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  • 8 coisas que não sabemos sobre o beijo
    Iniciado por SaraRS
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É só falar em amor que os mais piegas pensam logo naquelas cenas bonitas de beijos apaixonados. Mas essa relação não é assim tão óbvia em todos os lugares do mundo. Para dar apenas um beijo, o ser humano movimenta 29 músculos (12 dos lábios e 17 da língua). Um beijo apaixonado pode significar a aplicação de uma pressão de até 12 quilos sobre os lábios da pessoa amada.

Uma pessoa comum, troca em média 24 mil beijos durante sua vida (de todos os tipos, maternais até os roubados). Um beijo pode passar até 250 vírus e bactérias diferentes de uma boca para outra. Quando se beija alguém, resíduos da saliva da outra pessoa permanecem na boca por 3 dias.

As batidas do coração sobem, em média, de 70 para 150 vezes por minuto durante o beijo. Isso faz com que o coração bombeie até 1 litro de sangue a mais, pois as células pedem mais oxigênio para trabalhar.

1 - Na Grécia dos anos 300 a.C., pessoas da mesma classe podiam beijar-se no rosto ou na boca, mas se fosse alguém de status superior era mais indicado um beijo na mão. Também se beijava as estatuas dos deuses gregos: as pessoas esfregavam as pontas dos próprios dedos nos lábios e tocavam na imagem. Esse tipo de beijo é uma demonstração de amizade usada na Grécia até hoje.

2 - O beijo que selava o compromisso de noivado surgiu na Roma Antiga e garantia à mulher os direitos jurídicos determinados pelo Império. Além disso, transferia legalmente a posse dos presentes de casamento para o casal – se a celebração transcorresse sem beijos por algum motivo, eles teriam de ser devolvidos.

3 - Beijar não é uma coisa que agrada a todos. A tribo dos thonga, na África do Sul, jamais beija na boca e acha isso repulsivo. Outro povo de lá, os chewa, fica enojado com a idéia de "engolir a saliva de outra pessoa". Muitos têm essa reacção porque vêem a boca como a fonte da vida, o local onde uma alma imortal habita – e essa alma pode se contaminar facilmente se o dono não for cuidadoso. Há tribos nômades da Etiópia que, embora considerem os lábios uma parte sensual do corpo, não sentem vontade de colá-los em outros – até porque os adornos enormes que eles usam dificultam isso.

4 - Enquanto há culturas em que as pessoas não banalizam os beijos, há os que nem sequer usam os lábios nas suas interacções pessoais. Os polinésios, maoris e inuits preferem usar os narizes. Os índios de uma tribo isolada no Equador, os cayapas, simplesmente cheiram a mão dos amigos ao cumprimentá-los.
O "beijo" de despedida de uma tribo da Nova Guiné consiste em passar a mão na axila do companheiro e em seguida esfregar o cheiro dele por todo o seu corpo.

5 - Enquanto alguns povos não são nada beijoqueiros, os casais das Ilhas Trobriand, no Pacífico Sul, manifestam uma paixão violenta. Antropólogos observaram que eles passavam horas numa espécie de jogo selvagem: mordiam os lábios um do outro até que sangrassem, davam dentadas nas bochechas e abocanhavam nariz e queixo. Nessa hora, ouviam-se expressões como "beba meu sangue" e "arranque meu cabelo". Eles ainda arrancavam os cílios dos parceiros.

6 - Há regiões na Finlândia onde homens e mulheres tomam banhos colectivos sem roupa, mas ainda vêem o beijo como acto obsceno. No Japão, só pode acontecer entre 4 paredes. Na Venezuela, os casais que dão abraços muito apertados ou beijos demorados em lugares públicos podem ir para a prisão. E na Malásia existe uma lei que proibe o beijo francês nas salas de cinema – impondo uma multa enorme para quem desobedecer.

7 - Se existem aqueles que proíbem, há povos que celebram a prática. Um povoado chamado Banjar Kaja Sesetan, na Indonésia, faz um festival anual chamado Med-medan. Ao som de um canto ritual, fileiras de moços e moças ficam frente a frente, formando pares, e o primeiro da fila beija quem estiver na sua frente até um ancião jogar água para separar o casal. Calma, não é todos a beijarem-se uns aos outros. Quem se beijou primeiro vai para o fim da fila e o ritual se repete até que todos os casais tenham ocupado a primeira posição. O objectivo é proteger o lugar de perigos inesperados e só os jovens podem participar.

8 - No século 18, em Portugal, uma expressão de amor bastante difundida era o beliscão. Entre os recém-conhecidos, era de bom tom beliscar. Para os mais íntimos valia o beliscão "enérgico". A moda era tão forte que houve quem discutisse a necessidade de construir divisórias no interior das igrejas para impedir beliscões durante a missa. Os estudiosos desse gesto associam-no ao "namoro camponês". Beliscões, pisadas de pé e mútuos estalos de dedos consistiam em rituais que simbolizavam a dura vida rural.


Fonte: fatosdesconhecidos

sofiagov
o ponto 8 é...assim um bocadinho bruto.. ;D ;D ;D

ficavam cheios de nódoas negras de tanto beliscão.....

Citação de: SaraRS em 10 dezembro, 2014, 19:39
Muitos têm essa reacção porque vêem a boca como a fonte da vida, o local onde uma alma imortal habita – e essa alma pode se contaminar facilmente se o dono não for cuidadoso.

Bom, o meu comentário não tem a ver directamente com as curiosidades sobre o beijo (bem interessantes, já agora...), mas esta frase que destaquei fez-me lembrar uma coisa que li já há muitos anos, que tem a ver com o espirro. O que li na altura dizia que a razão porque se diz "santinho" quando alguém espirra é porque acreditava-se que o espirro provocava a expulsão da alma do corpo da pessoa, e este poderia então ser "invadido", digamos assim, pelo diabo. E o "santinho" serviria como um escudo, para evitar essa situação...
"Onde está Deus?" - perguntei à minha sobrinha de três anos.
"O que é Deus?" - indagou ela. "Deus é Amor." - respondi-lhe.
"Está aqui!" - disse ela, envolvendo-me no abraço mais delicioso do mundo!

Acho que ainda vivo na época do ponto 8 hehehe


a minha religião é a verdade...