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  • «A Santa Inquisição», tudo o que a Igreja Católica não quer que saibas!
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chacalnegro
Tina, a exposição a que te referes foi uma que esteve há alguns anos no Convento de Cristo em Tomar e em Évora?

TinaSol
Citação de: chacalnegro em 10 fevereiro, 2012, 10:41
Tina, a exposição a que te referes foi uma que esteve há alguns anos no Convento de Cristo em Tomar e em Évora?
Não, foi em Lisboa, há uns 16 anos. Hoje não devo ter oportunidade, mas vou ver se encontro informação durante o fdsm.
Isto agora não tem nada a ver mas está um solinho mesmo porreiro a bater na janela 8) ;D.

TinaSol

Afinal no 1º post já tinha mencionado uma fonte elucidativa: http://www.nerdssomosnozes.com/2009/12/os-mais-terriveis-instrumentos-de.html

O instrumento que falei foi este:


Entretanto um outro artigo em http://www.misteriosantigos.com/torturas.htm , fala mais nas origens e os países onde eram mais utilizados

Faço referência aos sítios porque os textos são extensos e tem muitas imagens.

chacalnegro
Citação de: TinaSol em 10 fevereiro, 2012, 14:52
Afinal no 1º post já tinha mencionado uma fonte elucidativa: http://www.nerdssomosnozes.com/2009/12/os-mais-terriveis-instrumentos-de.html

O instrumento que falei foi este:


Entretanto um outro artigo em http://www.misteriosantigos.com/torturas.htm , fala mais nas origens e os países onde eram mais utilizados

Faço referência aos sítios porque os textos são extensos e tem muitas imagens.

Tina, esse instrumento não era usado pela Inquisição portuguesa. Não sei se nas outras era usado. Espero que me desculpes, mas o primeiro site que indicaste só coteja disparates escritos por alguém que supõe como é que estes aparelhos funcionavam. A maior parte deles não foi utilizado na Idade Média e para terem uma ideia a que me refiro, vejam estas citações:

"Ao invés disso, ela só morria quando a serra chegava no abdômen, quando os serradores paravam, e esperavam que a pessoa terminasse sua agonia, o que poderia durar horas. Seu uso era muito incentivado pelo fato de serras serem baratas e facilmente encontradas em muitos cantos."

"...poderiam ser amarrados pesos nas suas pernas, para dar uma acelerada no processo. Mas se quisessem o efeito contrário, a vítima sofria sozinha. Fora que nunca lavavam o aparelho, o que produzia infecções dolorosas."

"O primeiro a quebrar era o maxilar, e algumas dezenas de minutos depois, a morte, após dores lancinantes. O cérebro às vezes escorria pelo nariz, ou pelas orelhas no processo, podendo o método ser usado como tortura, caso o algoz escolha ficar horas parado, apenas fazendo perguntas."

"Alguns carrascos tinham cuidado para que a estaca entrasse no ânus e só saísse acima do queixo da vítima, o que aumentava a dor da vítima. Acredita-se que Vlad fez isso em torno de 20.000 a 300.000 vezes"


"Inicialmente, de acordo com relatos históricos medievais, a Inquisição foi criada para combater o sincretismo religioso, em 1184, que unia a fé católica a cultos pagãos e realizavam adivinhações utilizando coisas como plantas."

O segundo site, refere alguns instrumentos inquisitoriais, como a cadeira e outro que se espetava no tórax e abaixo do queixo. No entanto, tirando a cadeira, ele não refere as fontes de que se socorreu.


Mephisto
Citação de: chacalnegro em 10 fevereiro, 2012, 09:41
Amigo Seth, não poderias ter mais razão. Sim, pouco reconhecimento, mas também por culpa dos próprios arqueólogos que tornam os resultados herméticos e inacessíveis ao público. Olha, diz-me uma coisa também és arqueólogo?

Amigo Mephisto, das outras inquisições não sei, mas suponho que agissem da mesma forma, até porque os seus regimentos deveriam estar sujeitas ao direito canónico. Mas olha, em termos de tortuta, não me parece que precisassem de mais nada, porque estes métodos eram por si só extremamente dolorosos. Não confudas a morte pela fogueira com as torturas inquisitoriais. Nem tãopouco os métodos empregues peal justiça civil. Mas já agora, a que investigadores de referes?
Abraço

Não estou a confundir nada Chacalnegro. Vou reunir uma série de textos quando tiver tempo e deixar-te-ei os Links logo que possa. A fogueira era o método de execução  ;) É do senso comum.

chacalnegro
Citação de: Mephisto em 10 fevereiro, 2012, 15:44
Não estou a confundir nada Chacalnegro. Vou reunir uma série de textos quando tiver tempo e deixar-te-ei os Links logo que possa. A fogueira era o método de execução  ;) É do senso comum.
Assim seja amigo. Prometo que os vejo atentamente.

Mephisto
Citação de: TinaSol em 10 fevereiro, 2012, 11:13
Não, foi em Lisboa, há uns 16 anos. Hoje não devo ter oportunidade, mas vou ver se encontro informação durante o fdsm.
Isto agora não tem nada a ver mas está um solinho mesmo porreiro a bater na janela 8) ;D.

Recordo-me de uma. Não foi na Biblioteca do Campo Pequeno?

TinaSol
Chacal, o site era o que tinha mais fotos dos instrumentos patentes na exposição. É claro que desculpo, até porque tinha uma ideia de maior obscuridade relativa à parte cultural e as suas notas fizeram-me pesquisar e ver que, ainda que limitado, houve progresso a este nível (thanks ;)). No entanto nesta parte vai-me desculpar a mim tb porque me parece que está com uma posição firmada e demasiado conclusa sobre o tema, afinal os historiadores/investigadores que fizeram a exposição (independentemente dos métodos serem apenas em Portugal ou não) também não iriam preencher o conteúdo à toa, bem como quem escreveu obras sobre os judeus. Ficamos cada um na sua  ::)

Citação de: Mephisto em 10 fevereiro, 2012, 15:48
Recordo-me de uma. Não foi na Biblioteca do Campo Pequeno?
Mephisto, foi sim.

Mephisto
#38
Chacal tu só me dás é trabalho  ;D

Então é o seguinte: Como não gosto de falar de borla, e, tenho como grave defeito a leitura compulsiva dos mais variados temas que me interessam, por vezes, duvido do excesso de informação que se mistura no meu pobre cérebro. Não obstante este facto, há coisas que permanecem sempre na memória, e, os métodos de tortura aplicados nos seis séculos de Inquisição não são propriamente fáceis de apagar do disco encefálico que transportamos oculto no crânio  :)
Por tua causa, vi-me obrigado a gramar novamente 1h40m do documentário que te disse ter aqui em casa acerca deste assunto lançado numa colecção do Canal História denominada de Grandes Enigmas da História. Adiante.
Aquilo que falas e "teimas" em fazer passar como única realidade aceitável dos métodos de confissão praticados reporta-se a Espanha.
Leva isto em conta. Em 1254, se não estou errado, o Papa Inocêncio IV autoriza a aplicação da tortura nos autos inquisitórios de acordo com o que a lei permite. Interioriza este ponto. Depois são torturadores profissionais que executam o processo à medida do interrogatório. E daqui já tens pano para mangas. "A inquisição não condenava crianças" mas num acesso colérico do Papa Paulo IV se não estou em erro, na limpeza do protestantismo em Espanha mandou-se para a fogueira uma mãe com três crianças de bónus. Isto registado oficialmente. Perdoa-me a leveza. Aquilo a que te referes como únicos instrumentos de tortura são "os preferidos" por causarem sofrimento e dor sem sujar muito a sala. Mas isso já foi numa época mais adiante. Não foram os únicos! As ilustrações da época atestam-no, os instrumentos que ainda hoje podemos ver confirmam-no. Acima de tudo, custa-me acreditar que, tu, como historiador apenas balizes a tua afirmação nos "registos oficiais". Não estavas à espera que a nossa "Santa Igreja" deixasse documentar oficiosamente a barbaridade de que se muniu para matar tanta gente.
Depois convém atender ao facto que a Inquisição serviu mais os Estados que a Igreja. Neste ponto não estás à espera que o Estado esteja preocupado com a "regra fachada" do não haver sangue durante a tortura. Pois bem! A PIDE também não torturava! É uma alusão que deves levar em conta.
Agora deixo-te este pequeno excerto. Vê atentamente. Não é o que tenho em casa mas através deste podes ir aos relacionados e perder horas nisso  ;) diverte-te. Abraço
La Santa Inquisición y la tortura

Amigos, quantos de vocês podem dizer que não fizeram parte da Inquisição?
E do Nazismo ou de outras atrocidades que existiram?
Cada um de nós, já teve muitas e muitas encarnações.
Felizmente, quando reencarnamos, não nos lembramos do que fomos.
Eu própria, falei muitas vezes horrores da Inquisição, e afinal fiz parte desse horror.Imaginem como fiquei, quando descobri.
Por isso digo que devemos falar com moderação desses temas.
A Igreja Católica é feita por homens.
Alguns são uns monstros, mas também houve e há pessoas muito humanas.
Quantos de vocês conhecem a Doutrina Espirita de Allan Kardec?
Nós Espiritas, acreditamos que não há Doutrinas más, desde que se cumpra o que Jesus ensinou e mostrou.
(Fora da Caridade não há salvação)
Lisboa

Citação de: lisboa em 11 fevereiro, 2012, 16:48
Amigos, quantos de vocês podem dizer que não fizeram parte da Inquisição?
E do Nazismo ou de outras atrocidades que existiram?
Cada um de nós, já teve muitas e muitas encarnações.
Felizmente, quando reencarnamos, não nos lembramos do que fomos.
Eu própria, falei muitas vezes horrores da Inquisição, e afinal fiz parte desse horror.Imaginem como fiquei, quando descobri.
Por isso digo que devemos falar com moderação desses temas.
A Igreja Católica é feita por homens.
Alguns são uns monstros, mas também houve e há pessoas muito humanas.
Quantos de vocês conhecem a Doutrina Espirita de Allan Kardec?
Nós Espiritas, acreditamos que não há Doutrinas más, desde que se cumpra o que Jesus ensinou e mostrou.
(Fora da Caridade não há salvação)
Lisboa

E há quem discorde de ti.
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld


chacalnegro
Citação de: lisboa em 11 fevereiro, 2012, 16:48
Amigos, quantos de vocês podem dizer que não fizeram parte da Inquisição?
E do Nazismo ou de outras atrocidades que existiram?
Cada um de nós, já teve muitas e muitas encarnações.
Felizmente, quando reencarnamos, não nos lembramos do que fomos.
Eu própria, falei muitas vezes horrores da Inquisição, e afinal fiz parte desse horror.Imaginem como fiquei, quando descobri.
Por isso digo que devemos falar com moderação desses temas.
A Igreja Católica é feita por homens.
Alguns são uns monstros, mas também houve e há pessoas muito humanas.
Quantos de vocês conhecem a Doutrina Espirita de Allan Kardec?
Nós Espiritas, acreditamos que não há Doutrinas más, desde que se cumpra o que Jesus ensinou e mostrou.
(Fora da Caridade não há salvação)
Lisboa
Aceito e compreendo a tua opinião, mas não acredito em reencarnação.

chacalnegro
Citação de: Mephisto em 10 fevereiro, 2012, 17:45
Chacal tu só me dás é trabalho  ;D

Então é o seguinte: Como não gosto de falar de borla, e, tenho como grave defeito a leitura compulsiva dos mais variados temas que me interessam, por vezes, duvido do excesso de informação que se mistura no meu pobre cérebro. Não obstante este facto, há coisas que permanecem sempre na memória, e, os métodos de tortura aplicados nos seis séculos de Inquisição não são propriamente fáceis de apagar do disco encefálico que transportamos oculto no crânio  :)
Por tua causa, vi-me obrigado a gramar novamente 1h40m do documentário que te disse ter aqui em casa acerca deste assunto lançado numa colecção do Canal História denominada de Grandes Enigmas da História. Adiante.
Aquilo que falas e "teimas" em fazer passar como única realidade aceitável dos métodos de confissão praticados reporta-se a Espanha.
Leva isto em conta. Em 1254, se não estou errado, o Papa Inocêncio IV autoriza a aplicação da tortura nos autos inquisitórios de acordo com o que a lei permite. Interioriza este ponto. Depois são torturadores profissionais que executam o processo à medida do interrogatório. E daqui já tens pano para mangas. "A inquisição não condenava crianças" mas num acesso colérico do Papa Paulo IV se não estou em erro, na limpeza do protestantismo em Espanha mandou-se para a fogueira uma mãe com três crianças de bónus. Isto registado oficialmente. Perdoa-me a leveza. Aquilo a que te referes como únicos instrumentos de tortura são "os preferidos" por causarem sofrimento e dor sem sujar muito a sala. Mas isso já foi numa época mais adiante. Não foram os únicos! As ilustrações da época atestam-no, os instrumentos que ainda hoje podemos ver confirmam-no. Acima de tudo, custa-me acreditar que, tu, como historiador apenas balizes a tua afirmação nos "registos oficiais". Não estavas à espera que a nossa "Santa Igreja" deixasse documentar oficiosamente a barbaridade de que se muniu para matar tanta gente.
Depois convém atender ao facto que a Inquisição serviu mais os Estados que a Igreja. Neste ponto não estás à espera que o Estado esteja preocupado com a "regra fachada" do não haver sangue durante a tortura. Pois bem! A PIDE também não torturava! É uma alusão que deves levar em conta.
Agora deixo-te este pequeno excerto. Vê atentamente. Não é o que tenho em casa mas através deste podes ir aos relacionados e perder horas nisso  ;) diverte-te. Abraço

Amigo Mephisto, se quiseres recuar mais, podes citar os massacres de povoações inteiras de cátaros pela Igreja, na altura de S. Domingos. Em tempos de conflito todas as normas são infringidas, como as 3 crianças que foram queimadas no tempo de Paulo IV. Eu não sou historiador, amigo sou só um assalariado de uma empresa de arqueologia. Em Portugal só faz carreira de historiador quem é professor universitário ou tem meios próprios de subsistência que lhe permitam ter tempo para investigar. Quando disse aqui que era licenciado em História, foi no sentido de ter alguma vantagem desleal a argumentar com algum membro do fórum que tivesse menos instrução nesse sentido. Por outro lado nunca disse que não gostavas de ler, ou que lias pouco ou que estavas pouco informado sobre o que quer que fosse, portando não precisas de te fazer valer disso, até porque não te respeito nem mais nem menos por saber que és um leitor assíduo. Respeito-te pela tua opinião e argumentação.

Amigo eu não balizo a minha opinião em registos oficiais, balizo-a em registos, que é uma coisa substancialmente diferente. Se não existem registos, não se inventam. Embora não pareça, a História é uma ciência... ;)

Relativamente àquilo que a lei permite, qual lei? O direito civil ou o direito canónico? No caso das ilustrações e imagens, há que saber quem as produziu e porque as produziu. Senão a informação que resulta daí é somente uma falácia.

Voltando à vaca fria, volto a afirmar que em Portugal, os únicos métodos eram o esticamento de membros e a tortura da água. Como disse, trabalho numa empresa de arqueologia e, há 3 anos tive o privilégio de escavar no jardim de uma das inquisições portuguesas. Surpresa (ou não), apareceram cerca de 20 esqueletos humanos depositados sem qualquer indício de cerimónia fúnebre, numa camada de lixo. Este espaço, numa planta do séc. XVII, tinha o sugestivo nome de quintal da limpeza dos cárceres. Ou seja, naquele espaço, para além do lixo dos cárceres, também eram enterrados os que morriam enquanto o processo decorria. Como não estavam reconciliados com a Igreja, eram ali deixados em vala comum à espera do Auto de Fé correspondente. Infelizmente, nunca ninguém se lembrou daquelas pessoas. Após a escavação, os esqueletos foram analisados por um laboratório de antropologia que confirmou não existirem fracturas, perfurações, ou traumas derivados de violência. Excepto aqueles que não deixam marcas óbvias: o esticamento dos membros ou asfixia! ;)

Bom, mas isto tudo começou com o preconceito de que a Igreja era o piorzinho do mundo. As igrejas, os estados, as pessoas são o piorzinho do mundo! Não é a Igreja Católica per se. Senão vejamos, os "puros" protestantes do séc. XVI assassinaram padres destruiram cidades, tinham uma "inquisição" própria para julgar apóstatas católicos, devastaram campos (basta ver a Guerra dos Camponeses 1524-25). Até o "pacifista" Tibete no séc. XVI está mergulhado numa guerra atroz, com vários lamas a reclamarem para si o direito a ser um reencarnação de Buda. Que é como quem diz, neste galinheiro quem manda sou eu.
Todos nós conhecemos o processo das "Bruxas de Salem", ocorrido em 1692, que foi julgado nada mais nada menos pela hierarquia religiosa protestante/puritana do Messachusets, com métodos que fizeram inveja à Inquisição.

Bom, ainda não tive tempo de ver os documentários que sugeriste, mas deixo-te já o alerta, independentemente da qualidade, eles são produzidos por um canal de televisão, que ganha mais quantos mais assinantes tiver. Ora, tem de produzir documentários que prendam a atenção. O género "Arquivo Secreto" é o que mais vende, neste caso, quantas mais malfeitorias da Inquisição mostrar, melhor. Se um dia se lembrarem, e acharem que vende, realizam um documentário com os "bons" aspectos da Inquisição e, se possível, até arranjam alguém para dizer que toda a sua actividade era só pedagógica.

Uma vez que gostas de ler, permite-me que te sugira a "História da Inquisição em Portugal" de A. H. de Oliveira Marques.

O que eu quis dizer desde o princípio é que as coisas nem sempre são como se nos apresentam. Nunca neguei o papel manipulador da Igreja ou o pendor cruel da Inquisição. Mas a sua existência não foi só isso nem tãopouco dentro daquilo que existiu foram os únicos malfeitores.

Abraço

Mephisto
Calma Chacalnegro. Não me estava a fazer valer de nada. Esse argumento é tão válido para mim como para ti quando dizes ter uma vantagem como historiador num post anterior. Mas não é isso que está em causa, nem tampouco estou numa de guerrilha "forense".
Vamos lá ver uma coisa; Que o canal tenha de vender é um facto. O que duvido é que os historiadores de renome mundial, professores de respeitáveis universidades etc coloquem o seu nome em causa para o canal vender. Isso perdoa-me mas não acredito. Tal como aceito que em Portugal esse tenha sido o método comummente utilizado.
Não consigo idealizar é um cenário diferente daquele que se formou durante esse período.
Depois nem a igreja desmente nem tão pouco se digna pedir perdão pelos actos cometidos. Acho que isso diz quase tudo. E atenção quando falamos de igreja, porque a bem ou a mal influencia muitos meios de poder e a ser mentira, crispar-se-iam todos a desmentir aquilo que se afirma.
Acredito piamente que a verdade é bem pior do que aquela que sabemos, pois para eles não falarem disso é porque não querem que se remexa muito.