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  • Uma entidade branca
    Iniciado por Jeff London
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Jeff London
Quando eu tinha nove para dez anos, eu tive a minha primeira experiência com o mundo dos espíritos, se assim posso dizer. Jamais vou me esquecer daquilo, e sei que não fora sonho ou qualquer outra coisa que possam querer usar para explicá-la, pois só quem viveu, sabe como é. Pois bem, foi assim que aconteceu:
Eu morava numa pequena casa com os meus pais e meu pequeno irmão de 2 anos. Meu irmão dormia no mesmo quarto que os meus pais, e eu, dormia na sala, sobre o sofá. Confesso que naquela época eu tinha medo de tudo, e passava todas as noites de luz acesa, hoje eu não dormiria com a luz da cozinha ligada, mas naquela época não era nenhum problema pra mim. Estava então a dormir, quando acordo de repente no meio da madrugada, tendo ao meu lado, sentando no sofá pequeno, um ser totalmente branco, que olhava-me e sorria, balançando de leve a cabeça. Eis aqui a descrição dele, para que se alguém tiver visto algo semelhante, entender do que estou falando: Ele?Ela? era integralmente branco, não visualizei roupa ou coisa parecida, apenas uma massa branca que parecia estar sentada no sofá( vi algo que poderia ser chamado de pernas ), tinha um rosto muito redondo e aparentemente sem cabelo - ou tinha algo que os tampava - era sólido, pois eu não via através dele, e também se movimentava lentamente.
Na mesma hora eu tomei um choque, e embora tivesse inicialmente me movido no sofá, depois que o vi não mais consegui me mexer! A minha mente, embora de uma criança de 9 anos, não conseguia assimilar aquilo, e a todo o momento eu ficava repetindo para mim mesmo, mentalmente, que tudo aquilo era um sonho. Então, para comprovar a minha teoria de sonho, eu percorri com os meus olhos (a única coisa que eu conseguia movimentar) todo o ambiente, procurando alguma coisa errada ou incomum que atestasse que eu apenas sonhava. Mas para o meu pânico, estava tudo lá! Vi claramente o troféu que eu ganhara na escola em cima da estante. Vi a própria luz acesa ofuscando os meus olhos. Vi o remendo que minha mãe havia feito na cortina dias antes, e quem eu nem sabia naquela hora. Em suma, eu estava acordado!
Quando percebi isso, tentei de todas  as formas sair dali, mas não conseguia. Ai, pensei em gritar. Mas logo me veio a mente que gritar só assustaria os meus pais, e provocaria entidade (até alguém me socorrer, a entidade faria o que quisesse comigo).
Então, com muito custo, e muitos pensamentos depois, eu consegui me virar, e enfiar o meu nariz naquele vão onde se perde moedas e canetas, que fica entre o encosto e o assento do sofá. Foi nesse momento que vi o quanto assustado eu estava. Sentia o coração batendo no peito e quase podia ouvi-lo _ se é que eu não o ouvi _ suava feito chaleira, e tremia como vara verde. Foi quando cheguei a conclusão de que eu não poderia ficar ali daquela forma, refém da situação e  de um ser estranho, e me convenci de que tudo não passava de uma ilusão, de uma mentira. Realmente me convenci disso, e me voltei certo de que não o encotraria mais. Mas ele ainda estava lá! Do mesmo jeito! Então, abri a boca para soltar um grito que abalaria o quarteirão inteiro, e nesse momento, antes de eu gritar, ele desapareceu, desvaneceu bem devagar, de baixo pra cima... como se fosse uma persiana que se abre devagar. Diante dos meus olhos...
Fiquei acordado o resto da madrugada, com a cabeça coberta, até a minha mãe se levantar. Eu vi o dia amanhecer.
Depois de muito tempo eu contei pra ela.
Este foi o meu primeiro encontro, Deus sabe que falei a verdade.

Muito interessante, este relato. Mas que grande susto, hein?

MyAngel
Boas Jeff.

Gostei da tua versão, e como sei da aflição que passaste, pois passei por algo do género.

A minha primeira visualização espiritual aconteceu quase na mesma idade que tu.
Tinha os meus 8/9 anos de idade, quando desperto de noite e vejo junto a mim um ser com luzes brilhantes (azuladas e esbranqueadas), tinha umas vestes antigas, do tipo romano. Pensei que fosse a Nossa Senhora. Só consegui reparar até à cinta, pois senti tanto medo que fechei os olhos com tanta força pedindo que aquilo não me fizesse mal. Não me recordo de mais nada sobre o após disso.

Se já é difícil um adulto suportar ver espíritos, numa criança ainda pior o é.

Cumps

Perseus
Caro Jeff London

Apesar de não ser crédulo nesta matéria, admito que já passei por uma situação semelhante à sua, porém, aquilo que vi não era 1 mas sim 4 formas semelhantes a um ser humano. Havia 2 dessas formas mais baixas na frente e as outras 2 por trás mais altas. Não tinham rosto, pelo menos eu não lhes via o rosto, apenas vi a forma que eles tinham. Tinham uma coloração azul clara bastante brilhante, como se fossem feitos de "Neon" ou algo semelhante. Essas 4 formas estavam paradas à porta do meu quarto virados na minha direcção, mas eu estava deitado a olhar para eles nesse momento, até que desapareceram da mesma forma que falou... desvaneceram-se. Até hoje nunca mais tive a sorte de ver essas mesmas 4 formas que me apareceram...

Os vossos relatos são bem interessantes, mas não me parece que tenham sido espíritos. Será que não foram visitados por outras entidades, extraterrestres, por exemplo?
"Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio. Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta....
Que o lugar onde habito seja como uma floresta. Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor." A Bruxa, Rae Beth

Perseus
Citação de: Bela Tavares em 25 setembro, 2013, 11:28
Os vossos relatos são bem interessantes, mas não me parece que tenham sido espíritos. Será que não foram visitados por outras entidades, extraterrestres, por exemplo?

Sinceramente não sei o que eram... mas de forma corporal eram muito semelhantes a um ser humano.
Não tinham cabelo, não se mexeram, apenas observaram e desapareceram.
Contudo, tal como o Jeff, também era muito novo nessa altura. Ia fazer 6 anos, mas reconheci que aquilo não era real... Contudo é difícil um adulto acreditar neste tipo de situações, no entanto, desculpam-se que são apenas coisas da nossa imaginação.
Mas na verdade apesar de alegarem ser apenas imaginação, essa situação não me sai da memória.

É bem normal que estas situações aconteçam quando somos crianças, porque as crianças são muito mais permeáveis e têm normalmente menos preconceitos, preconceitos no sentido em que vêm as coisas como são, não analisam, não dizem logo foi um sonho, foi um devaneio. Nós adultos temos a tendência para analisar, teorizar, e logo ficamos céticos relativamente ao que vimos. As crianças não duvidam, não analisam, têm a mente muito mais aberta.
"Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio. Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta....
Que o lugar onde habito seja como uma floresta. Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor." A Bruxa, Rae Beth

Perseus
Citação de: Bela Tavares em 25 setembro, 2013, 16:26
É bem normal que estas situações aconteçam quando somos crianças, porque as crianças são muito mais permeáveis e têm normalmente menos preconceitos, preconceitos no sentido em que vêm as coisas como são, não analisam, não dizem logo foi um sonho, foi um devaneio. Nós adultos temos a tendência para analisar, teorizar, e logo ficamos céticos relativamente ao que vimos. As crianças não duvidam, não analisam, têm a mente muito mais aberta.

Concordo com o que escreveu...
Após a fase de adolescência tornei-me menos crente nestas situações daí essas manifestações nunca mais ocorrerem. Talvez tenha de apanhar um susto novamente eh eh


Isto não passa de mais uma história do nosso "escritor" Jeff London. Aliás, já aqui nos colocou outras (Rebelião das baratas, etc). Só que devia colocar isto noutra secção.

A secção está correcta.. LITERATURA !!

Os comentários é que não ...

Abraço
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Olá Perseus

Pela descrição que fazes, penso que foste visitado por seres extraterrestres (INDIGOS) do Planeta Neptuno.

Já te passou pela cabeça que podes ser "INDIGO".

Se fores  "INDIGO", tens uma missão importante a cumprir, de ajuda à humanidade.

Vai pensando nisso...

Fica bem.


Falcão