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  • Médiuns e mediunidade - Parte IV - A lei dos fluídos
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Médiuns e mediunidade




(Parte IV)



A lei dos fluídos



Divaldo Pereira Franco




A mediunidade, para continuar a ser desenvolvida, vai exigir do indivíduo disciplinas morais,
porque as disciplinas morais fá-lo-ão atrair entidades respeitáveis. "Dize-me com quem andas e
eu te direi quem és. Dize-me que és, e eu caracterizarei as tuas companhias."
Portanto, é necessário que o médium se moralize, para que os Espíritos simpáticos e nobres que
com ele se afinem, passem a ajudá-lo.

É indispensável ao médium estudar, para que compreenda como é o mecanismo da
mediunidade. O estudo da Doutrina é muito importante, sobretudo, nos dias atuais, quando
vemos proliferar a mediunidade desordenada, a serviço de interesses subalternos em proveito
pessoal.
Um médium que cultiva o estudo sério se conscientiza de suas responsabilidades perante a
faculdade que detém.

Sabe-se que, por exemplo, a respeito de certa prática que vem ocorrendo, em que médiuns
podem receber qualquer Espíritos. Isso não corresponde à verdade, pois existe a lei dos fluídos,
em que os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. É uma lei básica da Física.
Portanto, os médiuns não podem receber os Espíritos que estejam acompanhando outras
pessoas como hoje se faz, e as pessoas ingênuas dão crédito, de realidade, pedindo que o
obsessor de José incorpore na mediunidade Antonio. Isso só será possível se houver identidade
fluídica; não havendo, não acontecerá. Há Espíritos levianos que gostam de distrair-se com
nossa ignorância. Incorporam e fingem ser aquele que foi evocado. Por isso, o Espiritismo evita
as evocações, porque nem todos os Espíritos chamados têm condições de atender, ou permissão
para isso.
O Espíritos também têm ocupações, deveres, e existem leis que lhes regem o comportamento.

Às vezes, eles podem vir, mas não lhes é permitida a oportunidade de se comunicarem, para
provação de quem evoca ou para sofrimento deles mesmos, por falta de méritos. Espíritos
levianos, interesseiros, vêm e assumem a personalidade, enganando e mentindo. (Fonte para
estudo, O Céu e o Inferno, 1a. parte, cap. XI).
Também não tem a mediunidade a função de descobrir tesouros ocultos, heranças, pessoas
desaparecidas.
Afirmou Kardec com estas palavras: A função da mediunidade é promover o progresso da
humanidade. Mas não é porque ele o disse, é porque os Espíritos superiores assim elucidaram. A
mediunidade tem uma função muito mais nobre do que encontrar a pedra de brilhante que se
perdeu e a gente quer achá-la. Pode ocorrer que Espíritos ociosos e brincalhões digam, mas
será sempre através de um fenômeno frívolo e fútil de uma mediunidade que está em mãos
boas e más, correndo o perigo de permanecer nas negativas. Dessa forma, cabe ao médium
aplicar-se à consciência da finalidade da tarefa, dedicando-se à lei mais alta da criação, que é a
Lei do Amor personificada na Caridade.
Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes,
contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas virtudes, como
sendo as que conduzem à eterna felicidade. ( Fonte para estudo, O Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap. XV)

A sua ação de caridade é efeito natural de sua moralização. Só as pessoas moralizadas praticam
a caridade. As pessoas não moralizadas têm crises de filantropia, têm explosões de
generosidade, têm momentos de altruísmo, mas não têm a ação da caridade, pois que essa
exige abnegação, renúncia, devotamento, compaixão, sentimento solidário, mas só quem tem
controle moral sobre imperfeições é que pode reunir essas qualidades morais. Daí a moralização
precede à ação da caridade, fazendo com que os Espíritos bons passem a amar aquele
instrumento que é dúctil e maleável às boas tendências.)
Don´t be afraid

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