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  • 'A Mala' - Reflexão sobre o valor da Vida
    Iniciado por askyfullofstars
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Um homem morreu, e ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele.

E Deus disse:
- Bem, filho, hora de irmos.
O homem assombrado perguntou:
- Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos..
- Sinto muito, mas é o momento de sua partida.
- O que tem na maleta? Perguntou o homem.
E Deus respondeu:
- Os seus pertences!!!
- Meus pertences? Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?
Deus respondeu:
- Esses nunca foram seus, eram da terra.
- Então são as minhas recordações?
- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.
- Meus talentos?
- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.
- Então são meus amigos, meus familiares?
- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.
- Minha mulher e meus filhos?
- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.
- É o meu corpo.
- Nunca foi seu, ele era do pó.
- Então é a minha alma.
- Não! Essa é minha.

Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia... Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:

- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu!

Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence
o detenha... Viva o agora! Viva sua vida!

E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena!

As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.

VOCÊ NÃO LEVA NADA!

Valorize aqueles que lhe valorizam, não perca tempo com alguém que não tem tempo para si!!!

Desculpa, mas este texto não tem nexo nenhum e é deprimente de mais. Não percebo como alguém gosta de acreditar nestas coisas...


Embora não o subscrevendo no todo, trata-se de um texto conseguido fazendo jus ao título.

Citação de: askyfullofstars em 09 fevereiro, 2016, 17:21
- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu!

Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha... Viva o agora! Viva sua vida!

E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena!

As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.

VOCÊ NÃO LEVA NADA!

Valorize aqueles que lhe valorizam, não perca tempo com alguém que não tem tempo para si!!!

Eu gostei. Não vejo nada de deprimente aqui, apenas a realidade e bons conselhos  :)
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: askyfullofstars em 09 fevereiro, 2016, 17:21

Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia... Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:

- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu!

Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence
o detenha... Viva o agora! Viva sua vida!

E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena!

As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.

VOCÊ NÃO LEVA NADA!

Valorize aqueles que lhe valorizam, não perca tempo com alguém que não tem tempo para si!!!


     O texto do tópico é um texto lindo mas está escrito em linguagem humana. Recorri aos textos dos livros sagrados para aferir dos ensinamentos divinos e de acordo com os ensinamentos  da mensagem que lá está fiz a tradução para a linguagem divina.  O resultado é o que transcrevo.

     "Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abri-la se deu conta de que estava vazia... Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:

     - Nunca tive nada?

     -É assim, cada um dos momentos que você viveu deveriam ter sido dedicados a mim. A vida é um momento em que eu deveria ter estado presente porque todos os momentos são meus.

      -Por isso, enquanto estiver no tempo não tem o direito de o desfrutar na totalidade. Nada do que você acredita lhe pertence pois são coisas que eu ordenei que você acreditasse... Viva o agora! Viva sua vida de acordo com as minhas leis!

      -E não tem o direito de ser feliz pois para ser perfeito tem que sofrer, e só isso vale a pena!

      -As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.

      -VOCÊ NÃO LEVA NADA!

       -Valorize os que o destroem e perca todo o tempo com quem não tem tempo para si, pois é sua obrigação amar os seus inimigos.

#6
Citação de: Cassandra em 09 fevereiro, 2016, 18:30
Eu gostei. Não vejo nada de deprimente aqui, apenas a realidade e bons conselhos  :)

Pra mim é deprimente e ilógico, diz que nada do que somos nos pertence: nem talentos, nem qualidades, nem bens que adquirimos com o fruto do nosso trabalho, nem opiniões, nem a nossa "alma", nada de nada... mas se nada é nosso, se nós não somos nada, então somos o quê?! Eu achei este texto desconcertante, mas respeito quem goste destas ideias. Simplesmente não vejo utilidades nenhuma em pensar que nada do que és e tens é teu. O teu corpo é teu, a tua vida é tua. E dizer "a alma é de Deus", é dizer que são escravos de Deus, é essa a mensagem. Mas nao levem o que eu escrevi para a ofensa porque não é esse o meu objetivo e ás vezes interpretam-me mal...

Este texto está a piscar o olho a conceitos que são desenvolvidos no Budismo, por exemplo. A filosofia oriental tem muito este tipo de histórias que aos olhos ocidentais podem parecer estranhas. Percebo que quando se chutam conceitos que requerem tempo para podermos despir os nossos pré-conceitos assim sem grande contextualização, fica tudo muito no ar e sem sentido.

Na minha perspectiva, e de uma forma muito básica, quando se diz que nada nos pertence, o que isso quer dizer é que não são aquelas coisas que definem quem nós somos, e se vivermos em função das coisas que achamos serem nossas, isso irá causar-nos sofrimento.

Não quer dizer que devemos passar a vida sem as coisas nomeadas no texto. Vou tentar simplificar o que eu penso ser a mensagem:
- A família, os amigos, são muito importante, mas não nos pertencem, não são nossos. Estão connosco, que é algo completamente diferente.
- O corpo é importante, mas não devemos viver obcecados com ele, nomeadamente no que diz respeito às vaidades.
- Os talentos são importantes, mas não devemos usá-los para nos definirem, nem para nos sentirmos superiores e/ ou para aumentar o nosso já demasiado inflamado Ego.
- As recordações são importantes, mas podem fazer-nos ficar presos no passado e em sentimentos que nos fazem mal.
- Os objectos têm a sua importância, mais pela sua utilidade. O objecto tem o valor que nós lhe dermos, e apegarmo-nos demasiado a objectos que só têm o valor que lhes damos, na verdade é coisa que não faz muito sentido. E vivermos em função dos objectos (andar com roupa da última moda, o telemóvel mais recente, um carro xpto, o relógio não sei que mais...) não faz sentido. Quem vive obcecado com objectos precisa sempre de mais e mais, o que têm nunca é suficiente. E isto também gera sofrimento.

Como isto não é uma "verdadeira" história oriental, pois que tem um certo tipo de deus lá misturado e um toquezinho de auto-ajuda. E sim, nenhuma destas duas coisas era necessária para comunicar a mensagem subjacente.
Quer dizer, a parte de a alma pertencer a deus, já é o toque ocidental e castrante a falar, e sobre isto é tudo o que vou dizer...

O conselho de desfrutar o momento, o que se tem, com quem se está e onde se está, não me parece um mau conselho.
Mais uma vez, a filosofia oriental não está a convidar ao não ligar pevas ao futuro, por exemplo. Diz sim que ficar preso no passado não modifica nada, e pensar demasiado no futuro, pode ser desgastante por pensarmos em todas as coisas horríveis que podem vir a acontecer. E que geralmente não acontecem!

O dar atenção a quem realmente gosta de nós é indiscutivelmente um bom conselho!

E pronto, foi assim que eu li este texto.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Somos o que vivemos, as nossas experiências. O que levamos para o outro mundo, é o que somos.
Não ser nada, não será correcto, porque se estamos a viver no mundo é para nos aperfeiçoarmos.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Citação de: Cassandra em 10 fevereiro, 2016, 17:52
Este texto está a piscar o olho a conceitos que são desenvolvidos no Budismo, por exemplo. A filosofia oriental tem muito este tipo de histórias que aos olhos ocidentais podem parecer estranhas. Percebo que quando se chutam conceitos que requerem tempo para podermos despir os nossos pré-conceitos assim sem grande contextualização, fica tudo muito no ar e sem sentido.

Na minha perspectiva, e de uma forma muito básica, quando se diz que nada nos pertence, o que isso quer dizer é que não são aquelas coisas que definem quem nós somos, e se vivermos em função das coisas que achamos serem nossas, isso irá causar-nos sofrimento.

Não quer dizer que devemos passar a vida sem as coisas nomeadas no texto. Vou tentar simplificar o que eu penso ser a mensagem:
- A família, os amigos, são muito importante, mas não nos pertencem, não são nossos. Estão connosco, que é algo completamente diferente.
- O corpo é importante, mas não devemos viver obcecados com ele, nomeadamente no que diz respeito às vaidades.
- Os talentos são importantes, mas não devemos usá-los para nos definirem, nem para nos sentirmos superiores e/ ou para aumentar o nosso já demasiado inflamado Ego.
- As recordações são importantes, mas podem fazer-nos ficar presos no passado e em sentimentos que nos fazem mal.
- Os objectos têm a sua importância, mais pela sua utilidade. O objecto tem o valor que nós lhe dermos, e apegarmo-nos demasiado a objectos que só têm o valor que lhes damos, na verdade é coisa que não faz muito sentido. E vivermos em função dos objectos (andar com roupa da última moda, o telemóvel mais recente, um carro xpto, o relógio não sei que mais...) não faz sentido. Quem vive obcecado com objectos precisa sempre de mais e mais, o que têm nunca é suficiente. E isto também gera sofrimento.

Como isto não é uma "verdadeira" história oriental, pois que tem um certo tipo de deus lá misturado e um toquezinho de auto-ajuda. E sim, nenhuma destas duas coisas era necessária para comunicar a mensagem subjacente.
Quer dizer, a parte de a alma pertencer a deus, já é o toque ocidental e castrante a falar, e sobre isto é tudo o que vou dizer...

O conselho de desfrutar o momento, o que se tem, com quem se está e onde se está, não me parece um mau conselho.
Mais uma vez, a filosofia oriental não está a convidar ao não ligar pevas ao futuro, por exemplo. Diz sim que ficar preso no passado não modifica nada, e pensar demasiado no futuro, pode ser desgastante por pensarmos em todas as coisas horríveis que podem vir a acontecer. E que geralmente não acontecem!

O dar atenção a quem realmente gosta de nós é indiscutivelmente um bom conselho!

E pronto, foi assim que eu li este texto.


Gostei da sua análise, mas se vir o texto vai muito além do que diz. Diz que NADA do que somos nos pertence, que nós não somos NADA! Não passamos de objetos nas mãos de Deus. Nem a nossa identidade (que chamam de alma) nos pertence, foi todo esse acumular que achei bizarro.

Nao concordo com o texto. Eu acho que somos tudo. Tudo o que temos e vivemos faz parte de uma caminho que percorremos, faz parte de nos. Apesar de deixarmos as coisas fisicas quando partimos, como a familia e o dinheiro, levamos com a gente as memorias de uma vida conseguida, que nos tranquilizara e nos fara avançar em direcçao a luz.

Ultimamente tenho visto muitos textos desse genero, que desvalorizam as coisas materiais e valorizam o espiritual. Mas honestamente, nao somos nem seremos "nada" se nao conseguirmos conjugar essas duas coisas. Temos de amar o material com o mesmo amor com que amamos o espiritual, pois ambos sao como "presentes" e "dadivas" na nossa existência. *apenas uma opiniao*

"As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas com o coração." - Helen Keller