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  • Exorcismo á minha avó que presenciei diante dos meus olhos
    Iniciado por away
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Bem esta situação já se passou mais ou menos há 6 anos, eu tinha 12 anos.
A minha avô sempre teve problemas com este tipo de fenómenos e sempre se acreditou no paranormal.

Isto passou se na casa da minha avó, além de ser bastante grande é assustadora pois tem 2º andar, 1º andar e R/C, na casa da minha avó sempre ouvi estrondos de coisas a cair, depois íamos ver e tava tudo normal, as coisas mudavam de sitio, os santos apareciam partidos, ouvia se passos, enfim bastantes coisas.

Certo dia estávamos a almoçar descansados, a falar de assuntos relacionados com a família, quando de repente começaram a falar de um homem que não gostava da minha família e que já tinha morrido, sem mais nem menos a minha avó começa se a abanar e a cabeça dela ficou baixa, nós pensamos que lhe tivesse dado alguma coisa, então o meu tio foi levantar a cabeça quando uma voz grossa e bastante forte diz: Dá-me mas é um copo de água pah. é de realçar que a minha avó tava com os olhos fechados e tava mais "forte".

O meu tio deu lhe o copo de água e qual não o espanto quando o meu tio se virá para a "minha avó" e diz: Eu já sei quem tu és, esses teus movimentos das mãos só pode ser de uma pessoa (a minha avó tava a mexer as mãos de maneira estranha)e essa entidade começou se a rir..

O meu tio disse me ao ouvido baixinho para ir ao 1ºandar buscar um crucifixo grande, qual não é o meu espanto quando vou a abrir a porta ele me manda o copo, a minha sorte foi baixar me senão partia me a cabeça, os meus tios tinham de tar a segurar com muita força a minha avó.
Eu não sei como tive coragem de ir buscar o crucifixo. Quando cheguei a cozinha dei o crucifixo ao meu tio que começou a rezar (já não me lembro o que era), "a pessoa que tava dentro da minha avó" gritava, gritava e queria bater em todos.

Enfim foi uma coisa que até hoje me arrepio. Foi bastante assustador.

São situações que ocorrem com mais frequência que a maioria das pessoas julga.

Como sempre, quase nunca se sabe de tais ocorrências pelas razões que já todos sabemos.

Obrigado por partilhares.

é verdade IceBurn, muitas vezes falo com a família da minha namorada e as pessoas de idade já passaram pelo o que a minha avó passou.

São situações frequentes mas ninguém partilha pelo o que nós todos sabemos.

É com muito gosto que partilho todo o tipo de experiências que já passei, este forum é uma coisa que me ajuda bastante  ;)

Cumprimentos,
Away

De facto este tipo de coisa é bem mais comum do que se pensa.

Um amigo meu de infância foi criado com uma tia que tinha capacidades mediúnicas e ao ler o post do away não pude deixar de notar as semelhanças com o que o meu amigo me costumava contar.

Lembro-me particularmente que uma vez ele me contou que durante uma refeição as feições da tia mudaram e a entidade que a possuiu pediu com sotaque nortenho vinho e chouriço. O marido da senhora prontamente lhe deu o que havia sido pedido após o que a entidade se retirou e a tia voltou ao normal.

Este tipo de situação era tão comum que esse meu amigo já se tinha habituado e nem sequer o perturbava.
"Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia" William Shakespeare

_Vampyr_ é bem verdade o que dizes, por vezes est tipo de coisas é bastante comuns na nossa sociedade, pena é muita gente "fechar se"

Ainda bem que vocês tiveram sangue frio para saberem lidar com uma situação destas.
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

é verdade, talvez seja por isso que eu hoje não tenha medo deste tipo de coisas, apenas respeito .

O teu tio era padre? Ouvi dizer que há padres que delegam autorização para executar exorcismos em pessoas que nada têm a ver com a igreja, muitas nem sequer partilham da fé católica. É o caso?

A tua avó ficou bem imediatamente depois do exorcismo, ou continuou a ser vítima de possessões?

:::Verinha Mágica:::

Isso faz-me lembrar a Alexandra (da novela Alma Gemea)...
A tua história faz-me rir e ao mesmo tempo é de arripiar.
Morri e é o meu fantasma que está gerir esta conta.

uma coisa que me intriga é estes casos resolverem-se com crucifixos e artigos religiosos...

tive um primo que arrancou os dentes com um alicate porque uma voz o estava a mandar fazer isso... obviamente hoje em dia medicado o mesmo já na acontece!!!

Eu já presenciei uma espécie de exorcismo (não sei bem como lhe chamar pois não sei se enxotaram um "demónio encomendado" da pessoa em causa ou se simplesmente afastaram algum mal ou "olhado" - como é vulgo denominar-se - que lhe estavam a lançar). No entanto, não foi com crucifixos nem com artigos religosos que a coisa se resolveu.

O ritual foi executado por uma senhora aqui de uma terrinha, que tinha fama de os fazer e bem. Acompanhei a pessoa em causa, que já havia corrido vários médicos ao longo de vários meses, medicada para uma perturbação depressiva e sem quaisquer sinais de melhoria. O ritual demorou uns 20 minutos. A senhora ia benzendo com a mão por cima da cabeça da pessoa e a sua barriga ia inchando muito, ao mesmo tempo que soltava gases ruidosamente (mas sem cheiro) - podem rir, bem sei que imaginar a cena dá vontade de tal e também pode questionar se a senhora não tinha comido uma feijoada ou algo pesadote nesse dia ao almoço (de qualquer das formas, mal parou o ritual, a barriga da senhora voltou ao estado basal). Ia dizendo umas rezas e a dada altura riu-se num tom que não pareceu ser o dela e disse à pessoa em causa que a risada que ela tinha dado era de uma outra pessoa que lhe desejava mal (e ela confirmou saber de quem era). Durante o ritual, caiu uma ventoinha em cima de uma bancada - não sei se estava mal colocada antes e se caiu por acaso - e umas garrafas de vidro vazias, que estavam num canto da divisão onde tudo se passou.

Assisti a tudo sem saber o que pensar, ainda hoje não sei bem o que dizer em relação àquilo tudo. A pessoa em causa sentiu-se exausta quando saímos de lá mas no dia a seguir disse-me que se levantou já recuperada. Diminuiu por vontade própria a medicação ao longo de uma semana e então parou de vez. Nunca mais precisou de recorrer a nada.
Poder da sugestão? Não sei se este chegaria tão longe... Como disse, não sei em que acreditar. Esta e mais umas quantas situações pelas quais passei é que me deixam sempre de pé atrás em relação a que posição tomar face a estes assuntos.