Introduzir "propinas" no Secundário irá "promover o abandono escolar"

Vejam só esta notícia que veio hoje no jornal:

"O secretário-geral da Federação Nacional de Educação, João Dias da Silva, considera preocupante a intenção do Governo em introduzir propinas no ensino secundário, salientando que o "Estado tem a responsabilidade de oferecer a escolaridade obrigatória gratuita.

Em declarações à agência Lusa, João Dias da Silva disse que a Federação Nacional de Educação (FNE) vê com preocupação que esteja a "ser imaginada a introdução de propinas no ensino secundário" num país em que os níveis de qualificação da população são muito baixos.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse na quarta-feira em entrevista à TVI, que o Governo tem em cima da mesa, para o corte de "pelo menos" quatro mil milhões de euros na despesa pública, mudanças no financiamento da Educação.

O secretário-geral da FNE diz que tem de haver um esforço no sentido de "todos acederem aos mais altos níveis de qualificação", nomeadamente a obrigatoriedade de ter uma escolaridade de 12 anos completa e gratuita.

João Dias da Silva lembrou que 32% dos alunos portugueses pertencem a famílias de "muito baixo" estrato social, económico e cultural.

"Esta situação vai fazer com que em vez de se combater o abandono escolar se esteja a criar condições para promover o abandono escolar, que os nossos jovens abandonem a escola por incapacidade das famílias em os manter no sistema educativo sobretudo ainda tendo de pagar para o frequentar", explicou.

O secretário-geral da FNE chamou ainda a atenção para a possibilidade de o sistema copagamento pretendido pelo Governo vir a afetar também a oferta educativa nos adultos. "A oferta educativa dos adultos deve ser promovida e incentivada através da sua gratuitidade e não da introdução de propinas", frisou.

No entender de João Dias da Silva, ao introduzir propinas, o Governo não está a cumprir aquilo que são os objetivos de crescimento da qualificação dos portugueses quer dos adultos quer dos mais jovens."

Fonte: Jornal de Notícias Online de 28/11/2012

Aonde é que o nosso país vai parar... como é possível tornarem o 12º ano a escolaridade obrigatória e ao mesmo tempo cobrarem propinas? Tendo em conta a crise em que estamos e que a classe média/baixa é a que se encontra em maioria no nosso país?

Acho isso uma medida de péssimo gosto, ,...isto vai ficar como naquele tempo, em que só estudava quem podia (€€€),... conheço pessoas que perderam propositadamente anos no secundário, porque não teriam direito a bolsa na universidade e então foram poupando nesses anos para mais tarde poderem pagar as propinas...mas assim ninguém vai conseguir poupar nada...
Isso é uma medida para colocar-nos entre a espada e a parede, escolaridade obrigatória (até certa altura) e ainda por cima paga...!!!

Já pagamos uma importância exagerada em livros escolares para os miúdos andarem na escola,fora o material escolar,transporte e senhas para o almoço agora imaginem sustentar propinas escolares epá só me dá vontade de dizer umas #%#$#&# que não posso se não o patrão despede-me

É com muita tristeza que vejo o nosso País retroceder, primeiro foi um ataque aos direitos dos trabalhadores conquistados com o 25 de Abril, agora estão a pôr em causa o futuro do nosso País.
Voltamos ao tempo em que só o filho do senhor doutor, do senhor empresário pode ir estudar (às vezes sem capacidade), e os outros vão trabalhar.
Não vai demorar muito a aparecer novamente o flagelo do trabalho infantil.
Cada vez concluo que os governos querem-nos analfabetos (mais fáceis de moldar aos seus desejos).

Ou seja tudo o que foi conquistado após o 25 de Abril eles querem reformar.Uma reforma que queira Deus que não vá dar uma revolução daquelas que nem o Diabo lembra

Eu também lamento mas não há dinheiro e ainda não se convenceram. Quem quer mesmo estudar, estuda, nem que tenha que ir trabalhar como sempre foi, os que não querem desculpam-se por tudo.

Não é bem assim Azarenta eu acho mal se o ensino até ao 12 ano é obrigatório,deveria ser gratuito,vou mandar a minha filha trabalhar para pagar propinas para poder concluir o 12 ano? Podes até dizer ai e tal antigamente era assim,mas nós não estamos no antigamente e em vez de evoluirmos estamos cada vez mais a regredir.

Podes arranjar muitos argumentos e serão validos, o problema é o dinheiro que não há

Se havia taxa de abandono escolar com esta medida a escala vai arrebentar,se não há dinheiro cortem nos carrinhos que andam a passear e nos motoristas como fez a Espanha.Na saúde e na educação é que não.

Eu também lamento mas não há dinheiro e ainda não se convenceram. Quem quer mesmo estudar, estuda, nem que tenha que ir trabalhar como sempre foi, os que não querem desculpam-se por tudo.

Não é bem assim, falas porque não sabes o que é governar uma casa com um pequeno ordenado.
Desse ordenado tens de pagar, casa, alimentação, água, luz, passes (já não dá para carro), depois aparecem as despesas que apesar de não serem mensais tens de pagar, tais como, seguros, contribuições autárquicas, impostos, despesas médicas, livros, material escolar, roupas etc. etc.
Dizes que quem quer estudar trabalha, seria realmente assim se o ordenado desse membro da família não fosse necessário para o alimentar, e se tivesse emprego.
Dizes que não há dinheiro, então para que é que eu pago impostos, se desse dinheiro que eu contribuo mensalmente eu não tenho direito aos mais básicos serviços, como saúde e educação?

Não é bem assim, falas porque não sabes o que é governar uma casa com um pequeno ordenado.
Desse ordenado tens de pagar, casa, alimentação, água, luz, passes (já não dá para carro), depois aparecem as despesas que apesar de não serem mensais tens de pagar, tais como, seguros, contribuições autárquicas, impostos, despesas médicas, livros, material escolar, roupas etc. etc.
Dizes que quem quer estudar trabalha, seria realmente assim se o ordenado desse membro da família não fosse necessário para o alimentar, e se tivesse emprego.
Dizes que não há dinheiro, então para que é que eu pago impostos, se desse dinheiro que eu contribuo mensalmente eu não tenho direito aos mais básicos serviços, como saúde e educação?

A sua resposta foi um bocado básica e sem argumentação forte.
Como é que sabe que não sei governar uma casa com um pequeno ordenado, por acaso conhece-me de algum lado!!!!
Primeiro temos que saber quanto são as propinhas e depois tiramos as conclusões, não vamos falar como se fosse uma grande fortuna. E sim, quem quer estudar faz tudo para poder estudar inclusivamente os pais e os filhos fazem por isso.

Todos pagamos impostos é um facto, mas de facto não há dinheiro.

Primeiro temos que saber quanto são as propinhas e depois tiramos as conclusões, não vamos falar como se fosse uma grande fortuna. E sim, quem quer estudar faz tudo para poder estudar inclusivamente os pais e os filhos fazem por isso.

Todos pagamos impostos é um facto, mas de facto não há dinheiro.



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Mesmo que seja um valor pequeno,é sempre um peso nos ordenados dos portugueses principalmente os de classe muito baixa,porque maioria está no desemprego.Imagina familias com 3 filhos ou mais que estejam a frequentar o ensino secundário

estou a ver que daqui a nada voltamos aos tempos antigos, em que só os ricos tinham direito a formação.

A sua resposta foi um bocado básica e sem argumentação forte.
Como é que sabe que não sei governar uma casa com um pequeno ordenado, por acaso conhece-me de algum lado!!!!
Primeiro temos que saber quanto são as propinhas e depois tiramos as conclusões, não vamos falar como se fosse uma grande fortuna. E sim, quem quer estudar faz tudo para poder estudar inclusivamente os pais e os filhos fazem por isso.

Todos pagamos impostos é um facto, mas de facto não há dinheiro.

Básica foi a tua resposta, não há dinheiro não é argumento.
Neste momento qualquer quantia que seja exigida é muito.

Básica foi a tua resposta, não há dinheiro não é argumento.
Neste momento qualquer quantia que seja exigida é muito.

Não haver dinheiro não é um argumento é um facto, e contra factos não há argumentos.

Quando votarem já sabem...não se esqueçam de escolher outro governo que vá esbanjar a torno e a direito depois venham reclamar!