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  • Como o Paranormal entrou na minha família
    Iniciado por Nadya
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Tal como (penso que!) disse na minha apresentação, histórias relacionadas com o paranormal não faltam na minha família. Dava literalmente para escrever um livro. Talvez um dia o faça :) Refiro-me à minha família materna apenas.

Ora bem... tanto quanto pude apurar, as histórias remontam aos anos 50, 60 talvez. Tudo começou com o meu avô, que não acreditava em nada destas coisas. Ele saia do emprego muito tarde, de noite, e tinha de passar nas traseiras do cemitério de Agramonte (Porto, caso não saibam a qual me refiro). Houve uma noite em que o meu avô chegou bem mais rápido a casa do que alguma vez chegara. Ele disse que viu algo nas traseiras do cemitério. Nunca disse o que tinha sido, mas a partir desse dia começou a ter muito respeito por estes assuntos.

Pelo seu lado, a minha avó tinha muito a mania de ir fazer limpezas a casa das outras pessoas. Não sou entendida no assunto mas penso que após se fazer limpezas, a própria pessoa tem de limpar. A minha avó não o fazia, e levava todo o tipo de coisas para casa. Resultado, chegou a uma altura em que todos os espelhos da casa estavam tapados, pois a minha avó via tudo reflectido nos espelhos.

Esta casa a que me refiro é uma que fica no bairro Pinheiro Torres, também aqui no Porto. Nesta casa aconteceram episódios com a minha mãe e a minha madrinha (irmã da minha mãe). Da minha madrinha sei que ela é do género de pessoas que pode estar a dormir profundamente mas se estiverem a olhar para ela, automaticamente acorda. Um dia estava a dormir e acordou com algo a olhar para ela. Abriu os olhos e viu um vulto a olhar para ela, mas ignorou-o completamente. Da minha mãe, sei de duas histórias (pelo menos que me lembre agora). O famoso homem do chapéu negro, descobri recentemente que a minha mãe o viu. Era de noite e ela acordou, e ele estava ao fundo da cama, a olhar para ela e para a minha tia mais velha (dormiam na mesma cama). A minha mãe, com o sono, pensou que fosse o meu avô (já que ele andava sempre de chapéu), e voltou a dormir. No dia seguinte raciocinou e perguntou-se por que alma é que o meu avô ia estar a meio da noite, todo vestido como se fosse sair, a olhar para as filhas. Questionou o meu avô se ele tinha estado no quarto à noite, e o meu avô garantiu que não. O outro episódio, já a minha mãe era casada. Quando os meus pais se casaram, foram viver para casa dos meus avós. A minha mãe tinha atrás da porta do quarto dela um armário com alguma louça. A minha mãe entrou no quarto, fechou a porta e sentou-se na cama. Do armário, sai uma caneca, voa em direcção à minha mãe e estatela-se no chão.

E para já são estes os relatos. Não quero spammar o fórum com histórias variadas, portanto vou contando-as respondendo a este tópico. Espero que gostem!

uauu realmente tens muito passado paranormal, e contigo nunca aconteceu nada??  :)
Don´t be afraid

Directamente, que tenha visto alguma coisa ou sentido, nada. Mas aconteceu várias vezes comigo presente, isto porque acontecia em minha casa :)

Mas isso são histórias mais lá para a frente ^^ Obrigada pela tua atenção!

Foram realmente muitos acontecimentos!
Fico feliz por a caneca não ter acertado em ninguém, pois podia ter tido um resultado muito mau.
Na minha família também têm acontecido muitas situações dessas, talvez um dia as conte.
Abraço DY
A verdade ás vezes é apenas dificílima de aceitar! :P

 :)

Nadya, fazes-me lembrar eu quando vim parar aqui ao fórum...

As minhas experiências levaram-me a aprofundar a minha história familiar, principalmente do lado materno. É uma boa maneira de aproveitarmos e conhecermos as nossas raízes. ^.^

As pessoas de idade, principalmente aquelas que sempre cresceram com a ideia "fantasmas não existem", não gostam de partilhar histórias invulgares, ou que possam denegrir a sua imagem como pessoas sérias e racionais. Eles próprios por vezes negam-se a pensar e relembrar as suas experiências. É complicado por vezes conseguir algum tipo de informação em concreto da parte deles. =\

""Ha no homem algo de fundamental, que nao se consegue."