Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.424
Total de mensagens
369.450
Total de tópicos
26.915
  • A importância do cabelo
    Iniciado por Lancelot
    Lido 2.379 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Em muitas religiões e linhas de pensamentos falam do cabelo não só como uma peça de adorno natural do corpo (como pensamento corrente nos dias de hoje), mas algo muito mais místico e fonte de poderes.

O cabelo é algo que cresce livre no nosso corpo ( seja ele na cabeça ou em outras partes no corpo ou por todo o corpo), e que o vamos o moldamos conforme o nosso estilo de vida e o que julgamos que fica melhor em nós perante um aspeto com bastante peso cultural.

Com este artigo não vou estar a afirmar que deve de se fazer isto ou aquilo com o cabelo mas tratasse de um  um pequeno relato sobre várias linhas de pensamento ao longo de milénios sobre o que trazemos na cabeça.

Que este artigo sirva para te levar a reflectir e a tomar consciência pelo que se passa na tua cabeça

Comecemos por um recente período negro na história da humanidade:

Aliado ao partido Nazi de Adolf Hitler estava a "Vrill Society" (Sociedade do Vrill). Para esta sociedade secreta "Vrill" será uma forma de energia desconhecida, não visivel, mas que movimenta tudo no universo e de uma força incrivel.

Vril3Esta começou a tomar forma antes da integração de Hitler na Alemanha e foram eles que colocaram-no á frente desse país, profetizando-o como um "Messias".

Realmente ele para o povo alemão, para a raça ariana, foi visto como tal e toda a gente que o apoiou depositaram nele as esperanças de um mundo maior.

Mas para alem de profetizar isto as mediuns da "Vrill Society" também passaram informassam de várias bases cientificas para a produção de aviões, armas, misseis (tanto que julgasse que os nomes dos misseis nazis V-1 e V-2 apontam para o Vrill), o programa espacial da Nasa é o programa espacial da Alemanha Nazi que vinha da "Vrill Society". Existe relatos de que os alemães neste período até chegaram a construir um disco voador.

Esta informação – dizem historiadores mais radicais- as mediuns da "Vrill Society"afirmavam que vinha telepaticamente de uma raça alienista Arturiana que os inspirou para fazer estas investigações cientificas e a procurar mudar o mundo ( e os alemães quiseram fazer isso à força).

O Facto curioso era que as médiuns deixavam o cabelo o mais comprido que possível pois afirmavam que ele servia de "antenas" para captar as informações telepáticas desses seres de outra galáxia. Na fotografia encontrasse uma médium da "Vrill Society" com o seu cabelo longo.

Sacred-Tree-Pine-Cone-Fertilization-Anunnaki-Reptilian-Hybrid-DNA-12-Strand-Genetic-MesopotamiaVamos agora recuar mais no tempo: Antiga Suméria.

Segundo alguns textos em cuneiforme da antiga Suméria, os primeiros humanos foram criados por uma raça de seres que desceram dos céus. Foram criados para que fossemos "mão de obra barata" para extrair minérios para eles, principalmente ouro. A história é vasta ( e o que estou a contar aqui é o que vagamente me lembro). Pelo meio dela houve uma grande revolta dos seres humanos. Humanos contra humanos lutaram e houve mortes por divergências (o que certos arqueólogos apontam ser a história em que se baseia a bíblia na parábola de Abel e Caim). Então os Deuses de então – também conhecidos por Annunaki – decidem colocar os seres humanos que estavam na origem da revolta noutra terra e como castigo foi-lhes retirado o cabelo do rosto(barba). É curioso que os nativos do continente Americano não tinham barba no rosto, ou então muito pouco. Mas outra coisa curiosa é que foi um castigo ficarem sem barba no rosto!!! Isto para nós homens da cultura ocidental seria um beneficio e não um castigo.

Já dentro dos cultos judaicos e na coletânea conhecido por Bíblia, temos o conto da Sansão e Dalila.

Sansão foi filho único muito desejado por um casal que não conseguia ter filhos. Então houve um dia em que lhes apareceu um Anjo que lhes concedeu a graça de um filho que iria ser conhecido por Sansão. Mas esse mesmo anjo referiu que nunca se deveria de cortar o cabelo a Sansão pois ele perderia as suas forças e capacidade extraordinárias. Então ele nunca cortou o seu cabelo e liderou a revolta dos judeus contra os filisteus. Até o dia que se apaixona por Dalila que secretamente foi paga pelos seus inimigos para descobrir as suas fraquezas. E adivinhas o que ela fez a Sansão? Cortou-lhe os cabelos e assim já pode ser capturados pelas forças inimigas. Mais tarde, com o crescer dos seus cabelos, a sua força mítica volta e ele vinga-se.

quanah-parkerNuma das civilizações mais antigas do mundo, a chinesa, até ao sec. 19/sec. 20 – julgo eu- era proibido cortar o cabelo. E assim foi durante dinastias. Já no Japão também era tradição manter cabelos compridos, tradição mais cumprida por uma questão de honra e de estatuto de samurai e de outros eruditos.

Já entres os povos nativos da América do Norte é costume deles ainda hoje de não cortar os cabelos. Dizem eles que a força do Grande Espírito se liga a eles através dos seus cabelos compridos. Durante a guerra do Vietname, como é de conhecimento geral, o exercito norte-americano recrutou vários nativos indígenas (entre eles elementos das tribos Navarro) para transmitir mensagens codificadas nas linguagens deles e para fazerem reconhecimento de terreno como batedores.

Pouco é conhecido do publico geral é que inicialmente o exercito cortava o cabelo desses indios. Quase que automaticamente eles perdiam capacidades de batedores, ficavam desnorteados, facilmente caíam em emboscadas e eram dizimados. Segundo fontes não oficiais, começaram a fazer testes de comparação entre índios com e sem cabelo cortado, e tem o antes e depois de cortar o cabelo.

Chegaram a conclusões surpreendentes que aparentava que realmente os índios tinham um sexto sentido relacionado com os cabelos compridos que não conseguiam explicar. Notaram também que as pessoas com cabelo cortado eram mais suscetíveis de seguir as ordens de outros em comparação com quem os tivesse compridos.

Sathya-Sai-Baba-4Ainda nos dias de hoje, no país dos Inúmeros deuses, divindades e seres; de vários sabores e cultura; existe muito a tradição de surgirem mestres espirituais de varias formas e feitios.

Mas é tido como quase que obrigatório, que para ser um grande Guru tem que ter cabelo comprido.

Outra coisa que posso chamar também à memoria é os grandes pensadores e moldadores da tecnologia e das ciências dos dias. Leonardo Da Vinci, Galileu, filósofos gregos, Einstein, etc. Como tinham eles o cabelo?!

Fica este texto para se reflectir sobre que usos dar ao que cresce naturalmente em nós, e que cortamos de forma pouco natural.


Márcio Santos

Topico interessante. O cabelo é também um elemento importante na feitiçaria.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Muito interessante! Aqui podemos rever o mito de Sansão. No entanto, parece que os homens de hoje não acreditam neste mito e fazem a depilação para que nenhum "pelo" possa estragar a sua imagem.

Interessante,
Uma vez descobri na gaveta de uma familiar minha, uma cruz, feita por dois pauzinhos, e envolta em cabelos (meus ou da minha mãe, já que a pessoa em questão tem acesso às nossas escovas de cabelo, e eu e a minha mãe somos as únicas com aquele tom de cabelo e cabelos compridos na casa).

O que acham que significa, à luz do que foi dito acerca da importância do cabelo para a feitiçaria e espiritualidade?

#4
O Cabelo Humano na Feitiçaria

Há em Minas Gerais um grande número de abusões e feitiçarias de origem africana que tem o cabelo como elemento principal da sua manipulação.

Do meu arquivo constam três peças desse gênero, que passarei a copiar como as colhi.

Existia em Ouro Preto uma formosa mundana que, tendo rendido a seu capricho todos os homens que desejava, viu o seu orgulho ferido pela esquivança de um apenas.

Ofendida por esse fracasso, a mundana, mancomunada com uma escrava, preparou a mandinga na forma de um bolo apetitoso e enviou-o, em nome de um amigo, ao insubmisso varão, que mal comido o quitute, se renderia incondicionalmente aos encantos da astuciosa mulher.

Mas, acontece que quem recebeu o presente foi a esposa do desejado amante que, desconfiando da procedência da bandeja, deu o bolo a comer a um cão do seu marido. E, devorado o manjar, esse cão, como que atraído por forças irresistíveis, partiu celeremente, seguido pela escrava da senhora, segundo recomendações desta, para saber o destino que tomara o animal.

Atingida a casa da mundana, o cão pôs-se a latir e a forçar a porta com impaciência. E a mundana, supondo tratar-se do homem que desejava, se apresenta toda orgulhoa para ver rendido o rebelde a seus pés, quando é violentamente cingida pelo animal que, erguido nas patas traseiras, a abraçava com o furor de um amante.

O bolo fora confeccionado com cabelo pubiano da mundana.

Esta outra foi colhida em Santa Bárbara:

Uma jovem desgraciosa se apaixonara por um rapaz, dono de uma tropa de muares que arranchava semanalmente na fazenda do seu pai.

Como o tropeiro, por desdém ou qualquer outro motivo, não tomasse conhecimento do interesse da moça, resolveu recorrer a um feitiço manipulado com alguns fios de cabelo do rapaz. Para isto, obteve, por intermédio de um empregado do tropeiro, a mecha desejada, alegando que era para ter uma lembrança do esquivo mancebo.

Recebida e preparada a mandinga, ficou a moça à espera dos resultados.

Uma noite é ela acordada por fortes pancadas na porta do seu quarto, acompanhadas de fortes berros e espirros. Aberta a porta, um bode grande e amarelo, ostentando uma longa barba loura, procurava refugiar-se nas suas saias. É que a mandinga fora feita com os cabelos da barba desse bode, insidiosamente fornecidos pelo empregado do tropeiro.

Esta é de Santa Luzia:

Uma moça se apaixonou por um arrieiro de tropa que não fazia caso dela. A pedido da namorada infeliz, alguém ficara de lhe arranjar uns fios de cabelo do arrieiro, mas, em vez disso, arranjou-lhe fios do couro que reveste a cangalha.

Feito o despacho, começa a cangalha a dar pinotes em direção da casa da moça, onde estacou e só perdeu o "encanto" quando a rapariga deitou no fogo o despacho.

A versão que recolhi em Sabará é a de que, tendo chegado à cidade, nos tempos coloniais, um ouvidor jovem e belo, não tardou que por ele se interessasse uma certa donzela, talvez já impaciente de arranjar casamento. E como o juiz não se movesse por força dos ardis costumeiros, não titubeou ela em lançar mão da mandinga dos cabelos. Para isto, tentou peitar o escravo do senhor, para conseguir uns fios de barba quando ele se barbeasse.

O fiel escravo contou ao moço o sucedido e combinou-se que se levasse cabelo raspado de um surrão que o amo possuía.

Manipulado o despacho, é a moça acordada certa noite com fortes pancadas na porta. Levanta-se com sofreguidão e verifica, antes de desmaiar para falecer no dia seguinte, que era um surrão de couro que se acutilava à porta do quarto.

Existem por aí centenas de variantes, cujo fundo é sempre a ingerência do cabelo na manipulação do trabalho de macumba.


(Dornas Filho, João. "O cabelo humano na feitiçaria". Estado de Minas, 22 de abril de 1962, 3ª seção, p.2)


fonte: Jangada Brasil
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem