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  • Lenda de Troia
    Iniciado por gargul
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A guerra de Tróia foi um episódio sangrento da antiguidade que teve lugar entre 1300 a.C e 1200 a.C. Esta guerra acabou por destruir a cidade de Tróia e facilitar o fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo. A causa deste conflito foi o rapto de Helena de Esparta, sendo esta raptada por Páris, príncipe de Tróia. Segundo a mitologia, a cidade de Tróia acabou por ser tomada, após um longo cerco, através do "Cavalo de Tróia".
Os gregos antigos acreditavam que a guerra de Tróia era um facto histórico, ocorrido no período micênico, mas durante séculos, os estudiosos tiveram dúvidas se esta de facto ocorreu.
A Ilíada, de Homero, descreve os acontecimentos finais da guerra que incluem as mortes de Pátroclo, Heitor e Ájax que se suicidou com a espada que Heitor lhe dera. A obra Odisséia é a continuação da Ilíada, que conta a volta de Odisseu a Ítaca, onde passou mais dez anos até chegar ao seu destino.


"O MITO"

Esta sangrenta guerra, ocorreu quando os aqueus atacaram Tróia, com o objectivo de vingar o rapto de Helena, esposa de Menelau. Os aqueus, actualmente designados por gregos possuíam uma cultura e uma linguagem muito semelhantes às dos troianos. No entanto, naquela época consideravam-se povos distintos.
A lenda conta que uma deusa (ninfa) do mar Tétis era desejada como esposa por Zeus e por Poseidon. Porém, Prometeu teve a profecia de que o filho da deusa seria maior do que o seu pai, sendo que os deuses, temendo a perda de poder, resolveram dá-la como esposa a Peleu, um mortal já idoso, com a intenção de enfraquecer o filho deste, já que seria um humano que os deuses facilmente venceriam. O filho de ambos ficou conhecido como Aquiles. Porém, a sua mãe temendo que algo de mal acontecesse ao seu filho, decidiu fortalecer a sua natureza mortal e mergulhou-o quando ainda era um bebé nas águas do mitológico rio Estige. As águas tornaram-no invulnerável, excepto no calcanhar, por onde a mãe o segurou, enquanto o mergulhava no rio. Aquiles tornou-se o mais poderoso dos guerreiros. Mais tarde, a sua mãe profetiza que ele poderá escolher entre dois destinos: lutar em Tróia e alcançar a glória eterna, mas morrer jovem ou permanecer na sua terra natal e ter uma longa vida, porém seria logo esquecido.

HELENA E PÁRIS

Para o casamento de Peleu e Tétis todos os deuses foram convidados, excepto Éris ou Discórdia. Ofendida, a deusa tornou-se invisível e foi à grande boda, com a intenção de deixar numa mesa um pomo de ouro, onde estava gravada a seguinte descrição: "À mais bela". Assim, as deusas Hera, Atena e Afrodite começaram imediatamente, a disputar o título de mais bela e o pomo. Zeus, o Deus dos deuses, não quis ser o juiz, de forma a não magoar, nem ofender duas das deusas, pelo que este ordenou ao príncipe troiano Páris que tomasse uma decisão e resolvesse a disputa. De forma, a "subornar" o princípe, Atena ofereceu a Páris, poder nas batalhas que enfrentasse e sabedoria. Hera ofereceu riqueza e poder e Afrodite, por sua vez, ofereceu o amor da mulher mais bela do mundo. Páris deu o pomo a Afrodite ganhando assim, a sua protecção e o ódio das outras duas deusas.
A mulher mais bela do mundo era Helena de Esparta, filha de Zeus e de Leda, rainha de Esparta.
Assim, quando Páris foi a Esparta numa missão diplomática, apaixonou-se por Helena e ambos fugiram para Tróia, enfurecendo Menelau. Este apelou aos antigos pretendentes de Helena, que o ajudassem. Agamenon, assumiu o comando de um exército de mil naus e atravessou o mar Egeu, com o objectivo de atacar Tróia. Assim sendo, as naus gregas desembarcaram numa praia próxima de Tróia e iniciaram um cerco que iria durar dez anos e custaria a vida de muitos heróis de ambos os lados, sendo os mais notáveis Heitor e Aquiles.
Finalmente, seguindo um estratagema proposto por Odisseu, o famoso cavalo de Tróia, os gregos invadiram a cidade governada por Príamo e terminaram a guerra. O cavalo de Tróia revelara-se assim, uma armadilha. Este cavalo representava um pedido de paz grego e como tal, foi levado à presença do rei, sendo que os troianos o levaram para dentro das muralhas da cidade. À noite, enquanto todos dormiam, os soldados gregos que se escondiam dentro da estrutura de madeira do cavalo saíram e abriram os portões para que todo o exército entrasse e queimasse a cidade.

Contudo, o príncipe Páris morreu em guerra, havendo boatos de que este morrera aos braços de Helena depois de ter sido atingido durante a batalha. No entanto, ainda hoje se discute o fim de Helena. Algumas pessoas acreditam que sobreviveu à guerra, pois foi perdoada por Menelau, voltando para Esparta. Assim sendo, ainda hoje se discute a causa da sua morte, pelo que esta é muito controversa.                                                                                                                                                                Fonte:livro Tróia a cidade e o mito