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  • Manifestações demoníacas
    Iniciado por ricardocosta28
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chacalnegro
Citação de: fialves em 23 outubro, 2012, 22:45
Não compreendo a divisão que algumas pessoas fazem entre as questões espirituais e a religião. As duas coisas estão intimamente ligadas, qualquer que seja a nossa religião.


É muito simples fialves e a distinção existe na realidade. Essa distinção embora nunca deveria ter acontecido. A etimologia de religião, como sabemos provém do verbo latino religare, ou seja é a religação do Homem às suas origens, ao sagrado. Mas se olharmos para a etimologia árabe do mesmo conceito, facilmente percebemos outro sentido, talvez o sentido mais real do que é a religião. Em árabe religião designa-se din, cuja raiz é dana (lugar onde existem tendas) e resultou ainda em outra palavra: madina = cidade. A religião é portanto um fenómeno social. Como disse, a distinção entre religião e espiritualidade nunca deveriam ter ocorrido, mas a verdade é que aconteceu. Por vários factores, mas aconteceu, uma das razões foi a sua institucionalização enquanto corporação política e transmutação enquanto mecanismo de poder. É óbvio que não se pode penalizar a "assembleia" pela corrupção de alguns dos seus membros, mas uma maçã podre dentro do cesto pode apodrecer as restantes, como um gego a guiar os outros cegos. Além do mais, a evolução espiritual depende do indivíduo e não da assembleia, senão vejamos o resultado prático: tu não podes ser penalizado pelos meus pecados e vice-versa. A religião é importante enquanto conformador teológico da crença e disciplinador da mente, de resto é com cada um.

Citação de: fialves em 23 outubro, 2012, 22:45
Não consigo compreender como alguém pode acreditar em espíritos (com ou sem reencarnação) mas ao mesmo tempo não acreditar que existe um sentido para a nossa existência e que a evolução que temos de fazer é sempre no sentido do aperfeiçoamento moral, ou seja, no sentido de Deus, resumindo tudo à forma mecânica das coisas.


Nem eu...


Citação de: fialves em 23 outubro, 2012, 22:45
A meu ver, os demónios são anjos caídos, que em tempos anteriores à criação do Homem se revoltaram contra Deus, porque queriam ser livres (um pouco como muitos homens fazem hoje em dia). Renegaram Deus e assim condenaram-se a si próprios a uma eternidade longe do amor de Deus. Há quem diga que os homens se podem converter em demónios, mas não o creio, porque os demónios, mesmo sendo demónios, são anjos.

E não só fialves. Não podemos ter 2 pesos e 2 medias. Se ainda há pouco usavas como prova de que a reencarnação possivelmente não existe,  vários relatos de demónios que a negavam, também tens de aceitar relatos em que demónios diziam que haviam sido humanos.
Por outro lado, não creio que os demónios quisessem ser livres, porque foi precisamente essa liberdade de opção que os converteu naquilo que são hoje.
Mas recuando um pouco, ser demónio é um estado, não é propriamente uma identidade, como dizias, um demónio continua ser um anjo. Assim, qualquer espírito que entre nesse estado poderá ser demónio, bastando para isso ser espírito. Não creio que seja um "privilégio" de criação. Uma pessoa que perdeu toda a graça de Deus, estando irremediavelmente perdida não apresenta um estado diferente de um demónio.

Citação de: fialves em 23 outubro, 2012, 22:45
Eles não querem a nossa energia. Não precisam de nós para nada, porque são seres 100% espirituais. O único interesse que têm em nós é procurarem que nos afastemos de Deus e que vivamos no pecado, de forma a que fiquemos ao seu serviço quando passarmos 'desta para melhor'. É a estratégia deles para tentarem frustrar os desígnios de Deus para a Humanidade. São ajudados nesta tarefa pelos espíritos de pessoas más que também renegaram Deus e que se divertem com o nosso sofrimento.


Isso é mais complicado do que parece...

Citação de: fialves em 23 outubro, 2012, 22:45

Um último comentário sobre a questão dos nomes. Não é verdade que os anjos e os demónios não tenham nomes. Não por acaso, os rituais de exorcismo começam pela questão do nome da entidade que está no corpo, para de seguida conjurar essa entidade, pelo nome, a abandonar o corpo (a Igreja não divulga de que forma isso é feito). O nome é algo muito importante. Já os antigos povos do Médio Oriente tinham muito cuidado com a questão do nome, porque existia a crença de que quem soubesse o verdadeiro nome de alguém teria poder sobre esse alguém.


Fialves, é claro que têm nomes, mas são nomes que nós humanos consigamos entender, porque a nossa mente não consegues destrinçar essências. Um espírito não precisa de utilizar linguagem verbal, som, para comunicar, logo não precisa de de nomear.
A questão dos nomes advém exactamente da nossa necessidade de comunicação verbal e de atribuir palavras a conceitos. É óbvio que um espírito perante os humanos tem de ter um nome que o identifique e é isso que fazem durante os exorcismos, dizem nomes reconhecíveis. A este propósito seria interessante lembrar que todos os nomes de espíritos têm origens em idiomas humanos, ora se os demónios são anteriores à Humanidade, como podem ter nomes que radicam aqui?

só uma curiosidade, se o empreiteiro deixou uma camera a filmar e ainda por cima em 93 como é que faz zoom da cadeira sózinha??? algumas partes deixa-me na duvida só a minha opinião.
" Speak no evil, see no evil & ear no evil "