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  • Convento abandonado em monchique
    Iniciado por VI
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Por muito que lá deseje entrar, tenha sempre cuidado pois pode tornar-se perigoso amigo...
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

#16
Pois é, com gente a morar pela residência, é complicado, deve haver outros sítios de igual interesse de qualquer maneira.

Como como dizer, eu não tenho medo dos mortos ;D Eu tenho é medo dos vivos
"Eu não preciso dos padres do mundo, porque não preciso do Deus do céu. Isto quer dizer, que tenho meu Deus dentro de mim" - Eça de Queirós

Eu estive nesse edifício há uns dias atrás. O edifício é muito bonito, com vários pormenores interessantes, incluindo o brasão de armas e alguns paineis de azulejo, em mau estado. O edifício em si está em ruínas, embora a maior parte das paredes ainda estejam em pé, com quase todo o telhado caído. Todo o complexo precisa de grandes obras de recuperação, especialmente as cozinhas e o claustro, enquanto que a igreja e a capela-mor até têm as paredes em bom estado.

Visitar o edifício em si não é difícil - existe uma pessoa que vive num apartamento antigo que foi adaptado a partir de uma antiga divisão do convento, que foi extremamente simpática e não se importou que nós tivéssemos feito uma visita, muito pelo contrário, até serviu mais ou menos de guia. E sim, também vi o sujeito da guitarra, mas ele não nos incomodou, talvez por sermos dois homens. Aquela pessoa é conhecida em Monchique, e parece ter problemas mentais. Se quiserem visitar o convento, é melhor não o fazerem sozinhos. E no interior do complexo, vão apenas às áreas que parecem seguras. Existem zonas que estão vedadas, por motivos óbvios.

Em relação à experiência aqui relatada, bom, eu nada senti, mas de qualquer forma penso que tenho pouca sensibilidade a esse género de conceitos. O edifício impressiona, sem dúvida, pelo seu estado de ruína, e a igreja em especial por estar totalmente vazia, o que parece torná-la maior do que outros templos, embora as dimensões sejam praticamente iguais.

Vale a pena visitar não só o antigo complexo, mas também a mata em redor, além que o caminho até ao convento passa por ruas íngremes e serpenteantes, com piso em seixos que me faz lembrar as velhas estradas do meu Alentejo. Recomendo vivamente uma visita ao convento!

A vila de Monchique em si é pequena mas tem muito que ver, com ruas ainda praticamente medievais, vistas magníficas, edifícios históricos em bom e em mau estado, uma igreja matriz, e o convento em si, claro. E obviamente, ir a Monchique e não visitar a Fóia é como ir a Roma e não ver o Papa. Tragam uns binóculos decentes, vale a pena.

;)
Someone once told me that time was a predator that stalked us all our lives, but I rather believe that time is a companion who goes with us on the journey, and reminds us to cherish every moment... because they'll never come again.