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  • Felicia Felix-Mentor
    Iniciado por Seth
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Há registos que Felicia havia morrido no ano de 1907, depois de uma doença que, segundo a cultura haitiana, acomete aquelas pessoas que deverão se tornar zumbis.
Em 1936 (29 anos depois), uma mulher seminua e desorientada foi encontrada vagando pelas ruas, quando finalmente tomou o caminho de uma fazenda que ela dizia pertencer ao seu pai.
Chegando ao local, seu marido a reconheceu imediatamente, mas devido seu precário estado de saúde, ela foi levada a um hospital da região. O médico que a tratou disse que seu comportamento era muito estranho: ela ria sem emoção e sem motivo, falava de si mesma na terceira pessoa, havia perdido o senso de tempo e não se importava com as coisas em volta dela, tornando-se algo semelhante à um "Morto-Vivo".

Fonte: Wikipédia
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Se isso é verdade, pode ter sido vítima de tortura ou cobaia para algum tipo de experiência de mau intuito (já para não falar noutras coisas).   

Essa estória foi abordada num filme (não me recordo o nome) e onde o tema eram os "mortos-vivos", não pela versão do fantástico, mas sim pelo lado científico e baseado em factos reais.
Os "mortos-vivos", e isto apesar da abordagem cinematográfica, também são explicados pela ciência, ou seja, são indivíduos que são expostos, de forma intencional ou não, a uma neurotoxina extraída de um peixe (tipo peixe balão) que para além de produzir, de imediato, a redução do ritmo cardíaco e respiratório, ficando a "vítima" num estado latente com as funções vitais quase nulas (frequentemente são dadas como mortas), também quando "recuperam" a falta de sentido de orientação, distúrbios mentais e alienação. Durante o período ditadurial no Haiti, eram frequentes esses métodos serem utilizados por "feiticeiros" nos opositores ao regime, criando situações de terror nas populações, onde quem tivesse ideias contrárias, seria punido "por artes mágicas" e transformado em zombie.
A neurotoxina identificada nos "preparos mágicos" foi identificada e é agora também devidamente utilizada em alguns medicamentos. Assim os zombies não passam de folclore, mas os efeitos da substancia são muito reais e até benéficos quando devidamente administrados. 

Citação de: Tell em 17 janeiro, 2012, 12:38
Essa estória foi abordada num filme (não me recordo o nome) e onde o tema eram os "mortos-vivos", não pela versão do fantástico, mas sim pelo lado científico e baseado em factos reais.
Os "mortos-vivos", e isto apesar da abordagem cinematográfica, também são explicados pela ciência, ou seja, são indivíduos que são expostos, de forma intencional ou não, a uma neurotoxina extraída de um peixe (tipo peixe balão) que para além de produzir, de imediato, a redução do ritmo cardíaco e respiratório, ficando a "vítima" num estado latente com as funções vitais quase nulas (frequentemente são dadas como mortas), também quando "recuperam" a falta de sentido de orientação, distúrbios mentais e alienação. Durante o período ditadurial no Haiti, eram frequentes esses métodos serem utilizados por "feiticeiros" nos opositores ao regime, criando situações de terror nas populações, onde quem tivesse ideias contrárias, seria punido "por artes mágicas" e transformado em zombie.
A neurotoxina identificada nos "preparos mágicos" foi identificada e é agora também devidamente utilizada em alguns medicamentos. Assim os zombies não passam de folclore, mas os efeitos da substancia são muito reais e até benéficos quando devidamente administrados. 


Já tinha lido algo sobre isto, mas sem grande informação ...
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Olá Seth
Vou tentar saber qual o nome do filme. Está bem feito e aborda o tema de um modo bastante credivel. Vou também ver se encontro algo mais na net. Depois informo.

Citação de: Tell em 17 janeiro, 2012, 12:38
Essa estória foi abordada num filme (não me recordo o nome) e onde o tema eram os "mortos-vivos", não pela versão do fantástico, mas sim pelo lado científico e baseado em factos reais.
Os "mortos-vivos", e isto apesar da abordagem cinematográfica, também são explicados pela ciência, ou seja, são indivíduos que são expostos, de forma intencional ou não, a uma neurotoxina extraída de um peixe (tipo peixe balão) que para além de produzir, de imediato, a redução do ritmo cardíaco e respiratório, ficando a "vítima" num estado latente com as funções vitais quase nulas (frequentemente são dadas como mortas), também quando "recuperam" a falta de sentido de orientação, distúrbios mentais e alienação. Durante o período ditadurial no Haiti, eram frequentes esses métodos serem utilizados por "feiticeiros" nos opositores ao regime, criando situações de terror nas populações, onde quem tivesse ideias contrárias, seria punido "por artes mágicas" e transformado em zombie.
A neurotoxina identificada nos "preparos mágicos" foi identificada e é agora também devidamente utilizada em alguns medicamentos. Assim os zombies não passam de folclore, mas os efeitos da substancia são muito reais e até benéficos quando devidamente administrados. 


Muito interessante!  :)

"A tetrodotoxina (TTX) é uma potente neurotoxina de origem marinha.
Esta toxina apresenta relevância nas doenças de origem alimentar e os envenenamentos que provoca são considerados um problema de Saúde Pública em alguns países, sobretudo nos asiáticos onde o peixe-balão é considerado uma iguaria gastronómica. No Japão, o Fugu é um prato muito apreciado mas muito perigoso quando mal preparado. Apenas cozinheiros especializados têm autorização para preparar este prato devido ao cuidado necessário para a remoção das vísceras (onde a tetrodotoxina se encontra concentrada).
Para além de importante na segurança alimentar, a tetrodotoxina é utilizada pelos "mestres" de Voodoo para criar os "Zombies". Estes mestres utilizam um pó tóxico, constituído por vários ingredientes incluindo os peixes-balão que contêm a TTX. Conhecida como a "droga dos Zombies", a TTX actua como um poderoso anestésico natural que pode matar em poucas horas ou paralisar a vítima, ficando esta num estado semelhante à catalepsia (paralisia genérica) com plena consciência do que acontece à sua volta.
A TTX tem, ainda, várias aplicações em diferentes áreas científicas, nomeadamente na terapia da dor e nos estudos moleculares dos canais de sódio.
A tetrodotoxina (TTX) é uma das mais intrigantes toxinas naturais isolada e descrita no século XX. Foi assim denominada por ter sido isolada pela primeira vez num peixe da ordem Tetrodontiformes.
- Existem evidências de que já em 2500 AC era descrita a toxicidade associada a este tipo de peixes.
- No 1º ou 2º século AC, médicos Chineses descreveram os efeitos farmacológicos associados à carne e ovos destes peixes.
- 1882, Charles Remy's apresentou o primeiro exemplo formal de uma pesquisa sobre a farmacologia da TTX. Neste estudo descreveu os sintomas do envenenamento por TTX e documentou as elevadas concentrações desta toxina nas gónadas do peixe-balão.
- 1909, TTX isolada pela 1ª vez; Tahara denominou formalmente a tetrodotoxina.
- 1950, A.Yokoo isolou a TTX cristalina, pura de ovários de Fugu rubripes.
- 1952, K. Tsuda e M.Kawamura isolaram uma toxina idêntica utilizando métodos cromatográficos e chamaram-na de tetrodotoxina.
- 1964, foi descrita a estrutura molecular completa da TTX.
- 1972, TTX sintetizada pela primeira vez por Kishi, et. al.
Desde os anos 60 que a química, farmacologia e síntese da TTX têm sido objecto de estudo de numerosos trabalhos."

Esta e mais informação está disponivel em http://tetrodotoxina.wordpress.com/

Quanto ao filme ainda não consegui (mas vou lá chegar)...


Boas
Obrigado pela informação Tell !!  ;D
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Finalmente cá vai o nome do filme: "The serpent and the rainbow".
Foi realizado por Wes Craven em 1988.
Dá para ver bem (na minha opnião).