por achar que possa trazer algo comigo, mas por ter de lidar com a morte. Eu não quero ser enterrada num lugar sombrio, enquanto bichos me vão devorando o corpo. Nem quero imaginar... MEDO!
Também odeio funerais. Não basta a dor que sentimos, têm que tornar aquele momento ainda mais doloroso. A "cerimónia" (chamemos assim, embora não seja o nome mais correcto) é feita de forma a intensificar o sofrimento dos que estão presentes. Acredito que até para quem parte o momento possa ser muito doloroso, porque o espírito deve estar a assistir a tudo.

#8
Citação de: F.Leite em 23 agosto, 2017, 19:07

      Diz que convicções não funcionam consigo, mas não será precisamente por estar convicta de consequências que não entra nos cemitérios?

      Você sabe muito bem que o cérebro nos prega partidas.

Concordo... Mas foram tantas experiências 'em modo : não convicta' que me transformaram em convicta.

Nem todos os cemitérios me atingem. Há um que é muito particular e nem empurrada com ouro em cima, eu entro: Cemitério de Vila Nova de Azeitão. :)

Citação de: arteycuerpo em 23 agosto, 2017, 19:12
Eu se puder, evito ao máximo ir a cemitérios. Não é por achar que possa trazer algo comigo, mas por ter de lidar com a morte. Eu não quero ser enterrada num lugar sombrio, enquanto bichos me vão devorando o corpo. Nem quero imaginar... MEDO!
Também odeio funerais. Não basta a dor que sentimos, têm que tornar aquele momento ainda mais doloroso. A "cerimónia" (chamemos assim, embora não seja o nome mais correcto) é feita de forma a intensificar o sofrimento dos que estão presentes. Acredito que até para quem parte o momento possa ser muito doloroso, porque o espírito deve estar a assistir a tudo.

Sabe Arte, a minha filha ja tem ordem para me cremar e haver um beberete com champanhe incluido. Toda a malta está proibida de chorara e quero que se lembrem de mim em modo de felicidade. (e não... não estou a brincar) :)
Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
Paulo Coelho

     Ir a cemitérios não me incomoda. Já fui ao cemitério numa noite de intenso temporal porque uma médium me disse que tinha que o fazer para conseguir que dois parentes desavindos e falecidos fizessem as pazes no pós morte. Já me deixei levar por essas crenças e agora consigo ver a triste figura que devo ter feito na altura.

     Contudo não os frequento. A minha esposa faleceu à 16 meses e nunca fui ao cemitério onde o corpo está, pois entendo ser o culto dos mortos uma coisa doentia.

     Já tive uma sala de tratamentos mediúnicos a 50 metros do cemitério, em Gondomar e nunca me apareceu um espírito vindo dessas bandas, mas pessoas que vinham do cemitério, com a mania que traziam companhia com elas tive algumas. 

     O problema em relação aos mortos que transportamos no pensamento é a forma como lhes damos vida nas lembranças. Recordá-los sim, mas trazê-los mentalmente para a nossa vida diária é errado e doentio.

#10
Como alguém aqui referiu e bem também podes trazer entidades de outros lados. Não tens de ter medo, se realmente sentes medo até te podes proteger com pedras ou algo que seja importante para ti e sintas que te protege. Quando saires de lá acende uns incensos de limpeza e faz uma limpeza em ti com sal.

Jo
A mim também me disseram isso... que era melhor evitar igrejas, cemitérios, funerais, etc. Na altura assenti e entendi o porquê de me dizerem isso. Até ao dia em que fui a uma festa de anos em casa de uma amiga. Aí sim, deviam-me ter dito para não ir!
Apesar de não ter religião definida, já entrei em igrejas depois disso e fui a uma capela de ossos pequenina este ano que descobri por mero acaso. Não senti rigorosamente nada. Agora, se me disserem que vou a uma festa com muita gente, aí já tremo.
Portanto, isto só vem confirmar ainda mais o que foi dito acima, mais até pela Cassandra. Nós é que metemos na cabeça essas coisas, e depois queixamo-nos quando elas realmente acontecem.
Se te apetece ir a um funeral, se te apetece ir à igreja ao cemitério seja onde for, vai. Nada de mal te vai acontecer desde que te mentalizes disso. E se for necessário, usa bloqueios, proteções, seja o que for para a tua mente não deixar entrar "macaquinhos".
Be true to yourself

A mim custa-me mais por exemplo, abrirem o tampo do caixão para mostrar o defunto, faz-me confusão, para quê?! Têm medo que o morto fuja?! Ou que é trocado?!
Toda a cerimónia fúnebre é muito carregada emocionalmente, é muito dificil, não consegui me despedir convenientemente nem do meu avô nem da madrasta da minha mãe, no funeral da madrasta da minha mãe nem consegui me aproximar do caixão dela, do meu avô consegui, com dificuldade porque tive um ataque de choro quase compulsivo.
Era muito novinha quando ia até ao cemitério ou com a madrasta da minha mãe, ou com alguma tia ou até mesmo com a minha mãe, pôr flores e limpar a sepultura da minha avó e da minha bisavó, com o tempo fui ganhando algum medo e mal estar em lá ir, o cemitério ficava nas traseiras do atl que frequentava, quando andava no baloiço via as sepulturas e tinha arrepios de medo, na terra onde vivo actualmente tenho vista do me quarto, embora algo afastado, do cemitério e quando passo por lá á noite desvio sempre o olhar (não vá de lá saltar um fantasma :P ).
Os nossos medos alimentam as nossas paranoias.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Eu também não gosto quando abrem o caixão. Acho que aí ainda sinto mais a dor dos que estão presentes. às igregas não evito ir, porque gosto e até me sinto bem na missa, apesar de às vezes abrir demasiado a boca, não sei se são energias menos boas ou se é de estar me já estar farta de ouvir o padre :) Relativamente às festas Jo, pois eu gosto de ir, mas depois começo a ficar incomodada com tanto barulho, tanta confusão...fico irritada. Mas isso também me acontece quando estou perto de algumas pessoas.