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    Iniciado por Santa Muerte
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Testemunho verídico. O texto, embora longo, é real e merece ser lido. Destina se a todo aquele que ainda está cego e caminha nas trevas e que, mesmo sendo alertado ainda insiste no engano.

"Eu, Mary Grace Hughes, sou de uma família de quatro filhos: dois homens e duas mulheres, meu pai e minha mãe. Minha mãe foi muito infeliz por causa das muitas ausências do meu pai. Mamãe era indiferente com relação a religião. Diziam-se católicos, porém simpatizante do espiritismo.. Naquela época os crentes eram muito marginalizados pela sociedade. Ser crente era ser inferior e sem cultura. Ser espírita ou mesmo simpatizante do espiritismo era uma "coqueluche" da cultura brasileira. Esta foi uma das causas da decadência moral, política e social do Brasil, pois a mente de um país espírita fica alienada a "carmas" sofrimento e pobreza, conformismo e etc. Quando tinha dez anos minha mãe sofreu de uma doença paroxística difusa que afetou sua personalidade. Ela foi para um sanatório e aquele quadro machucou muito meu coração, pois eu a amava muito.

Nesta ocasião meu pai já havia constituído nova família. Os divorciados eram muito discriminados naquela época eu e meus irmãos passamos a ter dificuldade por ser filhos de pais separados. Muitas vezes fui convidada, como criança, a me retirar de uma casa por causa deste motivo. Meu círculo de amizade passou a ser com crianças com quadro semelhante ao meu, Sem meu pai e minha mãe em casa minha vida passou a ser um tormento. Fui me tornando uma pessoa muito triste. Minha casa era o último lugar em que eu queria estar. Passava maior parte do meu tempo na rua. Sempre encontrava uma maneira de fazer dinheirinho para pipocas, sorvetes e material para construir meus próprios brinquedos.

Eu sempre questionava o porquê daquele sofrimento.

ADOLESCÊNCIA

Com quatorze anos de idade passaram a acontecer fenômenos paranormais. Em minha casa janelas abriam e fechavam, vultos passavam ruídos estranhos. Tinha impressão de que alguém estava em casa o tempo todo. Muitas vezes a temperatura da casa se modificava e dava a impressão de ambiente mal assombrado.

Uma vez recebi uma visita de uma prima minha e um destes vultos se materializou para ela na forma de um macaco gigante. Ela ficou em desespero aterrador. Passei a ser muito sensitiva. Perdi o medo e passei a conversar com uma "presença" espiritual Um dia esta presença se manifestou na forma de um índio passei a ter vontade de vestir e agir como um índio. Pintei metade do meu rosto e fui pro quintal brincar de índio. (Neste tipo de manifestação é como se existisse uma mente paralela a da pessoa, não há confusão de personalidade, a pessoa tem plena consciência de si e da entidade. São duas mentes distintas) Segundo os espíritas eu era uma médium, e para me livrar deveria desenvolver minha mediunidade num centro espírita. Não me interessei pela proposta.

Às vezes eu ia ao centro espírita Kardecista para tomar passes. Lá eles falavam de Jesus e me confortavam. Eles me asseguravam que não existiam demônios nem Satanás e sim espíritos que interferiam em nossa vida se não desenvolvesse a mediunidade Naquela ocasião me tornei simpatizante do espiritismo. Enquanto isto a situação de minha família se agravava cada vez mais. Minha mãe nunca voltou ser a mesma. Naquela época comecei a freqüentar bares noturnos, o cigarro, a bebida, os amigos me fizeram sentir outra pessoa. Sentia-me livre e adulta. Finalmente encontrei um ambiente onde era aceita.

Aos quinze anos eu já havia sido internada em hospital psiquiátrico espírita por duas vezes. A enfermeira me levou a uma sala no interior do hospital onde pude observar os espíritos se comunicando através dos médiuns. Eram pessoas cultas e de alto nível social. Um ano mais tarde fui internada pela terceira vez no mesmo hospital. Meus exames médicos não acusavam nada. Eles sempre insistindo que eu deveria desenvolver minha mediunidade.

Internada em um Sanatório.

Meu pai me mandou para um hospício. As condições eram as piores possíveis, muita gente assustadora por causa da loucura e dos excessos de comprimidos. Procurava não tomar os comprimidos, mas um dia a enfermeira descobriu e passou a me obrigar e eu fiquei igual às outras internas: ria à toa e falava molemente. Fiquei seis meses no sanatório. Fui muito dopada com injeções, para calarem minha boca tendo em vista o que eu presenciara naquele lugar, inclusive maus tratos que levou à morte de uma interna.

De volta para casa

Quando saí do sanatório voltei ao convívio com o título de "pancada" da cabeça. Achei amizade agora só com pessoas pervertidas, o que tinha de pior na cidade.

Um dia orei a Jesus pedindo a ele que queria ser uma moça normal.. Queria ter alguém que me amasse. Sonhava em casar-me e sair daquela cidade. Eu tinha todos os sonhos de uma adolescente.

Eu não queria ser espírita, não me interessava pelos mortos; não queria ser médium.

Minha aparência melhorou e logo conheci meu futuro esposo e aqui neste testemunho vou chamá-lo d Carlos.

Era de boa família bom status social. Muitos o avisaram contra mim mas ele faz seu próprio julgamento. Ele era católico praticante. Arrumei um trabalho de manequim. Comecei a desfilar, as pessoas me aplaudiram eu era admirada e reconhecida. Passei a ser modelo exclusiva da Maruere, uma Cia Japonesa. Passei ater um salário altíssimo. Agora o patinho feio se transformara num lindo Cisne.

Três anos depois estava casada. Tive um lindo filho chamado Fábio. Já possuíamos um próprio negócio de confecção. Com os anos meu casamento foi sofrendo um desgaste. Eu e Carlos nos amávamos, mas não éramos felizes. Tentávamos de todo jeito até que Carlos procurou um Centro Espírita Kardecista. Ele era de forte formação católica. Fiquei impressionada com esta decisão. Ele trouxe um recado de um médium que eu deveria ir lá também. Quando não temos conhecimento da bíblia e não sabemos quem estes espíritos realmente são, a experiência com os espíritos se torna a de uma "presa na rede" A comunicação é real, mas eles não são um ente querido, mas demônios, espíritos familiares que passam na mesma família de geração em geração. Eles conhecem nossa vida, nossos antepassados e sabem de detalhes e segredos a nosso respeito que estavam ocultos. Através dos médiuns eles nos revelam o que viram e convencem que sua doutrina é verdade, principalmente porque eles falam o nome Jesus. Veja o que a bíblia diz sobre isto em I TIMOTEO 4:1. "MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios."

Na semana seguinte fui a uma sessão espírita. A médium atendia um a um antes da sessão de desobsessão. (Segundo o espiritismo, nesta sessão os espíritos dos mortos se manifestam através do médium. Eles são doutrinados e levados por outros espíritos para diversas partes do mundo espiritual dependendo da sua evolução e do tratamento que necessitam. Na maioria das vezes este espírito de luz também chamado de "anjo de luz", mentor do centro ou do médium principal, manifesta-se dando uma mensagem) O Crente em Jesus Cristo que conhece a bíblia não se deixa enganar, pois assim diz a palavra de Deus: "II CORINTHIOS 11:13,15" Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.(referindo-se aos médiuns)E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros (médiuns) se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.

Fiquei impressionada com as palavras de conhecimento da minha vida, sobre assuntos cotidianos. Ele disse que eu tinha de estudar o Evangelho do Espiritismo, O livro dos espíritos e as obras de André Luiz. Se eu não fizesse minha vida nunca seria próspera e os espíritos obsessores me perseguiriam, pois eles eram pessoas que em vidas passadas , nós os prejudicamos, perseguimos, atormentamos e em alguns casos até os assassinamos. Agora eles nos perseguem até que haja um acordo de paz ou uma reencarnação expiatória. Ai, eu me perguntei: Porque fugir do espiritismo? Afinal eles falam em Jesus, praticam a caridade e nunca os ouvi falar que deveríamos praticar o mal.

Mergulhei da cabeça no espiritismo. Dediquei-me a descobrir o que ensinavam. Fiquei impressionada quando eles me disseram que o CONSOLADOR, o espírito da verdade, que Jesus Cristo prometeu era o ESPIRITISMO. Fiquei atônita porque esta teoria espírita explicava meus sofrimentos, os desajustes de minha família (só não os resolvia) explicava e alimentava o meu intelecto. AQUI O PEIXE CAIU NA REDE.

UMA ESPÍRITA ATUANTE

Uma nova etapa começou em minha vida. Feliz pela literatura espírita que satisfazia meu intelecto, mas nunca a minha alma, e motivada pelo amor que eu nutria por Jesus, passei a seguir o Kardecismo.

Seis meses após o meu encontro com aquele médium meu casamento acabou. O amor acabara. O espiritismo trouxe a "solução" para o nosso casamento: segundo os espíritos, nossa etapa juntos acabara; teríamos de seguir nosso destino, separados. Mais tarde eu já estava num relacionamento confuso e decadente, envolvimento este que me custou caro: meu filho, minha paz e minha saúde. Chamarei este indivíduo com o qual me envolvi de José. Muitas vezes quis sair deste relacionamento, mas era muito difícil. Era como se minha própria vontade nada valesse. Machucamos muitas pessoas por causa deste envolvimento, mas segundo os espíritos não adiantava lutar contra, pois nos reencontrávamos para uma nova etapa de evolução. Segundo os espíritos nossa união já havia sido ordenada antes de nos reencarnarmos.

Sete meses mais tarde nos unimos para o bem ou para o mal. Mas só aconteceu o mal. José sofrera uma perseguição de seu melhor amigo, uma ação judicial que nos custou seis lojas de confecção mais a falência.

Devido a falta de condições financeiras e instabilidade entreguei meu filho ao seu pai para cuidasse até que as cousas melhorassem. O menino tinha apenas três anos de idade. Devido a novo ramo comercial tivemos que viajar para outras cidades e fixarmos residência de até dois anos em cada cidade. Eu e José éramos fieis ao espiritismo, em toda cidade que passávamos visitávamos os centros espíritas. Nós divulgávamos a doutrina aonde quer que fôssemos. Em 1982 mudamos para Belo Horizonte, onde por dois anos freqüentamos a cidade de Pedro Leopoldo, cidade natal do famoso médium Chico Xavier, o Centro Espírita Bezerra de Menezes.

O fundador daquele centro era o continuador das tarefas assistenciais de Chico Xavier, desde que o famoso médium se mudara para Uberaba. Nosso primeiro encontro com o médium de |Pedro Leopoldo foi muito marcante. Estávamos impressionados com sua mediunidade. Vários espíritos se manifestavam ali: desde Bezerra de Menezes até Scheilla que, segundo os espíritos, fora uma enfermeira na segunda grande guerra mundial. Ela também era filha do espírito do Dr. Fritz, um espírito que vem se manifestando através de vários médiuns promovendo diversos tipos de curas e cirurgias espirituais. A maioria dos médiuns que se envolveram com este espírito morreu tragicamente para se cumprir o que a bíblia diz em Levítico 20:27. "O homem ou a mulher que entre vós for médium ou feiticeiro, certamente serão mortos, serão apedrejados, e o seu sangue cairá sobre a suas próprias cabeças"

Neste mesmo dia após fazermos a distribuição de sopa fomos para o interior do centro, onde o médium diretor convidava diversas pessoas para sentar-se à volta da grande mesa. Aquele velhinho me tratou com muito carinho e foi me dizendo: "Eurípedes Barsanulfo pediu-me que cuidasse de você com muito carinho" Aquilo foi um impacto para mim. Este nome era o mentor espiritual do centro que eu freqüentara antes. Freqüentei aquele centro por dois anos. Na ocasião meu guia espiritual se manifestou. Ele fazia parte da falange de Scheilla. Conheci os maiores médiuns do Brasil.

Lembro-me de ter compreendido como os médiuns sofrem.Quanto maiores são as manifestações sobrenaturais, e mais alta a posição do espírito mentor da linhagem espiritual, mais o médium sofre. Na maioria dos casos ele padece de doenças progressivas. Acidentes de carros eram comuns. O médium daquela instituição, que passou a ser meu padrinho espiritual, andava arrastando, pois tinha parafuso emendando diversas partes do seu corpo, devido a um sério acidente de carro. Aprendi com ele a renunciar a mim mesmo em favor da doutrina dos espíritos e ser tolerante nos momentos de provas e expiações. Quando certos problemas viessem, teríamos de suportar, tolerar e sofrer em silêncio, para que pudéssemos evoluir. Era um luxo ser médium e ser pobre.

Meu padrinho era muito procurado por pessoas de todas as classes sociais. A resposta era sempre a mesma: Mediunidade. Segundo a doutrina dos espíritos todos são médiuns. Se você já foi a um centro já deve ter ouvido isto. O quadro das congregações espíritas é mesmo. Muitas pessoas sofrem de perseguições judiciais, perdem seus bens e vão à falência. Vinham em busca de consolo e a resposta era sempre a mesma: mediunidade. "Este é o seu carma, na próxima reencarnação você estará livre desta dívida. A terra é um lugar de provas e expiação". Os problemas mais comuns eram os familiares. A cada dez famílias, oito estavam enfrentando desilusões, separação e divórcio. Outros problemas muito comuns eram de ordem psíquica, perturbação espiritual.

Em todos os casos os guias apresentavam sempre a mesma solução: renda-se aos espíritos, desenvolver mediunidade, freqüentar sessões espíritas, tomar passe e água fluída. Os resultados eram sempre os mesmos: as pessoas não encontravam uma solução positiva para os seus problemas. Nada melhorava apenas as pessoas ficavam conformadas com o fato de que carregavam consigo uma grande carga de culpas de vidas passadas. Sem conhecer verdadeiramente a pessoa do Senhor Jesus Cristo, o Filho ressuscitado do Deus Vivo. As pessoas se comprometiam com as práticas espíritas, caridades ajudando as mais infelizes que elas. Quanto aos perturbados, se não se envolvessem com a doutrina espírita, acabavam sendo levadas a loucura pelos espíritos e internados em hospitais psiquiátricos como eu fora.

No ano de 1984 mudamos para os Estados Unidos. Durante este tempo fundamos naquele país, EUA, um grupo espírita em Forte Lauderdale, Flórida, que se dissolveu quando voltamos ao Brasil em 1986.

Neste período eu já tinha fortes experiências com os espíritos, pois desenvolvera diversas mediunidades. Uma foi a experiência fora do corpo, chamada pelo espiritismo de desdobramento. Conhecida também como viagem astral. Era muito fascinante, pois eu era levada pelos espíritos a diversos locais no mundo espiritual, até países e cidades distantes. Eu volitava pelas montanhas, bosques, florestas, praias e rios. Entrei até mesmo em um vulcão. Já saí de meu corpo e toquei-o fora de mim, passeava pelo meu quarto com meu corpo na cama e tocando todos os objetos de uso pessoal.

Quando eu estava nos EUA, ia ao Brasil levada pelos espíritos e visitava familiares, amigos e etc. Era muito comum eu ter notícia de familiares e amigos antes mesmo que elas chegassem a nós pelos meios naturais. Meu esposo estava habituado a este tipo de experiência que eu tinha.

Em uma ocasião, no Brasil, hospedado na casa de meu padrinho espiritual. A noite eu e meu esposo, na cama. Conversando quando vi o meu padrinho espiritual entrar pela porta do quarto. Eu estava tão habituada a exercer a saída do corpo que desejei estar ali com ele. Exerci a queda da respiração, e em segundos estávamos juntos no quarto, em espírito. Fomos para a sala de jantar onde ficamos conversando por dez minutos, Eu o acompanhei até ao portão da casa. Ele me pediu que eu voltasse para o meu corpo e ele seguiu volitando para o céu afora. Voltei para meu quarto, entrei em meu corpo e relatei a experiência ao meu marido. Na manhã seguinte à frente de várias pessoas, meu padrinho veio e disse que ontem à noite ele não pode me lavar aonde foi. Eu me considerava privilegiada, pois poucos médiuns têm este tipo de experiência. Ficava feliz por fazer parte de uma minoria.

Por várias vezes quando estava em desdobramentos corri sérios perigos. Sempre havia algum tipo de armadilha para me pegar. Na maioria das vezes via meu mentor espiritual ao meu lado. Em algumas ocasiões ele me levava para um túnel escuro, dentro dele eu começava a sentir uma forte pressão, como se um aspirador magnético muito forte me puxasse. Ao ser sugada, o túnel se tornava cada vez mais horrendo, eu sentia calafrios. Muitas vezes eu sentia que uma força diferente me livrava da experiência. Nunca me preocupei mesmo sabendo que corria risco de morte, pois eu confiava no meu guia espiritual. (Eu não sabia quem realmente ele era...)

Meus problemas pessoais e familiares eram grandes; a opressão e a perseguição espiritual vinham de todos os lados. Eu estava sempre doente e muito infeliz. Contudo quando eu olhava meus mestres espirituais, eu me considerava feliz, pois todos sofriam perseguições espirituais, a maioria deles padecia de doenças e enfermidades piores que as minhas. Quem era eu para reclamar. Eu era apenas uma simples cooperadora do espiritismo e dos espíritos, se comparada a grandes médiuns de renome. Quando eles me revelavam meu "passado", "vidas passadas" eu me sentia a pior das pessoas, sem o mínimo de merecimento. Eu sofria calada, sempre esperançosa de uma vida futura melhor, "nas próximas reencarnações".

Eu renunciara meu direito a um lar feliz, sadio e estável. Eu sentia muita falta do meu filho. A saudade doía. Muitas vezes eu chorava calada por estar distante dele. Buscava nas crianças ao meu redor a imagem de meu filho nas diferentes idades. Muitas foram as vezes que ansiava ter meu filho no colo, beijá-lo, levá-lo ao parque. Entre nós estava a distância, meu marido e a vida nômade e instável. Poucas vezes tive a felicidade de ter meu filho comigo, por alguns dias ou algumas horas.

LÍDER NO ESPIRITISMO

No ano de 1986 voltamos ao Brasil, estabelecemos uma fábrica de confecção na cidade de São Joaquim da Barra/SP. Nesta ocasião ansiava por restabelecer meu lar e ter meu filho comigo. Meu esposo se opôs totalmente à minha vontade, ele não aceitava que meu filho morasse conosco. Meu filho passou poucos finais de semana comigo e, muitas vezes, chorei por isto.

O tempo passava e meus anseios de mães eram sufocados. Um dia meu padrinho espiritual me trouxe um consolo por parte dos espíritos. Ele pedira ao doutor Bezerra de Menezes (espírito) que lhe apontasse o quadro espiritual entre nós três (eu, meu esposo e meu filho) em vidas passadas. O espírito do Dr. Bezerra de Menezes mostrou-lhe as páginas de um livro que registravam o seguinte CARMA: eu e meu atual esposo éramos casados legalmente. Meu filho naquela época era meu amante e, juntos assassinamos de modo cruel meu esposo. Era, portanto necessário que a dor da renúncia e da separação pagasse o carma contraído. Cri piamente nesta explicação para os acontecimentos. Com isto eu perdi toda energia para lutar ou querer mudar os fatos. O barco teria de seguir seu destino.

Eu poderia mudar os fatos sim, mas, segundo os espíritos, iria contrair novas provas e novas provações fora do meu destino e teria de pagar tudo de novo em uma vida futura.

Fico a pensar em quantos quadros e situações como estas estão ocorrendo no Brasil agora. Num país onde 40% da população é simpatizante desta doutrina e crê nestes mesmos fardos, ou piores,, quantos corações aflitos passam pelos mesmos fardos ou semelhantes? Eles vivem oprimidos carregando nos ombros e no coração o sentimento de culpa de vidas passadas, renunciando seus preciosos filhos e filhas, deixando lares, abandonando cônjuges e entes queridos. Eles vivem miseravelmente por crerem nas mais absurdas farsas enganadoras de vidas passadas. Passei a dedicar ainda mais na caridade, pos fazer o bem aliviava meu coração. Dentre muitas ações de caridade que fiz na cidade de São Joaquim da Barra e de Franca, lidei com grupos jovens espíritas e vi que desde cedo sofriam profundas perdas e sofrimentos. Mas seus corações eram sinceros como o meu e se esforçavam por buscar a Jesus. Os jovens pouco sabiam de Jesus.

Neste tempo os médicos diagnosticaram um foco convulsivo do lado esquerdo da minha cabeça. Passei a sofrer de convulsões cerebrais. Foi uma época muito dura para mim. O relacionamento com meu esposo era miserável. Eu sentia muita falta do meu filho. Eu guardava no coração as amarguras e sofrimentos do dia a dia. Os médicos me disseram se eu continuasse renunciando a mim mesma daquela forma eu poderia sofrer lesões mais sérias.

Era tempo de por fim àquele carma. Eu estava segura que se continuasse aquela vida com meu esposo eu ficaria doente e inválida e o perderia de qualquer forma. O mesmo egoísmo que o mantinha unido a mim, faria com que ele me deixasse.

Não foi fácil tomar esta decisão. Como uma pessoa subjugada a outra sofre. Mas Jesus mais uma vez interferiu a meu favor de forma maravilhosa, mesmo sem eu ter conhecimento.

Viajando pelo litoral santista, à tarde eu e meu esposo passamos frente a uma igreja evangélica da Assembléia de Deus. Era um congresso. Senti uma grande vontade de ir aquela igreja. Com o consentimento dele eu fui. O Pastor Marco Túlio Barros pregava a palavra de Deus. Ele deu seu testemunho de como Jesus o havia livrado da prisão e da morte numa viagem missionária no oriente médio. Logo ele fez um apelo perguntando se alguém queria aceitar Jesus. Eu dizia: "Eu já tenho Jesus" Dentro de mim algo me impulsionava a ir, mas eu resistia àquela vontade. Uma jovem veio em minha direção com um olhar materno, segurou em minha mão, me levou até ao altar. Ali eles oraram fervorosamente por mim. Ao final da oração meu coração estava rendido. Senti-me aliviada, mas não sabia o que era. Retirei-me da igreja, relatei o fato ao meu marido e rimos juntos. Mas lá no íntimo meu espírito meditava sobre o ocorrido e guardei aquela cena no coração. Ali eu ganhei forças e me libertei do jugo que me prendia aquele homem. Logo em seguida recebi um convite de amigos evangélicos dos EUA Mr. e Mrs. Wolpert. Eles queriam me ver novamente e me convidaram a passar um tempo com eles na Flórida.

As convulsões haviam se intensificado. Recebi apoio de todos meus amigos com relação à separação e minha ida para os EUA. Depois disso passei a lidar com um grande inimigo: meu esposo. Ele se recusava a dividir os bens e a indústria que adquirimos juntos. Ele queria me punir por deixá-lo. Paguei mis um preço da separação. Fiquei com quase nada. Fui passar trinta dias de férias com o casal amigo.

A MISSÃO

Ao regressar aos EUA, de férias achava que ia ter descanso, como se isto fosse possível sem os braços do Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Casal Wolpert me dava muito carinho. O casal já alcançava setenta anos de idade. Eles liam a bíblia toda manhã, e duas vezes por semana íamos a igreja. Eles me convenceram a passar mais seis meses com eles.

Meu guia espiritual começou a me mostrar que o tempo previsto para a missão que eu me comprometera com os espíritos havia chegado. Eu seria usada pelos espíritos para implementar o centro espírita, onde os espíritas brasileiros pudessem estudar e praticar a doutrina espírita. Eu procurava um centro kardecista, o que era impossível, pois nos EUA, Flórida, só havia o centro espírita hispânico, com atividades bem diferentes das do Brasil. O kardecismo não conquistara espaço na cultura americana.

Eu não me separava do Evangelho Segundo o Espiritismo, dos Livros dos Espíritos, nem do meu costumeiro diálogo com os espíritos. O casal Wolpert fez de tudo para que eu me congregasse na igreja, mas segundo a minha própria ignorância, concepções e credos, eu não queria "regredir" na minha vida espiritual, desejava ter comunhão com os espíritos. Era uma luta entre a Luz e as trevas. Jesus fizera tudo para me resgatar daquela vida de engano, mas eu estava cega.

Meu guia espiritual insistia que eu deveria iniciar um trabalho para brasileiros. Quando o famoso médium Divaldo Pereira Franco visitou a comunidade Hispânica Kardecista, compartilhei meus intentos com ele. Fui encorajada a iniciar os trabalhos no prédio da Federação Espírita Hispânica, pois assim teria menos despesas com aluguel.

Voltei ao Brasil, vendi tudo, retornei aos EUA e nasceu o "grupo espírita irmã Scheilla" Foi um sucesso. Em 1993 fundamos a folha espírita de Miami. Muito zelo, muita dedicação. Ali nunca uma comunidade latina tinha prosperado tanto como a nossa.

Em 1992 lancei a griffe Mary Grace Designers, linha praia esportiva. Depois passei a trabalhar como colunista do Flórida Review, maior jornal brasileiro no exterior. Fui crescendo, entrevistei gente famosa, fiz teatro. Implantei um programa na televisão.

Poucos meses após a estréia do meu programa,, o furacão Andrews devastou o centro de Miami, causando uma grande perda para os comerciantes brasileiros, eles eram meus patrocinadores e isto inviabilizou a manutenção do programa. Tive outros apoios na TV e isto me ocupava muito. Os estudos espíritas começaram a enfraquecer-se. Meu guia me advertia que minha missão nos EUA era com o grupo espírita. Estava para ter um contrato com a Varig e fiquei entre a doutrina espírita e a vida profissional. Deixei a TV, pois não podia viver sem meus amigos espirituais. Além disso, eu cria piamente que a doutrina Espírita era a terceira revelação de Deus, o Consolador prometido por Jesus Cristo. Tudo que o diabo dá, ele toma.

O CAOS

Obra e sofrimento são a marca do espiritismo. Líder ou simpatizante, não importa. Ninguém está livre de, lentamente cair no caos. Cedo ou tarde, tragédias devastadoras assolarão a nossa vida. Pagamos um carma e logo aparece outro. Não há recompensa pelo trabalho, não há vitórias em nossas lutas. O drama da consciência, o sentimento de culpa e de não merecimento, rouba até a fé em nós mesmos. A doutrina espírita tem sempre a mesma explicação para as tragédias, os tormentos, o sofrimento e a mediunidade: a terra é um lugar de provas e expiações. Nós devemos ter sido muito maus, causando muito sofrimento a muitas pessoas em vidas passadas. Agüentemos firmes; vamos superar mais essa.

Teria eu mais carmas? Não há tréguas! Os espíritos não exigem de nós apenas obras e renuncias: a doutrina é mais bem propagada quando a divulgamos miseravelmente. Exemplo disso é a vida do codificador Alan Kardec que perdeu quase tudo o que tinha e morreu pobre, quase sem nada, e um grande espírita brasileiro que passou grande fase de sua vida enfermo, acamado, doente e em sofrimento. Pouco depois que deixei o programa de TV, sofri um grave acidente de carro. Quatro deles bateram contra meu automóvel, que ficou totalmente destruído. Sangrando e gemendo recobrei a consciência quando já estava na ambulância. Uma força diferente, agradável me sustentava, sentia paz e estava sem dor. Mas logo comecei a invocar os espíritos, principalmente o Dr. Bezerra de Menezes, conhecido como médico espiritual. Então uma sensação sombria se apoderou de mim. Esperava receber consolo e conforto, mas não foi o que aconteceu. Não entendi o que aconteceu, mas guardei comigo aquela impressão. Sofri muitos danos, fiquei longo tempo em recuperação. Meu lado esquerdo precisava de reabilitação. Meu pescoço tinha um disco deslocado. Minhas finanças viraram de cabeça para baixo. Não pude pagar aluguel, vendi parte de minhas cotas e fui morar de favor. Continuei firme com o propósito do centro espírita que após passar por uma crise, cresceu como nunca. Mas o meu carma não parava aí. Não havia passado um ano deste acidente quando ainda sofri outro. A batida foi o suficiente para agravar os problemas que eu já tinha. Não me foi possível dirigir o centro, passei a responsabilidade dele a Federação Espírita Hispânica que indicou uma médium substituta. Aos poucos me estado físico piorou. Tive a sensação de estar paralisada. Novos testes acusaram uma possível fratura na vértebra. Não há palavras para poder explicar meu drama. Dores físicas, longe da minha família com profundo abalo emocional. Só me restou um amigo que me cedeu sua cama e uma amiga, Regina, que vinha sempre me visitar.

Pela primeira vez na minha vida, depois de anos, não pensava nos espíritos, nem os invocava, meus pensamentos e o meu coração estavam voltados apenas para Jesus.

O espiritismo ensina que os espíritos são os mensageiros de Jesus e que apenas através deles temos acesso à sua pessoa e à ajuda que precisamos. Agora minha aflição e dor eram tão grande que eu passei por cima de toda a hierarquia espiritual e fui direto àquele que é o crucificado, ressurreto, Àquele que é o Autor da Vida, o Alfa e o Ômega, o Príncipe da Paz, a Resplandecente Estrela da Manhã, o meu amado Jesus. Eu o invoquei de coração. No momento em que invoquei a Jesus eu estava em crise. A sensação de loucura. Quando me dei conta destes sintomas eu imaginava como seria o meu fim. Não poderia responder por mim e acabaria num sanatório. Nunca estive tão só. Neste momento os espíritas são os primeiros a se afastar de você. Estão preocupados em cuidar dos seus próprios carmas. A própria doutrina se encarrega de mantê-los afastados. Mas Jesus passou a ser o Meu Companheiro.

O filme de minha vida passava pela minha mente: minha infância, a rejeição da família, o sanatório, minha desventura matrimonial, a negação de poder ser mãe e ter filhos, a miséria em que eu me encontrava a dor, o cansaço mental e a angústia. Já não queria mais viver. Não tinha coragem de tirar a minha própria vida, mas ansiava pela morte. Pedia a Jesus que tirasse a minha vida. Eu era uma suicida em potencial, perdi todo meu amor pela vida, aguardava ansiosa pela morte. Naquela noite em que pedi a Jesus a morte, ele começou ali o enterro daquela criatura solitária, triste e destituída da alegria de viver, para nascer uma nova. Eu pedi a morte a Jesus, o Autor da Vida, ele me deu uma vida nova.

A LIBERTAÇÃO FINAL

Aconteceu comigo. Jesus moveu a terra e o céu para me libertar do espiritismo. Houve lutas entre anjos e demônios. Eu estava em pecado, envolta em trevas, enferma e cega espiritualmente. Jesus sempre soube onde eu estive, mas meu coração não estava pronto para recebê-lo. O leitor pode perguntar: "Mas você não disse que sempre amou Jesus?" Sim, eu amava Jesus pela sua história, pela forma que o conhecia. Meu coração estava sempre pronto a amá-lo, mas nunca para recebê-lo, assim como ele é. Jesus Cristo, Senhor e Salvador. O Messias do Velho e do Novo Testamento. Aquele que derramou seu sangue para redimir o homem do pecado e nos dar a salvação eterna. Qual é a diferença? No nesta parte final o leitor vai entender o que eu levei dezesseis anos para compreender. Minha oração é que os olhos do seu entendimento se abram aos ler o que vou relatar agora.

O FOGO CONSUMIDOR

No outro dia acordei melhor. A lembrança de uma antiga amiga veio à minha mente: Leila. Ela tinha sido umbandista e naquele momento professava SEICHO-NO-IÊ. Havia tempo que não tinha contato com ela, mas ela vinha constantemente à minha mente. Quinze dias se passaram e eu deveria fazer um minucioso exame. Eu pensei: "Quem sabe eu devo ir ao Seich-no-iê com Leila?" pensava. Decidi procurá-la depois dos exames. Ela havia trabalhado para mim, mas eu nunca havia visitado sua casa e nem conhecia seu esposo pessoalmente. Eles ficaram estarrecidos ao ver minha aparência com aquele colete no pescoço. Depois de ouvirem minha história começaram a me contar como a vida deles mudara. Eles haviam passado por tremenda dificuldade e encontraram Jesus Cristo numa igreja pentecostal evangélica.. Eles estavam radiantes falando de como Jesus manifestava sua presença e o seu poder nos cultos, como milagres aconteciam. Pude ver com meus próprios olhos uma mudança profunda na vida de Leila.

Eles me convidaram para ir a igreja com eles. Neguei de pronto; eu tinha pavor de pastores. Pedi a Leila que me levasse ao centro Seicho-no-iê. Eu achava que me sentiria melhor num ambiente espírita. Com muito jeito ela disse que me levaria sim, mas não sabia quando. Eles levaram meu nome para que a igreja orasse. Pediram que eu aceitasse que o pastor fizesse uma oração por mim.

Voltei para casa e quando busquei os exames, fiquei maravilhada. Deus negativo; não havia fraturas. Teria sido um milagre? Leila e seu esposo ficavam felizes com meu progresso. Eles insistiam para que eu aceitasse que o pastor viesse orar por mim.

Toda noite eu passei a ter o mesmo sonho: "Estava numa casa e vinha um fogo de fora para dentro, consumia tudo e depois que o fogo passava eu me via no meio da casa". Eu havia ligado para uma amiga minha Regina que conhecia todo tipo de espiritismo. Nem mesmo ela conseguiu interpretar o sonho. Achei que Jesus iria me levar e eu morreria queimada. Com medo aceitei que o Pastor viesse orar por mim.

O Pastor foi muito gentil, simpático ele e esposa me trataram com ternura. Ele se limitou a dizer que satanás queria tirar minha vida, mas que ele já estava derrotado. Os espíritas não crêem em Satanás. Eu pensava que ele estava se referindo aos espíritos obsessores. O que me tocou o coração foi a preocupação que demonstraram para comigo.

Ao orar por mim ele pediu que eu repetisse a seguinte oração: " Senhor Jesus, peço que entres no meu coração e seja meu senhor e salvador. Peço que perdoe meus pecados e me laves com seu sangue. Eu renuncio a todos os espíritos (nesta frase eu interrompi a oração e disse:"Mas não aos espíritos de luz"), renuncio ao Kardecismo (interrompi novamente "Desculpe, pastor, mas não renuncio ao Kardecismo" Ele disfarçou e continuou a oração) Ele disse : no nome de Jesus eu ponho fogo nestes espíritos das trevas, queimo o espírito de morte, tranca-rua. Põe fogo, Amarra. Falou nomes de espíritos que eu jamais ouvira falar. Depois daquela oração eu me senti muito bem. O Pastor sempre me visitava e me ajudava.

Um dia ele me convidou para ir à igreja. O Amor que eles demonstravam por mim foi decisivo para que eu aceitasse o convite. No dia do culto fiquei desanimada e liguei que iria sim, mas que não seria hoje. Eles foram lá a casa me buscar. Enquanto eu ia para igreja, comecei a meditar na minha vida.

"Eu uma líder Kardecista, fundadora do grupo espírita Irmã Scheilla- o centro espírita mais freqüentado de Miami- um jornal que já circulava em todo sul da Flórida e em várias cidades do Brasil. Apesar de tudo isto eu estava indo a uma igreja para buscar ajuda...." Lembro do cântico que entoavam: "Renova-me Senhor Jesus. Põe em mim teu coração. Porque tudo que há dentro de mim necessita ser mudado Senhor". Era tudo o que gostaria de dizer a Jesus. Chorei durante todo culto. O fardo da minha angústia e aflições eram grandes. Enquanto eu chorava sentia que o peso da opressão se dissipava, dando lugar a um doce consolo. Eu sabia: Jesus Cristo me resgatou. Apesar de eu já ter um encontro com Jesus, em minha mente eu continuava espírita kardecista. Eu não mudara minhas convicções a respeito dos espíritos. Sabia que não precisava mais deles para me relacionar com Jesus. Mas minhas novas experiências não anularam o passado. Os espíritos eram reais, a mediunidade, um fato. Eu me deparava com uma grande questão: Estive enganada todos esses anos?

Meu problema não era aceitar Jesus e recebê-lo no coração; mas descobrir a verdade. Eu estive enganada durante aqueles quatorze anos de espiritismo? A minha mente estava confusa, mas meu coração havia mudado. Eu aceitara Jesus como meu Senhor Salvador e queria tudo o que ele tinha para me oferecer.

Jesus Cristo vive e é real. Eu nunca havia experimentado isto. Freqüentando os cultos ficava mais impressionada. Eu perguntei a uma senhora na reunião: que poder é este que está neste lugar? Ela me disse: É a unção de Deus derramada pelo Espírito Santo. E quem é Ele? Eu perguntei. Ela disse O Espírito Santo é o Consolador prometido por Jesus Cristo. Fiquei intrigada, pois eu havia aprendido que o Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus. A irmã que me ensinava fez-me uma pergunta:

E Jesus iria esperar 2000 anos para mandar o Consolador. O Espírito Santo é a promessa que se cumpriu no dia de pentecoste.

Eu disse: Jesus só você pode me mostrar a verdade.

Ele disse ao meu coração: "Eu lhe mostrarei tudo, apenas abra o coração para receber a minha palavra (a bíblia)".

A primeira cousa que Jesus me esclareceu foi a promessa do Consolador nas passagens bíblicas de João 16:7 a 15, Atos 1: 4-5-8, Atos 2: 1 a 4. Estas passagens deixam claro que Jesus não esperou 2000 anos para enviar o consolador.

Na semana seguinte fiz à igreja e fiz um pedido a Jesus Cristo. Que abençoasse meu filho. Quando disse "meu filho" algo rompeu dentro de mim. Era como que pela primeira vez, eu houvesse descoberto que era mãe. O amor de Deus estava em mim e eu pela primeira vez amava com o amor ágape. Descobri então que eu era Nascida de Novo. Não resisti a tamanho amor, e pela primeira vez liguei para meu filho e lhe disse: "Amo você meu filho, sou sua mãe, e você é o tesouro que Jesus me deu" de todas as bênçãos que Jesus me deu esta foi muito marcante.

A REVELAÇÃO FINAL

Estava confiante, recuperava minha saúde de forma rápida. Uma nova esperança nascera no meu coração. Eu passava lutas espirituais; os espíritos me rodeavam, soprando em meus ouvidos palavras de desânimo, tentando me persuadir a desistir da igreja.

Pouco depois destas experiências boas sofri um grande ataque das trevas. Eu voltara da igreja, estava preparando minha cama, quando ouvi panelas se mexendo na cozinha, fazendo muito barulho. (Nos EUA cozinha são ligadas à sala, separadas só por um balcão, por isso era muito claro). O pastor havia me ensinado a repreender os espíritos usando o nome de Jesus, Eu disse: "Espíritos eu os repreendo, saiam desta casa em nome de Jesus" Ouvi uma voz dizer: "Ah! Você está assim! Espera que eu vou chamar o meu chefe" Não me intimidei, pois eu estava acostumada com aquele tipo de manifestação. Eles não tinham domínio sobre mim enquanto eu estivesse consciente, a não ser que eu o permitisse. Eu me deitei logo. Eu estava pensando nos acontecimentos quando, de repente, fui jogada pelos ares por um forte chute nos quadris. Eu me levantei e antes que tivesse tempo de entender o que estava acontecendo, fui atingida por socos e pancadas no estômago, nas pernas e na cabeça. Uma força maligna sobrenatural não me deixava pensar nem agir. Aquela força me atirava no chão e nos ares, sem me dar tempo de recompor entre um ataque e outro. A cachorra, escutando meus gritos, começou a latir, e uma voz, sonido metálico audível esbravejou:

"Agora eu vou morder você toda"

Então percebi que aquela força maligna se apossara da cachorra, que rodopiava, rosnando desesperada e esbugalhando os olhos em minha direção. O quadro era desesperador. De repente senti a força dentro de mim e gritei com grande autoridade:

"Saia desta cachorra em nome de Jesus! O sangue de Jesus tem poder". A cachorra imediatamente ficou livre, saiu da sala chorando como se sentisse uma grande dor.

Eu caí no chão em estado de choque. Nunca tinha passado por isto. Eu fui espancada literalmente por forças malignas e tenebrosas. Trinta dias mais tarde a cachorra foi operada para retirada de um caroço no estômago.

Pela primeira vez eu tive medo dos espíritos. Estava claro para mim que aqueles ataques foram feitos por espíritos fortes, mais que simples obsessores. Satanás era real, a sua falange de demônios estava ligada ao meu convívio, e tinha autoridade sobre coisas do meu domínio. Era hora de tomar uma atitude. Eu seguiria os conselhos e as orientações dos pastores. Segundo eles eu teria de renunciar a todos os tipos de objetos e alianças com os espíritos. Deveria renunciar a doutrina espírita, pois assim os espíritos perderiam terreno e não teriam nenhuma autoridade sobre meus pertences e minha vida.

Para mim foi difícil crer que teria que fazer isto, mas optei por dar crédito aos homens de Deus.

No fundo do meu coração eu começava a crer que os Crentes tinham conhecimento de algo que os espíritas não tinham. Eles eram firmes ao tratar dos assuntos espirituais. Eu concordei em desfazer de todos os livros e objetos que possuía. A maioria dos livros, mais de 200 e dos quadros estava na minha fábrica. Foi uma boa oportunidade para voltar lá, pois havia meses que eu a fechara e não voltara mais lá. Assim que o pastor entrou comigo em minha fábrica um grande espelho caiu e espatifou-se. O ambiente era sombrio. Quando temos a Luz de Jesus podemos divisar as trevas, mesmo quando tudo parece estar normal. O Pastor Ernani e a irmã Izabel expulsaram os espíritos, tiraram tudo o que me ligava ao espiritismo, ungiu as portas, o maquinário, o escritório, as mesas e todas as ferramentas de trabalho. Oraram com fervor, e eu, pela fé, renunciei a todo o meu passado espírita, no tocante a objetos e livros etc.

Pouco tempo depois reativei a fábrica.

Voltei a dormir em paz, sem soníferos.

A ÚLTIMA DÚVIDA.

O MEU GUIA ESPIRITUAL.

Como relatei anteriormente, eu podia sair do meu corpo e ter encontro com os espíritos. Dentro da bíblia esta experiência se chama arrebatamento. Eu faria qualquer sacrifício para continuar mantendo aquele contato. Eu cria que meu guia espiritual era meu verdadeiro pai que me amava e estava no mundo espiritual junto de mim, e me consolava o coração. Eu tive muita dificuldade para renunciar isto. A bíblia chama este fenômeno de arrebatamento. Eu me sentia confusa, sem entender como os espíritos projetavam o mesmo fenômeno.

A MÁSCARA CAIU.

Jesus foi tão maravilhoso que me permitiu ver mais uma vez o quadro no mundo espiritual. Só que desta vez eu vi o real por trás das máscaras de anjos de luz.

Eu estava sendo levada pelo meu guia espiritual e ele se dirigiu ao mesmo túnel que citei anteriormente. Eu sentia sua presença e estava feliz. De repente eu me lembrei de que fui advertida que deveria renunciar aquela prática. Num ímpeto pensei em olhar para o meu guia. ( no mundo espiritual o pensamento e a ação tem diferentes capacidades e conotações: é muito mais rápido e ativo) Eu desejava intensamente vê-lo. Então deparei com uma triste e horrenda realidade. Quando eu me virei, vi o rosto do próprio Satanás. Ele tinha o braço em volta do meu corpo e me arrastava para aquele túnel horrível. Gritei o nome de Jesus, e a mesma força, que em experiências anteriores me dera livramento, mais uma vez me livrou. Renunciei aquela prática e nunca mais o fenômeno ocorreu.

Os espíritas são arrebatados, sim, ao mundo espiritual; mas estão limitados à atmosfera em que Satanás reina: um reino de trapaças, mentiras e engano. Os crentes, porém são arrebatados aos céus.

Juiz de Fora, 10 de julho de 2008"

Aldina:

Aldina tinha uma vida de luxo e uma carreira sólida, mas sentia--se vazia. Durante 10 anos, procurou respostas e um sentido para a vida em médiuns, terreiros e astrólogos – o que, acredita, abriu as portas ao demónio. Aos 33 anos, viveu um autêntico filme de terror e foi diagnosticada com esquizofrenia, mas só os exorcismos a curaram.

Aldina ficou assustada. Da terceira vez que foi ao terreiro e a seguir a um ritual, os médiuns começaram a incorporar espíritos. Naquele dia, os homens estavam vestidos de dráculas e as mulheres de prostitutas. Fumava-se e bebia-se muito. Tudo diferente da primeira vez, em que os mesmos médiuns apareceram vestidos de branco e o ambiente "parecia encantador". No momento em que quis ir embora para não voltar mais, uma força sobrenatural empurrou-a contra uma parede. "Voei, não sei como aconteceu."

Aldina nunca teve razões para se queixar da vida. Construiu uma carreira sólida como designer de moda e chegou a gerir equipas de design em empresas de renome. Ia a festas, viajava pelo mundo inteiro, tinha amigos em toda a parte, frequentava os melhores ginásios e os melhores restaurantes. Gastava toneladas de dinheiro em roupa e maquilhagem. "Vivia a vida intensamente." Mas, ao final do dia, depois das festas e dos copos, era o vazio. "Achava ter tudo e, afinal, não tinha nada."

Durante 10 anos tentou encontrar-se em todo o tipo de espiritualidades para fugir ao vazio. Fez ioga e reiki e, pelo meio, passou pelo consultório de dezenas de médiuns, astrólogos e cartomantes. Entrou em centros espíritas e terreiros. Era baptizada, dizia-se "católica não praticante", mas não sabia que a Igreja proíbe essas práticas. Tinha fé e acreditava em Deus. Talvez por isso, e no meio da procura pelo sentido da vida, rejeitou sempre tudo o que estivesse ligado ao satanismo. "Nunca me meti em magia negra porque isso chocava com a minha ideia de bem e de fé, mas o resto achava inofensivo e até considerava que era divino e compatível com o meu catolicismo. Não via mal nenhum nas coisas."   

Tinha uma força sobrenatural, falava línguas estranhas, não suportava olhar para a cruz

A certa altura, frequentou um centro espírita durante meses – um pavilhão onde, uma vez por semana, se reuniam centenas de pessoas e trabalhavam dezenas de médiuns, entre eles médicos, professores e enfermeiros. Gente instruída e de classes sociais elevadas. Ali, misturavam-se imagens católicas, de Jesus e de santos, e elementos "estranhos e supersticiosos". E não se pagava nada. "A maioria das pessoas considerava-se católica, como eu", recorda Aldina.

Com o tempo, foi acumulando livros nas estantes. "Como gosto de ler e de estudar, comprava tudo sobre ocultismo e espiritualidade." Chegou a ter mais de 70 obras em casa, a maioria sobre filosofias ligadas ao movimento Nova Era – criado nos anos 1960 e que funde teologia, metafísica oriental e crenças espiritualistas. Muitas das videntes que consultou eram charlatãs e isso tornou-se evidente logo na primeira consulta. Outras, porém, conseguiram seduzi-la: "Tocavam em pontos chave da minha vida ou descreviam acontecimentos passados que só eu sabia."

A procura pelo sobrenatural acentuou-se com a morte do pai. Queria saber se ele estava em paz. Uma das videntes dizia falar por ele e imitava características da voz e gestos na perfeição.

Sinais do demónio Em Agosto de 2010, poucos dias depois de fazer 33 anos e a seguir a um curso ligado à Nova Era, Aldina teve a primeira perturbação diabólica: sentiu uma presença constante e forte. De noite, não dormia com medo e, de dia, era perseguida por um peso "extraordinário, como se carregasse o mundo às costas". Por esses dias, começaram os pesadelos. "Tão fortes, que acordava aos gritos."

A família insistiu em levá-la ao psiquiatra, que lhe diagnosticou esquizofrenia

De regresso de umas férias e à chegada ao Porto, entrou numa igreja. Pediu ajuda a Deus. E o que se seguiu, garante Aldina, foi "uma batalha contra o mal". As manifestações passaram a ser quase diárias: "Ficava com uma força sobrenatural, falava em línguas estranhas, dava arrotos fortíssimos, o cabelo ficava em pé e todo embaraçado, a barriga inchava ao ponto de parecer grávida de meses, não suportava olhar para a cruz de Cristo."

Com os primeiros sintomas, chegaram acidentes constantes e problemas no trabalho. Os pesadelos pioraram e, de noite, via vultos no quarto: "Os primeiros meses foram terríveis." Nessa altura, trabalhava como freelancer e já não conseguia segurar as encomendas. Tentava disfarçar, dizia que estava doente. Se contasse o que sentia, o mais certo era as pessoas "não entenderem". Tudo o que pensava era em recorrer a um exorcista, mas a família insistia que fosse a um psiquiatra, convencida de que poderia ser um caso de esquizofrenia. Tinha a certeza de que não era isso: "Já viu alguém enlouquecer de um dia para o outro? Ainda assim, fui." O médico receitou-lhe medicação para a doença, mas Aldina diz que nunca a tomou. Ainda a tem, intacta, em casa. "Tomei só algumas vitaminas."

Preferiu a ajuda de um padre, mas o primeiro a que recorreu não a "entendeu", apesar de até ter tido uma "reacção" diabólica mesmo à frente dele. Até que outro padre lhe falou do exorcista de Lamego.
Nessa altura, em 2011, o padre Sousa Lara atendia sem marcação, um dia por semana. Fez-se à estrada e, assim que encarou com ele, teve uma crise. O caso foi imediatamente considerado grave: "Nesse dia, necessitei de várias pessoas a segurarem em mim."

A libertação Foram precisos quatro exorcismos iniciais e, passados alguns meses, mais dois. Seis sessões para convencer o demónio a ir-se embora. O exorcista receitou-lhe trabalho de casa: ir à missa, rezar o terço e a oração de libertação todos os dias e confessar-se no mínimo uma vez por mês. "Deveria viver em estado de graça para que Deus pudesse agir totalmente. E se deixarmos brechas, como confissões mal feitas, dificilmente ficamos curados", explica Aldina.

Há casos, como contou nas páginas anteriores o padre Sousa Lara, em que os exorcizados ficam completamente inconscientes durante as sessões. Mas os exorcismos de Aldina não foram assim: "Estava consciente, mas não conseguia controlar os meus movimentos e o que dizia." No fim de cada sessão, experimentava sempre o mesmo: "Sentia-me temporariamente aliviada, mas com o corpo muito dorido, como se tivesse feito exercício físico intenso."

Para conseguir libertar-se, teve de mudar de vida. Deixou de viver com o namorado, com quem já partilhava casa há anos: "Caso contrário, não me poderia confessar." Para a Igreja, a coabitação antes do casamento é pecado. "Passei a querer ser obediente e fiel ao meu baptismo e hoje entendo perfeitamente o motivo deste pedido da Igreja. Os planos de Deus são perfeitos, mas nós, infelizmente, nas últimas gerações, achamos que vale tudo. Há cada vez menos casamentos que duram toda a vida porque estamos a viver uma geração egoísta", diz. Se no início estranhou ser católica praticante, agora a Igreja entranhou-se: "Vivo tudo mais intensamente.

Compreendo a graça de um casamento católico, do que é ser-se um sacerdote ou consagrado, do que são os sacramentos da Igreja na nossa vida. Tem sido uma longa e maravilhosa caminhada. Há males que vêm por bem."

E, afinal, porque razão o demónio a perseguiu? Aldina está convencida de que "muitas portas espirituais" se abriram ao longo de uma década entre videntes, terreiros, espiritismos e adivinhações. Já passaram mais de três anos desde o fim dos exorcismos e não voltou a ter ataques. "Tive a graça de ser resgatada, mas quantos não se salvarão?"

Só em Deus reside a verdadeira paz.


Boa tarde,

do que li, saliento o trecho "...nesse momento os espiritas são os primeiros a se afastar de você..."

Do que resta é falta de esclarecimento, ou melhor, de conhecimento, basta raciocinar, Deus não quer mais a uns que outros, sejam catolicos, ou ortodoxos, protestantes evangelicos ou outra denominação dentro do grupo de 46 denominações protestantes, ou simpatizantes de religioes orientas ou indo-americanas...

se a irmã se sente bem na congregação que a acolhe siga seu coração,

mas como relatou suas viagens por outras "moradas" desejo-lhe que possa conviver com seus "demónios" e que lhe possam assegurar um Karma acessivel e menos penalizante que todo o sofrimento a que esteve sijeita...

Que Deus a acompanhe...

paulino


Citação de: Paulinus em 16 junho, 2017, 15:30
Boa tarde,

do que li, saliento o trecho "...nesse momento os espiritas são os primeiros a se afastar de você..."

Do que resta é falta de esclarecimento, ou melhor, de conhecimento, basta raciocinar, Deus não quer mais a uns que outros, sejam catolicos, ou ortodoxos, protestantes evangelicos ou outra denominação dentro do grupo de 46 denominações protestantes, ou simpatizantes de religioes orientas ou indo-americanas...

se a irmã se sente bem na congregação que a acolhe siga seu coração,

mas como relatou suas viagens por outras "moradas" desejo-lhe que possa conviver com seus "demónios" e que lhe possam assegurar um Karma acessivel e menos penalizante que todo o sofrimento a que esteve sijeita...

Que Deus a acompanhe...

paulino

Peço desculpa pela minha ignorância, mas o que é um Karma acessível e menos penalizante?

Cheira me a contratos manhosos da Vodafone....


boa tarde,

os espiritas são os primeiros a baldar-se...veja-se o caso de Santa Morte...

o que são karmas suaves e menos penalizantes ?...vê-se à légua que a maioria dos forenses não pisca patavina do que se escreve neste fórum...e ainda se dão ao "luxo" de opinar sobe assuntos que não passam de açordas d'alho...no fim fica sempre o pivete...

Citação de: Paulinus em 17 junho, 2017, 16:39
boa tarde,

os espiritas são os primeiros a baldar-se...veja-se o caso de Santa Morte...

o que são karmas suaves e menos penalizantes ?...vê-se à légua que a maioria dos forenses não pisca patavina do que se escreve neste fórum...e ainda se dão ao "luxo" de opinar sobe assuntos que não passam de açordas d'alho...no fim fica sempre o pivete...

Boas Paulinus!
Não consigo ver à légua, quando tenho "vontade" uso óculos!
Tem razão por isso não como açordas de alho para quando abrir a boca não sair trampa e vir aqui para o fórum deixar um rasto de pivete...   
Com respeito a forense se é investigação? Não confirmo nem desminto se é o meu trabalho. Ás vezes pesco... mas é mais peixe graúdo.... Tipo tubarão. 

Citação de: Paulinus em 17 junho, 2017, 16:39
boa tarde,

os espiritas são os primeiros a baldar-se...veja-se o caso de Santa Morte...

o que são karmas suaves e menos penalizantes ?...vê-se à légua que a maioria dos forenses não pisca patavina do que se escreve neste fórum...e ainda se dão ao "luxo" de opinar sobe assuntos que não passam de açordas d'alho...no fim fica sempre o pivete...

Não vejo em que sentido esta resposta pode ter ajudado a Anasus na sua questão!
Mais informo que este forum está aberto para toda a gente que queira participar, sejam eles altos conhecedores dos temas ou, não pescarem patavina... todas as participações sao importantes desde que as boas relações se mantenham.
Obrigada.

Infelizmente, cara Hoopsy, o discurso de ódio por cá tem sido muito elevado, para além do que nota se perfeitamente que a maioria simplesmente não lê o texto ou se o faz, fá lo as três pancadas e, ou, na diagonal.

E para mais, não sou eu o autor do texto. Apenas quis compartilha lo. Que tristeza... Que baixo nível... Enfim...


bom dia,

acompanho a todo o momento a  questão espirita especialmente no que toca a vida para além da morte, a sobrevivência do espirito, isto é, as inumeráveis reencarnações não só no orbe terrestre mas tambem noutros planetas habitáveis cada um dentro das suas caracteristicas e condições de vibação e materialidade.

isto para dizer que estou em contacto quase permanente com os chamados espiritos e que os protestantes chamam de demónios - alguns sê-lo-ão no seu modo de proceder -mas que outra coisa não são que os espiritos de nossos pais, irmãos, filhos, tios, avós, vizinhos, muitos amigos e como não podia deixar de ser, um número infindável de desconhecidos

Santa Muerte..

.deixe que lhe diga, tomara muitas associações e centros espiritas ter a capacidade de evangelização, doutrinação e desobsesão que se encontra nas igrejas protestantes.
Muitas igrejas evangelicas têm no seu movimento grandes méduins e grandes evangelizadores, grandes oradores, veja-se a forma como oram e procedem na altura de extrair as entidades (demónios) (encosto) do corpo  das pessoas que lá vão solicitar auxilio. (permita-me que ignore outras atitudes adjacentes)

Passando por cima do tom brincalhão, podemos considerar o karma como um contrato com a vodafone ou outra. Faz-se um contrato, assina-se um compromisso, cria-se uma obrigação...por outras palavras - um karma.
Acontecendo em determinada altura um acidente que não nos permita satisfazer em tempo oportuno o compromisso, podemos sempre contactar a entidade e concertar não um perdão da dívida mas uma forma menos penalizante para procedemos ao pagamento.

Não se faz obrigatorio o nosso status social ou politico, mas outro de maior relevância, o status moral...

paulino   





#10
Ora bem, do que li desse testamento que parece que nunca mais tinha fim, fiquei com uma duvida: o que é que a mediunidade e paranormalidade têm que ver com o espiritismo?
Só quem é espirita é que é medium e só por se ser espirita é que se vai vivenciar fenómenos paranormais?
Tanta confusão na cabeça de tanta gente...
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

#11
boa noite,

O que vou dizer pode sofrer contestação, é no entanto a minha opinião,

A Paranormalidade não existe. Existe a Normalidade e o seu inverso a Anormalidade.

O termo paranormalidade serviu como fábrica para fazer vaidosos alguns intelectuais que incapazes de emitirem uma opinião criaram um campo duvidoso onde se espraiavam em oratórias para "inglês ver" , e conseguiram encantar alguns adeptos que assim, quando perguntados sobre temas de carater espiritualista, sacavam do bolso a cábula..."isso pertence à paranormalidade", sem saberem propriamente a que se estavam a referir...

paulino