Consciência ao programar os seus filhos

Muitos parabéns  pelo tópico, muito bem conseguido.

Veio responder a algumas questões que tinha...embora nunca tenha procurado as respostas.

Os tratamentos médicos, são por vezes importantes em determinadas situações muito específicas, todavia como procedimentos que auxiliam na cura. Acredito que o restante processo de cura tem tudo que ver com as nossas crenças (que são programadas) relativamente ao facto de que o nosso corpo se pode curar a si mesmo. Somos habituados desde cedo e por várias figuras significativas que a cura vem de fora de nós próprios. Se for difícil para nós, aceitar que a nossa mente pode pode curar o nosso corpo, basta ler todos os casos de remissão de doenças cientificamente documentados que mostram que as crenças negativas relativamente à saúde (e que adicionam os efeitos nocebo) podem ser reprogramadas. É sem dúvida um grande passo na compreensão de todo o tipo de doenças que afetam o ser humano.

Em Portugal, o Dr. Pedro Nobre da área da Terapia Sexual já defende há muitos anos que a crenças negativas relativamente à sexualidade condicionam fortemente o desempenho sexual e possuem um papel fundamental na perceção que o sujeito tem de si e do seu desempenho.

Há uns anos vi um estudo sobre sistema imunitário, parece que quando andamos deprimidos ou com stress a actividade do SI cai para metade, aumentando assim o risco de cancros, infecções e outros problemas.

Há uns anos vi um estudo sobre sistema imunitário, parece que quando andamos deprimidos ou com stress a actividade do SI cai para metade, aumentando assim o risco de cancros, infecções e outros problemas.

o stress propicia ao aparecimento de certas doenças.

Os meus pais também nunca foram muito de andar a correr para os médicos connosco nem a dar sempre medicamentos!

A primeira vez que tive um ataque de asma, os meus pais ficaram na beira da cama a olhar para mim sempre "a ver quando passava, e era melhor ir ao médico". Só fui no dia seguinte de manhã, porque apesar de estar com dificuldades respiratórias, estava a dormir... (já viram os cromos )

Além das consultas de rotina no pediatra, os meus pais apenas se preocuparam em dar-me muitas oportunidades de fazer desporto (devido à grande tendência para engordar na família e não sermos lá muito altos). Experimentei um leque variado de actividades, até parar na dança.

Relativamente à alimentação... bem, a minha mãe era cá uma chata!!! Eu não me lembro por ser muito pequena, mas ela conta que chorava eu e ela para comer. Que castigo!!... a minha salvação era quando o meu pai chegava a casa nessa hora e via-me naquele estado e ralhava com a minha mãe (disso lembro-me  ). Dizia "não quer comer não come! É porque não tem fome, é bom sinal! Quando tiver fome, come! Deixa a menina!" Ehehe eu ficava toda contente.

Mas por acaso, acho que mais a minha mãe cometeu o erro mencionado pela Faty. Como passei uma fase de excesso de peso ainda na infância e andei a ser acompanhada por uma nutricionista, a minha mãe estava sempre "olha que engordas", "ficas gorda", "olha que a roupa não te serve"... coisas do género.

Na adolescência fiquei super magra (bons tempos!!!) e agora estou "balofa" outra vez. Estou a mudar os meus hábitos alimentares e regressei ao exercício. A dança acompanha sempre, mas não chega face ao que preciso de perder. E já tenho alguns resultados, estou muito satisfeita!

Ah, e a asma também desapareceu com o crescimento!

Relativamente à alimentação... bem, a minha mãe era cá uma chata!!! Eu não me lembro por ser muito pequena, mas ela conta que chorava eu e ela para comer. Que castigo!!... a minha salvação era quando o meu pai chegava a casa nessa hora e via-me naquele estado e ralhava com a minha mãe (disso lembro-me  ). Dizia "não quer comer não come! É porque não tem fome, é bom sinal! Quando tiver fome, come! Deixa a menina!" Ehehe eu ficava toda contente.

Pois conheço bastante bem esta situação.

Infelizmente acontece o mesmo com o meu filho e desde bebé que tem uma relação menos amiga com a comida. Porquê?
Bem eu penso ter a resposta correcta mas posso estar errado.

A mãe do meu filho é uma pessoa que leva a preocupação ao extremo e desde bebé que obrigava a criança a comer a quantidade que ela achava que ele tinha que comer...mesmo depois de muitos episódios em que o bebé vomitava tudo devido á quantidade excessiva que era forçado a beber/comer.
Choros e gritos para comer por vezes ainda hoje acontece...e já lá vão 10 anos.

As frases ditas pelo teu pai são as mesmas que eu disse vezes sem conta mas infelizmente só serviam para iniciar uma discussão.

Graças a esta situação o meu filho tem uma espécie de aversão á comida, embora esteja agora numa fase de melhoria já passou bastante nas mãos de uma mãe programada de forma errada.

Cada pessoa é individual, não se pode forçar um comportamento tido como normal quando notoriamente não funciona.

Conclusão: a maior parte dos bebés com cerca de 4 meses podem beber quantidades entre 100 e 180 ml de leite em cada refeição. Se o seu filho rejeitar o peito ou o biberão aos 60/70/80ml, depois de algumas tentativas para que coma mais sem insistir muito, não faça disso um drama.
É preferível 60ml de leite no estomago do bebé do que 65ml de leite vomitado no chão.

Ex3m, acho que é isso mesmo! Embora possa haver mais alguma insistência para comer nos bebés de baixo peso, por exemplo, se vomitarem tudo é que não engordam de certeza!

Se não comem, é porque não têm fome! Quando tiverem, queixam-se! Já dizia o meu pai!

Ex3m, acho que é isso mesmo! Embora possa haver mais alguma insistência para comer nos bebés de baixo peso, por exemplo, se vomitarem tudo é que não engordam de certeza!

Se não comem, é porque não têm fome! Quando tiverem, queixam-se! Já dizia o meu pai!

E dizia bem