Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.063
Total de mensagens
369.401
Total de tópicos
26.900
  • A minha primeira "verdadeira" experiência com um Tabuleiro de Ouija.
    Iniciado por Neo_Blue
    Lido 2.104 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Eu desde de muito novo que conheço estes jogos de "comunicar com os espíritos", a minha primeira sessão deve ter sido por volta dos 7/8 anos com uns amigos enquanto fazia-mos o famoso "jogo do copo". Sem qualquer tabuleiro, simplesmente usamos o copo para nos guiar, vários papeis colocados de forma circular com as letras A a Z e com as palavras sim, não, olá e adeus dentro do circulo. Desde então o jogo para mim sempre foi uma brincadeira, nada para se levar a sério, muitas vezes (não é que fizéssemos isso com muita regularidade, com isto, quero dizer a maior parte das vezes) nem seguíamos as regras, aliás, nem sabíamos bem o que estávamos a fazer e a maior parte das vezes havia sempre alguém que mexia o copo enquanto os outros simplesmente o acompanhavam.

Nunca vi o jogo do copo como algo real ou também o famoso "jogo do tabuleiro". Para mim eram, e até hoje ainda mantenho essa posição, coincidências, brincadeiras entre os outros jogadores, etc... vá, pura fachada ou simples falta de controlo sobre o subconsciente dos participantes. Quase sempre quebrava as regras e nunca fui ou vi alguém a ser possuído, a minha casa não está assombrada (e aqui já morreram 2 familiares meus).

Eu apesar de ser ateu e de não acreditar em nada realmente "paranormal", pois acredito que tudo tem uma explicação, sinto-me fascinado por aquilo que a ciência não consegue explicar. Então procurei várias formas de fazer o jogo do copo e de usar o tabuleiro de ouija e sempre ou quase sempre tinham uma lista de regras de coisas que se deve e/ou que não se devem fazer durante o jogo ou uso do tabuleiro. Em meados de Dezembro de 2013, tentei 3 vezes, com amigos em 2 locais diferentes, 1 vezes tabuleiro e 2 o copo. Nada aconteceu.

Para me convencer que realmente o jogo não funcionava e que quando funcionava era trafulhice. Decidi quebrar uma das regras (visto que não tinha mais ninguém para jogar) e jogar sozinho uma última vez com um tabuleiro emprestado, eu não tenho foto (se tiver oportunidade tiro, apesar de achar um pouco irrelevante), mas era daqueles bem "comuns". Tabuleiro beje com tons de amarelo com uma triquetra no meio, imagens do sol e da lua nos cantos superiores e pentagramas nos cantos inferiores (isto é tudo o que me lembro, posso estar enganado, não tenho memória assim tão boa).

Esperei quase uma hora até o "ponteiro" realmente se mexer (não faço a mínima ideia que horas eram, só sei que era de noite e que o pessoal aqui em casa já estava a dormir), enquanto isso estava a ouvir música, por isso, felizmente não dei muito pelo passar do tempo. A "conversa" que tive resumiu-se a muitos sims e nãos ou até nenhuma resposta, mas pelo que apontei e pelo que me lembro, foi mais ou menos, isto (eu para eu e en para entidade):

EU: Está por aí algum espírito que queira juntar-se a mim esta noite? *repeti isto algumas vezes*
EN: Sim.
EU: Quem és?
EN: (não responde)
EU: Eu conheço-te?
EN: Não.
EU: Porque estás aqui?
EN: (não responde)
EU: Qual é o teu nome?
EN: Maria.
EU: Deus é real Maria?
EN: (não responde). Adeus.
EU: Adeus.

Nunca criei nenhum tópico aqui no fórum com uma experiência realmente minha, apesar de já ter lido, ouvido e visto bastantes textos, vídeos, fotos e ficheiros de audio. Que, tal como disse, não acredito que sejam reais, mas a minha curiosidade vem ao de cima.

Isto surgiu-me à cabeça porque hoje estava a arrumar algumas tralhas e encontrei vários papeis que usei para "registar" os acontecimentos e encontrei esta conversa mais alguns detalhes, se encontrar mais alguma coisa relevante, com certeza irei adicionar a este tópico.

Eu sei que para muitos o que eu fiz pode ser considerado perigoso e que tive muita sorte e afins... Mas para mim não é nada mais, nada menos, do que simples testes, um dia vou repetir-los (até ter a certeza que não são verdade ou quem sabe, provar o contrário a mim mesmo) e quem sabe fazer outro tipo de "ritual". Se algo de mal realmente acontecesse, num destes "jogos" eu aceitaria isso como prova, estou a tomar os meus próprios riscos, essa é a minha escolha.

Desculpem se houver alguma falta de detalhes, tentei ser o mais detalhado possível mas há coisas que eu simplesmente não apontei pois o meu cepticismo levou-me a considerar-las irrelevantes e ainda hoje, as devo achar. Em qualquer dos casos, perguntem aquilo que acharem relevante. Até lá, mantenho a minha posição!

PS: Tenho de admitir que fiquei bastante impressionado quando "o espírito" respondeu, mas acho que foi simplesmente, ou o sono a bater ou o meu inconsciente a pregar-me partidas.
"Foste tu quem passou dos limites. Esmagaste-os e no seu desespero, eles tornaram-se em homens que eles nunca foram capazes de compreender. Percebes? Alguns homens não procuram nada de lógico. Eles não podem ser comprados, ameaçados ou negociar. Alguns homens, simplesmente gostam de ver o mundo a arder." - The Joker, O Cavaleiro das Trevas

Efetivamente não podemos afirmar que houve, na verdade, um contacto. Deveria ter começado com perguntas mais banais, talvez perguntas que já soubesse antecipadamente se seriam "sim" ou "não" e não perguntas como "Deus é real"... a realidade é tão estranha para o espírito, não lhe parece?

Perguntas banais, seriam como: Hoje comi arroz ao jantar? Eu tenho 20 anos? compreende?

Por outro lado, o nome Maria é igualmente muito comum.... dificilmente você encontra alguém que não se chame "maria", não lhe parece?

Sinceramente, acho que a "comunicação" não ocorreu da melhor forma ou não ocorreu de todo... se voltar a experimentar, depois partilhe os resultados. Mas não se esqueça de fazer perguntas concretas.

Tudo de bom!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 03 abril, 2015, 21:07
Efetivamente não podemos afirmar que houve, na verdade, um contacto. Deveria ter começado com perguntas mais banais, talvez perguntas que já soubesse antecipadamente se seriam "sim" ou "não" e não perguntas como "Deus é real"... a realidade é tão estranha para o espírito, não lhe parece?

Perguntas banais, seriam como: Hoje comi arroz ao jantar? Eu tenho 20 anos? compreende?

Eu honestamente, não sei de onde veio essa "ideia" de perguntar isso ao espírito. De facto tens razão, se quisesse provar que estava mesmo a falar com um espírito, ele teria de responder a perguntas que só eu sei para depois poder responder-me a algo mais profundo, por assim dizer. Não sei se ao espírito a realidade é estranha, acredito que seja ou tanta ou menos estranha para nós como para ele.

Citação de: Faty Lee em 03 abril, 2015, 21:07Por outro lado, o nome Maria é igualmente muito comum.... dificilmente você encontra alguém que não se chame "maria", não lhe parece?

Parece-me, mas isso não prova a existência de um espírito, conheci muitas "Marias". A minha mãe é Maria e a minha tia era Maria e a minha avó era Maria. Como eu estava a tentar contactar um espírito, é muito comum que o meu subconsciente escolha esse nome.

Citação de: Faty Lee em 03 abril, 2015, 21:07Sinceramente, acho que a "comunicação" não ocorreu da melhor forma ou não ocorreu de todo... se voltar a experimentar, depois partilhe os resultados. Mas não se esqueça de fazer perguntas concretas.

Eu também não, daí querer repetir a experiência, talvez ainda mais informado sobre o assunto. Tentarei fazer perguntas concretas como sugeriste.

Obrigado e tudo de bom para ti também!
"Foste tu quem passou dos limites. Esmagaste-os e no seu desespero, eles tornaram-se em homens que eles nunca foram capazes de compreender. Percebes? Alguns homens não procuram nada de lógico. Eles não podem ser comprados, ameaçados ou negociar. Alguns homens, simplesmente gostam de ver o mundo a arder." - The Joker, O Cavaleiro das Trevas