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  • Médiuns e mediunidade - Parte III - A personalidade do médium e o fenômeno
    Iniciado por sandrapechorro
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Médiuns e mediunidade



(Parte III)



A personalidade do médium e o fenômeno profundo


Divaldo Pereira Franco


Agrada a pessoas ingêunas pseudo sagazes, que o médium deve ser bem ignorante para
quando o Espírito falar por ele, dizer: — "Vê, que não é ele!" E daí! Pode ser um fenômeno
anímico. Ele pode ser hoje profundamente ignorante, e um ex-cientista do século passado, e em
transe o seu inconsciente falar, sem ser fenômeno mediúnico. e pode ser uma pessoa erudita e
agora falar com erudição e ser um fenômeno mediúnico.
As balizas demarcatórias ante a personalidade do médium e o fenômeno profundo, estão na
consciência da dignidade do médium. Porque ele sabe, como qualquer pessoa, quando está
mentindo. Pode colorir, pode sorrir, pode até acreditar, mas, ele sabe que está mentindo.

Também o médium sempre sabe quando está em transe. À semelhança de qualquer problema
na área das psicopatias, quando passa a doença, a pessoa lembra de tudo que fez, só que não
tinha forças para reagir. Na mediunidade o fenômeno é o mesmo. Ocorre que as pessoas
gostam de lendas e de fantasias, e há muita gente que experimenta o transe e diz: "Eu fui
pegado à força, eu não quis." Equívoco. Se o fenômeno se deu à força, a comunicação é
negativa. Trata-se de um obsessor, porque só há violência nas obsessões, por se tratar de
vingança. (Fonte para estudo: O Livro dos Médiuns, cap. XXIII)
Nas comunicações nobres não há violência, tem que haver anuência do Espírito encarnado, pois
o desencarnado não entra no médium como a água entra numa garrafa.

O médium faz o transe pela concentração, e ao concentrar-se, exterioriza o seu perispírito, que
se torna o receptáculo da comunicação da entidade que dela se vai utilizar perispírito a
perispírito acoplados produzem o fenômeno. (Fonte para estudo: Obras Póstumas, 1.ª Parte
parágrafo 6, ítem 34 e também, mesma obra, 1.ª Parte, parágrafo 1.º)
O fenômeno se dá em três ordens distintas: 1.ª Consciente, a pessoa se sente inspirada; 2.ª
Semiconsciente, a pessoa sente um impulso maior e perde os parâmetros do raciocínio; 3.ª
Inconsciente, automática ou sonambúlica, em que há um bloqueio da razão e a pessoa tem a
sensação de um sonho, em que se fragmentam as imagens e ela perde os contornos, e não
seria capaz de reconstruir o estado de um sonho, daqueles que parecem ficar resíduos, mas dos
quais a pessoa não recorda.
O exercício dará ao médium a possibilidade de transitar da faixa da consciência, para a semi e
para inconsciência. Da mesma forma que ao estudar-se datilografia, colocam-se os dedos nas
letras básicas, para criar-se um condicionamento pela repetição (exercício mediúnico) até que
se cubra o teclado para que o automatismo funcione. E é tão curioso que, embora o teclado seja
absolutamente igual, quando o nosso dedo bate na tecla errada a gente sente que não está na
verdadeira, olhamos para o papel e vemos a letra equivocada. O mesmo ocorre com no piano,
no violino ou em qualquer instrumento ou atividade.

O exercício levará à mecanização da faculdade: o hábito de escrever mediunicamente, o hábito
de incorporar, o hábito de concentrar-se, cria no indivíduo confiança e dá-lhe a estrutura da
realidade mediúnica.
A mediunidade deve, portanto, ser exercida mas não abusada.
Há médiuns que se demoram horas-a-fio, para impressionar os consulentes. Sendo a
mediunidade um campo de ação, tem um quantum de energia que gasta e depois de certo
momento, à semelhança de uma energia qualquer, sendo desgastada desaparece o intercâmbio.
E o médium continua no estado de auto-sugestão.
Há exceções raríssimas a que os Espíritos denominam de Mediunato, palavra criada pelos
Espíritos e que está em O Livro dos Médiuns nas últimas comunicações, para caracterizar a
mediunidade gloriosa ou missionária, como é o caso de Francisco Cândido Xavier e alguns
outros médiuns. Então, o médium que fica horas-a-fio concentrado, está queimando
combustível que ele não recoloca. Porque o Espírito que dele se utiliza, não lhe pode dar a
energia que ele está consumindo. Essa energia que ele está consumindo é fluido animal e só
através da alimentação, do repouso e do concurso de natureza física lhe podem restituir.
A aplicação de passes dado por pessoas físicas, transmitindo essas células, que também podem
ser chamadas de nêutrons de natureza energética, restabelecem-lhe a harmonia orgânica e
refazem a estrutura do metabolismo.
Então, ocorre que todo aquele que se dedica com exagero à mediunidade, e que, o Espiritismo
não recomenda, porque há horas para tudo e não é o fato de a pessoa trabalhar vinte horas por
dia na mediunidade que dela fará um bom médium, termina por gerar fadiga, estresse.
O homem tem deveres sociais e o Espiritismo recomenda que cumpra com seus deveres em
família. Essas pessoas que dizem: — "Vou largar o emprego para me dedicar à mediunidade."
São pessoas preguiçosas, porque, para se dedicar à mediunidade sem trabalhar, tem que
cobrar. E aí profissionalizam a mediunidade, caindo no que as religiões chamam de simonia,
crime da venda de coisas sagradas e que Jesus reprovou veementemente com estas palavras:
Dar de graça aquilo que de graça se recebe. (Fonte para estudo: O Livro dos Médiuns, cap.
XXVI)

Não recebendo os Espíritos nenhum pagamento, não têm nenhuma obrigação de acompanhar
aqueles que mercadejam com a mediunidade. Normalmente, os abandonam e eles passam para
mãos equivocadas de Espíritos levianos quanto eles, que os exploram, ridicularizam e obsidiam
na etapa final da existência física.
"A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente..." (O
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVI, ítem 10)


Autor: Divaldo Pereira Franco

(pdf)
Don´t be afraid

Citação de: sandrapechorro em 16 janeiro, 2012, 15:15



Médiuns e mediunidade



(Parte III)



A personalidade do médium e o fenômeno profundo


Divaldo Pereira Franco


Agrada a pessoas ingêunas pseudo sagazes, que o médium deve ser bem ignorante para
quando o Espírito falar por ele, dizer: — "Vê, que não é ele!" E daí! Pode ser um fenômeno
anímico. Ele pode ser hoje profundamente ignorante, e um ex-cientista do século passado, e em
transe o seu inconsciente falar, sem ser fenômeno mediúnico. e pode ser uma pessoa erudita e
agora falar com erudição e ser um fenômeno mediúnico.
As balizas demarcatórias ante a personalidade do médium e o fenômeno profundo, estão na
consciência da dignidade do médium. Porque ele sabe, como qualquer pessoa, quando está
mentindo. Pode colorir, pode sorrir, pode até acreditar, mas, ele sabe que está mentindo.

Também o médium sempre sabe quando está em transe. À semelhança de qualquer problema
na área das psicopatias, quando passa a doença, a pessoa lembra de tudo que fez, só que não
tinha forças para reagir. Na mediunidade o fenômeno é o mesmo. Ocorre que as pessoas
gostam de lendas e de fantasias, e há muita gente que experimenta o transe e diz: "Eu fui
pegado à força, eu não quis." Equívoco. Se o fenômeno se deu à força, a comunicação é
negativa. Trata-se de um obsessor, porque só há violência nas obsessões, por se tratar de
vingança. (Fonte para estudo: O Livro dos Médiuns, cap. XXIII)
Nas comunicações nobres não há violência, tem que haver anuência do Espírito encarnado, pois
o desencarnado não entra no médium como a água entra numa garrafa.

O médium faz o transe pela concentração, e ao concentrar-se, exterioriza o seu perispírito, que
se torna o receptáculo da comunicação da entidade que dela se vai utilizar perispírito a
perispírito acoplados produzem o fenômeno. (Fonte para estudo: Obras Póstumas, 1.ª Parte
parágrafo 6, ítem 34 e também, mesma obra, 1.ª Parte, parágrafo 1.º)
O fenômeno se dá em três ordens distintas: 1.ª Consciente, a pessoa se sente inspirada; 2.ª
Semiconsciente, a pessoa sente um impulso maior e perde os parâmetros do raciocínio; 3.ª
Inconsciente, automática ou sonambúlica, em que há um bloqueio da razão e a pessoa tem a
sensação de um sonho, em que se fragmentam as imagens e ela perde os contornos, e não
seria capaz de reconstruir o estado de um sonho, daqueles que parecem ficar resíduos, mas dos
quais a pessoa não recorda.
O exercício dará ao médium a possibilidade de transitar da faixa da consciência, para a semi e
para inconsciência. Da mesma forma que ao estudar-se datilografia, colocam-se os dedos nas
letras básicas, para criar-se um condicionamento pela repetição (exercício mediúnico) até que
se cubra o teclado para que o automatismo funcione. E é tão curioso que, embora o teclado seja
absolutamente igual, quando o nosso dedo bate na tecla errada a gente sente que não está na
verdadeira, olhamos para o papel e vemos a letra equivocada. O mesmo ocorre com no piano,
no violino ou em qualquer instrumento ou atividade.

O exercício levará à mecanização da faculdade: o hábito de escrever mediunicamente, o hábito
de incorporar, o hábito de concentrar-se, cria no indivíduo confiança e dá-lhe a estrutura da
realidade mediúnica.
A mediunidade deve, portanto, ser exercida mas não abusada.
Há médiuns que se demoram horas-a-fio, para impressionar os consulentes. Sendo a
mediunidade um campo de ação, tem um quantum de energia que gasta e depois de certo
momento, à semelhança de uma energia qualquer, sendo desgastada desaparece o intercâmbio.
E o médium continua no estado de auto-sugestão.
Há exceções raríssimas a que os Espíritos denominam de Mediunato, palavra criada pelos
Espíritos e que está em O Livro dos Médiuns nas últimas comunicações, para caracterizar a
mediunidade gloriosa ou missionária, como é o caso de Francisco Cândido Xavier e alguns
outros médiuns. Então, o médium que fica horas-a-fio concentrado, está queimando
combustível que ele não recoloca. Porque o Espírito que dele se utiliza, não lhe pode dar a
energia que ele está consumindo. Essa energia que ele está consumindo é fluido animal e só
através da alimentação, do repouso e do concurso de natureza física lhe podem restituir.
A aplicação de passes dado por pessoas físicas, transmitindo essas células, que também podem
ser chamadas de nêutrons de natureza energética, restabelecem-lhe a harmonia orgânica e
refazem a estrutura do metabolismo.
Então, ocorre que todo aquele que se dedica com exagero à mediunidade, e que, o Espiritismo
não recomenda, porque há horas para tudo e não é o fato de a pessoa trabalhar vinte horas por
dia na mediunidade que dela fará um bom médium, termina por gerar fadiga, estresse.
O homem tem deveres sociais e o Espiritismo recomenda que cumpra com seus deveres em
família. Essas pessoas que dizem: — "Vou largar o emprego para me dedicar à mediunidade."
São pessoas preguiçosas, porque, para se dedicar à mediunidade sem trabalhar, tem que
cobrar. E aí profissionalizam a mediunidade, caindo no que as religiões chamam de simonia,
crime da venda de coisas sagradas e que Jesus reprovou veementemente com estas palavras:
Dar de graça aquilo que de graça se recebe. (Fonte para estudo: O Livro dos Médiuns, cap.
XXVI)

Não recebendo os Espíritos nenhum pagamento, não têm nenhuma obrigação de acompanhar
aqueles que mercadejam com a mediunidade. Normalmente, os abandonam e eles passam para
mãos equivocadas de Espíritos levianos quanto eles, que os exploram, ridicularizam e obsidiam
na etapa final da existência física.
"A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente..." (O
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVI, ítem 10)


Autor: Divaldo Pereira Franco

(pdf)

Adorei este tema,e penso que assim de deviam ser os mediuns,darem de graca aquilo que de graca recebem,mas cada vez esta mais dificil acreditar no medium,pois so pedem valores e depois pedem mais valor para te tratarem ,e as coisas continuam iguais,a mim foi o que aconteceu,enganaram me.