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  • 7 Lugares Assombrados em Portugal
    Iniciado por Paraphenomenal
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Aqui ficam alguns sítios bons para visitarem ;)

1. Casa do Relógio de Sol – Foz do Douro, Porto

A Casa do Relógio de Sol, também conhecida como Casa Manuelina/Neomanuelina, está situada na Foz do Douro. Esta casa, datada de 1907, está neste momento a apodrecer a olhos vistos. A casa foi concedida quando o capitão de artilharia Artur Jorge Guimarães comprou um terreno naquela que é atualmente a Avenida Brasil. Artur, juntamente com a sua esposa, Beatriz, construiu esta casa para férias. Diz-se que este projeto foi idealizado por Teixeira Lopes.

Após a morte de Artur, a sua esposa deixou a casa aos seus legítimos herdeiros. No entanto esta foi ocupada ilegalmente, na época do 25 de abril, por um sapateiro. Diz-se que esse mesmo homem terá danificado e destruído a riqueza interior desta residência, entrando num conflito com os legítimos herdeiros da casa. Contudo, essa briga nunca se resolveu no final. E já se sabe como é que os espíritos reagem a problemas pendentes...




2. Hotel Monte Palace – São Miguel, Açores

O hotel de 5 estrelas Monte Palace situa-se na ilha de São Miguel junto à maior atracção do arquipélago, a Lagoa das Sete Cidades, da qual possui uma vista privilegiada.

O Monte Palace abriu ao público em 1989. Era um hotel enorme e requintado, com uma decoração rica em adornos. Foi em tempos um poço de esperança para muitos trabalhadores que idealizavam o sucesso desmedido do edifício. Contudo, as incessantes expectativas acabaram por não se realizar e o hotel fechou após ano e meio de funcionamento devido a problemas financeiros.

Durante vários anos o edifício foi protegido de pilhagens por um guarda e alguns cães. Porém, nos últimos tempos o hotel foi deixado ao abandono completo. O seu interior degradou-se. Desapareceu qualquer sinal de vida. Resta a desolação e os destroços de uma ambição soterrada entre sonhos não realizados.




3. Casa das Pedras – Parede, Cascais

Construída em 1930 pelo capitão Manuel de Azevedo Gomes, a Casa das Pedras é conhecida pelas gentes de Parede pela sua atmosfera assustadora. Há quem ainda afirme que os típicos fenómenos naturais de uma casa assombrada acontecem com bastante frequência: luzes que se acendem e apagam, vultos nas janelas, portas e janelas a baterem...

Contudo, apesar de muitos afirmarem que a casa está desabitada devido aos fantasmas que atormentam quem a queira ocupar, a verdade é que esta mansão é habitada pelos dois netos do capitão Manuel Gomes, Fernanda Benedita Azevedo Gomes e João Paulo, ambos com idades acima dos 90 anos.

A casa foi construída com pedras e conchas, criando um ar peculiar, uma vez que o seu construtor queria recriar um ambiente que lhe fizesse lembrar o mar. Em 1997, a Casa das Pedras foi classificada como património arquitetónico.




4. Sanatório de Mont'Alto – Serra de Valongo

O Sanatório de Mont'Alto (mais conhecido na região como sendo o Sanatório de Valongo) trata-se de um edifício que foi aberto de modo a prestar assistência aos tuberculosos, uma doença que na época da sua abertura assolava os portugueses. Chegaram a estar lá internadas 350 pessoas em simultâneo, apesar de a sua lotação inicial ser de 50 camas. Há vários relatos de pacientes que morreram lá de forma horripilante.

Este sanatório esteve ativo de 1958 até 1975. Há um rumor de que este local ainda se tentou manter aberto como um lar de idosos. Contudo, diz-se que devido a relatos de maus-tratos e abusos, o Sanatório foi definitivamente deixado ao abandono.

Após o seu abandono, foi pilhado, vandalizado e prejudicado por uma série de incêndios na zona. Atualmente estas ruínas são frequentemente ocupadas pelos interessados em jogar paintball. Contudo, os rumores e lendas associados a fantasmas atormentados pelo que ali passaram, práticas de rituais satânicos e tráfico de droga continuam associadas a este local, que já foi explorado por várias equipas dedicadas ao paranormal.




5. Convento da Seiça – Figueira da Foz

O Convento da Seiça, também conhecido como Mosteiro da Seiça, foi mandado construir por D. Afonso Henriques no ano de 1175 em homenagem à Virgem Maria, que teria realizado um milagre junto à capela da Nossa Senhora da Seiça. Com a morte do rei em 1185 as obras deste estabelecimento freirático foram continuadas pelo filho, Dom Sancho I, que o entregou à ordem de São Bernardo.

No ano de 1348 a peste negra abateu-se sobre o Convento da Seiça dizimando em apenas dois meses cerca de 150 religiosos, bem como alguns caseiros. Em 1513 a igreja do convento foi ampliada , tendo sido considerada uma das melhores das redondezas no século XVII (dezoito).

Após várias intervenções e não estando registado no Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico o Convento da Seiça encontra-se abandonado e em estado de degradação.




6. Casa Amarela – Ovar

Há sempre rumores que tentam explicar o porquê de um lugar estar assombrado. No caso da Casa Amarela de Ovar, há duas versões que explicam a existência de fantasmas no seu interior. A primeira versão refere a história de um pai e uma filha que viviam na casa. A rapariga namorava às escondidas, pois sabia que o pai nunca iria aprovar. Contudo, o pai descobriu e, enraivecido, atirou-os a um poço, suicidando-se pouco tempo depois no mesmo lugar.

A segunda versão também conta uma história que termina em suicídio. Diz-se que na Casa Amarela habitava um empresário de sucesso que um dia perdeu tudo o que tinha devido a negócios arriscados. Vendo-se na possibilidade de ficar sem a casa por não conseguir pagar as dívidas, acabou por se matar.

Ambas as histórias ajudaram a dar à casa a sua fama de assombrada, para além do facto de que é dito que quem adquire a casa acaba por sair rapidamente devido a fenómenos paranormais. É dito também que já se tentou demolir a casa, mas tal tornou-se impossível porque assim que as máquinas se aproximavam, desligavam-se logo sem qualquer explicação.




7. Edifício Panorâmico de Monsanto – Lisboa

O Edifício Panorâmico de Monsanto está integrado no Parque Florestal de Monsanto. Foi mandado construir pela Câmara Municipal de Lisboa em 1968 para acolher ou um restaurante ou um miradouro ou uma unidade hoteleira mas a verdade é que as obras nunca foram concluídas.

No início dos anos 1970, José Cristóvão, empresário tomarense, realizou algumas obras no interior do edifício para ali instalar um complexo turístico. O projeto acabou por não vingar.

A verdade é que o edifício está abandonado e em estado de degradação. Há quem diga que o Edifício Panorâmico de Monsanto está assombrado por uma má sorte que não deixa qualquer projeto pensado para ali avançar. Outros afirmam que é apenas falta de vontade política e ausência de capacidade de rentabilização do espaço.



fonte: https://espalhafactos.com




ILYM

Convento de Seiça, estive lá o ano passado, inclusive no seu interior e confesso que gostei imenso!
Em termos de assombroso não demos conta de nada, por acaso tinha ido com um amigo meu que tem alguma sensibilidade nisso e não notou nada, ou pelo menos não quis dizer !

É, e não é uma pena o e convento estar assim. Aquilo restaurado era espectacular, porém assim ao abandono também lhe confere uma beleza diferente!


Citação de: MysticDark em 23 março, 2017, 02:55
Convento de Seiça, estive lá o ano passado, inclusive no seu interior e confesso que gostei imenso!
Em termos de assombroso não demos conta de nada, por acaso tinha ido com um amigo meu que tem alguma sensibilidade nisso e não notou nada, ou pelo menos não quis dizer !

É, e não é uma pena o e convento estar assim. Aquilo restaurado era espectacular, porém assim ao abandono também lhe confere uma beleza diferente!



Esse edifício é brutal!
Sabes a história dele? Ou se tem alguma história. :)
ILYM

E eis venho aqui, vejo este tópico e fico a conhecer mais duas versões novas sobre a casa amarela em Ovar. E vivo em Ovar.
O possível faz-se, o impossível demora mais um bocado.

Citação de: Alekhine em 23 março, 2017, 12:27
E eis venho aqui, vejo este tópico e fico a conhecer mais duas versões novas sobre a casa amarela em Ovar. E vivo em Ovar.

Então queres dizer que há mais versões...
Eu só tinha lido acerca da história do poço!
Mas, partilha os teus conhecimentos connosco Alekhine  ;)

Citação de: Paraphenomenal em 23 março, 2017, 08:16


Esse edifício é brutal!
Sabes a história dele? Ou se tem alguma história. :)

Infelizmente não... O pouco que sei já publicaste na resposta anterior

RR
Paraphenomenal:

"Embora se desconheça a data exacta da fundação do cenóbio de Seiça, a mais antiga referência documental que se conhece ao mosteiro situado junto ao rio Mondego data de 1162, pertencendo então aos Crúzios. Alguns anos depois, em 1175 D. Afonso Henriques doou à comunidade uma carta de couto.
Na mesma época, a Ordem de Cister crescia em Portugal, espalhando as suas casas conventuais pelo território então reconquistado. No reinado de D. Sancho I o estabelecimento de comunidades cistercienses diminuiu, registando-se apenas duas filiações de mosteiros em Alcobaça, Santa Maria de Maceira Dão em 1188, e Santa Maria de Seiça, em 1195 (REAL, 1998, p. 51). Foi assim a partir desta época que Seiça passou a albergar uma comunidade de monges brancos .
Protegido pela Coroa ao longo da Idade Média, o Mosteiro de Seiça foi suprimido por D. João III, devido aos desentendimentos constantes com a casa-mãe de Alcobaça. Seria D. Sebastião que em 1560 restituiria o mosteiro novamente à alçada da grande abadia cisterciense (BORGES, 1987, p. 175).
Entre os últimos anos do século XVI e o início do século XVII o edifício conventual foi totalmente reedificado, segundo um projecto da autoria de Mateus Rodrigues (DIAS, 1990), passando a funcionar como centro de estudos filosóficos da ordem, devido à sua proximidade do Colégio de Santa Cruz de Coimbra (PEREIRA, 1998, p. 245).
Embora o convento se encontre actualmente bastante arruinado, destaca-se o edifício da igreja, sendo esta considerada a "peça mais interessante" do conjunto (Idem, ibidem). Apresentando um traçado de linhas austeras, que se sublinham pela sua verticalidade e robustez, bem ao gosto do maneirismo chão , o templo possui uma fachada marcada pelos volumes das torres laterais, com "remates bolbosos", que "enquadram um núcleo central onde o grande tema arquitectónico se resume à aplicação de pilastras de ordem colossal que unifica a superfície e confere a todo o frontispício um certo tom majestoso" (Idem, ibidem).
O interior foi muito alterado com a instalação de uma fábrica de descasque de arroz no século XIX. No entanto, a sua planimetria obedecia aos modelos maneiristas da época, pelo que o templo possuía nave única com capelas laterais intercomunicantes, possuindo originalmente coro-alto. O espaço do transepto, que seria coberto por cúpula, bem como a capela-mor, foram-se degradando depois da venda do edifício em 1834, acabando por ruir. O conjunto monacal mantém ainda algumas das dependências, como duas alas do claustro, algumas das celas, o refeitório e a livraria.
Catarina Oliveira
IPPAR/2006"

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002

Fonte: Site da DGPC
VIR PRUDENS NON CONTRA VENTUM MINGIT !

Citação de: RR em 23 março, 2017, 15:48
Paraphenomenal:

"Embora se desconheça a data exacta da fundação do cenóbio de Seiça, a mais antiga referência documental que se conhece ao mosteiro situado junto ao rio Mondego data de 1162, pertencendo então aos Crúzios. Alguns anos depois, em 1175 D. Afonso Henriques doou à comunidade uma carta de couto.
Na mesma época, a Ordem de Cister crescia em Portugal, espalhando as suas casas conventuais pelo território então reconquistado. No reinado de D. Sancho I o estabelecimento de comunidades cistercienses diminuiu, registando-se apenas duas filiações de mosteiros em Alcobaça, Santa Maria de Maceira Dão em 1188, e Santa Maria de Seiça, em 1195 (REAL, 1998, p. 51). Foi assim a partir desta época que Seiça passou a albergar uma comunidade de monges brancos .
Protegido pela Coroa ao longo da Idade Média, o Mosteiro de Seiça foi suprimido por D. João III, devido aos desentendimentos constantes com a casa-mãe de Alcobaça. Seria D. Sebastião que em 1560 restituiria o mosteiro novamente à alçada da grande abadia cisterciense (BORGES, 1987, p. 175).
Entre os últimos anos do século XVI e o início do século XVII o edifício conventual foi totalmente reedificado, segundo um projecto da autoria de Mateus Rodrigues (DIAS, 1990), passando a funcionar como centro de estudos filosóficos da ordem, devido à sua proximidade do Colégio de Santa Cruz de Coimbra (PEREIRA, 1998, p. 245).
Embora o convento se encontre actualmente bastante arruinado, destaca-se o edifício da igreja, sendo esta considerada a "peça mais interessante" do conjunto (Idem, ibidem). Apresentando um traçado de linhas austeras, que se sublinham pela sua verticalidade e robustez, bem ao gosto do maneirismo chão , o templo possui uma fachada marcada pelos volumes das torres laterais, com "remates bolbosos", que "enquadram um núcleo central onde o grande tema arquitectónico se resume à aplicação de pilastras de ordem colossal que unifica a superfície e confere a todo o frontispício um certo tom majestoso" (Idem, ibidem).
O interior foi muito alterado com a instalação de uma fábrica de descasque de arroz no século XIX. No entanto, a sua planimetria obedecia aos modelos maneiristas da época, pelo que o templo possuía nave única com capelas laterais intercomunicantes, possuindo originalmente coro-alto. O espaço do transepto, que seria coberto por cúpula, bem como a capela-mor, foram-se degradando depois da venda do edifício em 1834, acabando por ruir. O conjunto monacal mantém ainda algumas das dependências, como duas alas do claustro, algumas das celas, o refeitório e a livraria.
Catarina Oliveira
IPPAR/2006"

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002

Fonte: Site da DGPC


Excelente informação RR, obrigado. ;)
ILYM

Eu gosto bastante, mas para mim ser abandonado não significa assombrado.
Acho que só a casa de Ovar o deve de ser. =)
Aude id scire, memento, ut obliviscatur!
https://www.facebook.com/tutuga.fotografia.7?fref=ts

Citação de: PouPou em 24 março, 2017, 17:59
Eu gosto bastante, mas para mim ser abandonado não significa assombrado.
Acho que só a casa de Ovar o deve de ser. =)

Concordo a 100%, abandonado não é assombrado, sendo importante a história de cada edifício . ;)
ILYM

Pelo que percebo sobre a probabilidade de um edifício estar assombrado em relação à sua história e características, tenho grandes dúvidas que os prédios em Monsanto e Ponta Delgada sofram desse mal...

Embora não seja impossível que tenham ocorrido falecimentos no interior de um estabelecimento hoteleiro (por exemplo, naquele em que laboro, que já tem mais de meio século de existência, já ocorreram 2 suicídios), esse hotel em Ponta Delgada parece-me demasiado novo para ter um historial macabro que justifique uma presença sobrenatural. Tem um ar sinistro, decerto, mas isso é comum em edifícios degradados.
Someone once told me that time was a predator that stalked us all our lives, but I rather believe that time is a companion who goes with us on the journey, and reminds us to cherish every moment... because they'll never come again.

#11
Citação de: Paraphenomenal em 24 março, 2017, 19:22


Concordo a 100%, abandonado não é assombrado, sendo importante a história de cada edifício . ;)

Claro, mas nem sempre é coincidente.
Há locais onde pessoas sofreram, a casa ou afins tem grande história, e as almas perdidas não estão lá.
e pode dar-se o contrário.
Quando fui ao palácio da fonte da pipa fazer urbex, estava delirante, mas tendo a porta aberta, fiquei pelo andar do rés do chão, ao olhar para as escadas o corpo paralisou e o coração acelerou bastante e eu percebi que tinha que sair.
Pode ser uma alma que se sinta confortável ali...
é a minha opinião
Aude id scire, memento, ut obliviscatur!
https://www.facebook.com/tutuga.fotografia.7?fref=ts

Citação de: PouPou em 25 março, 2017, 11:40
Claro, mas nem sempre é coincidente.
Há locais onde pessoas sofreram, a casa ou afins tem grande história, e as almas perdidas não estão lá.
e pode dar-se o contrário.
Quando fui ao palácio da fonte da pipa fazer urbex, estava delirante, mas tendo a porta aberta, fiquei pelo andar do rés do chão, ao olhar para as escadas o corpo paralisou e o coração acelerou bastante e eu percebi que tinha que sair.
Pode ser uma alma que se sinta confortável ali...
é a minha opinião

Mas, normalmente, essa "alma" sente-se confortável no local porque já o conhece ;) e voltamos à história do edifício. :)
ILYM

#13
Citação de: Paraphenomenal em 25 março, 2017, 13:10
Mas, normalmente, essa "alma" sente-se confortável no local porque já o conhece ;) e voltamos à história do edifício. :)
Nos cemitérios há poucas almas, sabes onde foi feito um estudo que provou ou comprovou bastantes?
Santuário de Fátima. Não é fixe?
Não te sei responder.... mas se me lembrar respondo. Que estás a dar luta
Aude id scire, memento, ut obliviscatur!
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#14
Citação de: PouPou em 25 março, 2017, 17:57
Nos cemitérios há poucas almas, sabes onde foi feito um estudo que provou ou comprovou bastantes?
Santuário de Fátima. Não é fixe?
Não te sei responder.... mas se me lembrar respondo. Que estás a dar luta

Tens acesso a esse estudo?  
Gostava de ver como fizerem isso. :)
ILYM