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  • O que é o Exorcismo?
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#120

Como é um exorcismo de verdade



Philip Kosloski - publicado em 20/04/23

O Rito de Exorcismo, realizado por exorcistas reais, não é como nos filmes de Hollywood
Hollywood adora explorar o exorcismo católico de maneira espetacularizada. Dezenas de filmes e programas de TV destacam este rito sagrado, mas o fazem de forma excessivamente dramática, concentrando-se quase inteiramente nos fenômenos extraordinários que podem vir a ocorrer durante uma possessão.

Acontece que o exorcismo de verdade é muito diferente.

De acordo com o pe. Luis Ramírez, coordenador da conferência anual de exorcistas em Roma, os casos "espetaculares" não são comuns. Em conversa com o portal Crux, o pe. Ramírez declarou que "aquilo que vemos nos filmes são os casos extremos, que são muito raros; não significa que todo exorcismo seja do jeito que vemos no cinema". Ele observa que "é verdade que existem, sim, casos difíceis, que podem nos impactar, mas não é com isso que um exorcista de verdade lida no dia-a-dia".

Mas, então, como é um exorcismo normal?

Em seu livro Demons, Deliverance and Discernment, o pe. Mike Driscoll oferece um esboço básico do rito, explicando os seus vários componentes.

Investigação
Em primeiro lugar, antes de qualquer exorcismo ocorrer, é feita uma investigação completa. O padre costuma se encontrar em várias ocasiões com o indivíduo que sofre a possessão. Muitas vezes, isso pode levar um ano – ou mais. Durante esse período, é realizado um exame psicológico: o psicólogo ajudará o padre a determinar se a pessoa precisa de assistência médica ou se não é este o caso.

Preparação
Caso se conclua que de fato há algo sobrenatural acontecendo, o padre iniciará os preparativos. Ele se confessará e celebrará a missa, não dando ao diabo oportunidades que ele possa usar contra o próprio padre. Além disso, a pessoa possuída também será aconselhada a jejuar, confessar-se e receber a Eucaristia, se puder.

O ritual
O sacerdote conduzirá o rito em local adequado, com a ajuda de alguns assistentes. Essas pessoas também devem estar preparadas espiritualmente de antemão. Sua presença tem a finalidade de ajudar o padre de várias maneiras, inclusive para segurar a pessoa possuída caso seja necessário. Via de regra, um exorcismo nunca é realizado pelo padre sozinho.

O padre, com o crucifixo em mãos, assim como com relíquias de santos, água benta e as orações do rito, dá início ao exorcismo. A ladainha dos santos é recitada e todos são aspergidos com água benta. Reza-se o Salmo 53 e, em seguida, são feitas as orações específicas de exorcismo. Lê-se uma passagem do Evangelho, junto com mais orações de exorcismo.

Se necessário, o sacerdote rezará o Pai-Nosso, a Ave-Maria, o Credo Apostólico, o Cântico de Nossa Senhora (Magnificat), o Cântico de Zacarias (Benedictus) e o Credo Atanásio. Mais salmos e orações também são rezados até que o demônio seja expulso.

Este processo pode levar várias sessões para ser concluído.

Em geral, o padre é instruído a não se dirigir ao demônio, mas simplesmente a fazer as orações do rito e a confiar no poder de Deus. O diabo pode tentar alguma demonstração de poder, mas, no fim das contas, ele é fraco e covarde. Os padres que conduzem exorcismos são treinados para se manterem calmos e controlados durante o exorcismo, com a firme fé de que esses espíritos malignos não são páreo para o poder de Deus.

Seguimento
Terminado o exorcismo, a pessoa que sofreu a possessão é instruída a buscar os sacramentos da Confissão e da Eucaristia para evitar que o demônio volte a possuí-la.


Fonte:

https://pt.aleteia.org/2023/04/20/como-e-um-exorcismo-de-verdade/
"NIEMAND BLEIBT HIER"


O padre Amorth foi o mais famoso exorcista do mundo. Entrevistado pela imprensa internacional católica e laica, convidado para dezenas de programas televisivos, foram-lhe dedicadas milhares de páginas na Internet. A verdade é que, mesmo nos dias de hoje, inúmeras pessoas desesperadas procuram exorcistas para se libertarem de males tão inexplicáveis que nem consultas médicas ou sessões psiquiátricas conseguem debelar. A luta do padre Gabriele Amorth foi incansável e colocou-o cara a cara com o Diabo todos os dias.
Nesta obra, revelou-nos incríveis exemplos destas possessões que testemunham o poder de Satanás, como a mulher que vomitava vidro e pregos ou o rapaz a quem a água benta queimava. "O Diabo tenta todo o mundo", afirmou o padre Amorth, "até mesmo o Vaticano."
"NIEMAND BLEIBT HIER"

#122
Algumas considerações, sobre os exorcismos e orações de libertação, escritas pelo Padre Duarte Sousa Lara em 2019:

O que é o exorcismo?

- Em sentido amplo, o exorcismo é a acção de expulsar o demónio de uma pessoa, um animal,
um objecto ou um local.

- Em sentido estrito é o rito litúrgico através do qual se expulsa, em nome de Jesus e da Igreja, o
demónio do corpo de um possesso.

- Os exorcismos litúrgicos distinguem-se em exorcismo maior, também dito solene ou grande exorcismo, e exorcismos menores, também ditos simples.

«Quando a Igreja pede publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou objecto seja protegido contra a acção do Maligno e subtraído ao seu domínio, fala-se de exorcismo. [...] Sob uma forma simples, faz-se o exorcismo na celebração do Baptismo. O exorcismo solene, chamado «grande exorcismo», só pode ser feito por um presbítero e com licença do bispo»
Catecismo, n. 1673


«§ 1. Ninguém pode legitimamente exorcizar os possessos, a não ser com licença especial e expressa do Ordinário do lugar.

§ 2. Esta licença somente seja concedida pelo Ordinário do lugar a um presbítero dotado de piedade, ciência, prudência e integridade de vida» Código de Direito Canónico, cân. 1172


O que é uma oração de libertação?

É uma prece dirigida a Deus em que se pede a libertação do influxo diabólico.

Por exemplo, a última petição do Pai Nosso ("livrai-nos do Mal") é uma oração de libertação «nesta petição, o Mal não é uma abstracção, mas designa uma pessoa, Satanás, o Maligno, o anjo que se opõe a Deus» (Catecismo, n. 2851)

«Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor e instigador» (Catecismo, n. 2854)

A Terminologia "oração de libertação" é recente. Antigamente utilizava-se a expressão "exorcismo privado"

Privado não por ser "escondido" mas por não ter alguma da características essenciais do exorcismo público (litúrgico)

Por exemplo, falava-se de exorcismo privado pela carência do ministro ou da forma devidas

As orações de libertação também podem ser em forma imperativa
- "Cruz do santo patriarca Bento, a Cruz sagrada seja a minha luz,
não seja o dragão o meu comandante. Retira-te, satanás! Nunca me
aconselhes loucuras! São maldades o que me apresentas, bebe tu
mesmo esses venenos." Oração de S. Bento
- "Eis a Cruz do Senhor! Presenças inimigas fugi! Venceu o Leão da
tribo de Judá, Filho de David. Aleluia!" Breve de S. António
- As orações de libertação divulgadas em livros, pagelas, etc.
requerem a aprovação eclesiástica (cf. cân. 824 §2)
- Cuidado com as orações de libertação de má qualidade teológica
- Obviamente que também se podem fazer orações de libertação
espontâneas.


Aplicam-se as condições gerais que favorecem a eficácia de qualquer oração: feita em nome de Jesus, na graça de Deus, externamente (com gestos e palavras), com um coração atento, devoto, humilde, e perseverante, quando possível comunitariamente

- Como sempre Deus responde às nossas orações tendo em vista o nosso maior bem
- Nos meus 21 anos de experiência no ministério dos exorcismos vejo que a eficácia das orações de libertação é muito semelhante à dos exorcismos:


1)No processo de discernimento de eventuais
distúrbios de origem diabólica
2)No caminho de libertação dos possessos
3)No envolvimento dos familiares e amigos no
caminho de libertação
4)Pela sua dimensão preventiva
5)Pela sua dimensão catequética


Leigos e sacerdotes devem trabalhar juntos
- Prudência no diagnóstico
- Procurar as causas e rezar por elas
- Evitar colocar precipitadamente as culpas no demónio
- Muitos problemas não se resolvem com orações de
libertação
- Os casos graves devem ser encaminhados para um
exorcista
- Todo o sacerdote deveria saber utilizar as orações de
libertação quanto as circunstâncias o requerem


«É preciso distinguir bem o Grande Exorcismo, reservado ao bispo ou àquele em quem o bispo delegou – porque um exorcista não se improvisa – da oração de libertação que
deveria ser normal para todos nós, padres. Trata-se de uma oração pronunciada com a autoridade de Jesus, dos Santos e dos Anjos, com o fim de interceder por uma pessoa, não possessa, mas infestada, perturbada por ataques do Maligno. É preciso prestar este serviço aos nossos fiéis, pois ele faz parte do nosso ministério de padre» C. Schönborn (cardeal), La joie d'être prêtre. A la suite du Curé d'Ars, ouverture par le pape Benoît XVI, Éditions des Béatitudes, NouanleFuzelier 2009, p. 90


As orações de libertação são de grande utilidade para leigos, sacerdotes e exorcistas ao serviço do Povo de Deus. Penso que deveriam fazer parte da nossa pastoral ordinária, num mundo cada vez mais paganizado em que nos encontramos.
Quando surgem casos graves de possessão diabólica, estes, obviamente, devem ser encaminhados para um exorcista da zona.



O acompanhamento espiritual no caminho de libertação

O perfil das pessoas que procuram o exorcista:


Católicos não praticantes

● Alguma formação e tradições religiosas
● Ainda não tiveram um encontro com Jesus vivo
● Vítimas de um malefício
● Não fizeram ainda o Crisma
● Situações matrimoniais irregulares
● Contracepção
● Procuraram ajuda nos médicos e depois nos curandeiros
● Mentalidade supersticiosa


Para a mentalidade supersticiosa, toda a eficácia do ritual mágico está no poder do bruxo e na correcta realização do ritual

● Nessa linha muitas pessoas pensam que a eficácia dos exorcismos depende da
mera realização do rito dos exorcismos por um Padre exorcista
● Algumas pessoas depois de alguns exorcismos, sem grandes melhoras,
abandonam os exorcismos e vão à procura de alguém com mais "poder
espiritual"
● A mentalidade supersticiosa está habituada a "comprar" as graças
espirituais e por isso estranha quando não tem de se pagar nada pelo
exorcismo
● A mentalidade supersticiosa não compreende que a eficácia dos exorcismos depende das disposições da pessoa atormentada pelo demónio
● Não compreende que se o coração está fechado Jesus não consegue entrar


Com frequência o exorcista tem de ajudar os que o procuram, a começar uma relação pessoal com Jesus ressuscitado:

● Só a fé viva abre o coração a Jesus
● Ajudar a reconhecer e lutar contra o pecado
● Exame de consciência e Confissão frequente
● Ajudar iniciar a uma vida de oração mais intensa
● Missa e Terço em família diários
● Ajudar a pessoa evangelizar nos ambientes em que vive
● Ajudar a pessoa a aceitar e amar a cruz


Causas que condicionam o
processo de libertação


1. Falta de conversão sincera
2. Falta de empenho na vida cristã
3. Vontade de Deus
1. Conversão da família
2. Expiação do pecado
3. Crescimento nas virtudes
4. Intercessão


Sem as devidas disposições o progresso é pequeno ou
nulo
● Em cada encontro o tempo para o diálogo sincero é
fundamental
● Não é só questão de fazer longos exorcismos, mas de
dispor bem os corações e rezar pelas causas que deram
ao demónio o poder de atacar de modo extraordinário
● É importante corrigir com firmeza, paciência e amor
● É útil utilizar com justiça um sistema de penalidades
● Em alguns casos extremos será necessário deixar de
receber as pessoas


A eficácia dos exorcismos depende em grande parte do papel de acompanhamento espiritual por parte do exorcista das pessoas atormentadas pelo demónio bem como dos seus familiares
● Um bom exorcista é sobretudo um bom director espiritual, um bom pastor de almas.

De acordo com a doutrina da Igreja Católica, os demónios são criaturas angélicas decaídas da sua dignidade, que se opõem a Deus e esforçam-se por associar o Homem à sua rebelião contra Deus.

Nesse contexto, existe atualmente algum documento oficial do Vaticano que defina as características dos demónios, nomeadamente a sua hierarquia?
"NIEMAND BLEIBT HIER"

Citação de: Maria Orsic em 07 setembro, 2023, 12:23
De acordo com a doutrina da Igreja Católica, os demónios são criaturas angélicas decaídas da sua dignidade, que se opõem a Deus e esforçam-se por associar o Homem à sua rebelião contra Deus.

Nesse contexto, existe atualmente algum documento oficial do Vaticano que defina as características dos demónios, nomeadamente a sua hierarquia?

Não tenho conhecimento de nenhum documento escrito sobre a hierarquia dos demónios.
Relativamente aos Anjos já se escreverem algumas coisas, tendo em conta que os demónios são anjos caídos a posição na hierarquia divina após a queda/explusão do reino dos céus deverá ser a mesma.
A hierarquia, segundo o que é dito por algumas pessoas dentro da igreja deverá ter, mais ou menos, este formato (não existem certezas em relação a isto).

- Serafins
- Querubins
- Dominações
- Potestádes
- Arcanjos

#125
Citação de: 68_PV em 08 setembro, 2023, 13:02
Não tenho conhecimento de nenhum documento escrito sobre a hierarquia dos demónios.
Relativamente aos Anjos já se escreverem algumas coisas, tendo em conta que os demónios são anjos caídos a posição na hierarquia divina após a queda/explusão do reino dos céus deverá ser a mesma.
A hierarquia, segundo o que é dito por algumas pessoas dentro da igreja deverá ter, mais ou menos, este formato (não existem certezas em relação a isto).

- Serafins
- Querubins
- Dominações
- Potestádes
- Arcanjos



No que respeita aos Anjos, a Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos textos dos Padres da Igreja, crê na sua existência, como afirma o próprio Catecismo: "A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a esse respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição."

O desenvolvimento da angelogia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente durante os primeiros séculos quando a fé cristã se viu ameaçada por diversas heresias. O diálogo entre cristianismo e a filosofia neoplatónica estimulou Santo Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos.

Pseudo-Dionisio, um autor cristão do século VI, apoiando-se no filósofo grego neoplatónico Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1ª Hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2ª Hierarquia - Dominações, Potestades e Virtudes; 3ª Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos.

Esta nomenclatura celeste aparece em dois textos do Novo Testamento, a saber: a Epístola de São Paulo aos Efésios 1, 21 e a Epístola de São Paulo aos Colossenses 1, 16.

Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: "Pelo Cristo vosso Filho e nosso Senhor, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem as Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz".

Na Igreja Católica, os anjos reconhecidos pelo nome são apenas três: Miguel, Rafael e Gabriel, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Os demais anjos citados nas páginas da Bíblia são anónimos.

...................................

Por sua vez, os DEMÓNIOS também fazem parte da doutrina católica, considerando-se que são Anjos decaídos na sua dignidade por se oporem a Deus, à Sua vontade salvífica e à obra redentora de Cristo e que tentam associar o Homem à sua rebelião contra Deus.

No entanto, como podes ver no documento em anexo, a Igreja Católica embora reconheça a existência de um grupo de demónios, só nomeia um deles, Satanás, não fazendo referência a Lúcifer, Belial, Asmodeu ou a outros.

https://www.liturgia.pt/rituais/Exorcismos.pdf

Nesse documento oficial também não existe qualquer menção a uma hierarquia demoníaca, apesar de ao longo da sua história várias figuras da Igreja Católica (como São Gregório de Nissa ou Alonso de Espina) terem apresentado teorias sobre diferentes categorias de demónios.



"NIEMAND BLEIBT HIER"

Citação de: Maria Orsic em 08 setembro, 2023, 14:47


No que respeita aos Anjos, a Igreja Católica, baseando-se nas Sagradas Escrituras, na herança judaica e nos textos dos Padres da Igreja, crê na sua existência, como afirma o próprio Catecismo: "A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a esse respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição."

O desenvolvimento da angelogia (estudo dos anjos) na Igreja Católica aconteceu principalmente durante os primeiros séculos quando a fé cristã se viu ameaçada por diversas heresias. O diálogo entre cristianismo e a filosofia neoplatónica estimulou Santo Agostinho e o Pseudo-Dionísio a aprofundar a doutrina tradicional sobre a natureza e a função salvífica dos anjos.

Pseudo-Dionisio, um autor cristão do século VI, apoiando-se no filósofo grego neoplatónico Proclo, dividiu os anjos em nove coros, hierarquizando-os em três tríades de dignidade crescente: 1ª Hierarquia - Serafins, Querubins e Tronos; 2ª Hierarquia - Dominações, Potestades e Virtudes; 3ª Hierarquia - Principados, Arcanjos e Anjos.

Esta nomenclatura celeste aparece em dois textos do Novo Testamento, a saber: a Epístola de São Paulo aos Efésios 1, 21 e a Epístola de São Paulo aos Colossenses 1, 16.

Essa hierarquia celeste, em parte, é também encontrada no Missal Romano no prefácio dos anjos: "Pelo Cristo vosso Filho e nosso Senhor, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram, e reverentes, vos servem as Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz".

Na Igreja Católica, os anjos reconhecidos pelo nome são apenas três: Miguel, Rafael e Gabriel, tal como vemos nas Sagradas Escrituras. Os demais anjos citados nas páginas da Bíblia são anónimos.

...................................

Por sua vez, os DEMÓNIOS também fazem parte da doutrina católica, considerando-se que são Anjos decaídos na sua dignidade por se oporem a Deus, à Sua vontade salvífica e à obra redentora de Cristo e que tentam associar o Homem à sua rebelião contra Deus.

No entanto, como podes ver no documento em anexo, a Igreja Católica embora reconheça a existência de um grupo de demónios, só nomeia um deles, Satanás, não fazendo referência a Lúcifer, Belial, Asmodeu ou a outros.

https://www.liturgia.pt/rituais/Exorcismos.pdf

Nesse documento oficial também não existe qualquer menção a uma hierarquia demoníaca, apesar de ao longo da sua história várias figuras da Igreja Católica (como São Gregório de Nissa ou Alonso de Espina) terem apresentado teorias sobre diferentes categorias de demónios.





Obrigado pela partilha Maria Orsic. Muito interessante.