Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.423
Total de mensagens
369.427
Total de tópicos
26.911
  • Ouvir sinos
    Iniciado por Akohma
    Lido 16.216 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Citação de: fpires em 10 julho, 2017, 00:50
Boas, os sinos que ouve a noite são entre a meia noite e as 3 da manhã?


Ola fpires...
Sim, por volta dessas horas... algum significado?

Na terra dos meus pais é esse intervalo de tempo é conhecido como a hora do medo. Os antigos de lá falam que quando viviam no campo durante a hora do medo ouviam sinos a tocar. Sei que quando estavam num trilho saiam do meio do trilho e colocavam se ao lado do trilho a rezar. Muitas vezes viam algo para além dos sinos tocar. Mais concreto não sei porque era pequeno quando ouvia as histórias, no entanto prometo contar aqui no fórum no futuro

#17
Talvez esta  matéria da revista Viva Saúde, vos possa elucidar:

Fonte:Vivasaude

SAIBA O QUE É O ZUMBIDO NO OUVIDO



Muito comum, ele pode estar relacionado a mais de duzentas doenças, entre elas hipertensão, diabetes, ansiedade e até depressão. A boa notícia: é possível minimizar o desconforto


Texto: Cristina Almeida/ Ilustração: Regisclei/ Adaptação: Letícia Maciel


O zumbido no ouvido pode indicar doenças como  hipertensão, diabetes e até a depressão

O zumbido, também conhecido como tinido, tinnitus ou acúfeno, é uma percepção auditiva que não corresponde a um som real do ambiente. Trata-se de um sintoma e não de uma doença, que pode vir acompanhada da redução da audição, principalmente em decorrência do envelhecimento.

Quando acontece

Ele é consequência de alterações em alguma estrutura da via auditiva. Entre elas destacam-se o acúmulo de cerúmen no canal do ouvido (orelha externa), as infecções, doenças do labirinto e exposição a sons intensos. Um exemplo típico são os shows de rock: logo após um espetáculo desse tipo, as pessoas podem sentir um zumbido, além de apresentar dificuldade para ouvir. Se os sintomas persistirem é necessário procurar ajuda médica. Outra causa comum é o consumo de altas doses de medicamentos que podem ser tóxicos para o ouvido interno: anti-inflamatórios, não-esteroides, ácidos acetilsalicílicos (aspirina), alguns diuréticos e antibióticos, quinino  e drogas similares, bem como a quimioterapia. O sintoma também se relaciona ao diabetes, pressão alta, alterações da coluna cervical, disfunções da articulação temporomandibular (aTM), ansiedade e até depressão. Consumo excessivo de açúcares ou cafeína gera ou agrava o problema em alguns pacientes. Carência de vitamina B12 e doenças que aumentam a pressão sanguínea (hipertiroidismo) ou diminuem a viscosidade do sangue (anemia) estão relacionadas ao zumbido pulsátil.


Diversos tipos

Os mais comuns podem representar o badalar dos sinos, rugidos, o som de um grilo, apitos, assobios, chuva, motor, panela de pressão, abelhas, sons musicais etc., que são identificados em um ou nos dois ouvidos e até na cabeça. Há pacientes que são capazes de ouvir mais de um tipo de tinido ao mesmo tempo; outros, ouvem uma conversa que ninguém mais é capaz de ouvir. Nesses casos, os especialistas dizem que não se trata de um zumbido, mas de uma alucinação auditiva. Outro tipo é o pulsátil, quando a pessoa consegue ouvir as batidas do seu próprio coração.


Como é feito o diagnóstico

Quem possui o sintoma deve procurar a ajuda de um otorrinolaringologista. O especialista fará uma série de perguntas sobre a saúde geral e auditiva do paciente e, dependendo da suspeita, solicitará exames de sangue e de imagem (radiografias, tomografias etc.), assim como uma audiometria, para saber como está a audição do paciente, ou uma avaliação otoneurológica, para observar a audição e o labirinto. Testes oftalmológicos poderão ser requisitados, já que o zumbido é um sintoma de uma doença chamada papiledema (inchaço do nervo óptico). Munido de todas essas informações, o médico estará em condições de diagnosticar sua(s) verdadeira(s) causa(s).



Você pode se prevenir

E a melhor forma de fazê-lo é mantendo uma alimentação saudável e equilibrada, praticando exercícios físicos moderados e combatendo o estresse. A essas condutas some a providência de evitar exposição a sons intensos. Limitar o consumo de sal e cafeína, assim como outros estimulantes (chá e refrigerantes do tipo cola) e chocolate, é aconselhável. A restrição ao sal se refere a uma doença denominada Menière, caracterizada pelo acúmulo de líquido em uma parte do labirinto, o que causaria tinido. A cafeína e  substâncias similares estão relacionadas ao aumento do sintoma, embora ainda não se saiba de que forma ela atua para isso.

Há cura?

Uma vez identificada a causa, e se ela estiver ligada a uma doença ou alteração tratável, a terapia adequada eliminará completamente o zumbido. Contudo, pode não ser possível livrar-se dele totalmente. Em alguns casos, não há cura, como quando o sintoma é decorrente da perda auditiva induzida por ruídos. Outra hipótese é que, apesar dos esforços clínicos, não se encontre a razão por que ele se manifesta. A boa notícia: mesmo para esses pacientes há tratamentos, medicamentosos e terapêuticos, que minimizam o desconforto. Outra condição positiva é que não é comum a piora do zumbido ao longo do tempo. Na maioria dos casos ele ficará estável, tendendo a ser cada vez menos percebido. Soluções cirúrgicas podem ser indicadas, mas são raras.

Conselhos do especialista

Na hora da consulta médica, aproveite para tirar todas as suas dúvidas. O paciente precisa entender exatamente o que está acontecendo com sua audição e por que tem o zumbido: só assim ficará mais tranquilo e pouco a pouco deixará de monitorá-lo, aumentando a chance de deixar de percebê-lo com tanta clareza e frequência.
Pessoas com zumbido devem evitar locais silenciosos, onde o som se destaca e incomoda.
Evite o uso de protetores auditivos: eles só devem ser usados em locais com ruído excessivo
Se houver perda auditiva e zumbido, renda-se ao aparelho auditivo: seu uso diminui o tinido.
Quem sofre com depressão e ansiedade tem chances de ter seu quadro agravado pelo zumbido. Nesses casos, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar.


Pode ser, pode não ser. É uma dúvida que existe é sempre vai existir em situações desta natureza.

Citação de: fpires em 10 julho, 2017, 17:06
Na terra dos meus pais é esse intervalo de tempo é conhecido como a hora do medo. Os antigos de lá falam que quando viviam no campo durante a hora do medo ouviam sinos a tocar. Sei que quando estavam num trilho saiam do meio do trilho e colocavam se ao lado do trilho a rezar. Muitas vezes viam algo para além dos sinos tocar. Mais concreto não sei porque era pequeno quando ouvia as histórias, no entanto prometo contar aqui no fórum no futuro

Humm.. interessante! As pessoas mais velhas têm sempre essas historias guardadas que despertam o interesse de qualquer um :) fico a espera que saibas mais detalhes e que partilhes...

Oculto, estou certa que não será de todo o meu caso. Sempre fui das pessoas cá de casa com a audição mais desenvolvida. Quanto a medicamentos, sou completamente contra, tomando so em ultimo caso. A níveis de depressões e doenças do nivel de envelhecimento, diabetes e afins também não e o meu caso. Sou saudável e jovem 😂
Penso que também nao sou maluquinha. 😂
Sei que tenho uma sensibilidade mais aflorada, onde o ouvir tambem se manifesta. Por isso, sei que nao era "real", pois estou certa que se estivesse acompanhada mais ninguém ouviria.
O meu intuito com este post, era apenas saber se alguém com mesma ou idêntica situação poderia saber o significado :)
 

Muito curioso! De vez em quando também ouço, a última vez foi há 1/2 dias, já passava das 4h da manhã, estava na cama prestes a adormecer e ouvi só uma vez, num tom suave. Também costumo ouvir um estalido vindo dos móveis, penso que pode estar relacionado.