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  • Dúvida existencial
    Iniciado por Jo
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Jo
Ora, não sei se este será o local próprio para esta questão, se não for, os moderadores que me perdoem.

Há tempos que me venho debatendo com uma questão que fica sempre sem uma resposta. Procuro informação, leio, pesquiso, mas a questão mantém-se. E a questão é a seguinte.

Partindo do pressuposto que existe vida após a morte, que existe reencarnação e renascimento, supostamente, a nossa alma/espírito regressaria para este mundo após uma morte. Até aqui tudo certo. A questão é: se isso acontece, então como fica a situação daquela história linda que nos contam que quando morremos nos encontramos (seja lá onde for isso) com os nossos entes queridos? Não terão esses entes queridos já reencarnado?

Após bastante pesquisa, porque me intrigava isto há que tempos, encontrei no hinduísmo uma resposta que poderá explicar isso. Segundo o que entendi, para o hinduismo, a alma está dividida em duas partes, o eu superior e o eu inferior, sendo que o eu superior ficaria sempre "lá em cima", ou seja, no desconhecido. Ou seja, esse eu superior, essa parte da alma seria o que viamos dos nossos familiares.

Mas depois surgem outras questões. E se um dos nossos entes queridos, por algum motivo, já tiver reencarnado mais do que uma vez? Que imagem iremos ver? Será que reconhecemos as almas independentemente das formas que as conhecemos enquanto vivemos? Não importa qual a última vida dessa pessoa?

Não sei se é perceptível a minha dúvida, mas se alguém tiver uma ideia para me dar, ou outra explicação...
Be true to yourself

     Questão pertinente esta questão, que mostra que não anda cá só por andar. Debato-me diariamente com questões do mesmo género e as respostas são difíceis de encontrar e as que se encontram trazem sempre novas perguntas.

     Tudo seria mais fácil se conseguíssemos saber qual a origem da alma, de que material é composta (isto se é composta por matéria) e qual a sua utilidade no universo e para o universo. Para se chegar a qualquer conclusão sobre estas questões, teríamos que nos abstrair de todas as qualidades que nos auto-atribuímos e ver-mo-nos como simples elementos deste mundo. A nossa mania de que somos inteligentes e superiores aos demais seres da criação tolda-nos a mente e impede-nos o raciocínio.

     Talvez o problema esteja no facto de, por nos vermos como seres pensantes, nos achemos no direito de ser eternos na individualidade de cada um e daí aceitar-mos a ideia da reencarnação como uma verdade sem provas, mas que assenta como uma luva no nosso ego.

     Há formas de justificar a presença entre nós do "fantasma" do familiar falecido sem que isso implique que venha a renascer num futuro próximo ou longínquo. Porém dentro da ideia da reencarnação o simples facto de que esses fantasmas vagueiam entre nós, são prova de que existem métodos de evitar a reencarnação. Ora se reencarnação é lei, tal não deveria acontecer.

     Eu superior, eu inferior, espírito, perespírito, cordão de prata e tantas outras coisas que dizem que compõem a alma, mais não são que uma forma de nos dar a volta à mente, gerando uma confusão que não nos leva a lado nenhum e dessa forma a nossa preguiça em tentar compreender faz com que aceitemos o que não compreendemos.

     Eu julgo que no que toca a sentir a presença de familiares falecidos, em grande parte dos casos mais não é que a extrapolação das nossas memórias guardadas sobre essa pessoa. Uma materialização dos nossos medos, fantasias e convicções. Os poucos fantasmas que cá ficam junto a nós, somos nós que os mantemos nessa situação, carcereiros que nos tornamos da sua alma.

     
     

Jo
Obrigada pelas suas palavras fleite como sempre recheadas de conteúdos para pensar ainda mais.

E vejo que afinal não sou a única que pensa nestas coisas e gostava de ter a resposta. Esperar parar morrer para saber é demasiado tempo para mim :)

Há um cientista que acredita ter descoberto o local da alma, não sei bem explicar mas seria nuns canais que por algum motivo temos e que numa pessoa que morreu durante uns segundos esse canal deixou de ter informação e voltou a ter. Se isso é assim ou não, lá está,não sei.

Para mim a situação torna-se complicada porque acredito em reencarnação e outras vidas mas como é lógico gostava que a outra parte fosse verdade que quando morremos encontramos os nossos entes queridos seja lá onde for. O fleite próprio espera encontrar alguém que lhe devia ter dado uma mensagem já consegue achar isto tudo possível?
Be true to yourself

 
Citação de: Jo em 03 junho, 2017, 12:30
Para mim a situação torna-se complicada porque acredito em reencarnação e outras vidas mas como é lógico gostava que a outra parte fosse verdade, que quando morremos encontramos os nossos entes queridos seja lá onde for. O fleite próprio espera encontrar alguém que lhe devia ter dado uma mensagem já consegue achar isto tudo possível?


    Eu ainda vou desenvolver este assunto em Espíritos e fantasmas parte III que ainda estou a escrever.

     Eu desejava encontrar de novo a minha esposa mas não sou fanático nesse desejo. Amo-a. mas não posso deixar que esse amor me cegue para uma realidade que pode ser bem diferente. Enquanto cá andar quero ter os pés e a mente assentes na terra e não andar a voar por ilusões que podem tornar-se dolorosas e tristes. Além de que esse desejo, se eu o tiver como verdade absoluta, pode-me tornar um escravo do outro lado.

     O meu guia falou-me na reencarnação como um motivo de eu cá andar e inclusive de ter como companheira a que foi minha esposa. Porém e tendo em conta o que ele disse, com a morte dela foi por terra o que deveríamos, ou pelo menos poderia-mos tentar fazer, quanto mais que foi uma morte premeditada e anunciada como vingança. Tudo isto levanta muitas questões em lugar de dar respostas.

     Naquela altura, se ele me tivesse dito que reencarnação não existia eu tê-lo-ia mandado às urtigas pois eu achava que reencarnação e karma, eram a única coisa que justificava a dor e o sofrimento com que a vida nos presenteia. Contudo, ele através da intuição, conduziu-me a um caminho de conhecimento que põe em causa essa mesma reencarnação.

     Em que devo então acreditar, na fé ou no que aprendo e que contradiz essa mesma fé? Tendo em conta que a fé é cega, eu prefiro ver por onde ando e o caminho que percorro.

Como já referi noutras ocasições, eu acredito na reencarnação, sendo que não sigo as convicções de nenhuma doutrina ou religião.
No que diz respeito a ver entes queridos, como também já tive oportunidade de escrever algures, não acredito que os reencontremos quando morrermos, nem sequer que nos venham buscar. Nessa altura iremos ver aquilo que nos for necessário para podermos avançar.

Aquilo em que acredito não me faz ter essa visão que toda a gente que é importante nesta vida há-de estar à minha espera para renascer comigo na próxima vida e havemos todos de estar ligados outra vez de alguma forma. Acho que isto é apenas outra definição tanto para "paraíso" como para "inferno", que serve para justificar outras coisas obscuras como a teoria do karma e as lições que supostamente andamos cá a aprender.

Isto também não quer dizer que não acredite que há pessoas que estamos destinados a encontrar mais cedo ou mais tarde. Acredito, mas para mim isso é um acontecimento raro e não temos a sorte de tropeçar num desses em todas as vidas que vivemos. Quando estes reencontros acontecem, não é nenhum atributo físico ou traço de personalidade que se reconhece, mas a essência, aquilo que verdadeiramente somos.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Jo
Citação de: F.Leite em 03 junho, 2017, 13:05


    Eu ainda vou desenvolver este assunto em Espíritos e fantasmas parte III que ainda estou a escrever.

   

     Em que devo então acreditar, na fé ou no que aprendo e que contradiz essa mesma fé? Tendo em conta que a fé é cega, eu prefiro ver por onde ando e o caminho que percorro.

Fico à espera desse texto então :)

Pois, como eu não acredito muito na fé como é dada a conhecer, a mim resta-me procurar o meu próprio caminho mas lá está, pelo meio aparecem estas dúvidas que às vezes me atormentam e fazem questionar basicamente tudo.



Citação de: Cassandra em 03 junho, 2017, 20:23
Como já referi noutras ocasições, eu acredito na reencarnação, sendo que não sigo as convicções de nenhuma doutrina ou religião.
No que diz respeito a ver entes queridos, como também já tive oportunidade de escrever algures, não acredito que os reencontremos quando morrermos, nem sequer que nos venham buscar. Nessa altura iremos ver aquilo que nos for necessário para podermos avançar.



És um pouco como eu. Eu acredito na reencarnação mas não sigo nenhuma filosofia ou religião em específico. Leio bastante sobre várias mas até agora, apesar de gostar de certas coisas numas e noutras não, sinto que não é por aí que devo ir.

A minha dúvida é, então aquelas supostas pessoas que dizem ver alguém quando "morrem" por segundos ou minutos, o que vêem não é mais do que a imagem que desejam? aquilo não é real?

Mas então, onde fica a nossa alma? Anda constantemente em reencarnações? Too many questions...
Be true to yourself

#6
Citação de: Jo em 03 junho, 2017, 20:57
A minha dúvida é, então aquelas supostas pessoas que dizem ver alguém quando "morrem" por segundos ou minutos, o que vêem não é mais do que a imagem que desejam? aquilo não é real?

Mas então, onde fica a nossa alma? Anda constantemente em reencarnações? Too many questions...

    Esses relatos teriam que ser constatados in loco por médiuns auditivos, videntes e sensitivos para daí se retirarem conclusões. Fora isso sempre haverá várias hipóteses a serem faladas mas nunca serão conclusivas.  São questões que seriam interessantes de pôr aos espíritos superiores em reuniões fora da alçada de centros, onde eles não se sentem de todo à vontade.

    Onde fica a alma? Vamos especular, pois é muitas vezes partindo de premissas erradas que se começa a ter vislumbres da verdade.

    Imaginemos a alma como um diário em que vão sendo escritos todos os minutos da nossa vida. Com a morte só restam as memórias e somente as desta vida. A excepção que já deparei foram relatos de sensações vividas por entidades que incorporaram. "Deixa-me fazer outra vez. Foi tão bom sentir quando tocas-te na minha mão." A mensagem foi retransmitida por uma médium auditiva porque a médium de incorporação se recusou a recebê-la de novo.

    Se a alma já viveu várias vezes porque não se lembra das vidas anteriores enquanto está entre vidas? Porque se vai até esquecendo aos poucos das suas memórias da vida recente?                

Citação de: Jo em 03 junho, 2017, 20:57
A minha dúvida é, então aquelas supostas pessoas que dizem ver alguém quando "morrem" por segundos ou minutos, o que vêem não é mais do que a imagem que desejam? aquilo não é real?
A realidade é algo muito mais difícil de apreender do que aquilo que se pensa. Duas pessoas vêem o mesmo acontecimento e as duas recordam coisas diferentes - onde está o real? Tudo o que vemos é uma perspectiva da realidade e não a realidade em si.

Para quem lida com as almas que ficam por cá, percebe-se que a morte é um evento que pode ser difícil de digerir. Percebe-se também que ficar cá não é bom para elas, o ideal é avançar. A mim não me choca que se ajude a alma a avançar dando-lhe uma visão que seja calorosa e reconfortante, de modo a que ela não sinta vontade de cá ficar a penar.

Para alguns será um ser de luz, outros os parentes, para outros não será nada, depende não só das convicções que se tem em vida, mas também das convicções que se criam quando se morre.

Citação de: Jo em 03 junho, 2017, 20:57
Mas então, onde fica a nossa alma? Anda constantemente em reencarnações? Too many questions...
Até encontrar o caminho que leva de volta a casa, sim.


Citação de: F.Leite em 03 junho, 2017, 21:38
     Se a alma já viveu várias vezes porque não se lembra das vidas anteriores enquanto está entre vidas? Porque se vai até esquecendo aos poucos das suas memórias da vida recente?    
Porque se apaga o disco em cada utilização. Assim o utilizador não se lembra do que aprendeu antes e quando volta aqui continua à nora, como convém a quem controla este mundo.
E assim, privado da memória, o utilizador continua a bater com a cabeça nas paredes do aquário enquanto faz as mesmas perguntas: de onde venho? para onde vou? porque estou aqui?

Quanto ao esquecimento da vida recente, a resposta vai-nos levar para os caminhos da filosofia e prende-se com aquilo que cada um acredita ser.

Se você acha que aquilo que verdadeiramente o define é o seu nome, profissão, posses, pensamentos que produz, sentimentos que tem, então é normal que isso cause estranheza porque perder a memórias destas coisas é como perder-se a si mesmo.
Para mim, estas coisas são construções e adições, são ego. E eu não sou o meu ego e o meu ego não é Eu.

Se eu perder a memória do meu ego hoje, amanhã Eu continuo a ser Eu. Se eu viver 50 anos depois de perder a minha memória e construir outra "vida", construo um novo ego; mas Eu continuo a ser Eu.

Vejamos esta situação no campo do absurdo: se eu viver 80 anos e perder a memória a cada 20 anos, numa vida terei tido 4 vidas; terei tido 4 egos, mas Eu terei sido sempre Eu.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Jo
Claro que esses relatos têm sempre que ter em conta que não sabemos se a pessoa está a dizer a verdade ou se aquela é a sua verdade mas não a realidade em si. Entendo isso perfeitamente, mas tanta gente fala do mesmo, às vezes dá vontade de acreditar, confesso, embora sempre me causasse alguma estranheza.

Concordo com a opinião da Cassandra relativamente à reencarnação e ao facto de não nos lembrarmos das vidas passadas porque seria inconveniente para certas entidades. Mas essas informações acabam por ser conseguidas, por diferentes métodos, e casos desses há imensos referenciados. Mas pode-se voltar a colocar a questão da sua veracidade, claro. Mas pondo tudo em causa, não vamos nunca acreditar em nada porque dificilmente temos provas de tudo o que estamos aqui a falar.

Mas a Cassandra volta a frisar algo. A casa da alma. E onde fica isso??? Então aí as almas estão juntas novamente? (acho que estou a voltar ao principio....)

Be true to yourself

Citação de: Cassandra em 03 junho, 2017, 22:10
Vejamos esta situação no campo do absurdo: se eu viver 80 anos e perder a memória a cada 20 anos, numa vida terei tido 4 vidas; terei tido 4 egos, mas Eu terei sido sempre Eu.

    Mas vistas as coisa desse prisma a alma seria uma coisa física e intrínseca ao corpo que morreria com ele. Digo isto porque a capacidade de acumular ou perder memorias reside no cérebro. Só nos lembramos das memórias a que o cérebro nos permite ter acesso.

Citação de: Jo em 03 junho, 2017, 22:20
Mas a Cassandra volta a frisar algo. A casa da alma. E onde fica isso??? Então aí as almas estão juntas novamente? (acho que estou a voltar ao principio....)
A casa para onde o Eu quer voltar não é da alma ou das almas, a casa é a origem, é de onde tudo veio.

Citação de: F.Leite em 03 junho, 2017, 22:26
    Mas vistas as coisa desse prisma a alma seria uma coisa física e intrínseca ao corpo que morreria com ele. Digo isto porque a capacidade de acumular ou perder memorias reside no cérebro. Só nos lembramos das memórias a que o cérebro nos permite ter acesso.
Não necessariamente.
Se há um Eu e um ego, o que é que acontece ao ego quando morremos?
Eu diria que quando morremos o ego não morre, daí continuarmos a pensar em nós como o sr. X, que vivia ali e tinha uma casa não sei onde, alguns continuam a querer manter hábitos, vícios, ódios e paixões.
Quem é que quer ficar aqui? A alma ou o ego? Quem é que precisa de um suporte físico, para existir e lembrar-se daquilo que era? A alma ou o ego?
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Cristo nunca disse nada sobre reencarnação. O que mostrou foi que nos não reencarnamos mas ressuscitamos tal como Ele.

Jo
Citação de: Cassandra em 03 junho, 2017, 23:35
A casa para onde o Eu quer voltar não é da alma ou das almas, a casa é a origem, é de onde tudo veio.
Não necessariamente.
Se há um Eu e um ego, o que é que acontece ao ego quando morremos?
Eu diria que quando morremos o ego não morre, daí continuarmos a pensar em nós como o sr. X, que vivia ali e tinha uma casa não sei onde, alguns continuam a querer manter hábitos, vícios, ódios e paixões.
Quem é que quer ficar aqui? A alma ou o ego? Quem é que precisa de um suporte físico, para existir e lembrar-se daquilo que era? A alma ou o ego?


Mas então, o EU para ti não é a alma?
Be true to yourself

#13
    Visto dessa forma a coisa ainda se complica mais. Repare que nós mesmo a nível de sentimentos funcionamos de acordo com o que o cérebro nos permite desfrutar.

   Há doenças mentais que inibem o doente de reconhecer erros, de desfrutar de sensações, de armazenar memórias e tantas outras coisas que constroem a nossa personalidade ou ego.

   Quando a alma parte, continua com essas restrições porque foi essa a sua experiência de vida.

   Eu vejo o Ego como uma característica do Eu, não como algo separável para observação. Ego palavra alemã que significa Eu.

   

Citação de: Jo em 04 junho, 2017, 00:13

Mas então, o EU para ti não é a alma?
Hum,bom não tenho a certeza se é bem isto o que a cassandra quer dizer, mas o eu(ego) é algo mais "terreno" é aquilo que cultivamos(demais na minha opinião) enquanto encarnados, no fundo é uma roupagem que usamos cá, mas não é nossa essencia original, o ego é o apego, o individualismo, o primeiro a minha pessoa e o resto que vá para o "carcavelos", e isso é o contrario da nossa essencia,que vimos de uma só origem, que todos fazemos parte do mesmo, a essencia não tem vaidade de bens ou titulos. Acho que foi mais ou menos isto o que a cassandra quis dizer.
Gostei do tópico jo, é algo que no intimo a maioria sente, mas que muitos não revelam, há quem prefira se refugiar na religião e nem pensar no assunto, segue a corrente e já está.
Quando era miuda tinha medo da morte, principalmente á noite antes de dormir, depois tive aquilo (ainda tenho duvidas que tenha sido verdadeiro) a que se chama de E.Q.M. e esse medo refriou um pouco, hoje reflectindo sobre o assunto, o meu medo não era propriamente de morrer mas sim de sofrer antes de morrer. Não sei se existe reencarnação (duvido muito) , lembro de ser novinha e pensar para mim propria que estava contente por voltar a este mundo como menina (assim podia usar saias e vestidos á vontade :D), mas este "voltar" traz muitas questões para mim. Voltar de onde? Seriam apenas devaneios da mente fertil de uma criança? 
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"