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  • Médiuns e mediunidade - Parte I - Características da mediunidade
    Iniciado por sandrapechorro
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Médiuns e mediunidade


(Parte I)


Características da mediunidade



Divaldo Pereira Franco


Foi Allan Kardec quem melhor estudou a paranormalidade humana, adentrando a sonda da
investigação no cerne do fenômeno.


No capítulo XIV de O Livro dos Médiuns, Kardec apresenta a seguinte definição: "Toda pessoa
que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos é por isso mesmo médium". E tece
comentários muito importantes dessa peculiaridade do organismo humano. Foi Kardec, aquele
que propôs a palavra médium, por mais consentânea com a função a que se dedica. (Também
trata do assunto em Obras Póstumas, 1.ª Parte, cap. VI ítem 33).

O Codificador apresenta a mediunidade como sendo uma faculdade orgânica, encontrada em
quase todos os indivíduos, à semelhança de qualquer outra aptidão como a memória, a
inteligência, a razão, etc.

Não constituindo, assim, patrimônio especial de grupos, nem privilégio de castas; é inerente ao
Espírito, que dela se utiliza, encarnado ou desencarnado, para o ministério de intercâmbio entre
diferentes esferas de evolução.
O desenvolvimento da faculdade propriamente dita, relaciona-se com o organismo, é
independente da moral, não ocorrendo o mesmo com seu uso, que pode ser mais ou menos
bom, segundo as qualidades do médium.

A mediunidade não implica necessariamente em relações habituais com os Espíritos superiores.
É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos útil aos Espíritos em geral. O
bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos
bons Espíritos e somente deles têm assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência
das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade. (Fonte para estudo: O
Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIV, itens 11 e 12).
A mediunidade não tem nenhum sinal ou característica exterior, que permita a quem quer que
seja poder caracterizá-la ou identificá-la através de síndromes ou manifestações que tipifiquem
o comportamento de um médium.

De início, por ser uma faculdade que coloca o homem entre dois extremos, ele pode propiciar
determinados estdos, confundidos com patologias, com enfermidades. Se ela se manifesta na
área intelectual, pode apresentar no indivíduo determinados estados de aparente alucinação
auditiva, visual, ansiedade, receio, fenômenos claustrofóbicos, medos injustificáveis da noite, do
relacionamento com as pessoas. Porque, propiciando ao indivíduo uma percepção que estrapola
o fenômeno normal, dá-lhe uma dimensão de registrar maior que o tipo comum. E, não estando
a pessoa equipada para conduzir essas manifestações, é natural que experimente certas
insatisfações, intranqüilidade ou sensação de mal-estar.
Na área física, pode proporcionar ruídos, pancadas inesperadas, mundanças de objetos de lugar,
determinadas sensações de presenças, agradáveis ou desagradáveis.

Também na área onírica, nos estados de sono, pode caracterizar-se pelos fenômenos de
encontros espirituais, de desdobramentos, pesadelos. Não queremos com isso configurar, que
essas manifestações pelo geral, sejam mediunidade, mas particularizar que a mediunidade pode
também revelar-se através desses fenômenos.
À semelhança da inteligência, a mediunidade se apresenta dentro de várias expressões. Pode
ser visual, a vidência. Auditiva, a audiência. Premonitório, através da qual o ser penetra no
conhecimento do futuro.
Pode apresentar-se mediante à irradiação de uma energia que materializa e que desmaterializa,
que produz a movimentação de objetos, ectoplasma. Pode levar o indivíduo a estados de
empatia. De repente, dá-lha aquela alegria, aquela felicidade; como de depressão, aquele
estado crepuscular; o indivíduo tem a sensação de que algo bom lhe está acontecendo, sorri, se
emociona, ou tem a sensação de que uma grande tragédia está prestes a acontecer-lhe. São
fenômenos inspirativos de boa ou má prodecência, caracterizando a mediunidade inspirativa,
psicofônica ou de incorporação.

Se vem um impuslo de escrever, e consegue grafar uma página com beleza superior à sua
capacidade momentânea, ou fazê-lo sobre um assunto que não elocubrou, eis aí patente a
mediunidade psicográfica. Mas todas elas desvestidas de superstições, de mistérios e crendices.
A mediunidade não leva à doença. O que faz o médium adoecer, não é a presença da faculdade.
São as suas dívidas desta ou de outra encarnação. A pessoa adoece, não por que seja médium,
mas porque é um ser individado perante as Leis Divinas. (Fonte para estudo, O Livro dos
Médiuns, cap. XVIII).

Apresentada a mediunidade, é lícito educá-la, da mesma forma que em se notando uma
faculdade de natureza intelectual ou artística, a pessoa passa a desenvolver essa aptidão, para
daí, canalizando as suas energias, sacar os melhores resultados possíveis.
Don´t be afraid

Don´t be afraid

Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem


Achei interessante o que li desse autor Kardek, realmente sem sequer saber nada dele é muito identico ao trabalho que tenho feito, em algumas situações não coicide, tambem está muito colado á religião, e ninguém tem certezas a 100% derivado a que as entidades têm formas diferentes de actuar, haverá muita coisa a acrescentar, mas gostei. É muito nova ainda para por si só ter experiência para poder identificar ou acrescentar algo ao que está ai escrito. Se tiver a liberdade espiritual de conhecimento e caminho próprio poderá fazer um bom trabalho além de somente reproduzir o que ele escreveu.

Um ótimo texto que esclarece bastantes dúvidas.
Felizmente já existem médicos que aceitam esta realidade e avaliam determinadas patologias sob o ponto de vista físico e também espiritual. Certamente esta mudança de pensamento será um grande avanço para a humanidade. No ano passado fiquei com muita vontade de ir assistir à VIII Jornadas de Medicina e Espiritualidade, mas não foi possível infelizmente, no entanto assisti a uns DVD's e achei muito interessante.
Concordo com o que diz o João Lourenço acerca de Kardec, fez um excelente trabalho mas a investigação  devia continuar. Também acho tudo muito ritualizado. Enquanto li o Livro dos Espíritos vi respondidas muitas dúvidas e encontrei muitas respostas, mas ao ler o Livro dos Médiuns já não senti o mesmo, sinto que não é exatamente assim...