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  • " Validada" e assumida a mediunidade que mudanças houve no(s) teu(s) meio com familiares?
    Iniciado por greensupporter
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Depois de estudar sobre diversos assuntos, conhecer pessoas ligadas a esta área que também " validam " a mediunidade real como existente e naõ como uma forma de curiosidade ou ilusão de sentidos, como vêem as alterações nas pessoas e familiares no vosso meio??
Como notam a forma como são vistos e/ou julgados até mesmo nas escolas e empresas??
Deixem um testemunho real ...
A vida contrai-se e expande-se proporcionalmente à coragem do indivíduo...

Olá! Até hoje todos os que me rodeiam (falo de familiares, amigos, colegas, conhecidos - por comentários de outros) já sabem que tenho pressentimentos, maior sensibilidade, que sinto presenças e falo com elas.
Não que tenha dito: sou medium, até porque não me sinto como descrita numa palavra. Eu sou assim, não interessa se é mediunidade ou não... sou sensível, é uma cracterísticas minha e não eu que me insiro num grupo.
Mas voltando ao assunto, antes eu escondia por receio e só os mais proximos (pais) sabiam e o assunto era nunca discutido. Até que eu comecei a perceber que muita gente se apercebia que era diferente, pelo menos na forma como me comporto com os outros, pelo bem que desejo a todos e pelo amor que tenho em geral pelas pessoas... e acabei por ir contando algumas experiências, quando sentia mais confiança. Algumas pessoas ficavam a sentir-se desconfortáveis e então não toquei mais no assunto com elas. Outras reagiram bem, também tinham histórias para contar. Outras vieram ter comigo para pedir conselhos e ajuda. Outros vieram aproveitar-se da minha disponibilidade para ajudá-los para depois se mostrarem ingratos e abusarem da minha confiança. Também fiz os que considero verdadeiros amigos, que me ajudaram a conhecer como sou e porque sou.
Mas de uma forma geral, as pessoas respeitam-me e acho que até muitos mais têm uma mente "aberta" do que aquilo que eu estava a espera. Até os mais cepticos têm respeito, como já disse, não falando muito do assunto, mas não criticando.
Então resumindo, a nível familiar até houve aproximação, anível de colegas é indiferente não me vejo posta de parte.
Mas custou-me muito contar, sobretudo aos meus pais. Porque eles mostravam-se muito cépticos e fiquei com medo que me quisessem levar ao psiquiatra e achassem que estava doente. Mas no momento certo, sabemos que temos de contar. E por ser o momento certo, a maneira de correr é a melhor.

Um grande abraço.

Cici
Eu não tenho um relato enorme para contar, os meus pais sabem e são os únicos com quem eu falo disto, tenho alguns familiares que também sabem e quando souberam tiveram uma reacção do género "Pois nós sempre notamos que havia qualquer coisa de esquesito em ti, pela tua forma de ser, és muito esquesita as vezes" :) e o resto das pessoas que não sabem eu noto que me tratam sempre de maneira diferente, como a esquisita :) foi compliccado ser considerada a esquesita, mas eu já não ligo a isso sou o que sou e no fim é bom ouvir "és muito boa" no sentido de ser caridosa calma e de perdoar fácilmente. Quanto a pessoas que tem os mesmos sintomas é tudo tranquilo

Ceinwyn

Posso dar como exemplo a minha experiência pessoal.

Tenho um filhote pequenino que desde cedo mostrou ser diferente das irmãs...muito diferente!
Quando começou a falar, entendi porque era diferente...

De inicio fui a única que acreditei, mas através da «palavra» ele provou aos mais próximos, pai, avós e tios que não estava a inventar...era impossível saber as coisas que ele sabe, em especial de pessoas que já perdemos...Os avós católicos, acham que isso passa...o pai de inicio nem queria ouvir falar do assunto...mas as vivências deixaram-no crente, passou a respeitar as «mensagens» que teima em entregar.

Porém, só um casal amigo sabe e sabe porque um deles notou que ele era diferente...num « não me leves a mal, mas estive a conversar com o teu filho e ele é...diferente» acabei por lhes contar, aceitaram e respeitam muito o seu dom.

Na escola ninguém faz ideia, mas existe o problema de não compreenderem...e poderem julga-lo.
Ele sabe que fora de casa, não se fala nisso.
Contudo, não consegue evitar, dizer-me ao ouvido na rua, num shopping etc mensagens para pessoas desconhecidas que passam por nós.

Mas o mais importante é que sabe que quem o ama, eu, o pai, as irmãs, os avós acreditamos e sabemos que apenas «vê» o mundo de uma forma diferente da nossa. ;)