Choped Literário - Edição Poesia - Setembro '15

E chegou mais um Choped Literário!

Demorou, mas voltou!

E desta vez, numa edição dedicada exclusivamente à poesia. Foram vários os participantes que me enviaram algumas sugestões e reparei que era recorrente pedirem algo dedicado à poesia, portanto, seja feita a vossa vontade até porque tem muito mais piada assim!

As regras sofreram ligeiras alterações.

Continuam a existir regras de ouro:
Agora existem 4 elementos.
No máximo podem usar-se dois elementos na primeira estrofe.
Os restantes elementos deverão ser distribuídos pelo poema, ficando obrigatoriamente um na última estrofe.

Por exemplo, rosa, colher, jardim, chorar

As rosas que te dei,
Colhi-as do meu jardim,
Eu chorei,
Eu e mim.

Naquele lindo quintal,
Nada mais restou,
Vesti o meu avental,
Mas ainda aqui estou.

Viveria bem sozinho,
Viveria bem sem ti,
O pardal fugiu do ninho,
Eu sujei-me com chantilly.

Este exemplo mostra o que não se pode fazer.

No máximo podem usar-se dois elementos na primeira estrofe.
Os restantes elementos deverão ser distribuídos pelo poema, ficando obrigatoriamente um na última estrofe.
Os verbos podem ser utilizados em qualquer tempo verbal.
As palavras podem ser usadas tanto no singular como no plural.
Os elementos podem ser utilizados em qualquer ordem, independentemente da apresentada no enunciado do desafio.

Vencerá o poema com maior número de gostos do sistema de gostos do fórum.

Dados e informação necessária para este desafio:
ELEMENTOS:
Mar
Vingança
Fugir
Amar

Data limite: 24 de Outubro de 2015
Resultados: Sai vencedor o poema com maior número de gostos até à data limite, portanto, apressa-te a participar!

Regras:
- Texto em Português e sem erros ortográficos.
- Texto original; não são permitidas cópias de textos existentes.
- Apenas um poema por utilizador.


Importante:
- Cada participante deverá submeter o seu poema neste tópico até às 23h59 do dia 24 de Outubro.
- Será eleito vencedor o participante cujo poema seja o mais votado pelo sistema de gostos do fórum até à data limite do desafio, em caso de empate, será um dos moderadores do Cantinho das Artes a desempatar.
- Será atribuído o "Prémio Choped do Mês" ao poema vencedor, este prémio consiste para já num pequeno ícone de mérito junto ao vosso nome no fórum.

Qualquer dúvida, questão, crítica, sugestão, etc, apresenta-a aqui ou directamente por mensagem privada.

Boa sorte e, acima de tudo, esperamos que se divirtam e que apreciem os trabalhos que serão aqui apresentados.
E já sabem, sempre que tiverem alguma ideia entrem em contacto, todas as sugestões são bem vindas!  

P.S. Os participantes são responsáveis pelo respeito às leis dos direitos de autor!

Tempo...

Se o Tempo me desse mais um dia contigo...
Ah! Se ele me desse um segundo mais para te Amar,
Seria uma centelha de eternidade,
recordar uma vez mais o teu olhar...

Juntos num abraço cúmplice,
Como se mais nada já importasse,
como o horizonte no fim do Mar,
Algo que nunca terminasse...

A Vingança do Tempo foi cruel,
dar-me tudo e depois tirar,
não pude fugir de ti, não fui capaz,
Foi o Amor que me prendeu, para no fim nos libertar...

Extraordinário silknet

Vamos ver o que nos trazem os nossos poetas de serviço hehehe

Vingança

O teu olhar profundo como o Mar
Esconde o teu verdadeiro Ser
Ser que nunca conseguiu Amar
Verdadeiramente para não sofrer!

Mas o Sol brilha para te mostrar
Que esta vida passa a correr
E que a tua ferida pode sarar
Quando acordas... ao amanhecer!

Fugir, não é a solução.
Mesmo que seja esse o teu refrão,
Pois há sempre uma esperança!

Vive, acima de tudo.
Liberta o teu Ser mudo.
Que tem vegetado à sombra da Vingança!

Faty Lee @ 2015

A dor de amar

Essa minha tristeza é como o imenso mar
Mergulhado estou e não posso fugir
Não sei o motivo de pôr-me a chorar
Mas dói fundo n'alma, posso te garantir.

Talvez seja a loucura de te amar
Talvez seja mágoa de não te possuir
Mas a vida dá voltas não pode parar
Com as mãos atadas te deixo partir.

Não pense que estou a te odiar
Mas a tristeza me invade, não posso mentir
Vingança confesso, cheguei a cogitar
Mas meu coração me faz desistir.

Volta...

Entraste na minha vida de forma mágica,
Foste o amigo e o amor que tanto pedi a Deus.
Amar de novo foi surpresa inquietante no meu coração
E a tua presença foi luz divina dentro do meu peito.
Foste fulminante paixão...

Amei-te tanto que perdi o controle de mim,
Fugir do teu toque foi o que fiz para não enlouquecer.
Algum dia irás me perdoar?
Afastaste-te e agora só sinto saudade
Por isso quase quis morrer...

Partiste, foste embora.
Essa tua vingança foi facada no meu coração.
Tento te encontrar de novo para te pedir perdão,
Então vou aquela praia
E peço ao mar que te traga de volta
Na esperança que um dia voltes para ser o amigo que Deus me deu...

Marta

Pensei

Pensei em talvez dizer que era o mar
Aquele doce elemento do meu bom amar
Mas no mar eu via uma imagem refletida
A tua face na beleza do mar contida.

Procurei  na calmaria das águas e na dor da tempestade
Fugir à dura e bela realidade que era de ti que fugia
De ti e de mim, de mim e do sentimento, de ti e do teu amor.
Não por vingança séria ou consentida, fingida no meu mar.

Pensei que fosse o mar de amor da minha alma o meu exilir
Mas no meu mar via a minha busca incessante por ti omnipresente
Omnipresente como a vingança da rocha que rasga a onda
E da dor da onda que nutre a roche que lhe desfaz.

Pensei sobre a beleza deste amor incondicional
Deste mar que nutre tudo e todos da sua força de viver
Pensei em como o meu mar era eu, mas tu não serias rochas.
Seria o meu medos as rochas e tu o grande navio que navega o meu mar.


Busquei-te numa costa pedregosa junto ao mar da minha alma
E enquanto olhava para o mar diante dos meus olhos vi a tua face lá estendida

Era a vingança do meu amor pelo teu barco que navega nos meus mares.
Era saber que afinal eras tu quem me buscava também, e eu quem te buscava.

Não pensei, vi
Vi no teu mar o meu navio
Viste no meu mar o teu navio.
Trocados à nascença, complementares.

Dispares vingámo-nos, mas o mar levou a melhor
Vi-me a navegar para as tuas costas arenosas senti-te a aportares em bom porto.

Vi a tua doce face e tu viste a minha.
Agora não em mares separados
Mas no mesmo mar eterno

Vingança é ressentimento
Ressentimento é o que foi
E no grande mar apenas, existe
E completo contigo existimos.

Assim pensei eu,
Assim vi eu.
Mas agora a tua mão segura a minha
E nesta praia arenosa vemos as ondas nas rochas
É uma eternidade, é um mar.
É o mar da vida aquilo que sinto.
É o mar da vida aquilo que penso.
És o meu mar.
Sou o teu mar.

Assim pensei,
Assim imaginei
Ao ver-te sorrir.

Numa nostalgia dum futuro vindouro.

Vai ser difícil escolher um vencedor!
Todos os poemas são excelentes!!!!

Há  muito talento escondido no PP....

Muito talento, sem dúvida! Será uma escolha bem difícil!

Cheguei ao Portugal Paranormal
pela leveza do mar
no silêncio do oceano
no meu lindo Portugal.

Sou sonhador e gosto de amar
vejo no teu olhar
beleza e pureza
jamais deixarei de gostar.

Vingança é forte
forte como o meu querer
querer te para sempre
com as garras do meu poder.

Fugir para quê?
da dor e solidão
triste como um cão
vagueando na escuridão
no meu querido Portugal
encontrei o Portugal Paranormal.

Assim chegou ao fim mais um Choped Literário!

O conto vencedor é o do membro silknet

Podem ler o conto vencedor aqui

Muitos Parabéns!

Segue abaixo a classificação geral de todos os participantes:

silknet - 12
Faty Lee - 9
Marta149 - 9
Fingarfan - 9
Quelinha - 7
mestrecruz - 4


Muito obrigado pela vossa participação!

É bom ver de novo mais participantes no Desafio Literário, já sabem, qualquer dúvida ou sugestão é só enviar MP.

Parabéns, Silknet!! E parabéns aos restantes participantes!

Muito obrigado a todos os que leram e colocaram like e a todos os participantes pois todo o poema que sai do coração é bonito logo à partida!obrigado!

Parabéns...ao vencedor....