E Portugal?

Saudações a todo(a)s.

Como vêm a presente situação do país no quadro vigente?

O adormecimento nacional é característica ou faz parte de um propósito maior que nos escapa ao entendimento?

Alguém defende que Portugal vai ter um papel importante a desempenhar?
(para os adeptos da teoria do V Império) 

Estaremos habilitados para conseguir dar a volta á situação?

A plataforma atlântica, a nossa maior riqueza e cobiçada por todo o mundo tem sido permanentemente devotada ao esquecimento.
Alguém consegue explicar este paradoxo?

Enfim, algumas ideias de muitas que podia aqui colocar.

Em suma, Portugal é um país só de passado ou tem ainda pela frente um futuro digno de nota?

Já desde os tempos de D. Sebastião  tem sido frequente servirmos de palco para manobras de nações estrangeiras mas face às quais "nada riscamos" (até o James Bond nasceu no Estoriil, salvo erro).

Portugal, terra de paradoxos insondáveis.....

Quid Juris?

Portugal é um país de brandos costumes. Talvez quando chegarmos à estaca ZERO  - o que não falta muito - consigamos, qual fenix, renascer das cinzas.

Portugal é um país de brandos costumes. Talvez quando chegarmos à estaca ZERO  - o que não falta muito - consigamos, qual fenix, renascer das cinzas.

belas palavras oculto...a fenix renascida.... 

O problema de Portugal é apenas 1.

O problema de Portugal é que não há sector privado de relevo. Mesmo aqueles que se apregoam de sector privado, que se julgam os lideres do sector privado não o são. O sector privado em Portugal depende do estado directa ou directamente.

A saúde privada em Portugal depende da ADSE e SIGIC, inclusivamente um membro da administração da Idealmed, unidade privada de saúde de Coimbra, disse numa entrevista que a clínica precisava de SIGIC para atingir mais facilmente o limiar da rentabilidade.

A educação privada em Portugal consegue lucros devido aos contratos de associação.

Grandes empresas privadas como CTT, EDP ou GALP resultam de um monopólio estatal. São empresas sem concorrência de relevo na sua área em Portugal. É espectacular ser o melhor quando não se tem com quem competir.

A construção civil em Portugal andou anos a reboque dos obras públicas. Assim que se abandonaram as obras públicas o sector começou a ruir. Algumas lá se safaram com a internacionalização.

A banca anda há vários anos a ser intervencionada com dinheiros públicos. Desde CGD, BES (agora Novo Banco), BPN, Banif ao BCP todos eles tiveram a mão providencial do estado para salva-los da insolvência.

Para mim o sector privado resume-se às PME's e às empresas que resultam de investimento estrangeiro, de que são exemplo, a Autoeuropa, Leica, Continental-Mabor, PSA de Mangualde.

Portugal é um país de brandos costumes. Talvez quando chegarmos à estaca ZERO  - o que não falta muito - consigamos, qual fenix, renascer das cinzas.

Certo, mas até essa questão dos brandos costumes ganhou consistência não faz "muito" tempo.
Basta recuar até à instauração da república (finais sec. XIX e início sec. XX), ás guerras liberais (meados sec. XIX), a fase pombalina (meados sex. XVIII) para facilmente se constactar que de brandura havia pouco....

Neste aspecto penso que a grande repressão e controle que o Oliveirinha exerceu sobre 2 ou 3 gerações dando apenas privilégios a uma 6 dúzia de famílias abrandou realmente os costumes.

Veja-se à conta disso no país nos somos presentemente.... 

O problema de Portugal é apenas 1.

O problema de Portugal é que não há sector privado de relevo. Mesmo aqueles que se apregoam de sector privado, que se julgam os lideres do sector privado não o são. O sector privado em Portugal depende do estado directa ou directamente.

A saúde privada em Portugal depende da ADSE e SIGIC, inclusivamente um membro da administração da Idealmed, unidade privada de saúde de Coimbra, disse numa entrevista que a clínica precisava de SIGIC para atingir mais facilmente o limiar da rentabilidade.

A educação privada em Portugal consegue lucros devido aos contratos de associação.

Grandes empresas privadas como CTT, EDP ou GALP resultam de um monopólio estatal. São empresas sem concorrência de relevo na sua área em Portugal. É espectacular ser o melhor quando não se tem com quem competir.

A construção civil em Portugal andou anos a reboque dos obras públicas. Assim que se abandonaram as obras públicas o sector começou a ruir. Algumas lá se safaram com a internacionalização.

A banca anda há vários anos a ser intervencionada com dinheiros públicos. Desde CGD, BES (agora Novo Banco), BPN, Banif ao BCP todos eles tiveram a mão providencial do estado para salva-los da insolvência.

Para mim o sector privado resume-se às PME's e às empresas que resultam de investimento estrangeiro, de que são exemplo, a Autoeuropa, Leica, Continental-Mabor, PSA de Mangualde.

Concordo inteiramente com o que dizes, mas também acho que não podemos só resumir a coisa sob esse aspecto "economicista" mas que também tem de muito oportunista, compadrio, favorecimentos e muito de "mente curta" relativamente a quem vai acumulando capital.

Este sistema vigente ainda hoje pode ser muito bem escalpelizado pelo documentário "Os donos de Portugal" que revi ontem por ter tropeçado no tópico aqui mesmo no fórum.

Para quem faz parte desse sistema muito restrito apenas se limita a preservar um forma fácil de enriquecer, manter o poder mas sobretudo condicionar violentamente a população.

Do meu ponto de vista um dos grandes aspectos relativamente a Portugal tem a ver com o facto de possuirmos MUITOS mais recursos do que é apregoado.

Falo concretamente de minérios vários, o mar (que é brutal sob muitas vertentes), águas (o ouro que ninguém vê) e agricultura.

NADA DISTO É EXPLORADO.

A verdade é que desde o inicio da nacionalidade até ao domínio felipino a politica de sigilo tem sido imagem de marca, não é por acaso que a documentação relativa à nossa história é algo de muito raro...............

Dentro deste cenário confesso que há 2 coisas que não consigo perceber na realidade.

1 - 25 de Abril

- Associar os cravos a um tipo como o Otelo não faz sentido nenhum, o homem não diz duas com sentido tal a limitação.
Quem realmente esteve atrás da fase posterior a Salazar??


2 - O caso BES

- A família ES é uma das famílias protegidas pelo Estado Novo e que conseguiu manter o poder até hoje.
Muito se tem falado sobre o BES na tv e jornais, grandes especialistas.
NINGUÉM disse o que se passou com o banco e eu simplesmente não acredito que o dinheiro tenha acabado até porque isso é practicamente impossível.
O caso BES tem dimensões que neste momento já fogem ao controle da governança, tem um raio de alcance inimaginável para a maioria das pessoas.
Abriu-se a caixa de pandora, agora quem fez por isso?


E mais coisas há por dizer como o caso Camarate e o fenómeno Cavaco Silva e toda a camarilha subjacente, os actuais coveiros do país.

2 - O caso BES

- A família ES é uma das famílias protegidas pelo Estado Novo e que conseguiu manter o poder até hoje.
Muito se tem falado sobre o BES na tv e jornais, grandes especialistas.
NINGUÉM disse o que se passou com o banco e eu simplesmente não acredito que o dinheiro tenha acabado até porque isso é practicamente impossível.
O caso BES tem dimensões que neste momento já fogem ao controle da governança, tem um raio de alcance inimaginável para a maioria das pessoas.
Abriu-se a caixa de pandora, agora quem fez por isso?

Quem deverá saber o que se passa é um tipo chamado Pedro Queiroz Pereira que, após divergências com o Ricardo Salgado, montou uma equipa para rever os documentos da ES International. Juntou um bom portfolio, trouxe-o para Portugal e entregou-o ao Banco de Portugal. Isto foi o que despoletou a investigação.

Gostava de saber uma mosca para saber o que têm esses documentos.

Desta história é importante também reter que se não se zangassem as comadres, dificilmente saberíamos as verdades.

Quem deverá saber o que se passa é um tipo chamado Pedro Queiroz Pereira que, após divergências com o Ricardo Salgado, montou uma equipa para rever os documentos da ES International. Juntou um bom portfolio, trouxe-o para Portugal e entregou-o ao Banco de Portugal. Isto foi o que despoletou a investigação.

Gostava de saber uma mosca para saber o que têm esses documentos.

Desta história é importante também reter que se não se zangassem as comadres, dificilmente saberíamos as verdades.

Confesso que isto me passou completamente ao lado  mas que também reforça o que já disse anteriormente: ASSUNTO TABU por parte dos "comentadeiros televisivos" sobre o caso BES.

Obrigado pela chamada de atenção.

Este Pedro Queiróz Pereira parece ter muito que se lhe diga........ outro cego pelo vil metal.

Numa rápida googlada:

http://www.publico.pt/economia/noticia/bdp-agiu-no-caso-espirito-santo-apos-alertas-de-clientes-e-entidadesde-rivais-1629685

Ao que parece nem a família próxima se safa do personagem:

http://economico.sapo.pt/noticias/pedro-queiroz-pereira-trava-nova-guerra-com-irmas_190802.html

Onde há dinheiro, há confusão... Não há volta a dar 

Sobre a malta rica se casar com malta rica tenho uma história que se passou comigo.

Uma rapariga que não quis nada comigo, passado uns tempos ouvia dizer que "não queria baixar de nível nos relacionamentos" e eu pensei para com os meus botões que não me achava bonito e interessante, o que seria perfeitamente normal, afinal tenho olhos na cara e sei que não sou um Brad Pit. O rapaz que ela arranjou a seguir para namorar é feio, delegante, sem charme, mas é de famílias ricas, tem bons carros, tem barco para passar férias.

Eu efectivamente não tenho o mesmo nível financeiro que a rapariga, muito menos o nível financeiro do rapaz que ainda é mais rico que ela...

O vil metal, pois claro.

Talvez esse teu "inconseguimento"  por opção da suposta consorte, tenha sido uma dádiva.

Digo eu.

Sim, hoje estou bastante satisfeito com o "inconseguimento"! 

Apenas relatei o caso porque em pleno século XXI, os casamentos por dinheiro, manutenção do poder, ainda estão muito patentes nos jovens de classe economicamente mais favorecida.

Há quem pense, assim como eu pensava, que isto era coisa do antigamente.

 

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Voltando ao tema:

Não deixa de ser curioso verificar que o processo de existência das coisas e pessoas obedece à incontornável Lei dos Ciclos.

Vejamos:

- Salazar toma conta do poder (coisa aliás não muito clara, aliás um personagem muito mal estudado) em virtude da BANCA ROTA dos fins do sec. XIX e respectivas consequências tal como o evento de 1910, entre outros.

- Estavamos "nem de tanga".

- Cresce e prospera o Estado Novo.

- Há claras ligações de Portugal com o Reich (outra coisa escondida nos calabouços).

- Não obstante, depois de uma "queda da cadeira" aparatosa e apesar da acumulação de riqueza considerável, as coisas precipitam-se da forma a que já aqui falámos.

- A última galinha dos ovos de ouro (Africa) foi entregue já por ilustres membros dos cravos.

- Chegados ao sec. XXI, ainda que receptadores de avultadíssimas quantias da EU, resta-nos para vestir uma tanga..... chinesa?


Na verdade, desde D. João V a descida tem sido de tal ordem que impressiona qualquer observador por pouco qualificado que seja.

E aqui entra "A Mensagem", para muitos talvez a última réstia de esperança, no entanto a entrega do voto tem sido o que sabemos - um descalabro.

Fico na dúvida se tudo isto será apenas por pequenez nacional se por algum torniquete externo, coisa comum na nossa história.

Já pensei nisso,...temos de sair deste nevoeiro...

Portugal terá de facto um papel importante a desempenhar neste novo milénio que se aproxima, não é à toa que os Portugueses estão se a espalhar pelo planeta inteiro, quando chegar o tempo devido deverão ensinar a palavra da Verdade... mas ainda é coisa para demorar algum tempo... para já quem está fora do país aproveite e tente aprender o idioma e a cultura locais (ao mesmo tempo que pratica e aperfeiçoa o português), para depois quando tiver conhecimento da palavra da Verdade a possa transmitir corretamente e colocar esses povos finalmente no caminho correto.

Aproveite e tente ser o mais correto que conseguir... pois só vai transmitir a palavra da Verdade quem for (ou se esforçar por ser) correto.