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  • As profecias e os seus segredos (re)velados
    Iniciado por ANTAC13
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Reza a profecia que El Rei D. Sebastião regressará num dia de nevoeiro para instaurar aquela que será uma nova Era – O Quinto Império.
Tal profecia é, desde Camões, passando pelo Padre António Vieira, Bandarra e mais recentemente nos textos de Fernando Pessoa, principalmente na mensagem, objecto de várias leituras e interpretações ao longo dos séculos em que foram intentadas as suas interpretações.
A ela, a profecia da instituição de uma nova ordem – forma de estar, pensar e viver da Humanidade, podemos associar também um conjunto outras lendas e profecias que basicamente têm no seu âmago a mesma mensagem. Onde a lenda do Rei Arthur tem lugar, as profecias do calendário Maia, as alterações de paradigmas cíclicos que constam do registo dos ciclos cósmicos por parte da civilização Atlante, o segredos que envolvem o santo Graal e a mensagem que este revela, por sua vez também, os segredos guardados pelos Templários, e outras ordens guardiãs dos verdadeiros mistérios, onde Jesus Cristo foi um iniciado ou até mesmo nos tempos contemporâneos, no 3º segredo de Fátima.
Todos eles são peças duma mesma verdade ou se preferiam de um mesmo tronco de segredos ou revelações, mas que têm em comum um só objectivo, cumprimento uma necessidade imperiosa que tem feito, de ciclos em ciclos de tempo, vir à terra mestres encarregues de redireccionar as várias raças em particular e a Humanidade em geral, esperando pelo momento em que se conjugarão as condições para que a verdadeira transmutação colectiva de inicie. O surgimento de um novo ciclo de consciência colectiva, de uma nova forma de ver, sentir e viver a vida pela Humanidade – o Quinto Império, ou numa interpretação mais abrangente, para muitos, a definitiva onda colectiva de evolução espiritual da Humanidade, no que tange ao actual ciclo civilizacional.
Existem um conjunto de deformações sobre as profecias e até mesmo as próprias profecias, algumas delas, foram mal interpretadas pelos seus receptores – mensageiros.
Hoje, quem acredita na profecia da vinda de D. Sebastião, vê nela a vinda de um homem que irá em tempos conturbados trazer a paz e soluções que a época exige, tendo até para muitos, um sentido de nacionalidade / pátria.   Nada mais errado que esta interpretação, ainda por cima, algumas facções, associam obviamente isto à classe politica nacional, mais errado e desviado da verdade não se poderia estar. Cada dirigente politico, na actualidade, julga-se, embora que sem o admitir publicamente, o tal "desejado", ainda quando Portugal passa por uma situação económica e social nunca antes vista ou até imaginada.
Outros interpretaram que na profecia de Bandarra e juntando-lhe os comentários de Fernando Pessoa, o mesmo Pessoa seria esse "desejado", nada mais de errado de novo, pois nem Fernando Pessoa se via como o "desejado", como Bandarra, não se referia e não profetizou a vinda do "Desejado", mas sim a vinda do que traria a mensagem sobre o Quinto Império.
Mas vamos relacionar factos e argumentos quanto a todos estas informações, segredos, profecias e até aos verdadeiros e místicos conhecimentos guardados ao longo dos séculos e passados de guardiães em guardiães, esperando que a Humanidade estivesse preparada e que a profecia se cumpra, mas a verdadeira profecia, somente significa que a interpretação seja efectuada à luz do verdadeiro conhecimento;
El Rei D. Sebastião, ainda jovem, desapareceu no continente Africano às mão dos seus então inimigos "infiéis", a profecia diz que ele virá para iniciar o 5º Império, envolto em denso "nevoeiro". A primeira chave da profecia – Mundo Muçulmano,  segunda chave – Juventude e por fim, a terceira chave – ele chegará, vindo do campo de batalha no norte de África. Então já temos que o 5º Império, o fenómeno que o iniciará, virá dos países Africanos e sendo estes povos Muçulmanos. Este será iniciado pela JUVENTUDE. Começamos a ver a relação da profecia com algum acontecimento? Sim!!!
Continuando...
Serão então os jovens, partindo dos jovens Africanos Muçulmanos, mas alastrar-se-á ao mundo todo, sempre através da vontade dos jovens que são quem tem o ímpeto, vontade e força para tudo mudar. Podíamos dizer que isto era um fenómeno dos países com regimes opressores – entenda-se os que os actuais governos ocidentais designam de ditatoriais ou totalitários, mas parece-me que não. Pois o fenómeno já se iniciou na Europa, América, Ásia, nos ditos países democráticos. Porque o que tem que mudar é muito mais do que qualidade de vida através de uma melhor e maior distribuição de bens mensuráveis, ou de mais liberdade.  O que está para acontecer é de facto o inicio de uma mudança profunda nos paradigmas actuais de governação politica, económica e social. Isto o mundo, os que estão no seu comando ainda não entenderam, pois analisam os acontecimentos e fazem previsões à luz da sua própria limitada perspectiva, partindo do principio que o que os jovens procuram é mais ou menos, através da rebeldia que os caracteriza, o que um dia eles procuraram quando fizeram o Maio de ´68 ou até mesmo mais recentemente os fenómenos de moralidade social em torno dos países de 3º mundo. Enorme erro, tão grande como, o julgamento feito pelos ditadores dos países que estavam a oprimir, pensando que simplesmente abrindo-se mais, cedendo algo, tudo se acalmaria.  O que está para acontecer e que pode levar alguns anos, mas que de facto já teve aqui e agora o seu inicio, é algo para que muitos não estão preparados, ou pensam sequer ser possível acontecer.
O próprio segredo de Fátima é de facto a revelação deste fenómeno, embora seja um pouco mais e é esse pouco mais que assusta a igreja católica e não de facto o conhecimento que teve antecipadamente deste acontecimento, mas do que com ele virá – a revelação dos mistérios que a igreja sempre adulterou, ocultou, a partir dos quais criou a sua hierarquia de poder, material e espiritual que a caracteriza na actualidade.
Aqui também convêm distinguir algo que ao não se fazer, cria enormes confusões, a existência e diferenças entre profetas e mensageiros. São substancialmente diferentes, sendo que em algum caso possa coexistir um só ser as duas funções, como foi o de mestre Jesus. Mas em maioria dos casos, não é assim e a todos chamam-se-lhes profetas. Bandarra, Padre António Vieira, Pessoa, Lúcia, para citar os nossos mais conhecidos, foram de facto mensageiros.
No léxico  esotérico estes dois termos têm significados distintos, pois o mensageiro recebe informação de forma muitas vezes clara, não lhe cabendo a interpretação ou leituras profundas das mensagens, já o profeta chega mesmo a ser o próprio veiculo da mudança em muitas das profecias, elas só acontecem porque foram profetizadas, sendo outras interpretações dos mistérios, só percebidos por seres de elevada evolução espiritual na hierarquia celeste que em prol da Humanidade se predispõem a vir à terra em missão, esses são de facto os profetas.
Daqui se pode perceber que as ditas profecias de Bandarra ou Padre António Vieira e dos conteúdos de Pessoa são, não profecias, mas sim, o que Pessoa afirmou no próprio titulo da mensagem – MENSAGENS. Quem posteriormente lhes fez interpretações foram alguns estudiosos que sendo muito conhecedores da cultura dita exotérica, sob o ponto de vista do conhecimento esotérico, nem sequer entenderam o que ai é dito. Assim como as verdadeiras Ordens que têm a capacidade para o fazer, não o publicam, pois já os Templários caíram nesse erro na idade media e veja-se o que lhes aconteceu.
Então podemos começar por concluir que o que iniciará o 5º Império, está a surgir e que este não é na figura de um ser humano, mas de uma vontade colectiva personificada numa Egrégora comungada por todos os jovens do mundo, no seu ímpeto por uma nova formula de governação, politica, económica e social.
Que o que se pensava ser o D. Sebastião, aqui é substituído por uma entidade colectiva de facto, esse ser aparecerá, mas enquanto mensageiro / guia apontando o caminho e revelando os mistérios que estão guardados esperando pela sua hora para a revelação ao mundo. Aqui também se compreende que a confusão na interpretação se tenha originado, pois o ser, "o desejado", sendo então entendido que não poderia imaginar-se um fenómeno colectivo, entidade espiritualmente ligada a um propósito, sintonizada entre si, haveria de ser um homem. Sendo isso sim, aqui no homem mencionado, não se entendeu que esse D. Sebastião era o guia de uma causa, mas não era a "força" que movia essa causa, pois mesmo na época, a Egrégora eram as cruzadas. Então, bastaria estar atendo e ter alguns conhecimentos esotéricos para fazer esta ponte: D. Sebastião (guia) - Vs - Cruzadas (causa)  |  Juventude (guia) – Vs -  descrédito da governação mundial (causa).
Que o 3º segredo de Fátima em parte está ligado ao conhecimento prévio, dado a Lúcia por Nossa Senhora, mas este, estando em parte relacionado com o 5º Império, no entanto, traz algo mais que liga simultaneamente aos segredos conhecidos pelos Templários e outras Ordens de Mistérios, que por sua vez liga à vinda e verdadeira mensagem de Jesus Cristo. É esta ligação que colocará a igreja católica numa encruzilhada, mas que para se cumprir o 5º Império, terá que ser revelado.
Só para fazer luz sobre todo o assunto e para que se perceba que estes acontecimentos são esperados pela Humanidade há muitos milénios, sem grandes profundidades, mencionarei superficialmente a relação com a leitura também feita por leigos em matéria das noticias que têm vindo a surgir sobre o anuncio do fim do mundo através de profecias que constam das leituras sensacionalistas com base na interpretação do calendário Maia. Ora, quer o calendário Maia, que o calendário do antigo e sábio Egipto, têm origem na civilização Atlante. Anos antes da catástrofe que se abateu sobre o continente (Ilha) onde se situava Atlântida, vários mestres dessas civilização profetizaram a catástrofe, um deles foi aquele que viria a ser conhecido no Egipto por Thot e pela civilização Grega por Hermes Trismegistus. Desses sucessivos avisos que em termos gerais não foram levados a sério pela maioria da população, houve no entanto, alguns desses, principalmente os chamados iniciados nas escolas de mistérios (sacerdotes e discípulos), sabendo da veracidade das profecias, efectuaram um êxodo para outros pontos do globo. Basicamente saíram três grupos em direcções distintas: um para o Egipto, um para Europa e outro para o continente Americano. Os que se vieram de facto a fixar e progredir como civilizações, foram os Maias e os Egípcios. Este êxodo, explica a similitude entre os dois calendários, mas não explica as barbaridades quanto às interpretações que lhe são feitas por desconhecedores do assunto. Mas de uma forma simples e objectiva referir que estes povos, não diferenciavam as ciências exotéricas das esotéricas e inclusivamente estudavam-nas e desenvolviam-nas em perfeita harmonia. Isto para explicar que o calendário Maia e Egípcio reflectia a forma de estar, pensar e viver dos herdeiros Atlantes, por isso o seu verdadeiro calendário tinha em consideração não só o sistema solar e o movimento de transladação  da terra sobre a sua estrela (ano solar), o próprio movimento de rotação sobre si mesma (dia), mas também a "viajem" que o sistema solar, onde a terra está, faz em torno da via láctea, visitando as doze constelações que formam o zodíaco nesta sua viajem. Esta, é para o calendário Atlante, Maia e Egípcio o que se designa por um ciclo Cósmico, com exactamente 25.920 anos solares ou seja, um ciclo cósmico equivale a 25.920 voltas da terra ao sol, enquanto a nossa terra faz isto, o sistema solar também se nove e faz nesses 25.920 movimentos, simultaneamente uma rotação pela via láctea, voltando ao mesmo lugar, após esse tempo. Para quem tem alguns conhecimentos de astrologia ou astronomia, percebe, por exemplo que a estrela polar que os Reis Magos viram não é a mesma que está visível na actualidade, havendo num ciclo cósmico quatro referências para a designação de estrelas polares diferentes. Existe de facto uma predisposição para que em cada meio ciclo cósmico exista uma mudança de paradigma na evolução dos seres, então, como estamos exactamente no calendário cósmico nos 13.000 anos solares ou seja no meio ciclo cósmico, novamente algumas mentes pouco conhecedoras, mas procurando o sensacionalismo, ou até o próprio poder oculto, o que tem a ganhar com o medo do ser Humano, lançaram a suposta profecia que seria em 2012, para eles a mudança do paradigma seria uma catástrofe de proporções gigantesca, mas o que será é um profundo fenómeno que mudará para sempre o paradigma do ser Humano e do planeta que habita, a terra, mas o que estas mentes não viram foi que essa mudança que está anunciada há séculos e guardada, é  positiva, é o que qualquer ser Humano tem esperado sempre e que vários profetas das várias religiões anunciaram, a transmutação do ser e a criação do céu na terra | O 5ºIMPÉRIO.
Para ligar tudo isto temos então que nos socorrer de mais uma das ciências esotéricas, neste caso, os números na sua perspectiva místico-sagrada. O que temos em comum em tudo isto e sem explicações para se impor aqui a reflexão místico - intuitiva:
Fixem-se estes números deste exacta forma   -   1:3  |  1:3
Meio ciclo cósmico – 13 mil anos solares,
Revelação do segredo de Fátima – 13,
Revelação da verdadeira mensagem de Cristo, oculta mais tarde – 31 anos (1:3 invertido, como a mensagem foi invertida),
Os restantes dados ainda não podem ser revelados, mas ligam-se ao 1:3  |  1:3
Certamente, entre outros, o ano 2013 será importante e não o 2012.


Finalmente um relato interessante e positivo!
"não é porque as coisas são dificéis que não ousamos, é por não ousarmos que as coisas são dificéis"

chacalnegro
#2
Excelente tópico e excelente análise. O texto é muito completo e está muito bem fundamentado do ponto de vista das mentalidades. No entanto é difícil acreditar na Atlântida tal como a descreve Platão, até porque a descrição parece coincidir com a antiga Santorini minoica, destruída por um vulcão em 1450 a.C.. Por outro lado, está a ignorar o facto de  a civilização Egípcia no seu auge estar desfazada 2000 anos da civilização Maia. Está ainda a ignorar a importância da Suméria e das civilizações do vale do Indo em prol do preconceito marítimo da Atlântida.

Mas isto não desvaloriza em nada a interpretação que faz no seu texto, que digo mais uma vez, está muito consistente. ;)
Venha conhecimento a este forum, que já chega de receitas para atrair simpatias e amarrações >:D

ANTAC13, gostei muitíssimo deste tópico e da análise em geral que foi feita do mesmo.

Acredito que todos os tumultos que existem nos dias de hoje, são apenas as "dores de parto" para uma transição que tem como propósito a evolução da consciência da humanidade, mais um degrau no caminho da ascensão. Acabemos de uma vez por todas com a visão hollywoodesca do final dos tempos, do fim do mundo. Poupem-me ao "fearporn"!

Gostaria de frisar que Fernando Pessoa, na qualidade de mensageiro, saberia de muitos e bons mistérios que lhe teriam sido transmitidos, não só pela sua ligação como cavaleiro rosacruz mas principalmente por tudo aquilo que lhe foi permitido vislumbrar ao seu Eu Superior. E por isso pergunto, à luz desta interpretação, o que quis Pessoa transmitir com a mensagem : - «Falta cumprir-se Portugal!»?  Rebelião da nossa juventude? Um pouco insípido. Quem falta cumprir Portugal?
Depreendo que não consideras o Santo Graal um mero objecto de decoração; assim como os templários, foram tudo menos um bando de torcidários. Qual o seu verdadeiro propósito? Encontrar ou defender o Santo Graal da hipocrisia do poder estabelecido na época? Sugiro um breve exercício mental: E se o Santo Graal tivesse saído por si próprio há 2000 anos e fixado num país á beira mar plantado desde aí? Será coincidência a permanência dos templários em Portugal com a criação da Ordem de Cristo?

Para os mais cépticos sobre a existência da Atlântida passo a relatar um caso deveras curioso. O meu filho fala muito deste continente submerso desde pequeno. Suas reminiscências passadas. Para tirar a prova dos nove , a confirmação da confirmação da confirmação  ::) ( eu sou mesmo assim ), fui buscar um livro que a minha mãe tinha guardado na biblioteca e que eu em tempos de solteira já tinha lido: " A Dweller on two planets". Julgo que a tradução seja " Um habitante de dois planetas" - um relato sobre a Atlântida ditado por Philos o tibetano. Na capa tem uns caracteres que seria o seu nome. A primeira coisa que fiz quando cheguei a casa foi tirar o pó da capa , tapei o título com as mãos e perguntei-lhe o que estava ali escrito naquela folha. Resposta dele na ponta da língua: - É atlante. E voltou-se de novo para continuar a ver os pokemons!   Pensei de mim para mim, toma lá que já almoçaste!!! ;D

Luz e Amor   

chacalnegro
#4
Citação de: CSSS em 09 fevereiro, 2012, 15:58
ANTAC13, gostei muitíssimo deste tópico e da análise em geral que foi feita do mesmo.

Acredito que todos os tumultos que existem nos dias de hoje, são apenas as "dores de parto" para uma transição que tem como propósito a evolução da consciência da humanidade, mais um degrau no caminho da ascensão. Acabemos de uma vez por todas com a visão hollywoodesca do final dos tempos, do fim do mundo. Poupem-me ao "fearporn"!

Gostaria de frisar que Fernando Pessoa, na qualidade de mensageiro, saberia de muitos e bons mistérios que lhe teriam sido transmitidos, não só pela sua ligação como cavaleiro rosacruz mas principalmente por tudo aquilo que lhe foi permitido vislumbrar ao seu Eu Superior. E por isso pergunto, à luz desta interpretação, o que quis Pessoa transmitir com a mensagem : - «Falta cumprir-se Portugal!»?  Rebelião da nossa juventude? Um pouco insípido. Quem falta cumprir Portugal?
Depreendo que não consideras o Santo Graal um mero objecto de decoração; assim como os templários, foram tudo menos um bando de torcidários. Qual o seu verdadeiro propósito? Encontrar ou defender o Santo Graal da hipocrisia do poder estabelecido na época? Sugiro um breve exercício mental: E se o Santo Graal tivesse saído por si próprio há 2000 anos e fixado num país á beira mar plantado desde aí? Será coincidência a permanência dos templários em Portugal com a criação da Ordem de Cristo?

Para os mais cépticos sobre a existência da Atlântida passo a relatar um caso deveras curioso. O meu filho fala muito deste continente submerso desde pequeno. Suas reminiscências passadas. Para tirar a prova dos nove , a confirmação da confirmação da confirmação  ::) ( eu sou mesmo assim ), fui buscar um livro que a minha mãe tinha guardado na biblioteca e que eu em tempos de solteira já tinha lido: " A Dweller on two planets". Julgo que a tradução seja " Um habitante de dois planetas" - um relato sobre a Atlântida ditado por Philos o tibetano. Na capa tem uns caracteres que seria o seu nome. A primeira coisa que fiz quando cheguei a casa foi tirar o pó da capa , tapei o título com as mãos e perguntei-lhe o que estava ali escrito naquela folha. Resposta dele na ponta da língua: - É atlante. E voltou-se de novo para continuar a ver os pokemons!   Pensei de mim para mim, toma lá que já almoçaste!!! ;D

Luz e Amor  
Cara amiga, partilho da mesma visão que tu em relação ao devir histórico e ao sentido das profecias. Mas o Graal e os templários não têm qualquer relação estabelecida, como é sabido a primeira vez em que se fala do Graal é pela pena de Chrétien de Troyes. Esta relação é estabelecida na literatura new age a partir dos anos 50 e desemboca no Código da Vinci.
Os templários são de facto detentores de alguns conhecimentos místicos, absorvidos sobretudo do Sufismo médio-oriental. Mas como estão envoltos em mistério depois do seu extermínio repentino. Convenhamos que os templários foram extintos porque criaram um estado dentro do estado, demasiado poderoso para ser tolerado pelas várias monarquias e pelo poder papal. Eles na verdade, pouco tinham de místico, eram os banqueiros da Europa e emprestavam dinheiro a juros a quase todos os senhores da altura.
De qualquer modo, como os templários foram a tal ponto mediatizados, ninguém tentou saber qual a fonte do seus conhecimentos esotéricos.
Por exemplo, toda a gente fala da sua relação com o templo de Salomão, mas na verdade, as sua igrejas reproduzem a Cúpula do Rochedo e não o referido templo. A Cúpula do Rochedo assinala o sítio onde Maomé ascendeu aos céus para a sua viagem nocturna ao Paraíso. Os seus oito lados representam os oito rios do Paraíso, referidos no Corão.
Os templários em Portugal permanecem com a Ordem de Cristo porque o papa se recusou a aceitar o plano de D. Dinis que consistia simplesmente em extinguir a Ordem do Templo e o o seus bens reverterem directamente para a Coroa. Então o rei viu-se obrigado a criar a Ordem de Cristo para assim poder dispor dos seus bens com alguma flexibilidade.

Relativamente à Atlântida, respeito a tua opinião, mas aquilo que referes não faz prova de nada, excepto para ti mesma.

Citação de: chacalnegro em 09 fevereiro, 2012, 16:18
Cara amiga, partilho da mesma visão que tu em relação ao devir histórico e ao sentido das profecias. Mas o Graal e os templários não têm qualquer relação estabelecida, como é sabido a primeira vez em que se fala do Graal é pela pena de Chrétien de Troyes. Esta relação é estabelecida na literatura new age a partir dos anos 50 e desemboca no Código da Vinci.
Os templários são de facto detentores de alguns conhecimentos místicos, absorvidos sobretudo do Sufismo médio-oriental. Mas como estão envoltos em mistério depois do seu extermínio repentino. Convenhamos que os templários foram extintos porque criaram um estado dentro do estado, demasiado poderoso para ser tolerado pelas várias monarquias e pelo poder papal. Eles na verdade, pouco tinham de místico, eram os banqueiros da Europa e emprestavam dinheiro a juros a quase todos os senhores da altura.
De qualquer modo, como os templários foram a tal ponto mediatizados, ninguém tentou saber qual a fonte do seus conhecimentos esotéricos.
Por exemplo, toda a gente fala da sua relação com o templo de Salomão, mas na verdade, as sua igrejas reproduzem a Cúpula do Rochedo e não o referido templo. A Cúpula do Rochedo assinala o sítio onde Maomé ascendeu aos céus para a sua viagem nocturna ao Paraíso. Os seus oito lados representam os oito rios do Paraíso, referidos no Corão.
Os templários em Portugal permanecem com a Ordem de Cristo porque o papa se recusou a aceitar o plano de D. Dinis que consistia simplesmente em extinguir a Ordem do Templo e o o seus bens reverterem directamente para a Coroa. Então o rei viu-se obrigado a criar a Ordem de Cristo para assim poder dispor dos seus bens com alguma flexibilidade.

Relativamente à Atlântida, respeito a tua opinião, mas aquilo que referes não faz prova de nada, excepto para ti mesma.

Caro Chacal, há coisas que nunca se ensinarão nos compêndios de história...  ;)
Quanto ao resto, posso dizer, com orgulho, que já aprendi a não ignorar a evidência quando ela se encontra à frente do (meu) nariz. Mas tens toda a razão, não quero provar nada a ninguém!

#6
Citação de: CSSS em 09 fevereiro, 2012, 15:58
ANTAC13, gostei muitíssimo deste tópico e da análise em geral que foi feita do mesmo.

Acredito que todos os tumultos que existem nos dias de hoje, são apenas as "dores de parto" para uma transição que tem como propósito a evolução da consciência da humanidade, mais um degrau no caminho da ascensão. Acabemos de uma vez por todas com a visão hollywoodesca do final dos tempos, do fim do mundo. Poupem-me ao "fearporn"!


Tenho a mesma ideia e opinião.

Citação de: CSSS em 09 fevereiro, 2012, 15:58

Para os mais cépticos sobre a existência da Atlântida passo a relatar um caso deveras curioso. O meu filho fala muito deste continente submerso desde pequeno. Suas reminiscências passadas. Para tirar a prova dos nove , a confirmação da confirmação da confirmação  ::) ( eu sou mesmo assim ), fui buscar um livro que a minha mãe tinha guardado na biblioteca e que eu em tempos de solteira já tinha lido: " A Dweller on two planets". Julgo que a tradução seja " Um habitante de dois planetas" - um relato sobre a Atlântida ditado por Philos o tibetano. Na capa tem uns caracteres que seria o seu nome. A primeira coisa que fiz quando cheguei a casa foi tirar o pó da capa , tapei o título com as mãos e perguntei-lhe o que estava ali escrito naquela folha. Resposta dele na ponta da língua: - É atlante. E voltou-se de novo para continuar a ver os pokemons!   Pensei de mim para mim, toma lá que já almoçaste!!! ;D

Luz e Amor  

Sim, é de facto é curioso, e eu até conheço quem se considere, uma reencarnação (não acredito) de um atlante,
aliás conheço até dua pessoas.
Não consegui formar uma opinião sobre se a atlantida realmente existiu ou não, logo não vou opinar sobre isto.

Mas lembro-me de uma vez lêr, não me recordo onde, que quando se descobriu os Açores, numa das ilhas estava uma estátua de um cavaleiro muito antiga(que seria atlante), e a rudimentar tecnica em retira-la, para a levar ao Continente (Rei), a teria danificado irremediavelmente,
sendo por isso largada como se lixo fosse.
Não sei se é verdade, no contexto histórico, ou será mais uma lenda ...

Enfim ...
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Mephisto
#7
Citação de: CSSS em 09 fevereiro, 2012, 23:06
Caro Chacal, há coisas que nunca se ensinarão nos compêndios de história...  ;)
Quanto ao resto, posso dizer, com orgulho, que já aprendi a não ignorar a evidência quando ela se encontra à frente do (meu) nariz. Mas tens toda a razão, não quero provar nada a ninguém!

Subscrevo integralmente.

ANTAC13 fizeste-me viajar no tempo e agradeço-te o momento que me proporcionaste.
Há uns anos, tive o privilégio de conhecer um homem, na qualidade de meu professor, médico legista de primeira profissão a qual abandonou por um triste episódio que não vou aqui mencionar, historiador por paixão que, a momentos de descompressão, nas aulas, dissertava de tal forma eloquente acerca dos mais variados episódios da história que parecia estar a ver ao vivo e a cores o Professor José Hermano Saraiva. Bom! A dada altura dessa época, reparei que ele usava sempre um Pin em qualquer casaco que envergasse com um símbolo bastante peculiar. Como eu sou uma pessoa bastante curiosa, intuitiva e descarada QB, juntei pontas soltas e, ocorreu-me um dia, ao vê-lo no restaurante das imediações do instituto cumprimentar de forma quase ritualista um amigo pessoal dele que o homem era maçon.
Nisto, andei ali meses de volta dele, com o máximo de descrição que a ânsia de o "vergar" à voracidade da minha curiosidade, se traduzisse na confirmação da minha certeza. Andei ali com indirectas, apalpava terreno aqui e ali e, uma bela vez, não me perguntem o propósito, alguém se sai com os Templários. Fisguei-o com os olhos e percebi um ligeiro desconforto no seu rosto quando se deu conta de ter avançado informação demasiado complexa para uma turma de malucos. -Apanhei-te! Foi o que pensei. O pessoal era doido mas não era burro e ficou tudo fascinado com o inicio da história começada por este notável senhor. Resumindo. Acabámos todos por obrigá-lo a prometer reservar uma das sessões com ele apenas dedicada aos templários e ao raio do 5º império que lhe saiu da boca em tom de fugida quando se lhe junta Pessoa através da sua pessoa.
Chegado o dia, entrámos mudos e saímos calados, espantados, completamente avassalados com a dissertação que este grande senhor fez desde a formação dos Templários, à passagem pelos Descobrimentos, a referência ao 5º império e o seu significado acabando na Mensagem de Pessoa. A correlação que ele fez dos factos, a eloquência natural que se lhe articulava em cada palavra que debitava foi assombrosa e inesquecível.
Sim. De facto muita coisa não se aprende nos compêndios de História e muita informação jaz oculta na sombra de um proteccionismo paternal. Porque há muita coisa que as pessoas não estão preparadas para saber ou whatever. Esse é o Santo Graal. O verdadeiro conhecimento dos factos. Informação é poder.
Isto tudo para te agradecer. Já agora, no fim do ano lectivo e uma vez que, não iria ter novamente  o prazer de privar com ele, cheguei junto da secretária dele e perguntei-lhe com toda a força da da minha convicção se ele era ou não Maçon. Olhou para mim, sorriu suavemente e disse-me: -"De que vale dizer-te algo em que queres acreditar eu pertencer se não compreendes a natureza da minha ordem?" Retirou uma agenda em pele com o mesmo simbolo do Pin gravado na capa, abriu-a e superou as minhas suspeitas. Foi a última memória que guardei dele. Grande homem.

Obrigado por me fazeres lembrá-lo  ;) E quanto a ti ChacalNegro pensa nas palavras da CSSS  ;) com aquele abraço.

Citação de: Mephisto em 10 fevereiro, 2012, 00:17

Sim. De facto muita coisa não se aprende nos compêndios de História e muita informação jaz oculta na sombra de um proteccionismo paternal. Porque há muita coisa que as pessoas não estão preparadas para saber ou whatever. Esse é o Santo Graal. O verdadeiro conhecimento dos factos. Informação é poder.


Sim, mas tenho a convicção que o véu se destapará. 
Gostei muito, até estou com os pelos em pé. Obrigada, percebo agora que não estou tão só como pensava. Vou dormir leve.
Amanhã para me levantar é que vão ser elas... :laugh:


Mephisto
Dorme bem... Estou de férias  :D Até logo.

chacalnegro
#10
Caros amigos, não havendo factos passa tudo para a crença pessoal. Relativamente à Atlântida, os véus já foram destapados era uma grande ilha, hoje conhecida por arquipélago de Santorini. O vulcão explodiu por volta de 1680 a.C. provocando um grande impacto em toda a bacia do Mediterrâneo. A erupção está relacionada com o desaparecimento da civilização minóica. Se virmos a lenda relatada por Platão, há uma grande similitude geográfica com esta ilha e com o anel com o monte central descrito, que era a única coisa que o gregos clássicos podiam vislumbrar do que restava desta Atlântida. Por outro lado, a cronologia apontada por Platão, 9000 anos antes é completamente inconsistente para a batalha com Atenas e com os egípcios, porque a esta data, Atenas não existia nem tãopouco a civilização egípcia. Há 9000 anos não havia nenhuma cultura que pudesse sequer mover guerra aos avançados atlantes.
Pois, os compêndios de história não ensinam tudo, muito menos uma pequena parte, mas não faz mal nenhum lê-los de vez em quando...

Ainda a propósito da História, devo confessar que foi a Atlântida (que me fascinava), que me fez enveredar por esse caminho, mas quanto mais aprendia menos acreditava na verdade literal desses mitos. Sabemos que as fontes escritas não dizem tudo, por vezes omitem ou mentem, mas convenhamos, onde se iria esconder uma civilização como a Atlântida? É que tudo deixa vestígios, já escavei sítios pré-históricos com esses 9000 anos, com uma ocupação muito ténue e rarefeita. Se os pequenos vestígios estão lá o que fará uma grande ilha com centenas de km de diâmetro, com tecnologia avançada, com templos e grandes edifícios.

Relativamente ao professor do Mephisto, que percebi que era um homem brilhante e bom comunicador, convém não esquecer que era maçon. A Maçonaria faz remontar a sua existência ao Templo de Salomão e a partir daqui criam-se as lendas a jusante até à Atlântida ou a montante até aos Templários. Portanto tudo o que sugira sociedade secreta e mistérios iniciáticos é maçonaria ou rosacruzianismo. O que quero dizer, Mephisto, é que o teu professor contou uma história condicionada pela própria experiência de maçon.

Há uma coisa que me está a escapar, quem era Philos o tibetano e em que contexto aparece?

Bom, para além dos templários e da Atlântida, volto a dizer que este texto do ANTAC13, é das mais brilhantes abordagens do fenómeno profético que já vi! :)

Respeito as vossas opiniões e este fórum é para isso mesmo, para darmos a nossa opinião. Abraço a todos. :)

Mephisto
#11
Superou as minhas expectativas, foi o que disse.
É preciso uma certa delicadeza quando se aborda o tema Maçónico. O que actualmente se prega na comunicação social acerca da Maçonaria, não passa de meia dúzia de lojas constituídas por paspalhos ricos e bem posicionados na sociedade. Os valores iniciáticos deles valem tanto como o papel higiénico pendurado na minha Toillet  ;D Há que distinguir o grupo de betinhos fascinados pelo ocultismo, simbologia e reuniões de condomínio de luxo, preferencialmente, daqueles que, verdadeiramente são iniciados na preservação do conhecimento.
Não sou facilmente impressionável mas uma coisa te garanto; a correlação que ele fez dos factos foi tudo menos condicionada pela sua condição de iniciático ou como queiras chamar. Estamos a referir uma pessoa de idade, com uma riquíssima experiência de vida, um intelectual por natureza. Mas não é isso que está em causa tal como, Atlãntida nunca da boca dele ouvi mencionar porquanto, Templários, dizeres tão levianamente que eram meros banqueiros, é ser presunçoso por demais  ;D independentemente da tua qualidade como historiador. Se fossem meros banqueiros, não tinham uma quantidade exacerbada de estudiosos debruçados sobre o assunto. Os templários são responsáveis pela preservação de uma série de cultos pagão que a Igreja Católica quis destruir entre outras façanhas. Pena que, nos dias de hoje, por um escritor bem sucedido, independentemente de ser bom ou não, ter aludido a uma série de assuntos digamos, ocultos, se relativize tanto, aquilo que outros, numa vertente mais vocacionada à investigação séria na qual sacrificaram uma vida, sejam eclipsadas. E nem estes, conseguem afirmar, ter a certeza absoluta das suas convicções.  ;)

Onde há fumo, há fogo.

O médium Frederick Spencer Oliver escreveu uma obra supostamente psicografada de "Philos, um tibetano" chamada Um Habitante de Dois Planetas (no original, A Dweller of Two Planets), na qual descrevia uma Atlântida bem diferente da versão teosófica.

A narrativa começa por um encontro com um chinês de nome Quong, no monte Shasta, norte da Califórnia.
Quong domava ursos e pumas com uma só palavra e convenceu o narrador a aderir a uma ordem de sábios que conservavam a sabedoria dos antigos em Shasta, antes de levá-lo a visitar Vênus com seu corpo astral e ensiná-lo a recordar suas encarnações anteriores, incusive em Atlântida, que ele chama Poseid.

Durante sua aventura em Poseid, o narrador consulta uma obra sobre história em uma biblioteca na qual é mencionada Lemúria, como uma terra que desapareceu eras antes de Atlântida e da qual a Austrália seria um remanescente.

Também é informado por seu mestre que esse continente, também chamado Lemorus, pereceu "de fogo dos abismos interplanetários". Depois, chega a visitar a própria Lemúria antes da catástrofe, onde vê uma grande casa de pedra em uma campina plana, junto ao oceano, onde pastavam rebanhos de gado e pequenos cavalos com três dedos em cada pata.
Dentro da casa, vivia uma mulher, seu filho e vários escravos. O filho falou ao "cruel" chefe dos escravos, de pele escura, que trouxe dois prisioneiros, um rapaz e uma jovem.
Por ordem do dono da casa, o escravo sacrificou o rapaz, jogou seu coração aos pés da moça. A mãe consultou o sangue do rapaz em uma taça e disse que os deuses exigiam o sangue da jovem. Mas o dono da casa, subitamente apaixonado pela moça, sacrificou a si mesmo. Teria sido o primeiro auto-sacrifício por amor de outrem.

Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

#13
O médium Frederick Spencer Oliver escreveu uma obra supostamente psicografada, bem criativo, por que não tive esta idéia, iria render algum moedinha para algum investimento financeiro.  ;D
Dividar não duvido, mas prefiro fatos mais estudados. ::)
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

chacalnegro
Citação de: Seth em 11 fevereiro, 2012, 07:54
O médium Frederick Spencer Oliver escreveu uma obra supostamente psicografada de "Philos, um tibetano" chamada Um Habitante de Dois Planetas (no original, A Dweller of Two Planets), na qual descrevia uma Atlântida bem diferente da versão teosófica.

A narrativa começa por um encontro com um chinês de nome Quong, no monte Shasta, norte da Califórnia.
Quong domava ursos e pumas com uma só palavra e convenceu o narrador a aderir a uma ordem de sábios que conservavam a sabedoria dos antigos em Shasta, antes de levá-lo a visitar Vênus com seu corpo astral e ensiná-lo a recordar suas encarnações anteriores, incusive em Atlântida, que ele chama Poseid.

Durante sua aventura em Poseid, o narrador consulta uma obra sobre história em uma biblioteca na qual é mencionada Lemúria, como uma terra que desapareceu eras antes de Atlântida e da qual a Austrália seria um remanescente.

Também é informado por seu mestre que esse continente, também chamado Lemorus, pereceu "de fogo dos abismos interplanetários". Depois, chega a visitar a própria Lemúria antes da catástrofe, onde vê uma grande casa de pedra em uma campina plana, junto ao oceano, onde pastavam rebanhos de gado e pequenos cavalos com três dedos em cada pata.
Dentro da casa, vivia uma mulher, seu filho e vários escravos. O filho falou ao "cruel" chefe dos escravos, de pele escura, que trouxe dois prisioneiros, um rapaz e uma jovem.
Por ordem do dono da casa, o escravo sacrificou o rapaz, jogou seu coração aos pés da moça. A mãe consultou o sangue do rapaz em uma taça e disse que os deuses exigiam o sangue da jovem. Mas o dono da casa, subitamente apaixonado pela moça, sacrificou a si mesmo. Teria sido o primeiro auto-sacrifício por amor de outrem.


Por momentos pensei que fosse alguma fonte embora metafórica mas credível, afinal é só mais uma patranha new age. Desculpem a frontalidade e a a rudeza das palavras. Mas por que raio é que um tibetano tem um nome grego? Eu explico, é que depois da invasão do Tibete pela China, tudo o que é tibetano vende bem. Isto cheira-me a mais uma daquelas historinhas parentes da cientologia e do Livro de Mórmon.